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Eurico M. S.

Tavares RA: 102135 – FA520-B 201


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Resumo sobre o filme: “Home – Nosso


planeta, nossa casa”

A vida alterou a atmosfera. Possibilitando, a alguns bilhões de anos atrás, a


transformação de uma atmosfera primitiva, hostil e inadequada, em uma atmosfera amena e
mais propícia à vida.

E assim foi, há um longo período de tempo atrás, mais do que imaginamos conseguir
contar. Mas as transformações não se limitam apenas à esse período de tempo, a pouco mais
de 200 mil anos surgiram os primeiros homo sapiens, os primeiros de nossa raça e, nesse curto
espaço de tempo, pudemos transformar muito mais do que já foi transformado, muito mais do
que apenas a atmosfera, nós transformamos o mundo. E ainda transformamos, dia após dia,
talvez mais do que imaginamos. Com certeza, mais do que deveriamos.

“Home – Nosso planeta, nossa casa” mostra-nos, com dados e fatos irrefutáveis, e até
indigestos, o quanto nós, seres humanos, estamos causando ao planeta que nos acolhe, à sutil
harmonia que compartilhamos como todos os outros seres vivos da Terra. Ele traça uma
avaliação histórica dos impactos da humanidade no planeta como um todo, desde seu
princípio, provando-nos, através de informações de até antes de nossa existência, que somos a
única raça viva neste planeta que consome mais do que precisa para sobreviver.

O filme de Yann Arthus-Bertrand - produzido por Luc Besson – não nos assola com
dados novos nem nos assombra com informações desconhecidas e escondidas. Muito pelo
contrário, tratam-se de informações que circulam livremente pela internet, presentes nos
relatórios do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU e nos
informativos de ONGs como WWF e Greenpeace. O que esse filme difere dos demai é a sutil
abordagem que ele dá ao assunto: sem entrevistas, sem pontos de vista, a única voz que
ouvimos é da narradora (Glenn Close), e as imagens, de uma qualidade inacreditável, chegam
aos nossos olhos com uma beleza que só a natureza poderia nos proporcionar e que, apesar de
tudo que à causamos, ela não deixa de nos encantar.

FEAGRI -
UNICAMP

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