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CONSULTA DE ENFERMAGEM

Consulta de Enfermagem : História e Evolução

•1920- Entrevista pós- clínica precursora da


consulta de Enfermagem
•1923- Expansão devido ao apoio da Escola de
Enfermagem Ana Néri, valorização da Enfermeira
de Saúde Pública, e presença das Enfermeiras
americanas
•1939- Após serem responsáveis pelos serviços de
Saúde Pública, as Enfermeiras perdem esse espaço.
Consulta de Enfermagem : História e Evolução

•Pós- guerra- criação e aperfeiçoamento das escolas de


Enfermagem, preparando melhor o profissional
• 1956- melhoram as perspectivas para a profissão,
surgindo as primeiras pesquisas de Enfermagem,
congressos, reformas nas escolas e inclusão do
Enfermeiro nas equipes de planejamento de saúde.
•Atividade exercida extra-oficialmente desde 1968,
direcionada às gestantes e crianças sadias e Programas
de Saúde Pública, Legalizada em junho de 1986,segundo a
Lei 7.498.
As Leis e Resoluções

Decreto lei no 94.406,de 8 de junho de 1987:


Atividades privativas do Enfermeiro:
• Consulta de Enfermagem
• Prescrição da assistência de Enfermagem
Como integrante da equipe de saúde:
• prescrição de medicamento previamente
estabelecido em programa de saúde pública e em
rotina aprovada pela instituição de saúde
Resolução COFEN- 159 de 19 de abril de 1993

Art.1o - Em todos os níveis de


assistência à saúde, seja em instituição
pública ou privada, a consulta de
Enfermagem deve ser obrigatoriamente
desenvolvida na assistência de
Enfermagem.
Resolução COFEN - 195 de 18 de fevereiro
de 1997

Art. 1o - O Enfermeiro pode solicitar


exames de rotina e complementares no
exercício de sua atividade profissional
Resolução COFEN - 271/2002 de 12
de julho de 2002

Art.1o -É ação da Enfermagem, quando


praticada pelo Enfermeiro, como integrante
da equipe de saúde, a prescrição de
medicamentos.

Art.2o - Os limites legais para a prática


desta ação, são os programas de Saúde
Pública e rotinas que tenham sido aprovadas
em Instituições de saúde, Pública ou Privada.
Resolução COFEN - 271/2002 de 12
de julho de 2002

Art.3o - O Enfermeiro, quando no exercício da atividade


capitulada no artigo 1o, tem autonomia na escolha dos
medicamentos e respectiva posologia, respondendo
integralmente pelos seus atos
Art.4 - Para assegurar o pleno exercício
profissional,garantindo ao cliente/paciente, uma atenção
isenta de risco, prudente e segura, na conduta
prescricional /terapêutica, o Enfermeiro pode solicitar
exames de rotina e complementares, conforme disposto
na Resolução COFEN 195/97
Resolução COFEN - 271/2002 de 12
de julho de 2002

Art.5o - O Enfermeiro pode receber o cliente/


paciente, nos limites previstos do artigo 2o, para
efetuar a consulta de Enfermagem, com o objetivo de
conhecer/intervir, sobre problemas/situações de
saúde/doença.
Art. 6o - Em detrimento desta consulta, o Enfermeiro
poderá diagnosticar e solucionar os problemas de saúde
detectados, integrando às ações de Enfermagem, às
ações multiprofissionais.
Resolução COFEN - 271/2002 de 12
de julho de 2002

Art. 7o - Os currículos dos cursos de


Graduação em Enfermagem, devem, além
de outros objetivos prepara o acadêmico
para esta realidade, já que é rotina na
atualidade, a prática de tais ações, no
mercado de trabalho.
Objetivos da consulta de Enfermagem

•Avaliar o estado de saúde do indivíduo


durante o ciclo vital, controlando também a
evolução de algumas patologias de natureza
transmissível e crônico degenerativas.
•Educar e preparar o indivíduo e a família
para o auto-cuidado, em termos de
promoção, proteção, recuperação e
reabilitação da saúde.
CONDIÇÕES TÉCNICAS PARA A
EXECUÇÃO

Agendamento:
Abertura de agendamento para as consultas,
de forma que possam ser organizadas
conforme a disponibilidade do profissional e
da demanda da clientela.
O agendamento deve manter o intervalo
mínimo ideal de 50 minutos entre uma
consulta e outra.
Na sala de espera pode existir folhetos
relativos a saúde em geral, vídeos
educativos,etc.
COMPONENTES DA CONSULTA DE
ENFERMAGEM

• Entrevista e coleta de dados


• Exame físico
• Diagnóstico de Enfermagem
• Prescrição
• Implementação
•Avaliação
Orientações básicas ao Entrevistador

• Observar a ética das informações, e da


necessidade da cooperação do paciente, explicando
os objetivos da consulta.
• Estabelecer um vínculo de confiança com o
paciente, reduzindo assim a ansiedade
• Encorajar a comunicação, permitindo que o
indivíduo se expresse.
• Evitar induzir as respostas. Use questões abertas
e vá refinando.
Orientações básicas ao Entrevistador

• Mantenha-se flexível, usando o formulário apenas para


orientar a entrevista.
• Ouvir e fazer breves anotações
• Estabelecer empatia.
• Não julgar.
• Não interromper pausas ou choro.
• Conscientizar-se dos próprios medos, dores e crenças,
evitando influenciar a entrevista.
Orientações básicas ao Entrevistador

• Reconhecer a linguagem não verbal como


forma de comunicação importante.
• Observar o nível de compreensão do
paciente, levando em consideração o nível
educacional e a linguagem.
• Avaliar e compreender as diferenças
culturais.
A Consulta de Enfermagem é
muito mais do que um mero
instrumento investigativo. É o
resgate do olhar holístico sobre
o indivíduo, humanizando o
cuidado.
Karen C. Caetano

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