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É uma substância que inibe a polimerização das proteínas do fuso mitótico, parando a

divisão celular na metáfase. Ela é usada principalmente para se fazer o cariótipo da


célula que se quer estudar, pois na metáfase os cromossomos se encontram no maior
grau de condensação, facilitando a observação ao microscópio.

A colchicina é um agente antimitótico utilizado amplamente como substância


experimental para estudar a divisão e a função celular. Ela não influencia a excreção
renal de ácido úrico ou a sua concentração no sangue. Em virtude de se ligar à tubulina,
a colchicina interfere com a função dos fusos mitóticos e causa a despolimerização e
desaparecimento dos microtúbulos fibrilares dos granulócitos e outras células móveis,
fazendo com que a migração dos granulócitos para a região inflamada seja inibida e haja
redução das atividades metabólica e fagocitária dessas células. Isso reduz a liberação do
ácido láctico e de enzimas pró-inflamatórias, que ocorre durante a fagocitose, rompendo
o ciclo que resulta na resposta inflamatória.

A cochicina é importante no estudo dos cromossomos pois ela facilita a visão mais
detalhada dos cromossomos gigantes o que acarreta no seu estudo mais detalhado.Ela é
muito utilizada em preparações citogéneticas para interromper as divisões celulares.Sua
atuação consiste em impedir a organização dos microtúbulos.

Um dos pressupostos fundamentais e principais da biologia celular é o de que todas as


células se originam a partir de células pré-existentes, à excepção do ovo ou zigoto que,
nos seres vivos com reprodução sexuada, resulta da união de duas células reprodutivas
(gâmetas), cada qual com metade da informação genética de seus ascendentes.

A mitose é um processo de divisão celular conservativa, já que a partir de uma célula


inicial, originam-se duas células com a mesma composição genética (mesmo número e
tipo de cromossomos), mantendo assim inalterada a composição e teor de DNA
característico da espécie (exceto se ocorrer uma mutação, fenômeno menos comum e
acidental). Este processo de divisão celular é comum a todos os seres vivos, dos animais
e plantas multicelulares até os organismos unicelulares, nos quais, muitas vezes, este é o
principal ou, até mesmo, o único processo de reprodução (reprodução assexuada).

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