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1. ELEMENTOS DE CIRCUITOS
E ∆E E E
tagα = ; tagα = ⇒ ∆E = I tag α ⇒ ∆E = I ⇒ E–V = I ⇒
IF I IF IF
E
V = E - ∆E = E - I
IF
1) V= f(I); y = ax + b (a é negativo)
E V = E − RI
V =E− I ⇒ ( VR = R I )
IF
E
= R Resistência interna do bipolo [ Ω ]
IF
E = Força eletromotriz interna do bipolo [ V ]
2) I=g(V)
E E I
V = E - I ⇒ I = E - V ⇒ I = IF − F V
IF IF E
IF I = IF − GV
I = IF − V ⇒ ( IG = GV )
E
IF
= G = Condutância interna do bipolo [ S ]
E
IF = Fonte interna de corrente do bipolo [ A ] (corrente interna da fonte [A] )
E IF 1
R= ; G= ; G=
IF E R
Atenção:
Transformação de fontes
Solução:
1 1
G= = = 0,5 S
R 2
E 5
IF = = = 2,5 A ou IF = G × E = 0,5 × 5 = 2,5 A
R 2
c) Determine a tensão V.
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 5
d) Determine a corrente I.
Associação de Bipolos:
a) Em série
V = V1 + V2 + ............................... + Vn
V1 = E1 − R1 I
V2 = E 2 − R 2 I
............
Vn = E n − R n I
___________________________
n n n
∑ Vi = ∑ Ei − ∑ Ri I
i =1 i =1 i =1
n n n
Fazendo: V = ∑ Vi ; E0 = ∑ Ei ; R0 = ∑ Ri
i =1 i =1 i =1
b) Em paralelo
I = I1 + I2 + ................. + In
I1 = IF1 − G1 V
I2 = IF2 − G 2 V
............
In = IFn − Gn V
_____________________________________
n n n
∑ Ii = ∑ IFi − ( ∑ Gi ) V
i =1 i =1 i =1
n n n
Fazendo: I= ∑ Ii ; IF0 = ∑ IF i
i =1
; G0 = ∑ Gi
i=1 i =1
I = IF0 − G 0 V
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 7
Observações importantes:
I1 - I2 - I3 + I4 + I5 = 0
Conseqüência
malha I: V1 − V2 + V3 = 0
malha II : V2 + V4 − V5 − V6 = 0
V1 + V3 + V4 − V5 − V6 = 0
A malha externa pode ser obtida pela soma das equações das malhas I e II.)
Números de nós : N = 3
Nó B : IF2 + IF4 − G 2 V2 + G 4 V4 = 0
1424 3
IFB
Considerações:
IF1 − IF2 − IF3 = IFA ; IF2 + IF4 = IFB ; IF3 − IF1 − IF4 = IFC
V1 = VC − VA
V2 = VB − VA
V3 = VA − VC
V4 = VC − VB
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 12
Adotando-se VC = 0 ( Terra ) e desconsiderando a equação do nó C :
IFB = (G 2 + G 4 )VB − G 2 VA
IFA (G1 + G 2 + G 3 ) − G 2 VA
=
IFB − G2 (G 2 + G 4 ) VB
I=G V
Forma matricial
l l
[ IFS ] = [G] [V ] ; ∆i =
l l
l l
; Vi =
∆i
∆
l{l
IFS − −− > COLUNA i
Observação
(A) (B)
(A) − 20 − 10 (1 + 2) −2 VA
= V
(B) 20 + 15 − 50 − 2 (2 + 3 + 4) B
− 30 3 − 2 VA
− 15 = 2 ∆ = 23 ; ∆1 = −300 ; ∆ 2 = −105
− 9 VB
A equação da malha externa é uma combinação linear das equações das malhas
internas.
malha A : R 2 I2 + E 2 + E1 + R1 I1 = 0
malha B : − R I − R I + E − E = 0
2 2 3 3 3 2
malha A : E1 + E 2 = − R1 I1 − R 2 I2
malha B : − E + E = R I + R I
2 3 2 2 3 3
I3 = IB ; I1 = − I A ; I2 = IB − I A
(A ) E1 + E 2 = (R1 + R 2 ) I A − R 2 IB
(B) − E + E = − R I + (R + R ) I
2 3 2 A 2 3 B
E1 + E 2 R1 + R 2 − R2 I A
=
− E + E − R
2 3 2 R 2 + R 3 I
B
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 16
Equação nodal na forma matricial condensada:
E=RI
Montagem direta da equação de malha:
1. Transformam-se todos os bipolos de corrente em bipolos de tensão;
2. De um lado da igualdade coloca-se o vetor das tensões das fontes (onde cada
elemento representa a soma das fontes de tensão ao longo do percurso da
corrente de malha);
3. No outro lado da igualdade coloca-se a matriz de resistências multiplicada pelo
vetor de correntes de malha;
4. A matriz de resistências (simétrica) é formada fazendo:
Elemento da diagonal principal soma das resistências ao longo da malha,
Elemento fora da diagonal principal Soma das resistências em comum com
sinal negativo, se a correntes tiverem sentidos opostos, ou sinal positivo, se as
correntes tiverem sentidos iguais.
− 15 9 − 3 − 4 I A I A = 0,446 A
− 15 − 3 9 − 5 I
= B IB = 0,792 A
40 − 4 − 5 11 IC IC = 4,158 A
I1 = I A I1 = 0,446 A
I2 = IB − I A I2 = 0,346 A
I3 = I A − IC I3 = −3,712 A
I 4 = IB I 4 = 0,792 A
I5 = IB − IC I5 = −3,336 A
I6 = IC I6 = 4,158 A
Análise de percursos:
Escolher um número de percursos que coincida com o número de malhas e
que passe por todos os elementos.
Se um percurso incluir ramos já abrangidos, irá gerar combinações lineares ou
equações não independentes.
As tensões internas anulam-se sobrando então o percurso externo.
E 4 − E 2 + E 3 + E 6 (R 4 + R 2 + R 3 + R 6 ) (R 2 − R 6 ) (−R 2 − R 4 ) I A
− E − E − E − E (R 2 − R 6 ) (R 2 + R 5 + R 6 + R1) (−R 2 − R 5 ) IB
2 5 6 1 =
E2 − E 4 + E5 (− R 2 − R 4 ) (− R 2 − R 5 ) (R 5 + R 2 + R 4 ) IC
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 18
Revisão: Para elementos fora da diagonal principal tem-se:
I1 = IB
I2 = I A + IB − IC
I3 = I A
I 4 = − I A + IC
I5 = IB − IC
I6 = − I A + IB
Se as duas conexões são equivalentes, então para uma mesma tensão E entre 2
terminais, obtém-se a mesma corrente I. Logo, a resistência equivalente entre os 2
terminais é a mesma para as duas conexões..
R AB (RBC + R CA )
R A + RB = (1)
R AB + RBC + R CA
Entre os pontos ( B ) e ( C ) :
RBC (R CA + R AB )
RB + R C = (2)
R AB + RBC + R CA
Entre os pontos ( C ) e ( A ) :
R CA (R AB + RBC )
RC + R A = (3)
R AB + RBC + R CA
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 19
R CA (R AB + RBC ) − RBC (R CA + R AB )
( 3 ) - ( 2 ) R A − RB = (4)
R AB + RBC + R CA
2 R CA R AB
2RA =
R AB + RBC + R CA
Daí obtém-se:
R CA R AB
RA = ;
R AB + RBC + R CA
Analogamente:
R AB RBC
RB = e
R AB + RBC + R CA
RBC R CA
RC =
R AB + RBC + R CA
Se as duas conexões são equivalentes, então para uma mesma tensão E entre 2
terminais, obtém-se a mesma corrente I. Logo, a condutância equivalente entre os 2
terminais é a mesma para as duas conexões..
1 1 1 1
+ = =
R AB R CA 1 R R
RA + RA + B C
1
+
1 RB + R C
RB R C
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 20
1 1 RB + R C
+ = (1)
R AB R CA R A RB + RB R C + R C R A
1 1 R A + RB
+ = (2)
R CA RBC R A RB + RB R C + R C R A
Entre os nós B e A:
1 1 RC + R A
+ = (3)
RBC R AB R A RB + RB R C + R C R A
1 1 R C − RB
(3) - (2) − = (4)
R AB R CA R A RB + RB R C + R C R A
2 2 RC
(4) +(1) =
R AB R A RB + RB R C + R C R A
Logo:
R A RB + RB R C + R C R A
R AB =
RC
R A RB + R B R C + R C R A
RBC =
RA
R A R B + RB R C + R C R A
R CA =
RB
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 21
Exemplo :
Neste caso não há mudança nos potenciais dos nós, portanto não há mudança
das diferenças de potenciais.
Exemplo:
∆ ⇒ Y
Exercício:
Determinar as tensões V1 , V2 e V3 do circuito a seguir, por análise nodal.
(B) (C)
(B) − 10 (2 + 0,1 + 1) − (2 + 1) VB − 10 3,1 − 3 VB
= V 15 = − 3 4,5 V
(C) 10 + 5 − (2 + 1) (2 + 1 + 0,5 + 1) C C
Logo:
V2 = VB ≅ 0 volts ; V3 = VC = 3,33 volts e V1 = VA = VC − 5 = −1,67 volts
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 26
Observações:
Exemplo
20 (8 + 4) −4 I1
− 40 = − 4 (4 + 4)
I
2
Resolvendo:
I1 ≅ 0 Ampère
I2 = −5 Ampères
I = I1 − I2 = 0 − (−5) = 5 Ampères
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 28
Solução (b):
20 (8 + 4) −4 I1
0 = (4 + 4)
I
−4 2
I1 = 2 Ampères
I2 = 1 Ampère
I' = I1 − I2 = 2 − 1 = 1 Ampère
0 (8 + 4) −4 I1
− 40 = (4 + 4)
I
−4 2
I1 = −2 Ampères
I2 = − 6 Ampères
P = V I = R I2 ; V = RI
E th R
E th = ( R th + R ) I I= P = E 2th
(R th + R ) (R th + R) 2
2 [(R th + R ) − 2 R ( R th + R )]
2
dP
= E th =0
dR (R th + R) 4
(R th + R )2 − 2 R (R th + R) = 0 R th + 2 R th R + R − 2 R R th − 2 R = 0
2 2 2
2
E th
2
R th −R = 0
2
R th = R Pmáx =
4R th
Rendimento:
E th I - R th I 2 R th I
η= η =1−
E th I E th
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 30
a ) Associação de bipolos.
∆ ⇒ Y
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 32
Transformando a fonte de tensão em fonte de corrente.
(A) (B)
∆1 120 I1 = 3 A
I1 = = = 3A
(A ) 0 10 − 3 I1 ∆ 40
40 = 3 4,9 I
∆
(B) − 2 I2 = 2 =
400
= 10 A I2 = 10 A
∆ 40
E th 1
R th = =
IFN GN
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 34
0 10 − 3 − 3 I1 I1 = 4,67 A
40 − 3 4,9
= − 1,1 I2 I2 = 11,85 A
0 − 3 − 1,1 7,3 I3 I3 = 3,70 A
20
IFN = I3 = 3,7 A = A
5,4
Retirando-se as fontes:
E
Pelo teorema de Thevenin : R th =
I
0 10 − 3 − 3 I1
0 − 3 4,9 I = I3
= − 1,1 I2
E − 3 − 1,1 7,3 I3
∆3
I = I3 = onde ∆ = determinante da matriz de resistências.
∆
10 − 3 | 0
− 3 4,9 | 0 10 − 3
∆3 = __ __ ∆3 = E = E ∆'
| __ − 3 4,9
− 3 − 1,1 | E
E ∆' E ∆ ∆
I= ===> = ===> R th =
∆ I ∆' ∆'
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 35
Onde ∆ é o determinante considerando todas as malhas e, ∆' é o
determinante levando-se em conta todas as malhas exceto aquela que contem
os pontos A e B.
∆ 216
Onde ∆ = 216 ; ∆' = 40 ∴ R th = = = 5,4 Ω
∆' 40
V0 = V1 + V2
V1 = 40 (− i 1 ) = 33,32 volts
===> V0 = E th = 33,32 − 16,66 = 16,66 volts .
V2 = 20 ( − i 2 ) = −16,66 volts
2o ) R th = ?
E th
a ) Icurto ===> R th =
Icurto
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 36
b ) Associação de resistências
∆ ⇒ Y
R th = 40,333 Ω
∆
c ) R th =
∆'
110 − 10 − 40
110 − 10
∆ = − 10 110 − 20 = 484000 ; ∆' = = 12000
− 40 − 20 60 − 10 110
∆ 484000
R th = = 40,333 Ω
∆' 12000
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 37
3o ) Cálculo de R .
2
E th 16,66 2
Pmáx = = = 1,72 W .
4 R th 4 × 40,333
Exemplo:
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 38
20 5 − 3 I1 I1 = 5 A
0 = 3 9 I ===>
− 2 I2 = 1,666 A
Exercício :
80
2 ) I2 = + I"
20
80
3 ) I3 = − I'"
10
4 ) I2 + I3 = 10
De ( 2 ) e ( 3 ) : I2 = 4 I" ; I3 = − 8 I'''
26
I 2 I3 I2 = A
− = 2 3
I1 = I'' + I''' ===> 4 8
I2 + I3 = 10 I3 = 4 A
3
13 −1
I'' = A ; I''' = A
6 6
vk 1 α
ik = ; iF = α vk sen do b m = = trans − condutância .
Rk Rk Rk
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 41
Exercício:
1 1 1 1
15 ( 2 + 4 + 6 ) −
4 VA VR V
2 I = ====> I= = A
1 1 1 V 6 6
− ( + ) B
4 2 4
11 1 11 1
15 = 12 VA − 4 VB 15 = 12 VA − 4 VB
V ===>
A = − 1 VA + 3 VB 0 = − 7 VA + 3 VB
3 4 4 12 4
11 1 ∆ = 0,54166
15 12 − VA = 20,769 volts
4 VA ===>
∆1 = 11,25
0 = 7 3 VB VB = 16,1538 volts
=
− ∆ = 8,7499
12 4 2
∆1 11,25
VA = = = 20,769 volts
∆ 0,54166
∆ 8,7499
VB = 2 = = 16,1538 volts
∆ 0,54166
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 42
b ) Determine as correntes e tensões nos ramos do circuito anterior por análise
de malhas.
− 4 I 12 − 6 I1 I = − I1
(−30 + 4 I) = − 6 8 I ===
2
+ 4 I1 = 12 I1 − 6 I2 ===> 0 = 8 I1 − 6 I2
− 30 + 4 I = −6 I1 + 8 I2 ===> − 30 = −2 I1 + 8 I2
0 8 − 6 I1
== − 30 = 2 8 I = ∆ = 52 ; ∆1 = −180 ; ∆ 2 = −240
− 2
∆1 − 180
I1 = = = −3,46 A
∆ 52
== == I = 3,46 A
∆2 − 240
I2 = = = −4,615 A
∆ 52
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 43
Exercício:
Determine os circuitos de Thevenin e Norton vistos dos pontos A e B do circuito
a seguir.
Solução:
∆ = 162 I1 = − 4,444 A
− 80 18 0 I1
80 = 0 9 I == ∆1 = −720 ==
2 ∆ = 1440 I2 = 8,888 A
2
E th = − 35,55 volts
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 44
2o ) Determinação da corrente de curto-circuito.
IC = IN = I3
− 80 18 0 − 8 I 1 − 80 18 0 − 8 I1
80 0 9 − 5 I2 ===> 80 0 9 − 5 I2 ===>
= =
10 i − 8 − 5 13 I3 0 − 18 − 5 13 I3
I1 =
I2 =
I3 =
∆ = 360 ;
18 0 − 80
∆3 0 80 = −18 × 9 × 80 + 5 × 80 × 18 = − 5760
= 9
− 18 − 5 0
− 5760 35,55
I3 = IN = = −16 A == R th = = 2,2218 Ω
360 16
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 45
Exercício:
Observação: Esse exercício não faz sentido quando se usa a calculadora pois ela
fornece diretamente as correntes.
Solução:
Se fizermos :
I = I1 − I2 + I3
Necessita-se de : ( ∆ , ∆1 , ∆ 2 , ∆ 3 )
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 46
v = v1 + v 2 = R1 i + R 2 i = R S = (R1 + R 2 ) i
v v
i= =
R1 +R 2 RS
R1 R1 R2 R2
v1 = R1 i = v= v e v 2 = R2 i = v= v
R1 + R 2 RS R1 + R 2 RS
Ri
vi = v
RS
i = i1 + i2 = G1 v + G 2 v = (G1 + G 2 ) v = GP v
i i
v= =
G1 + G 2 GP
G1 G R G2 G R
i1 = G1 v = i = 1 i = P e i2 = G2 v = i= 2 i= Pi
G1 + G 2 GP R1 G1 + G 2 GP R2
Genericamente, para a n-ésima condutância/resistência em paralelo, ter-se-ia:
Gn R
in = i= Pi
GP Rn
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 47
Uma vez que existem seis nós (N=6), precisamos de cinco (N-1=5) equações.
Sem escrevermos qualquer equação através da LKC podemos notar por inspeção, que:
v 1 = v g1
(01)
v 5 − v 4 = v g2
Então, precisamos de somente três equações pela LKC. Para sistematizar e ao mesmo
tempo eliminar a necessidade de conhecer os valores das correntes que fluem através
das fontes de tensão, vamos então envolver as fontes de tensão com linhas tracejadas,
como mostrado na Fig. 1.
FEELT/UFU - Circuitos Elétricos I – Capítulo I 48
Podemos pensar nestas superfícies como nós generalizados ou, como alguns autores
preferem, super nós. Lembramos que a LKC se aplica para o super nó do mesmo modo
que para um nó normal. Temos, portanto, dois super nós e dois nós normais, indicados
como v 2 e v 3 , com um total de quatro nós. Então necessitamos de três equações pela
LKC, que em conjunto com (01) constituem as cinco equações necessárias, em função
das tensões de nós.
Para completar a formulação das equações dos nós, vamos aplicar a LKC aos nós
v 2 e v 3 e ao super nó que contém v g2 . As duas primeiras são obtidas como segue:
(G 2 + G 3 + G 5 ) v 3 − G 2 v 2 − G 5 v 4 = 0
G 4 (v 5 − v 2 ) + G 5 (v 4 − v 3 ) + G 6 v 5 = 0 (03)
v + 3 − 20 v + 3 v
+ + = 6
6 2 4
Exemplo 3: Analise circuito da Fig. 3 que tem duas fontes de corrente e uma fonte de
tensão
Portanto, só necessitamos de mais uma equação. Desde que ela terá que vir da LKT,
precisamos selecionar um percurso fechado no qual todas as tensões sejam facilmente
obtidas. Isto é, devemos evitar as fontes de corrente visto que suas tensões não são
facilmente encontradas.
Se imaginarmos por um instante que as duas fontes de corrente são removidas, isto é,
abertas, então teremos duas malhas a menos. Mas já temos duas equações, então ainda
existem malhas suficientes para o número de equações necessário. Além disto, os laços
que sobram (eles não podem ser malhas) terão somente resistores e fontes de tensão e,
portanto, a LKT é facilmente aplicável. Ressalte que não estamos retirando as fontes de
corrente. Apenas as imaginamos fora por um instante para localizar os laços onde a LKT
será aplicada.
A análise do circuito pode agora ser completada pela solução de (04) e (05).
i 2 = −2
i3 − i1 = 5
de onde se obtém i1 = 1 , i 2 = −2 e i3 = 6 A .
Neste exemplo, podemos simplificar o processo pelo uso de correntes de laço, em vez
de correntes de malha. Suponha que o problema é encontrar a corrente que desce sobre
R 3 , que é evidente, i3 = 6 A. Vamos usar as correntes de laço ia , ib e ic , como na
Fig. 4, onde ic é agora a corrente que desce sobre R 3 = 3 Ω , e nos será útil tomar
somente uma corrente de laço, que é a mesma da fonte de corrente. Por inspeção temos
ia = 2
ib = 5
4(ia − ib + ic ) + 1(ia + ic ) + 3 ic = 38
ou,
4(2 − 5 + ic ) + 1(2 + ic ) + 3 ic = 38