Você está na página 1de 11

Fundamentos de harmonia

Hudson Lacerda
19 de Fevereiro de 2010

Resumo
Este texto foi escrito originalmente para uso na disciplina “Funda-
mentos de Harmonia I” ministrada pelo autor na Escola de Música da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) nos anos letivos de 2003
e 2004.
“Ementa: Teoria, prática e análise de harmonizações com enfoque nas
3 primeiras leis tonais – funções principais, funções secundárias, dominan-
tes e subdominantes individuais.”

1
Conteúdo

I Elementos 3
1 Harmonia 3

2 Série harmônica 3

3 Consonância e dissonância 3

4 Relação de quinta 4

5 Trı́ades 4

II Tonalidade maior 4
6 Trı́ades próprias da escala maior 4

7 Cadência 5

8 Acorde de sétima de dominante 5

9 Inversões de trı́ades e acordes de sétima 6

10 O acorde diminuto do VII 7

11 Oitavas e quintas seguidas 7

12 Funções secundárias em maior 7

13 Tipos de cadências 8

14 Acorde de quarta e sexta da cadência 8

III Tonalidade menor 9


15 Caracterı́sticas da tonalidade menor 9

16 Trı́ades diminutas do graus II, ]VI e ]VII 9

17 Trı́ade aumentada (III]5 ) 10

18 Funções secundárias em menor 10

IV Substitutos e regiões 10
19 Dominantes e subdominantes secundárias 10

20 Regiões harmônicas 11

21 Adições e alterações freqüentemente usadas na música popular 11

2
Parte I
Elementos
1 Harmonia
Schoenberg [2001, p.49] fornece o seguinte conceito de
“[h]armonia: o ensino dos complexos sonoros (acordes) e de suas pos-
sibilidades de encadeamento, tendo em conta seus valores arquitetônicos,
melódicos e rı́tmicos e suas relações de equilı́brio”.

2 Série harmônica
Os sons de altura definida (tais como o da voz cantada e de diversos instrumentos
musicais) são constituı́dos, em sua maioria, por componentes harmônicos. Isso quer
dizer que as freqüências de seus componentes (ou parciais) são múltiplas da freqüência
fundamental (a freqüência associada à sensação de altura do som).
Exemplo:
A altura dó1 tem como freqüência fundamental: f0 = 65.4064Hz. Seus
harmônicos têm freqüências: 1 × f0 = 65.4064Hz (primeiro harmônico =
fundamental),
2 × f0 = 130.8128Hz (segundo harmônico),
3 × f0 = 196.2192Hz (terceiro harmônico),
4 × f0 = 261.6256Hz (quarto harmônico),
5 × f0 = 327.0320Hz (quinto harmônico)
e assim por diante.
Os doze primeiros harmônicos de dó1 correspondem (aproximadamente) à notação
musical da Figura 1.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Figura 1: Harmônicos

3 Consonância e dissonância
Os harmônicos perceptivamente mais importantes são os que se situam próximos à
fundamental (ou seja, os mais graves). A “afinidade” entre esses harmônicos e a fun-
damental é maior que entre a fundamental e os harmônicos mais altos. Assim, os
intervalos mais eufônicos são: a oitava, a quinta e a terça maior, derivados dos pri-
meiros cinco (ou seis) componentes da série harmônica. Intervalos tais como a sétima
e a nona (derivados dos harmônicos 7 e 9) são relações mais distantes, menos “afins”
à fundamental; esse é um dos principais fatores de esses intervalos serem percebidos
como dissonâncias.

3
4 Relação de quinta
Na série harmônica de dó1 , a classe de alturas mais freqüente é dó. Em segundo
lugar, alturas da classe sol. A afinidade harmônica entre dó e sol é alta, pois sua
relação (quinta justa) é a primeira entre notas de nomes diferentes na série harmônica.
Invertendo-se a relação a partir de dó, chega-se a fá, situado uma quinta abaixo.
Assim, tomando-se dó por centro de referência, têm-se duas relações afins ao centro,
mas opostas entre si: uma quinta acima, temos sol (dominante); uma quinta abaixo,
fá (subdominante).

sol

dó

fá

5 Trı́ades
Com os cinco ou seis primeiros harmônicos, forma-se um acorde perfeito maior (pro-
porção 4 : 5 : 6). Esse acorde, considerado consonante, constitui-se de sons com grande
afinidade com a fundamental. Formando-se acordes perfeitos maiores sobre a tônica
(centro), a dominante (quinta superior) e a subdominante (quinta inferior), obtêm-se
os sons da escala maior (Figura 2).

sol si ré

dó mi sol

fá lá dó

fá−lá−dó dó−mi−sol sol−si−ré dó ré mi fá sol lá si


G ré sol si
C dó mi sol
F dó fá lá

Figura 2: Trı́ades e a escala diatônica

Parte II
Tonalidade maior
6 Trı́ades próprias da escala maior
Imitando-se a superposição de terças da trı́ade fundamental (tônica) sobre cada grau
da escala, obtêm-se (em Dó maior) os acordes mostrados na Figura 3.
Desses acordes, três são maiores (I, IV e V), três são menores (II, III e VI) e um
é diminuto (VII).

4
Maior menor menor Maior Maior menor dim.

I II III IV V VI VII

Figura 3: Trı́ades em Maior

7 Cadência
O estabelecimento de uma tonalidade é realizado de maneira eficaz através da cadência
perfeita (ou autêntica), ou seja, da sucessão V-I (dominante → tônica). Isso pode ser
abordado da seguinte maneira: o quinto grau (V) é um harmônico da tônica (I). A
sucessão V-I é entendida como um movimento de incompleto (V, harmônicos múltiplos
de 3 da tônica) para completo (I, série harmônica da tônica, que absorve o V). O
acorde da subdominante (IV), por sua vez, conduz no sentido oposto, de afastamento
da tônica. A sucessão I-IV equivale a V-I no tom da subdominante. A tônica (I,
harmônico 3 da subdominante) é absorvida pelo IV.
A chamada cadência composta ou completa, ou seja, a sucessão IV-V-I, justapõe as
duas forças antagônicas da subdominante e da dominante, estabelecendo firmemente
o centro tonal (I).
Análise da cadência I-IV-V-I:
I-IV: afastamento da tônica, condução à subdominante;
IV-V: introdução brusca da dominante, que se contrapõe à subdominante;
V-I: resolução da dominante, retorno à tônica, confirmação.1

8 Acorde de sétima de dominante


A função de dominante – associada a sensações de tensão, necessidade de resolução,
movimento em direção à tônica – pode ser enfatizada adicionando-se uma sétima menor
à trı́ade (que se torna uma tétrade). Essa sétima corresponde aproximadamente ao
sétimo harmônico, e gera dois intervalos considerados dissonantes: o próprio intervalo
de sétima em relação à fundamental e um intervalo de quinta diminuta em relação à
terça do acorde. A resolução da tensão harmônica é efetivada pelo movimento das
fundamentais (quinta descendente, V-I) e também pelo movimento das vozes: a terça
do acorde de dominante (sensı́vel, som 7 da escala) conduz subindo um semitom até a
tônica; a sétima do acorde de dominante conduz à terça do acorde de tônica, descendo
um semitom (Figura 4).
Os sons que formam a quinta diminuta (sons 4 e 7 da escala), além do mais,
diferenciam uma tonalidade das tonalidades mais semelhantes (aquelas situadas uma
quinta acima e abaixo: dominante e subdominante).

EXERCÍCIOS
1. Encadeamento de acordes com nota(s) comum(ns), em estado fundamental, com
dobramento da fundamental, mı́nimo movimento das partes. [Não usar a trı́ade
diminuta (VII).]
1 Ou,analisando de um outro modo:
I: afirmação da tônica;
IV: desafio a I (afirmação da subdominante);
V: negação de IV (auto-afirmação de V);
I: confirmação da tônica.

5
V7 I

Figura 4: Acorde de sétima de dominante

2. Encadeamento de acordes sem nota comum, em estado fundamental, com do-


bramento da fundamental, movimento contrário entre vozes superiores e baixo.
3. Cadência perfeita utilizando acorde de sétima de dominante em estado funda-
mental, omitido a quinta, com sétima preparada e resolvida.

9 Inversões de trı́ades e acordes de sétima


Diz-se que um acorde está no estado fundamental quando o seu som mais grave (baixo)
é a própria fundamental. Os acordes podem também ocorrer invertidos, ou seja, com
outro de seus componentes no baixo. Quando a terça está no baixo, diz-se que o acorde
se encontra na primeira inversão. Se a quinta está no baixo, o acorde se encontra na
segunda inversão. Tétrades podem ocorrer em terceira inversão, ou seja, com a sétima
no baixo.

Tríades Tétrades (Acordes de sétima)


Estado 1a. 2a. Estado 1a. 2a. 3a.
Fundamental Inversão Inversão Fundamental Inversão Inversão Inversão

4 6 4
6 6 7 5 3 2
I I I I I I I

Figura 5: Inversões de trı́ades e tétrades

Inversões são mais instáveis que acordes em estado fundamental. Podem ser uti-
lizadas para dar dinamismo à progressão harmônica, e sobretudo para enriquecer a
linha do baixo. Isso se aplica em especial à primeira inversão de trı́ades (acorde de
sexta) e tétrades (acorde de quinta e sexta) e à terceira inversão de tétrades (sétima
no baixo: acorde de segunda).
A segunda inversão de trı́ades (acorde de quarta e sexta), porém, deve ser usada
com cautela: é a inversão mais instável, podendo soar áspera e obscurecer a função
do acorde. O intervalo de quarta entre baixo e fundamental é considerado dissonante,
sendo recomendado alcançar e abandonar o acorde sem que o baixo salte (uma boa
opção é utilizá-lo como um acorde de passagem) e preparando-se um dos sons da

6
quarta. Não se devem utilizar dois acordes de quarta e sexta seguidos um do outro.
Mais um fator de cautela é que o acorde de quarta e sexta ocorre freqüentemente
em um contexto padronizado: como acorde de quarta e sexta da cadência (ver Seção
14); ele pode, por isso, ser mal-compreendido, sugerindo uma cadência em momento
inoportuno.

10 O acorde diminuto do VII


Em tonalidade maior, a trı́ade sobre o sétimo grau é um acorde diminuto. Considerado
dissonante, requer preparação e resolução de sua quinta diminuta.
As sucessões mais favoráveis com esse acorde são:
1. conduzindo ao terceiro grau: II-VII-III e IV-VII-III (nesse caso, recomenda-se
dobrar a fundamental do VII);
2. como um acorde de sétima de dominante sem fundamental (conduzindo à
tônica): II-VII-I e IV-VII-I (nesse caso não se deve dobrar a fundamental do
VII, pois funciona como terça do acorde de dominante - isto é, como sensı́vel).

11 Oitavas e quintas seguidas


A condução das vozes deve obedecer a certos critérios: preferentemente, utilizar o
mı́nimo de movimento: manter sons comuns entre acordes, movimentar-se por inter-
valos pequenos (especialmente graus conjuntos), evitar saltos grandes.
Em uma escrita harmônica rigorosa, são evitadas as seguintes relações entre duas
vozes:
1. oitavas seguidas (assim como o movimento paralelo em unı́ssono e o movimento
de unı́ssono a oitava ou vice-versa);
2. quintas (justas) seguidas.

Figura 6: Oitavas e quintas seguidas

12 Funções secundárias em maior


Acordes perfeitos a distância de terça dos acordes I (T), IV (S) e V (D) podem exercer
função semelhante às dos acordes principais e ser usados para substituı́-los.
Em tonalidades maiores:
• VI e III podem substituir o acorde de tônica, cumprindo assim, respectivamente,
as funções de relativo da tônica (Tr) e anti-relativo da tônica (Ta).
• II e VI podem funcionar como subdominante (substituindo o IV), sendo chama-
dos, respectivamente: relativo da subdominante (Sr) e anti-relativo da subdo-
minante (Sa).

7
• III pode também exercer a função de relativo da dominante (Dr).
Lembrete: Em uma tonalidade maior, os acordes relativos e anti-
relativos são menores.
Observação: O VII grau funciona como acorde de sétima da dominante
(D7), sem fundamental.

13 Tipos de cadências
Nos momentos de articulação da forma musical utiliza-se uma variedade de sucessões
harmônicas, além das cadências perfeita e completa. Listam-se a seguir as principais
categorias de cadências.
Cadência autêntica ou perfeita: V-I com ambos acordes em estado fundamental.
Cadência imperfeita: V-I com inversão de pelo menos um dos acordes. Variante:
VII-I (incluindo inversões).
Cadência completa ou composta: IV-V-I (IV pode ocorrer invertido). Variantes:
II-V-I (o acorde do grau II serve como uma preparação para o V: possui nota
comum, e o movimento de fundamentais é de quinta descendente); VI-V-I.
Semicadência: . . . V (pára na dominante). Utiliza os graus próprios da cadência
completa, mas não procede à tônica.
Cadência plagal: IV-I. Possui pouca força para o estabelecimento da tonalidade,
sendo utilizada em finais (extensões), após uma cadência perfeita. Variantes:
II-I, VI-I.
Cadência evitada, de engano, interrompida, ou deceptiva: V-VI. Tal su-
cessão evita a conclusão, desviando da dominante para o sexto grau, ao invés
de resolvê-la na tônica. É utilizada para introduzir uma extensão. Variante:
V-IV.

14 Acorde de quarta e sexta da cadência


A segunda inversão do acorde do I grau é utilizada com uma função especı́fica em
cadências: I64 -V(7). Tal função pode ser explicada como originada de dupla apogiatura
sobre o acorde de dominante: quarta como apogiatura da terça; sexta como apogiatura
da quinta (Figura 7).

Acorde de
4a. e 6a.
da cadência

6
4
I II I V I

Figura 7: Acorde de quarta e sexta da cadência

8
EXERCÍCIOS
1. Encadeamentos utilizando inversões, explorando diferentes tipos de cadências.
[Sem quintas ou oitavas seguidas. Não é necessário manter a(s) nota(s) co-
mum(ns). Permitem-se saltos de até uma quinta.]

Parte III
Tonalidade menor
15 Caracterı́sticas da tonalidade menor
A tonalidade menor possui caracterı́sticas especiais: é derivada dos modo eólio; sua
trı́ade de tônica é um acorde menor - uma imitação menos fiel do modelo da série
harmônica; a diferenciação entre uma tonalidade menor e sua tonalidade maior relativa
é feita através de sons substitutos (6 e 7 elevados) – o acorde de dominante utiliza
uma sensı́vel “artificial”; os sons próprios da escala (incluindo as duas formas de 6 e
7) possibilitam a formação de treze trı́ades diferentes (a tonalidade maior possui sete
trı́ades próprias da escala).

Pontos de trajeto obrigatório (sons 6 e 7, elevados ou não)


Para uma boa caracterização da tonalidade menor, convém obedecer à condução
melódica usual dos sons 6 e 7 (pontos de trajeto obrigatório) da escala [Schoenberg
2001, p. 158]:
1. O som 7 elevado (sensı́vel) deve ser conduzido ao som 8 (oitava ou tônica: 1);
2. O som 6 elevado deve ser conduzido ao 7 elevado (sensı́vel);
3. O som 7 sem elevar deve ser conduzido ao 6 sem elevar;
4. O som 6 sem elevar deve ser conduzido ao 5 .

7 −> 1 6 −> 7 7 −> 6 6 −> 5

Figura 8: Pontos de trajeto obrigatório

Isso se aplica à sucessão dos acordes, assim como à condução das vozes. Convém
notar que podem ser usados em sucessão dois acordes contendo um mesmo ponto de
trajeto obrigatório prolongado na mesma voz.

16 Trı́ades diminutas do graus II, ]VI e ]VII


As trı́ades diminutas - formadas sobre II, VI elevado e VII elevado - exigem tratamento
especial, pois além de conter pontos de trajeto obrigatório, são acordes dissonantes: a
quinta diminuta requer preparação e resolução.

9
2 3 4 5 6

4 6 4 6
2 6 5 3 3 4 7
I IV V I II III VI II I 3 I
V

Figura 9: Condução de vozes em menor

17 Trı́ade aumentada (III]5 )


A trı́ade formada sobre o terceiro grau, utilizando o som 7 elevado, possui uma cons-
tituição especial: é uma trı́ade aumentada. A quinta aumentada deve ser resolvida
por grau conjunto ascendente, ao contrário dos acordes diminutos e de sétima, por
exemplo, em que a dissonância resolve descendo um grau. Pode-se dispensar a sua
preparação.

18 Funções secundárias em menor


• Em substituição à tônica utilizam-se: III (Tr) e VI (Ta) - ambos sem sons
substitutos;
• Em substituição à subdominante (IV sem alterar), utiliza-se VI (Sr) sem alterar.
• Em substituição à subdominante maior (+ S = IV]3 ), utiliza-se II]5 (+ Sr).

EXERCÍCIOS
1. Encadeamentos utilizando acordes da escala menor harmônica: I, IV, VI, II
(acorde diminuto), V]3 e III]5 .
2. Análise harmônica (tonalidade menor), considerando os pontos de trajeto obri-
gatório.

Parte IV
Substitutos e regiões
19 Dominantes e subdominantes secundárias
Como meio de enriquecimento da harmonia, utilizam-se acordes com sons substitu-
tos (alterados), que podem funcionar como dominantes ou subdominantes de outros
graus que a tônica. Alteração ascendente produz sensı́veis ascendentes (sons que de-
vem ser resolvidos por semitom ascendente); alteração descendente produz sensı́veis
descendentes (que devem ser resolvidas por semitom descendente).
Os sons substitutos (alterados) podem ser introduzidos de duas maneiras: cro-
maticamente ou quasi -diatonicamente. O procedimento cromático consiste na su-
cessão de um som natural da escala e seu substituto, imediatamente e na mesma

10
voz. A introdução quasi -diatônica consiste na neutralização prévia do som sem alte-
rar, conduzindo-o no sentido oposto ao do som alterado; somente então a alteração é
utilizada.

20 Regiões harmônicas
A imitação da estrutura tonal sobre os graus determina as regiões da tonalidade. O
movimento em direção a uma região e o estabelecimento dessa região é chamado mo-
dulação. Deve-se entender a modulação como um desvio para uma das regiões da
tonalidade e não como o abandono da tônica. A unidade harmônica de uma obra
musical tonal depende das relações entre todos os seus segmentos. As regiões tonais
possuem relações especı́ficas entre si e com a tônica: portanto, seções musicais modu-
lantes e em regiões diversas não devem ser consideradas como em tonalidades isoladas,
mas como trechos de um único percurso harmônico dentro de uma única tonalidade.
A essa concepção dá-se o nome de monotonalidade. [Schoenberg 1969, p.19]

EXERCÍCIOS
1. Harmonização de melodia [soprano ou baixo]
(a) Acordes possı́veis
(b) Escolha dos acordes
(c) Realização da harmonia

21 Adições e alterações freqüentemente usadas


na música popular
• Acordes com função de dominante:
7, 9m, 9M, 13m, 13M
9aum, 11aum
5aum, 5dim
• Acordes maiores com função de tônica ou subdominante:
7M, (7m), 9M, 6M, (11aum)
• Acordes menores com função de tônica ou subdominante:
7m, (7M), 9M, 6m, 6M, 11(justa)

EXERCÍCIOS
1. Classificar/montar acordes alterados e/ou com sons adicionados.
2. Analisar música popular cifrada.

11

Você também pode gostar