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A crise económica dos anos 30 que conduzirá à II Grande Guerra, conduziu muitos

países a comportamentos que agravaram a crise e tornaram o cenário de guerra


inevitável. A desvalorização da moeda, como forma de garantir uma posição
privilegiada dos seus produtos, no mercado internacional foi responsável pelo
agravamento das tensões entre países e, a médio prazo, pela falência da economia
global.

É neste quadro que os aliados, quando se apercebem da inversão do sentido do conflito


e, cientes de que a vitória estava por meses, reúnem em 1944, Nos Estados Unidos, em
Bretton Woods e lançam as bases da nova ordem económica mundial.

No decurso das reuniões mantidas em Bretton Woods, ao longo de Julho de 1944,


criam-se as bases para o nascimento de uma organização supranacional capaz de definir
as bases da regulação do sistema financeiro mundial.

São criadas duas organizações, o FMI e o BIRD, cujo principal objectivo é estabilidade
cambial entre os estados, garantindo que não se repetiriam as práticas que conduziram à
crise económica e à guerra generalizada.

O papel do FMI no Comércio Mundial

Os diversos países tendem a promover políticas de desvalorização da sua moeda nacional,


aumento deste modo a competitividade da sua economia exportadora, tornando os seus
produtos mais baratos e competitivos no mercado internacional. Estas práticas colocam em
causa a estabilidade da economia mundial, sendo frequentes a troca de acusações entre os
EUA e o Japão e a China, países que recorrem frequentemente a esta prática. A desvalorização
da moeda provoca, internamente, o aumento da inflação. Deste modo os países aumentam as
suas exportações e diminuem, por via da retracção do mercado interno, as importações. O
poder de compra das populações é afectado pela inflação.

O FMI procura combater esta tendência de desvalorização da moeda, procurando regular o


mercado internacional, criando condições iguais para todos.

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