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‡ Conjunto de práticas diárias que permitem assegurar a limpeza e


preservar a integridade do corpo.

‡ Estes cuidados proporcionam bem-estar físico e mental.

‡ É importante manter o diálogo com o utente durante estes


cuidados para diminuir o constrangimento.
  
‡ Assegurar a limpeza do corpo, de modo a manter e favorecer o papel protector e
secretor da pele

‡ Assegurar o bem-estar e uma boa auto-estima da pessoa cuidada

‡ Prevenir a irritação da pele

‡ Evitar a maceração

‡ Manter as mãos e unhas limpas e com bom comprimento

‡ Favorecer o relaxamento e a comunicação


 

 
 

o 2 bacias cheias de água morna (37º)

o 2 luvas para o banho e 2 toalhas de banho

o Sabonete ou sabão que respeite o pH da pele e não contenha perfume

o Consoante o caso, produtos para os cuidados à pele

o Roupa própria do cliente: roupa interior, camisa de noite, pijama, vestuário


adequado às preferências e actividades do paciente

o No caso de haver incontinência, fralda e protectores da pele

o Avental

o Saco de roupa suja; saco do lixo


  
ievar em linha de conta o grau de autonomia do paciente e planificar a
possibilidade de ter uma ajuda para realizar toda ou parte da higiene
corporal.

 


‡ Realiza-se a todo o paciente dependente ou parcialmente


autónomo e faz-se em dias alternados ou mais vezes, se o
paciente necessita. Pode fazer-se na cama, numa cadeira de
banho, na banheira.

‡ Escolher um momento em que o paciente esteja menos fatigado.

‡ Encorajar o paciente a participar na higiene.


  

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‡ Este cuidado deve realizar-se na cama ou na cadeira, uma ou


mais vezes por semana se o estado do paciente o justificar

‡ Verificar se o paciente não está demasiado fatigado, caso


contrário, programar o cuidado para um outro momento

‡ Informar o paciente da necessidade e do desenrolar do cuidado

‡ Solicitar a sua participação em função das suas capacidades


  

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‡ iavar as mãos com um sabão neutro

‡ Proteger a cama e o paciente das eventuais fugas de água, com


resguardos impermeáveis

‡ Se a lavagem se faz na cama, instalar o paciente na posição semi-


fowler, as costas e os ombros apoiados por uma ou duas
almofadas e a cabeça inclinada para trás

‡ Proteger o canal auditivo com compressas ou algodão


  

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‡ Envolver os ombros do paciente com um resguardo impermeável coberto


por uma toalha cruzada a frente sobre o peito e fixo com um clampe

‡ Deixar cair a extremidade do resguardo dentro da tina, enrolando os


bordos de cada lado

‡ Molhar o cabelo com champô friccionando suavemente o couro cabeludo


com a ponta dos dedos

‡ Enxaguar, recomeçar a operação e enxaguar abundantemente

‡ Secar o cabelo com a toalha, retirar o resguardo e a tina

‡ Enxaguar, secar e pentear o cabelo de acordo com os desejos da pessoa,


propondo que se veja ao espelho
  
 

‡ Despir o paciente e tapá-lo com a toalha.

‡ Observar a pele para verificar se tem lesões e qual a sua cor.

‡ Inspeccionar as unhas e os cabelos do paciente e, se necessário,


completar a higiene com os cuidados às mãos e pés.

‡ Colocar a outra toalha debaixo de cada parte do corpo à medida que a


lava.

‡ Ensaboar as partes do corpo começando pela cara e acabando nos genitais


e nádegas.

‡ iavar cuidadosamente as axilas, o sulco infra-mamário na mulher, as


pregas abdominais nas pessoas obesas.

‡ Sentar ou virar de lado o paciente para lhe lavar as costas.

‡ Acabar a higiene total pela higiene genital.


  

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‡ Faz-se sistematicamente uma ou duas vezes por dia no doente


acamado ou dependente, após uma dejecção e sempre que o
paciente esteja sujo de urina e ou fezes.

‡ iavar as mãos com sabão neutro.

‡ Encher a bacia com água morna.

‡ Informar o paciente sobre a necessidade e o desenrolar do


cuidado.

‡ Pedir a sua participação em função das suas capacidades.

‡ Calçar as luvas limpas.


  

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‡ Instalar confortavelmente o paciente sobre a arrastadeira caso não haja


nenhuma contra-indicação nem nenhuma lesão cutânea nas nádegas.

‡ Garantir o respeito pelo pudor do paciente.

‡ iavar minuciosamente desde a sínfise púbica até ao ânus, ensaboar a


púbis, as pregas inguinais, o interior das coxas.

‡ No homem, fazer a retracção do prepúcio e lavar a glande. Enxaguar


abundantemente e secar com cuidado. Não esquecer de voltar a cobrir a
glande.

‡ Na mulher, lavar cuidadosamente os pequenos lábios, depois os grandes


lábios, afastando-se do meato urinário.
  

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‡ Enxaguar abundantemente.

‡ Secar bem.

‡ Retirar a arrastadeira e voltar a posicionar o paciente confortavelmente.

‡ Para lavar as nádegas, virar o paciente de lado, lavar o períneo indo em


direcção ao sulco intra-nadegueiro, enxaguar e secar bem por pressão.

‡ Reinstalar confortavelmente o doente e deixar ao seu alcance os objectos


pessoais.
  

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‡ Trata-se de cuidados simples da lavagem das mãos. As mãos são vectores que
favorecem a contaminação. As unhas são receptoras de numerosas bactérias.

‡ Propor ao paciente para lavar as mãos quando: regresse da casa de banho, antes e
depois das refeições, antes de tomar medicamentos, antes de se deitar e de acordo
com as suas necessidades.

‡ Encher a bacia de água morna (37º).

‡ Molhar e lavar as mãos com um sabão neutro, depois os espaços interdigitais, a


palma e as costas da mão.

‡ Enxaguar e secar por pressão com uma toalha.

‡ Pôr a mão do paciente sobre uma toalha, cortar as unhas de forma amendoada e
limá-las se necessário. Para as unhas dos pés deve ter os mesmos cuidados mas a
unha é cortada a direito e deve ter-se atenção aos espaços interdigitais que devem
permanecer bem secos e limpos.
 

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‡ Escova de dentes ou esponjas dentárias, pasta de dentes

‡ Copo de água

‡ Toalha

‡ Bacia ou cuvete riniforme, se paciente acamado

‡ No caso de prótese dentária: caixa da prótese e solução de


limpeza.
  
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‡ Este cuidado pratica-se duas vezes por dia e consiste na escovágem mecânica dos
dentes.

‡ Avaliar o estado da cavidade oral e propor, de acordo com o estado de dependência do


paciente, quer a lavagem com escova de dentes ou esponja dentária, quer a limpeza
da prótese.

‡ Pedir ao paciente para escovar os dentes e gengivas com a escova e dentífrico durante
2 a 3 m ou faze-lo por ele.

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‡ Retirar a prótese, passá-la por água limpa, escová-la com a solução especifica de
limpeza e tratamento anti-tartaro e enxaguá-la

‡ Á noite, ao deitar, deixá-la num recipiente apropriado para


o efeito com de solução de limpeza e tratamento anti-tartaro.

‡ Desinfectar a placa 1 vez por semana com solução propria.


  

‡ Aspecto da pele: cor, temperatura e humidade

‡ Observação do sulco nadegueiro, das pregas inguinais e infra


mamárias na mulher, para pesquisar lesões

‡ Aspecto e forma das unhas

‡ Aspecto das mucosas: rubor persistente, erosão cutânea, flictena,


edema, escoriações, adormecimento e dor

‡ Aspecto dos exsudados, ausência ou presença de cheiro fétido

‡ Aspecto da cavidade oral: dentes, gengivas, saliva, língua e lábios

‡ Reacções do paciente, tolerância ao esforço


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‡ Grau de participação do doente nos cuidados de higiene

‡ Reacções do paciente aos cuidados: bem estar físico e psicológico,


auto-estima e satisfação

‡ Ausência de dor ou de desconforto

‡ Pele seca e limpa

‡ Estado dos tegumentos: calor da pele, cor rosada, ausência de


irritação ou de lesões cutâneas
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‡ Evitar a contaminação por agentes patogénicos lavando as mãos


antes e após os cuidados e o contacto com o paciente

‡ Evitar o contacto com secreções ou exsudados, usando luvas


limpas descartáveis

‡ Mobilizar o paciente de acordo com as regras ergonómicas, com o


objectivo de evitar lombalgias

‡ Subir a cama de altura variável de modo a evitar ficar inclinada


por cima do paciente durante a prestação de cuidados

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