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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar o meu agradecimento vai para o CITMA pelo financiamento desta
formação – FSE BPGI/2008-247.
A todos os meus colegas do curso TSHST, pela amizade, companheirismo, boa disposição,
simpatia e compreensão demonstrados durante estes longos meses.
A toda a equipa de formadores em especial ao Dr. José Araújo pela sua orientação na
elaboração deste trabalho.
E por último um agradecimento à minha família pelo apoio e compreensão pelo afastamento
familiar que este curso acabou por provocar.
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ÍNDICE
1. ABREVIATURAS 6
2. OBJECTIVO 7
3. INTRODUÇÃO 8
5. CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO 18
6. OFICINA DE CARPINTARIA 22
6.4.1 Carpintaria 29
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6.4.3 Pintura 30
6.5.1 Maquinaria 30
6.6.1 Instalações 39
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6.7.4 Eléctricos 57
6.7.5 Psicossociais 58
6.7.6 Ergonómicos 58
6.7.7 Inquéritos 59
6.9.1 Recomendações 84
7. CONCLUSÃO 90
8. BIBLIOGRAFIA 90
9. ANEXOS 92
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9.1.7 Vibrações 104
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1. ABREVIATURAS
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2. OBJECTIVO
Para a efectuar esta avaliação tive em conta, vários aspectos tais como a observação do local
de intervenção com recolha de informação, envolvimento dos colaboradores nas questões da
segurança, realização de listas de verificações para o levantamento dos riscos e verificação de
não conformidades para a posterior avaliação com recurso a métodos estudados. Com
posterior indicação de medidas de prevenção e de propostas de melhoria das condições de
trabalho, informação e sensibilização dos trabalhadores.
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3. INTRODUÇÃO
Portugal há mais de um século que adoptou os primeiros diplomas legais contendo medidas
sobre higiene, segurança e saúde no trabalho, e que diziam respeito ao trabalho de menores
e de mulheres (1891), e a aspectos ligados ao sector da construção civil. Só anos mais tarde,
nos finais da década de 50 é que ressurgem as preocupações com a higiene, segurança e
saúde no trabalho, nomeadamente com a aprovação do Regulamento de Segurança no
Trabalho da Construção Civil (1958) e com a publicação, em 1959, de um Despacho do
Ministro das Corporações em que se incentivava, no âmbito da negociação colectiva, à
criação das Comissões de Higiene e Segurança do Trabalho.
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É contudo nos anos 60 que são dados passos significativos na prevenção de riscos
profissionais, com a criação de estruturas organizacionais com competências determinadas
nesta área - O Gabinete de Higiene e Segurança do Trabalho, e a Caixa Nacional de Seguros
de Doenças Profissionais, e com a publicação de legislação nos domínios da prevenção
médica da silicose, da reparação dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais, da
medicina do trabalho e do Regulamento Geral de Higiene e Segurança do Trabalho para os
Estabelecimentos Industrias.
Nos anos 80, a revisão constitucional de 1982 consagrou o direito à prestação do trabalho
em condições de higiene, segurança e saúde, e no mesmo ano é criado o Conselho
Nacional de Higiene e Segurança do Trabalho, de composição tripartida,
compreendendo representantes da Administração Pública e das organizações mais
representativas de empregadores e trabalhadores.
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radiações ionizantes, amianto e do chumbo, resultantes do processo de transposição de
directivas comunitárias.
Com o Acto Único Europeu a Comissão avançou com um pacote de directivas, no qual se
incluiu uma Directiva Quadro relativa à introdução de medidas destinadas a promover a
melhoria no domínio das condições de segurança e saúde dos trabalhadores no trabalho.
Objectivos:
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· Adaptar o trabalho ao Homem;
· Atender à evolução da técnica
· Substituir o que é perigoso;
· Planificar a prevenção;
· Integrar a prevenção na empresa;
· Dar prioridade à protecção colectiva sobre a individual;
· Fornecer aos trabalhadores as informações necessárias.
Como anexo, a este acordo foi aprovado o articulado que viria a constituir o Decreto-Lei n.º
441/91, de 14 de Novembro, que definiu os princípios que visam promover a SST,
transpondo para o direito interno a Directiva Quadro e acolhendo na legislação nacional os
princípios constantes na Convenção 155 da OIT.
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A razão da aprovação desta lei assentou nas seguintes linhas de força:
· Dotar o País de um quadro jurídico global que garanta uma efectiva prevenção de
riscos profissionais;
· Dar cumprimento à Convenção 155 da OIT sobre Segurança, Saúde dos
Trabalhadores e Ambiente de Trabalho;
· Dar cumprimento às obrigações decorrentes da ratificação da Convenção n.º 155 da
OIT, sobre Segurança, Saúde dos Trabalhadores e Ambiente de Trabalho;
· Adaptar o normativo interno à Directiva Quadro;
· Institucionalizar formas eficazes de participação e diálogo de todos os interessados na
matéria de segurança, saúde dos trabalhadores e ambiente de trabalho.
Ainda que em outros diplomas legais estejam definidos alguns conceitos, este decreto-lei
define entre outros os conceitos de trabalhador, trabalhador independente, empregador,
representantes dos trabalhadores, materiais de trabalho e de prevenção.
A política de prevenção de riscos profissionais definida neste diploma tem por base:
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3. Assegurar que as exposições aos agentes químicos, físicos e biológicos nos locais de
trabalho não constituem risco para a saúde dos trabalhadores;
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10.Permitir que só os trabalhadores com aptidão e formação adequadas e apenas quando
e durante o tempo necessário, o acesso a zonas de risco grave;
11.Adoptar medidas e dar instruções para que em caso de perigo grave que não possa ser
evitado, os trabalhadores possam cessar a sua actividade ou afastar-se imediatamente
do local de trabalho, não devendo retomar o trabalho enquanto persistir esse perigo,
salvo em casos excepcionais desde que seja assegurada a protecção adequada;
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De seguida é apresentado o organograma que permite a visualização de uma forma geral dos
serviços deste Município.
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Saliento que foi por minha iniciativa que apresentei um requerimento a solicitar este estágio
e que este mesmo foi deferido.
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5. CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO
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6. OFICINA DE CARPINTARIA
Em relação ao local em análise, este ocupa cerca 1038 m2, sendo composto por uma parte
interior (340 m2) e uma parte exterior (698 m2) que não é utilizada na sua totalidade.
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Outro
A carpintaria apresenta vários riscos para a saúde do trabalhador que são comuns a outras
actividades em geral, mas numa proporção muito maior devido a realização de operações e a
utilização de equipamentos que oferecem um perigo elevado. Verificou-se que estes
trabalhadores utilizam várias máquinas com elevado risco, e cada um opera com várias
máquinas e não apenas uma. Como a maioria dos trabalhos a serem executados são
realizados por profissionais com uma formação eminentemente prática (autodidactas),
haverá uma certa dificuldade na implantação de um sistema de trabalho voltado para a
segurança.
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A carpintaria apresenta riscos para a saúde do trabalhador que são em parte comuns a outras
actividades em geral, mas numa proporção muito maior devido a realização de tarefas que
utilizam equipamentos que oferecem um perigo elevado.
6.4.1 Carpintaria
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6.4.3 Pintura
6.5.1 Maquinaria
E
B
A
C F
D L
G
H J N
I K M O
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· Máquina de embutidos
· Soprador/aspirador (Duplicado)
· Serra vertical
· Plaina Manual (Duplicado)
· Aparafusador (Triplicado)
· Berbequim (Triplicado)
· Maquina de soldar
· Rebarbadora
· Torno de bancada
· Lixadeira vibratória (Triplicado)
· Trimitadeira
· Serra Tic-Tic (avariada)
· Motoserra (Triplicado)
· Tupia manual
· Agrafador eléctrico
· Fresadora manual
· Máquinas de afiar ferramentas (Triplicado)
· Brocador (Triplicado)
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Para este efeito realizaram-se visitas ao local de trabalho, houve diálogo com os
trabalhadores, realizou-se um diagnóstico das condições de higiene e segurança no local de
trabalho (que se encontra em anexo), inquéritos aos trabalhadores, para saber qual a sua
opinião sobre os riscos a que estão mais expostos e um levantamento da maquinaria e
equipamentos de trabalho existente nesta carpintaria.
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6.6.1 Instalações
O espaço existente entre as máquinas é aceitável, mas se apenas funcionar uma máquina de
cada vez, pois se estas estiverem a funcionar em simultâneo como acontece muitas vezes, o
espaço torna-se pequeno para executar as tarefas com peças de madeira de grandes
dimensões e colocação de peças que estejam a ser trabalhadas.
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Não existe ventilação nesta carpintaria, esta dispõe de um sistema de aspiração muito
deficiente e apenas em locais específicos, o qual está acoplado a algumas máquinas e é
claramente insuficiente devido às ligações não estarem conformes. Esta aspiração consiste,
em aspirar as aparas que são recolhidas num silo e posteriormente queimadas e
transformadas em energia para o aquecimento de água.
Não existe organização do trabalho, nem limpeza, nas vias de circulação e nas áreas de
trabalho. As bancadas de trabalho estão relativamente próximas umas das outras, o que
dificulta o trabalho quando as peças são de grandes dimensões.
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Fig.10,11 – Pavimento irregular e Placa de madeira com manchas devido humidade (contacto com o chão).
Está contemplado no sistema de aspiração um ponto de aspiração junto ao solo, mas não
muito é utilizado pois a aspiração é fraca e ineficaz, e maioria das vezes encontra-se
obstruído.
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Existe ainda uma rampa que não está conforme, nem possui corrimão de apoio.
Existem alguns fossos perto de algumas máquinas, e valas no exterior para a passagem de
cabos eléctricos para alimentação das máquinas, estes estão cobertos com tábuas de madeira
e não apresentam grande estabilidade aquando da passagem do trabalhador, podendo
provocar quedas ao mesmo nível.
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Existe também neste espaço exterior da carpintaria, uma pequena área que é utilizada por
uma outra divisão, em que nela constam duas caldeiras de alcatrão, que quando estão em
funcionamento, complica a execução dos trabalhos por parte dos trabalhadores da
carpintaria no exterior devido ao fumo e cheiro.
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O estado de conservação das instalações sanitárias é baixo, a limpeza desta instalação para
além de ser muito deficiente é insuficiente (semanalmente) tendo em conta o número de
utilizadores, e é efectuada por um funcionário da carpintaria.
Em relação ao vestiário e refeitório estes são muito pequenos e tem uma iluminação
insuficiente, não existindo lavatório no refeitório.
O vestiário não tem ligação directa com as instalações sanitárias e não existe ventilação
nestes espaços.
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Relativamente à iluminação, esta é muito fraca nalguns postos de trabalho, a limpeza das
fontes de iluminação natural é muito deficiente. E as iluminarias existentes não são
conformes.
Fig.20, 21 – Falta de limpeza nas janelas/ Iluminarias sem grelha de protecção e falta de limpeza.
Não existe uma política de prevenção contra incêndios implementada, existe apenas material
de extinção nomeadamente 4 extintores (que não são verificados desde o ano de 2004 –
processo de inspecção e averiguação a decorrer). Não há sinalização de identificação dos
meios de extinção de incêndio e os trabalhadores não possuem formação para a utilização do
material de extinção, nem estão sensibilizados para a não obstrução deste material. Não
existe boca-de-incêndio no local, e os extintores que existem encontram-se no interior da
carpintaria.
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Quanto ao ruído e vibrações, não estão implementadas medidas preventivas, pois não há
separação dos trabalhos ruidosos dos menos ruidosos e nunca foram efectuadas medições de
ruído ao local de trabalho. Não são realizados exames médicos aos trabalhadores expostos ao
ruído.
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Em relação aos riscos eléctricos, não existem medidas ou regras de segurança afixadas, nem
sinalização de perigo. Existem algumas adaptações em cabos eléctricos que se encontram mal
isoladas.
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Grande parte das máquinas não possui protecções, e nas que existem não se encontram
colocadas no seu devido lugar. Não existem instruções de segurança nem de trabalho
afixadas. Não existe um plano de verificações nem de manutenção. Não existe manual de
instruções das máquinas (talvez devido a serem muito antigas), nem fichas técnicas de
segurança. Grande parte das máquinas não possui marcação CE (anteriores a 95).
As ferramentas não são arrumadas, ficam nas bancadas e não no sítio afecto às mesmas, na
ferramentaria. Os trabalhadores não possuem competências para a correcta utilização do
equipamento (na inexistência de formação, prevalece a aprendizagem directa - aprendem
uns com os outros e a aprendizagem autodidacta).
Não estão implementados hábitos correctos de trabalho com ferramentas manuais.
Não existe sinalização, fichas de segurança nem instruções de segurança dos produtos
químicos. O armazém é muito pequeno e não possui ventilação, apenas tem uma pequena
janela que permite eventualmente o arejamento, mas esta está sempre fechada. Os produtos
inflamáveis estão misturados com outros, e não existe inspecção periódica aos recipientes e
são armazenados em prateleiras de madeira. Existem produtos colocados em outros
recipientes não apropriados.
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Tendo em conta o levantamento de todos os factores de perigo, que podem causar acidentes
no local de trabalho, e com o auxílio do inquérito (em anexo) realizado aos trabalhadores
com o intuito de saber a opinião sobre os riscos a que estão mais sujeitos. As visitas ao local
de trabalho permitiram uma interacção com todos os trabalhadores e averiguar as condições
de trabalho destes, dado que não existe uma cultura de segurança implementada, mas para aí
se evolui.
Os trabalhos com madeiras podem afectar a saúde dos trabalhadores ao longo do tempo, daí
que os riscos mais comuns em carpintaria são os abaixo indicados:
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muitos trabalhadores nos seus locais de trabalho e ao longo de todo o processo de
transformação estejam sujeitos a altos níveis de pó de madeira.
Durante muitos anos, o pó de madeira foi considerado apenas como incomodativo, pois
irritava o nariz, os olhos e a garganta e não causava problemas de saúde permanentes. No
entanto numerosos estudos, recentemente mostram que a exposição ao pó de madeira pode
causar problemas de saúde, tais como causar doenças como conjuntivite, rinite alérgica e
asma brônquica, suspeita-se de que seja cancerígena. Por isso, deve-se manter os níveis de
emissão tão baixos quanto possível e instalar sistemas de aspiração adequados.
O IARC (Internacional Agency for Research on Cancer) depois de pesquisar o cancro entre
os profissionais da transformação da madeira e seus derivados na Europa, classificou o pó de
madeira como cancerígeno para o homem. O pó de madeira da Faia, do Carvalho e do
Castanheiro, quando finos e inalados são causadores de cancro. Outras espécies como o
Vidoeiro, a Caoba a Teca e a Nogueira podem causar cancro nasal. O cancro pode levar mais
de 20 anos para se revelar.
O NOHSC (National Occupational Health and Safety Commission) no “Exposure standards for
atmospheric contaminants in the occupational environment” define os valores padrão de exposição
profissional:
1 mg/m3 de ar, para o MDF(Medium Density Fibre Boards) porque pode conter
partículas de madeiras duras.
O valor para o formaldeído é de 1ppm para uma exposição média diária de 8 horas, para
exposições de curto prazo o valor de formaldeído não deve ultrapassar 2 ppm.
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presente, a nível interno, nos mobiliários de madeira (já que é utilizado na produção de
vários tipos de resina) pavimentos, revestimentos, produtos de manutenção e limpeza,
aglomerados, colas, espumas isolantes, alcatifas e fumo do tabaco.
Exposições de longa duração e baixas concentrações a este aldeído podem causar eczema e
dificuldades respiratórias, para além de perturbações gástricas.
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edifícios novos, com origem nos revestimentos, tintas, colas e solventes, mobiliário,
materiais de construção, fumo do tabaco, produtos de higiene pessoal (cremes, loções, etc.),
ambientadores entre outros.
Os COV têm um elevado impacto sobre a saúde humana, para além da sua toxicidade,
alguns apresentam características mutagénicas e carcinogénicas (por exemplo o benzeno e os
hidrocarbonetos clorados). As queixas que são reportadas pelos trabalhadores estão
associadas a sensação de fadiga, tonturas e dores de cabeça.
O risco de absorção através da pele, faz-se não só pelo contacto indirecto em si, mas
também pelo contacto directo, devido no mau hábito que os trabalhadores possuem de lavar
as mãos com diluente e na utilização de panos impregnados em diluentes, nomeadamente,
nas tarefas de limpeza e manutenção.
6.7.2.a Ruído
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O ruído está na origem de um incómodo significativo para o trabalhador, desencadeador de
trauma auditivo e alterações fisiológicas extra-auditivas. Do ponto de vista fisiológico, o
ruído é um fenómeno acústico que produz uma sensação auditiva desagradável ou
incomodativa, o que retrata em termos gerais algo de nocivo para o homem. Se é nocivo,
têm consequências, ou seja efeitos, a nível da inteligibilidade da palavra e da prestação da
palavra, por favorecer a redução da concentração, a falta de compreensão de instruções e
avisos e a incapacidade de detectar algumas anomalias no processo produtivo.
Os trabalhadores que estão expostos a níveis altos de ruído, mesmo que por pequenos
períodos de tempo, podem adquirir perda de audição temporária. Se continuam expostos ao
ruído, pode ocorrer perda de audição permanente devido à destruição das células auditivas.
Essas pessoas normalmente não se apercebem que estão a lesar a audição. É por esta razão
que na indústria da madeira, a luta contra o ruído é uma das medidas principais de
prevenção.
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igual ao fluxo do calor cedido pelo ambiente, de modo a que a temperatura do corpo
permaneça constante.
6.7.2.c Vibrações
Estas vibrações podem ser caracterizadas pela sua natureza, frequência, direcção e
intensidade as quais, quando combinadas com a duração da exposição podem definir a
exposição.
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6.7.2.d Iluminação
Cerca de 80% dos estímulos sensoriais são de natureza óptica. Assim os olhos desempenham
um papel fundamental no controlo dos movimentos e actividades do homem. Daí que os
locais de trabalho devem dispor de iluminação adequada que assegure o desempenho visual
das tarefas e um ambiente concordante com as exigências de SST.
Uma iluminação deficiente pode originar riscos para a SST, designadamente a fadiga ocular
(irritação, redução da acuidade visual, menor rapidez de percepção), fadiga visual (menor
velocidade de reacção, sensação de mal estar, cefaleia e insónias), acidentes de trabalho e
posturas incorrectas de trabalho.
Sempre que possível deve-se optar pela iluminação natural do local de trabalho porque
contribui para o bem-estar geral das pessoas, cumprindo com a necessidade psicológica dos
seres humanos para estarem ao ar livre. A luz natural também proporciona melhor
percepção da cor dos objectos do que as outras fontes luminosas. Ironicamente a luz do dia,
por todos os seus benefícios, provavelmente também é a mais difícil de controlar, devido às
frequentes alterações do tempo, mudança de direcção do sol ao longo do dia, factores
sazonais; mais sol e mais longo durante o Verão, raios mais curtos e fracos no Inverno.
Sendo que a luz artificial deve existir sempre, como complemento da luz natural. Para
assegurar a qualidade da iluminação, há que atender às características do trabalho a
desenvolver e ao grau de acuidade visual que este exija e proceder à distribuição adequada
das lâmpadas e a harmonização da cor e da luz com as cores do local.
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Em relação aos agentes mecânicos, os mais flagrantes são quedas ao mesmo nível, golpes,
projecções de partículas, choques e amputações. Os riscos de maior gravidade são os
originados pelas máquinas de corte e de alisamento da madeira, estes tipos de risco para
além de serem muito comuns neste sector, têm consequências muito graves e podem
acontecer na maior parte das tarefas. A falta de organização e limpeza dos espaços de
trabalho são também uma fonte de risco.
6.7.4 Eléctricos
A electricidade é uma das formas de energia mais utilizadas, a qual para além do bem-estar
que proporciona, também acarreta, alguns riscos que para o homem podem ser de
electrocussão e queimadura, e para o homem e o ambiente podem ser de incêndio ou
explosão.
Contactos directos - são o contacto em que o indivíduo entra em contacto com uma parte
activa duma instalação.
Contactos indirectos - são o contacto em que o indivíduo entra em contacto com algum
elemento que não faz parte do circuito e que em condições normais não deveria estar sob
tensão, dado não ser habitualmente condutor.
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6.7.5 Psicossociais
O stress constitui uma das maiores causas das doenças relacionadas com o trabalho, este
representa uma forte reacção emocional negativa relativamente às condições de trabalho,
devido ao trabalhador ser confrontado com várias experiências, com relações cuja incidência
sobre o corpo e sobre a mente apresentam algumas variações.
6.7.6 Ergonómicos
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desempenha uma tarefa, seja durante a totalidade do período laboral seja através da
utilização de vários locais, este posto de trabalho deve ser projectado tendo em conta o
trabalho e a tarefa que vai realizar, a fim de que esta seja executada de modo confortável e
eficiente.
6.7.7 Inquéritos
Após a análise dos inquéritos realizados aos trabalhadores da carpintaria sobre os riscos aos
quais estão mais expostos, obtivemos para uma amostra de 16 trabalhadores as seguintes
percentagens relativamente aos riscos acima identificados e a sua percepção.
Calor/frio
Ruído
17% 18%
Vibrações
15% Queda em altura
20%
Electrocussão
6%
8% 12% Queda de objectos
Queda ao mesmo nível
Lesões musculares
3% 1%
Respiratórios
Fazendo uma análise mais específica em relação a cada um destes riscos apontados, verifica-
se que as opiniões divergem um pouco, mas está directamente relacionado com o posto de
trabalho de cada trabalhador e com a actividade que executam, se ocorre no interior ou no
exterior da carpintaria.
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0%
0%
13% Excessivo
Forte
31% 56% Sem opiniao
Fraco
Inexistente
6%
25% Muito boa
Boa
44% Sem opiniao
19%
6% Suficiente
Insuficiente
0%
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0% 0%
6%
Excelentes
31% Boas
63% Sem opinião
Razoáveis
Más
47%
53% Sim
Não
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E qual o tipo de acidente que tinham sido alvos as percentagem mostram que o risco de
corte/feridas é o que se destaca:
Entalamento 11,11
Corte/ferida 55,56
Queimadura 0,00
Exposição 0,00
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Realizou-se o cálculo dos índices de sinistralidade (tabela em anexo). Este registo tem como
objectivo principal o cálculo dos indicadores de sinistralidade, referentes ao ano de 2008 e
alguns dos já ocorridos no ano 2009, para os quais se obteve a seguintes classificação:
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O processo de análise de riscos compreende três fases distintas, conforme se pode constatar
em seguida:
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A avaliação do risco é o processo que identifica o risco para a segurança e a saúde dos
trabalhadores no trabalho, decorrente das circunstâncias em que o perigo ocorre no local de
trabalho. A avaliação da situação do trabalho implica uma análise dos aspectos físicos,
organizacionais, psicológicos, sociais e no bem-estar dos trabalhadores e impõe a
explicitação de algumas valências inerentes aos factores de riscos, à gravidade, à
probabilidade e à duração.
A avaliação de riscos deve ser feita idealmente no início, ou seja, em fase de projecto, ou
licenciamento industrial, na selecção de matérias-primas, substâncias, equipamentos ou
processos de trabalho, isto para poder efectuar a antecipação do risco.
Para efectuar avaliação de riscos pode ser utilizada uma metodologia simples como podemos
averiguar:
Existem vários métodos para proceder à identificação, avaliação e controlo dos riscos, que
atendem a pressupostos e técnicas de diferentes tais como:
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· Método de avaliação simplificado
· Árvore de Falhas (FTA- fault tree analysis)
· Árvore de eventos
· Árvore de Causas
· Fine W.T.
· Análise de segurança na execução do trabalho (Job Safety Analysis)
· Observação Planeada de actividades
· APR- Análise preliminar de riscos
· Método HAZOP (Hazard and Operability Study)
· What if…? (o que aconteceria se…?)
· Listas de Verificação
· Método Mort – Management Oversight and Risk Tree
· Matriz de falhas
· Mapa de representação de Riscos
· Mapa de riscos
· Carta de riscos
· Inspecções de segurança
· Método do modo de falhas e efeitos (FMEA)
· Método SOBAME
· Modelo dos dominós
· Modelo Sistémico
Existem muitos mais métodos para além dos aqui indicados, sendo que estes também
poderão ser alvo de modificação ou adaptação por parte do responsável pela avaliação de
riscos.
Qualquer que seja o método utilizado, o importante será identificar os perigos existentes,
para que depois se possa estimar o risco em função da probabilidade e da(s) consequência(s)
da materialização desses mesmos perigos.
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O carpinteiro de limpos executa tarefas que o obrigam a estar de pé todo o dia. Antes de
executar qualquer tipo de trabalho o carpinteiro selecciona o tipo de madeira, e procede as
marcações para executar posteriormente o corte. O transporte da madeira é efectuado
manualmente sem qualquer tipo de ajuda mecânica, e geralmente as peças são pesadas e de
grandes dimensões, pois os trabalhos efectuados são portas, janelas, tapassóis, mobiliário e
etc… Para efectuar o corte das madeiras, o carpinteiro necessita de laborar com diversas
máquinas que apresentam um risco elevado, tais como a Serra de fita, Serra Radial, Tupia,
Garlopa, Furadora. Após o corte segue-se a montagem das peças, aqui são utilizadas várias
ferramentas manuais comuns em carpintaria bem como produtos químicos nomeadamente
colas e resinas e produtos para tratar a madeira entre outros.
6.8.1.b Pintor/Polidor
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O método que será utilizado para a avaliação riscos desta carpintaria, será o Análise de
segurança na execução do trabalho (Job Safety Analysis) ou mais conhecido por Análise de
Tarefas. Este método foi desenvolvido por Lluna, 1999 e Kinney, 1993 a partir do
originalmente concebido pelo International Loss Control Institute (Bird e Germain, 1986).
Este método revela-se útil para despistar os riscos, quer para a sua eliminação ou limitação
(quando procede a medidas tomadas e inserção de novos procedimentos), também pode
contribuir para a melhoria das relações entre a hierarquia e os trabalhadores, porque
representa o envolvimento da gestão nos riscos associados às tarefas, é utilizado para a
aprendizagem de procedimentos de segurança (em momentos críticos), formação dos
trabalhadores numa nova tarefa, preparação planeada de observações de actividades,
formulação de instruções preliminares ao desempenho de novas funções, pouco frequentes
ou particularmente perigosas, e ao estudo das possibilidades de melhoria e de adaptação.
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Gravidade
Acidentes potenciais
- Níveis -
Repetitividade da tarefa
Definição
- Níveis-
Probabilidade
Definição
- Níveis-
1 Baixa
2 Média
3 Alta
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3.ª - Decomposição das tarefas em passos - compreende um número de fases que não
torne a actividade nem excessivamente minuciosa, nem demasiado elementar.
4.ª - Identificação de factores de risco e possíveis perdas - Compreende a aplicação
de uma grelha de questões a cada uma das fases referida.
5.ª - Verificação da eficiência - das medidas tomadas em cada fase, à luz de critérios de
segurança, custos, produção e qualidade, tendo como base questões convencionais: Quem
executa? Por que forma? Onde? Como? Quando? Porquê?
6.ª - Efectuar Recomendações - para eliminar ou reduzir os riscos.
7.ª - Estabelecimento de procedimentos associados às tarefas - que indiquem de
modo claro, conciso e compreensível a forma de proceder à sua execução em operação
normal e em caso de emergência.
8.ª - Implementação de procedimentos - operacionais e organizativos, integrando as
tarefas a realizar e os passos que cada uma delas requer.
9.ª - Actualização e manutenção de registos - torna-se essencial actualizar
periodicamente a documentação da empresa, para ajustar às modificações da legislação,
organização, tecnologia ou equipamento de trabalho, e manter registos actuais de todos estes
elementos.
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As tarefas críticas apontadas pelo método de avaliação de riscos - Job Safety Analysis
necessitam urgentemente de medidas preventivas, nas diferentes actividades. Uma vez que,
as restantes tarefas apesar de não serem críticas apresentam valores muito aproximados ao
das críticas, daí que as medidas preventivas a indicar são mais ou menos idênticas para todas
as actividades:
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Face ao nível de intervenção obtida na identificação de risco (Figura 5), deverão ser
adoptadas as medidas
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Por último, surgem medidas individuais ou de protecção individual, que actuam ao
nível do Homem. Neste caso, e por analogia com os anteriores, teríamos a necessidade de
utilização de protectores auditivos.
Deve salientar-se que a adopção de medidas construtivas constitui o método mais desejável e
eficaz de protecção, pelo que deverá ser este o primeiro a ser implementado.
6.9.1 Recomendações
Dado que a carpintaria possui um sistema de aspiração insuficiente, e dentro das instalações
operam várias máquinas fixas (com sistema de aspiração com pouca potência) e móveis, a
quantidade de poeiras provenientes do corte de madeira é elevada, e em alguns dias chega a
ser insuportável.
A recomendação seria melhorar os sistemas de aspiração das máquinas, o que iria reduzir em
muito a quantidade de poeiras espalhadas pela oficina.
Uma outra forma é promover a alternância de tarefas, para que o trabalhador exposto não
tenha um tempo de exposição elevado ao ruído (embora neste caso, como os trabalhadores
laboram com diversas máquinas a alternância poderá não resolver o problema).
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Realizar uma avaliação do ruído no interior do edifício para se averiguar quais os níveis de
exposição dos trabalhadores.
· Arrumação de Equipamentos
· Arrumação de Materiais (de forma a desobstruir as vias de circulação)
· Limpeza das instalações.
Estas actividades devem estar integradas nas tarefas normais da organização.
Existe uma rampa, dentro das instalações que não possui corrimão (mas até que ponto é que
a colocação de corrimão poderá afectar os trabalhos, devido ao transporte de móveis e
madeiras?), a solução poderá ser, efectuar uns rasgos na rampa de forma a torná-la anti-
derrapante.
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No que se refere à iluminação, existem pontos da instalação que têm uma iluminação
artificial deficiente e pouca iluminação natural, proceder a uma colocação de mais focos de
iluminação artificial, e num futuro próximo realizar uma análise á iluminação.
· Capacete
· Protectores auditivos
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Proceder à sinalização de segurança da instalação, máquinas e armazém, esta tem por
objectivo chamar a atenção de uma forma rápida e perceptível, para objectos e situações
susceptíveis de provocar perigos, sempre que os riscos correspondentes não possam ser
eliminados ou reduzidos com medidas e processos de organização do trabalho e meios
técnicos de protecção colectiva. Os trabalhadores devem receber informação para
interpretação de sinais.
Em relação aos riscos eléctricos, é necessário efectuar uma verificação visual de controlo de
todos os equipamentos eléctricos e cabos, proteger os contactos directos e indirectos dos
aparelhos e instalações eléctricas. Efectuar uma verificação do estado de conservação dos
isolamentos e tomar medidas em termos de manutenção e inspecção periódica das
instalações eléctricas.
A utilização dos equipamentos que possam apresentar um risco específico deve ser reservada
apenas aos trabalhadores especificamente habilitados (neste caso com mais experiência, pois
os trabalhadores tem uma formação eminentemente prática).
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por vezes estas desencadeiam acidentes de trabalho que podem ter na sua origem uma
manipulação incorrecta ou uma arrumação deficiente.
Estas ferramentas são causadoras de acidentes de trabalho, que podem levar a incapacidades
permanentes parciais, daí a importância de criar medidas de prevenção, que vão desde as
instruções de trabalho, personalização da utilização, inspecção periódica, arrumação correcta
e a utilização dos EPI´s adequados.
Quanto à movimentação manual de cargas, esta pode ser deveras prejudicial, quando não
efectuada com segurança, logo devem ser implementadas medidas de organização do
trabalho, boas práticas e prevendo a utilização de meios apropriados para a movimentação
manual de cargas (ventosas, ímans, pinças), ou então a utilização de meios mecânicos, e
proceder à informação/sensibilização dos trabalhados para os riscos e consequências
associados a esta actividade.
Relativamente aos agentes químicos, averiguou-se que na oficina de carpintaria são utilizados
alguns produtos químicos, as medidas de prevenção a tomar são: aquando da aquisição dos
produtos químicos solicitar ao fornecedor a ficha de dados de segurança para preparar
instruções de segurança a serem fornecidas aos trabalhadores expostos, a
informação/formação aos trabalhadores acerca dos riscos da exposição aos químicos a fim de
estes consciencializarem-se para a utilização os EPI’s adequados.
Em relação à armazenagem, verifica-se que estes encontram-se num espaço que não possui
um arejamento adequado, e não está acautelada a separação de produtos químicos, pois
alguns produtos são incompatíveis. Proceder à colocação de sinalização de segurança.
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Quanto ao vestiário/refeitório, deveria ser mudado de espaço, pois está num local onde
apanha as poeiras todas da carpintaria, não é ventilado tem pouca iluminação e deveria
comunicar directamente com a zona de balneários, a limpeza também deveria ser mais
regular. Em caso, de impossibilidade da mudança, proceder a um melhoramento a nível das
instalações, colocar ventilação e se possível um lavatório de apoio.
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7. CONCLUSÃO
Este trabalho, constituiu uma oportunidade de adquirir novos conhecimentos e aprofundar
as temáticas leccionadas nesta Pós-Graduação de TSHST e aplicá-los num caso real de uma
forma palpável, consistente e concreta, tomando consciência dos obstáculos e dificuldades
naturalmente inerentes à aplicação prática do conhecimento adquirido.
Em relação à avaliação de riscos proposta, esta foi elaborado de uma forma mais generalista,
e tentando focar mais sobre as máquinas que são neste momento as que apresentam mais
risco para os trabalhadores. Este processo de avaliação tem de ser constante, e implica muita
dedicação e tempo.
Espero que, quem o leia, adquira alguma sensibilidade para com os trabalhos realizados em
carpintarias.
Os índices de sinistralidade nesta carpintaria têm uns índices de incidência e gravidade muito
bons, segundo os indicadores de sinistralidade sendo que o índice de frequência está num
patamar médio, muito próximo do mau, devido ao número de acidentes ocorridos.
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8. BIBLIOGRAFIA
· FREITAS, L. C., Manual de Segurança e Saúde do Trabalho, 1ª Edição, Edições Sílabo,
2008.
· http://monographs.iarc.fr/ENG/Monographs/vol62/mono62-6.pdf 06/06/09
· http://www.hse.gov.uk/
· http://www.osha.gov/SLTC/etools/woodworking/production.html
· http://www.travail-et-securite.fr/
· http://www.hse.gov.uk/woodworking/casestudies.htm
· http://www.srrh-recursoshumanos.pt/drt.html
· http://osha.europa.eu/pt
· http://www.act.gov.pt/
· http://www.cesit.pt
· http://www.ine.pt
· http://www.maiadigital.com
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9. ANEXOS
9.1.1.1 Classificação
Decreto-Lei n.º 82/95: Transpõe para a ordem jurídica interna várias directivas que alteram
a Directiva n.º 67/548/CEE, do Conselho, de 27 de Julho, relativa à aproximação das
disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes à classificação,
embalagem e rotulagem de substâncias perigosas.
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Decreto-Lei n.º 123/2004: Transpõe para a ordem jurídica nacional as Directivas n.º
2003/11/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Fevereiro, 2003/34/CE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Maio, e 2003/36/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 26 de Maio, relativas à limitação da colocação no mercado e da
utilização de algumas substâncias e preparações perigosas, e altera o Decreto-Lei n.º
264/98, de 19 de Agosto.
Decreto-Lei n.º 232/94: Transpõe para a ordem jurídica interna as Directivas n.os
91/173/CEE, do Conselho, de 21 de Março, e 91/338/CEE, do Conselho, de 18 de
Junho, que estabelecem limitações à comercialização e utilização de substâncias e
preparações perigosas.
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Portaria n.º 968/94: Estabelece as normas técnicas necessárias ao cumprimento do
Decreto-Lei n.º 232/94, de 14 de Setembro, que transpõe para a ordem jurídica interna as
Directivas n. º s 91/173/CEE, de 21 de Março, e 91/338/CEE e 91/339/CEE do
Conselho, de 18 de Junho, que estabelecem limitações à comercialização e utilização de
substâncias e preparações perigosas.
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Portaria n.º 1164/92: Regulamenta a classificação, embalagem e rotulagem das preparações
perigosas.
Portaria n.º 396/94: Altera a Portaria n.º 1164/92, de 18 de Dezembro (regulamenta a
classificação, embalagem e rotulagem das preparações perigosas).
Decreto-Lei n.º 82/95: Transpõe para a ordem jurídica interna várias directivas que alteram
a Directiva n.º 67/548/CEE, do Conselho, de 27 de Julho, relativa à aproximação das
disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes à classificação,
embalagem e rotulagem de substâncias perigosas.
Decreto-Lei n.º 82/95: Transpõe para a ordem jurídica interna várias directivas que alteram
a Directiva n.º 67/548/CEE, do Conselho, de 27 de Julho, relativa à aproximação das
disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes à classificação,
embalagem e rotulagem de substâncias perigosas.
Decreto-Lei n.º 273/89: Aprova o regime de protecção da saúde dos trabalhadores contra
os riscos da exposição ao cloreto de vinilo monómero nos locais de trabalho.
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Decreto-Lei n.º 47/90: Limita o uso e comercialização de diversas substâncias e preparações
perigosas.
Portaria n.º 702/80: Aprova o Regulamento Geral de Segurança e Higiene do Trabalho nos
Estabelecimentos Industriais.
9.1.2.4 Amianto
Decreto-Lei n.º 284/89: Aprova o regime de protecção da saúde dos trabalhadores contra
os riscos de exposição ao amianto nos locais de trabalho.
Decreto-Lei n.º 389/93: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º
91/382/CEE, do Conselho, de 25 de Junho, que altera a Directiva n.º 83/477/CEE, do
Conselho, de 19 de Setembro, relativa à protecção sanitária dos trabalhadores expostos ao
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amianto durante o trabalho. Altera o Decreto-Lei n.º 284/89, de 24 de Agosto (aprova o
regime de protecção da saúde dos trabalhadores contra os riscos de exposição ao amianto
nos locais de trabalho).
Decreto do Presidente da República n.º 57/98: Ratifica a Convenção n.º 162 da OIT, sobre
segurança na utilização de amianto.
Resolução da Assembleia da República n.º 64/98: Aprova, para ratificação, a Convenção n.º
162 da OIT, sobre a segurança na utilização do amianto.
9.1.2.5 Interdição
Decreto-Lei n.º 390/93: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º
90/394/CEE, do Conselho, de 28 de Junho, que estabelece as prescrições mínimas de
segurança e saúde relativas à protecção dos trabalhadores expostos a agentes cancerígenos.
Resolução da Assembleia da República n.º 67/98: Aprova, para ratificação, a Convenção n.º
139 da OIT, sobre a prevenção e controlo dos riscos profissionais causados por substâncias e
agentes cancerígenos.
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Decreto-Lei nº 301/2000: Estabelece o enquadramento e regulamentação relativa à
protecção dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes cancerígenos ou
mutagénicos durante o trabalho.
Portaria n.º 702/80: Aprova o Regulamento Geral de Segurança e Higiene do Trabalho nos
Estabelecimentos Industriais.
Decreto-Lei n.º 72/92: Protecção dos trabalhadores contra os riscos devidos à exposição ao
ruído durante o trabalho.
Portaria n.º 702/80: Aprova o Regulamento Geral de Segurança e Higiene do Trabalho nos
Estabelecimentos Industriais.
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Decreto-Lei n.º 479/85: Fixa as substâncias, os agentes e os processos industriais que
comportam risco cancerígeno, efectivo ou potencial, para os trabalhadores
profissionalmente expostos.
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9.1.5 Ruído
Decreto-Lei n.º 9/2007: Aprova o Regulamento Geral do Ruído e revoga o regime legal da
poluição sonora, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro.
Decreto-Lei n.º 182/2006: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º
2003/10/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Fevereiro, relativa às
prescrições mínimas de segurança e de saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos
riscos devidos aos agentes físicos (ruído) - São revogados o Decreto-Lei n.º 72/92 e Decreto
Regulamentar n.º 9/92.
Portaria n.º 879/90: Estabelece disposições legais sobre a poluição sonora emitida por
diversas actividades.
Decreto-Lei n.º 292/89: Altera algumas disposições do Regulamento Geral sobre o Ruído,
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 251/87, de 24 de Junho.
Decreto-Lei n.º 49/2001: Transpõe para o direito interno a Directiva n.º 99/101/CE, da
Comissão, de 15 de Dezembro, e vem regulamentar o n.º 3 do artigo 114.º do Código da
Estrada, aprovando o Regulamento Respeitante ao Nível Sonoro Admissível e ao Dispositivo
de Escape dos Automóveis.
Decreto-Lei n.º 72/92: Protecção dos trabalhadores contra os riscos devidos à exposição ao
ruído durante o trabalho.
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Decreto Regulamentar n.º 9/92: Regulamenta o Decreto-Lei n.º 72/92, de 28 de Abril
(protecção dos trabalhadores contra os riscos devidos à exposição ao ruído durante o
trabalho).
Decreto-Lei n.º 129/2002: Aprova o Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios.
Decreto-Lei n.º 76/2002: Aprova o Regulamento das Emissões Sonoras para o Ambiente do
Equipamento para Utilização no Exterior, transpondo para o ordenamento jurídico interno a
Directiva n.º 2000/14/CEE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de Maio.
Decreto-Lei n.º 370/99: Aprova o regime jurídico da instalação dos estabelecimentos que
vendem produtos alimentares e de alguns estabelecimentos de comércio não alimentar e de
serviços que podem envolver riscos para a saúde e segurança das pessoas.
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Decreto-Lei n.º 66/95: Aprova o Regulamento de Segurança contra Incêndio em Parques de
Estacionamento Cobertos.
Portaria n.º 1063/97: Aprova as medidas de segurança contra riscos de incêndio aplicáveis
na construção, instalação e funcionamento dos empreendimentos turísticos e dos
estabelecimentos de restauração e de bebidas.
Portaria n.º 1457/95: Aprova as medidas de segurança contra riscos de incêndio aplicáveis
na construção, instalação e funcionamento dos empreendimentos turísticos.
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Decreto Regulamentar nº 23/95: Aprova o Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e
Prediais de Distribuição de Águas e de Drenagem de Águas Residuais.
Decreto-Lei n.º 117/88: Fixa os objectivos e condições de segurança a que deve obedecer
todo o equipamento eléctrico destinado a ser utilizado em instalações cuja tensão nominal
esteja compreendida entre 50 V e 1000 V em corrente alternada ou entre 75 V e 1500 V em
corrente contínua.
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Decreto-Regulamentar n.º 90/84: Aprova o Regulamento de Segurança das Linhas
Eléctricas de baixa Tensão.
9.1.7 Vibrações
Decreto-Lei n.º 46/2006: Transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º
2002/44/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Junho, relativa às
prescrições mínimas de protecção da saúde e segurança dos trabalhadores em caso de
exposição aos riscos devidos a agentes físicos (vibrações).
Decreto-Lei n.º 330/93: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º
90/269/CEE, do Conselho, de 29 de Maio, relativa às prescrições mínimas de segurança e
de saúde na movimentação manual de cargas.
Portaria n.º 1214/91: Aplica-se aos carros automotores para movimentação de cargas cuja
capacidade não exceda 10000 kg e cujo esforço à barra, no caso de tractores, seja inferior a
20000 N.
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Decreto-Lei n.º 295/98: Estabelece os princípios gerais de segurança relativos aos
ascensores e respectivos componentes, transpondo para o direito interno a Directiva n.º
95/16/CEE.
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para Instalações Eléctricas, aprovado pelo Decreto-Lei nº 26852 de 30 de Julho de 1936, e
alterado pelo Decreto-Lei nº 446/76 de 05 de Junho.
Decreto Lei n.º 441/91: Tranposição para o direito interno da Directiva n.º 89/391/CEE.
Decreto Lei n.º 448/99: Define as formas de aplicação do DL n.º 441/91 à Administração
pública.
Lei n.º 35/2004: Regulamenta a Lei n.º 99/2003 de 27 de Agosto que aprovou o Código do
Trabalho. A matéria que regula a matéria de SHST vem regulada nos artigos 211º a 289º da
Lei n. 35/2004 de 29 de Julho de 2004.
Lei n.º 99/2003: Aprova o Código do Trabalho. Obs. As matérias relacionadas com a
Segurança e Saúde no Trabalho, encontram-se reguladas, em especial, nos artigos 272º a
280º. É dever do trabalhador cooperar, na empresa, estabelecimento ou serviço, para a
melhoria do sistema de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, nomeadamente por
intermédio dos representantes dos trabalhadores eleitos para esse fim ( artigo 121º alínea h))
e cumprir as prescrições de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho estabelecidas nas
disposições legais ou convencionais aplicáveis, bem como as ordens dadas pelo empregador
(artigo 121º alínea i)). È dever do empregador adoptar, no que se refere à Higiene,
Segurança e Saúde no Trabalho, as medidas que decorram, para a empresa, estabelecimento
ou actividade, da aplicação das prescrições legais e convencionais vigentes.
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Decreto-Lei n.º 245/2001: Reestrutura o Conselho Nacional de Higiene e Segurança no
Trabalho, criado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 204/82 de 16 de Novembro,
revendo as suas atribuições, composição e estrutura, tendo em vista a sua reactivação.
Decreto-Lei n.º 429/99: Cria o Programa Trabalho Seguro e regula os termos da redução da
taxa contributiva a aplicar às pequenas e médias empresas, face às boas práticas prosseguidas
pelas mesmas, em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho.
Lei n.º 118/99: Desenvolve e concretiza o regime geral das contra-ordenações laborais,
através da tipificação e classificação das contra-ordenações correspondentes à violação dos
diplomas reguladores do regime geral dos contratos de trabalho. Adita o artigo 24º-A ao
Decreto-Lei 441/99 de 14 de Novembro, sobre princípios de promoção de segurança,
higiene e saúde no trabalho.
Decreto do Governo n.º 1/85: Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 155, relativa à
segurança, à saúde dos trabalhadores e ao ambiente de trabalho, adoptada pela Conferência
Internacional do Trabalho na sua 67.ª sessão.
Lei n.º 35/2004: Regulamenta a Lei nº 99/2003 de 27 de Agosto, que aprovou o Código do
Trabalho, regime de trabalho especial na Administração Pública – artigo 110º a 113º.
Despacho n.º 18194/2003: Cria um grupo de trabalho para, num prazo de 60 dias,
apresentar uma proposta actualizada para instalação de um Serviço Comum de Segurança e
Saúde no Trabalho, no âmbito do Ministério da Segurança Social e do Trabalho, tendo por
base a solução preconizada nos estudos precedentes.
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Decreto-Lei n.º 107/2000: Altera a composição do Conselho de Saúde e Segurança no
Trabalho para a Administração Pública, criado pelo Decreto-Lei n.º 83/98, de 3 de Abril, e
fixa o modo de remunerar os membros das respectivas comissões técnicas.
Decreto-Lei nº 503/99: Aprova o novo regime jurídico dos acidentes em serviço e das
doenças profissionais no âmbito da Administração Pública.
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Lei n.º 14/2001: Primeira alteração, por apreciação parlamentar, do artigo 20.º do
Decreto-Lei n.º 110/2000, de 30 de Junho estabelece as condições de acesso e de exercício
das profissões de técnico superior de segurança e higiene do trabalho e de técnico de
segurança e higiene.
Portaria n.º 137/2001: Concretiza as taxas dos actos relativos aos procedimentos de
certificação, bem como dos de realização de auditorias, remetendo para diploma
regulamentar a fixação do seu montante.
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Decreto-Lei n.º 29/2002: O presente diploma cria o Programa de Adaptação dos Serviços
de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, previstos no Decreto-Lei n.º 26/94, de 1 de
Fevereiro, alterado pelas Leis n.os 7/95, de 29 de Março, e 118/99, de 11 de Agosto, e
pelo Decreto-Lei n.º 109/2000, de 30 de Junho, adiante designado por Programa, e define
o respectivo regime jurídico.
Portaria n.º 1184/2002: Aprova o modelo de relatório anual da actividade dos serviços de
segurança, higiene e saúde no trabalho.
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Portaria n.º 1179/95, alterada pela Portaria n.º 53/96: Aprova o modelo da ficha de
notificação da modalidade adoptada pela empresa para a organização dos serviços de
segurança, higiene e saúde no trabalho.
Portaria 137/2001: Fixa o montante das taxas devidas pelos actos relativos aos
procedimentos e certificação, bem como dos de realização de auditorias, a realizar pelos
Técnicos Superiores de segurança e higiene do trabalho, publicada no Diário da República.
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Portaria n.º 37/2007: Aprova normas para a protecção dos cidadãos da exposição
involuntária ao fumo do tabaco e medidas de redução da procura relacionadas com a
dependência e a cessação do seu consumo.
Portaria n.º 197/96: regula as prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais e
postos de trabalho das indústrias extractivas por perfuração.
Portaria n.º 198/96: regulamenta as prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais
e postos de trabalho das indústrias extractivas a céu aberto ou subterrâneas.
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Lei 22/82: Prevenção do Tabagismo.
Decreto-lei n.º 226/83: regulamenta a Lei n.º 22/82, de 17 de Agosto, sobre prevenção do
tabagismo e cria o Conselho de prevenção do Tabagismo (CPT).
Decreto-Lei n.º 382-A/99: Altera para 1 de Janeiro de 2000 as datas de entrada em vigor
dos Decretos-Leis n.os 142/99 e 143/99, de 30 de Abril, e do Decreto-Lei n.º 159/99, de
11 de Maio.
Decreto-Lei n.º 503/99: Aprova o novo regime jurídico dos acidentes em serviço e das
doenças profissionais no âmbito da Administração Pública.
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Lei n.º 100/97: Aprova o novo regime jurídico dos acidentes de trabalho e das doenças
profissionais.
Portaria n.º 11/2000: Aprova as bases técnicas aplicáveis ao cálculo do capital de remição
das pensões de acidentes de trabalho e aos valores de caucionamento das pensões de
acidentes de trabalho a que as entidades empregadoras tenham sido condenadas ou a que se
tenham obrigado por acordo homologado.
Portaria n.º 1106-A/99: Fixa para o ano 2000 as percentagens referidas nas alíneas a) e b) do
n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 142/99, de 30 de Abril.
Portaria n.º 65/2002: Fixa em 0,15% sobre os salários seguros relativamente ao ano 2002 a
percentagem referida na alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 142/99, de 30
de Abril.
Portaria n.º 770/81: Fixa em 0,5% a taxa das contribuições devidas pelas entidades
patronais e destinadas ao financiamento da cobertura do risco de doença profissional.
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Decreto-Lei n.º 143/99: Regulamenta a Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro, no que
respeita à reparação de danos emergentes de acidentes de trabalho.
Decreto-Lei n.º 142/99: Cria o Fundo de Acidentes de Trabalho previsto no artigo 39.º da
Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro.
Portaria n.º 1071/98: Aprova a tabela das doenças de declaração obrigatória, ordenada de
acordo com o Código da 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID).
Decreto-Lei n.º 77/2001: Suspende a aplicação do regime previsto nos nºs 2 e 3 do art. 6º
do Decreto-Lei Nº 503/99, de 20/11.
Decreto-Lei n.º 23/2002: Continua suspensa a aplicação do regime previsto nos nºs 2 e 3 do
art. 6º, sendo repristinadas as normas que permitem à Secretaria-Geral do Ministério das
Finanças continuar a pagar directamente aos interessados as despesas decorrentes de
acidentes em serviço e doenças profissionais.
Decreto-Lei n.º 54/2003: Continua suspensa a aplicação do regime previsto nos nºs 2 e 3 do
art. 6º, sendo repristinadas as normas que permitem à Secretaria-Geral do Ministério das
Finanças continuar a pagar directamente aos interessados as despesas decorrentes de
acidentes em serviço e doenças profissionais.
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Portaria n.º 478/2003: Fixa as percentagens legais, para o ano de 2003, que constituem
receitas do Fundo de Acidentes de Trabalho - FAT - incidentes sobre os salários seguros e
capitais de remição das pensões em pagamento à data de 31 de Dezembro de 2002.
Lei n.º 8/2003: Estabelece um regime específico de reparação dos danos emergentes de
acidentes de trabalho dos praticantes desportivos profissionais.
Decreto-Lei n.º 164/2001: Aprova o regime jurídico da prevenção e controlo dos perigos
associados a acidentes graves que envolvem substâncias perigosas, transpondo para a ordem
jurídica interna a Directiva nº 96/082/CE, do Conselho, de 09 de Dezembro.
Decreto Legislativo Regional n.º 38/2003/A: Adapta à Região Autónoma dos Açores o
Decreto-Lei nº 362/93, de 15 de Outubro (informação estatística sobre acidentes de
trabalho).
Lei n.º 105/99: Autoriza o Governo a rever o regime doa acidentes em serviço e das
doenças profissionais no âmbito da Administração Pública.
Decreto-Lei n.º 160/99: Aprova a Lei Orgânica do Centro Nacional de Protecção contra os
Riscos Profissionais.
Decreto n.º 22/93: Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 160 da Organização
Internacional do Trabalho, relativa às estatísticas do trabalho.
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9.3 INQUÉRITO
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