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LISTA 2 - Prof. Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Junho de 2004, às 4:21 a.m.

Exercı́cios Resolvidos de Teoria Eletromagnética


Jason Alfredo Carlson Gallas
Professor Titular de Fı́sica Teórica
Doutor em Fı́sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Instituto de Fı́sica

Matéria para a SEGUNDA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro


“Fundamentos de Fı́sica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Conteúdo 28.2.1 Corrente elétrica . . . . . . . . 2


28.2.2 Densidade de corrente . . . . . 2
28 Corrente e Resistência 2 28.2.3 Resistência e resistividade . . . 3
28.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 28.2.4 Energia e potência em circuitos
28.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . 2 elétricos . . . . . . . . . . . . . 6

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28 Corrente e Resistência

28.1 Questões E 28-3.


Uma esfera condutora isolada tem um raio de cm. 
Um fio transporta para dentro dela uma corrente de
Q 28-1.
 FGHH!H
A. Um outro fio transporta uma corrente de
No estado estacionário não pode existir nenhuma car- FGHHH
A para fora da esfera. Quanto tempo levaria
ga livre no interior da superfı́cie fechada. Portanto, a para que o potencial da esfera sofresse um aumento de
taxa de variação da carga que entra (corrente que entra) V? -H
deve ser exatamente igual à corrente que sai. Ou se-
 
Suponha que a carga na esfera aumente de num IE$
ja, a integral de ao longo da superfı́cie externa
tempo . Então I +' 
neste tempo seu potencial aumenta
do corpo é igual a zero. Isto será sempre verdade, in-
dependentemente do número de condutores que entram de I JIE$ 5KHL@MONP8 P
, onde é o raio da esfera. Isto
significa que IE$% QHL@MON@P)I
.
ou que saem da superfı́cie considerada. Como a Lei de
Gauss também pode ser aplicada no estado estacionário, Porém entra IE$4 "5K R  8SIT'
sai . Portanto

IT'U  IER $   L@M N P#R I 
concluı́mos que o fluxo elétrico também não pode variar
através da superfı́cie externa do corpo.
entra sai entra sai
Q 28-19.
 5VZ[\ A 5VW:X 8]59:8Y59HHH !H 8 R  8
F/m
m V
A A
W: ;\ =_^ s :
Este aparente paradoxo possui solução trivial. Você
não pode comparar situações diferentes, ou seja, você
deve especificar a(s) grandeza(s) que permanece(m)

constante(s) em cada situação concreta. Mantendo-se


 
fixo, a potência varia de acordo com a relação



  
. Mantendo-se fixo, a potência varia 28.2.2 Densidade de corrente
de acordo com a relação . Caso ocorra uma


variação simultânea de e de , a potência só pode E 28-5.


ser determinada mediante o cálculo integral; neste caso,
você não poderá usar nenhuma das duas relações ante- Um feixe contém !BT`
ı́ons positivos duplamente car-
regados por cm , todos movendo-se ^para o norte com
riores.
velocidade de  ab
m/s. (a) Quais são o módulo,
a direção e o sentido da densidade de corrente ? (b) 
28.2 Problemas e Exercı́cios Podemos calcular a corrente total neste feixe de ı́ons? 
Em caso negativo, que informações adicionais são ne-
28.2.1 Corrente elétrica cessárias?
 (a) A magnitude da densidade de corrente é dada por
E 28-1. c & d@$eHf , onde d é o número de partı́culas por unidade

Uma corrente de A percorre um resistor de du-  de volume, $ é a carga de cada partı́cula, e eHf é a ve-

rante minutos. (a) Quantos coulombs e (b) quantos locidade de deriva das partı́culas. A concentração das
elétrons passam através da secção transversal do resis- partı́culas é d g!hi` cm =j^k g!hil?nm m =_^ a carga
tor neste intervalo de tempo? é $; ,!#0T ,!W59: ;oW=p?7A C 8q DrS: !H;o>=@?9A C, e a

(a) A carga que passa através de qualquer secção velocidade de deriva é %\ b m/s. Portanto
transversal é o produto da corrente e o tempo. Como c 5V!E\ ?9m m =j^8Y5srW:t!E\ =@?9A C8#uG%<- bSv wx
  "!#
W:  A/m :
minutos correspondem a segundos, te-
mos $% &(') *+!% ,-!#
C.
(b) O número de elétrons é dado por $" /.10
, on-
0 
.2 3$ 04 657-!# 8  95 : ;<->=@?9A 8B DC>: E ?
de é a magnitude da carga de um elétron. Portanto Como as partı́culas estão carregadas positivamente, a
C C densidade de corrente está na mesma direção do mo-
elétrons. vimento: para o norte.

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(b) A corrente não pode ser calculada a menos que a área e, portanto,

y c%z .Œ !Hn 0‰ e :


da secção transversal seja conhecida. Se o for, podemos
determinar a corrente total usando a equação .

Para determinar este valor de . falta-nos apenas deter-


minar a velocidade e . Para tanto, note que a massa de
E 28-7.

uma partı́cula  é dada por Q


Um fusı́vel num circuito elétrico é um fio cujo objetivo
é derreter-se e, desta forma, interromper o circuito, caso sa do próton. Usando o fator de conversão do apêndice v v Ž , onde vŽ é a mas-
a corrente exceda um valor predeterminado. Suponha F para passar MeV para Joules, temos:
que o material que compõe o fusı́vel se derreta sempre
que a densidade de corrente atingir A/cm . Qual   ,5V!#8]57H: H!+\ =p?7^ 8 v e
o diâmetro do condutor cilı́ndrico que deverá ser usado !
S:  e
c 3 {z
para restringir a corrente a A?
 Explicitando e substituindo os dados numéricos, obte-
e; arW: HZ)%†
  5sLpP 8
A magnitude da densidade de corrente é mos o seguinte resultado m/s. Note que
P
, onde é o raio do fio. Portanto nestes cálculos usamos as fórmulas clássicas; se você
} desejar aplicar as fórmulas relativı́sticas, deverá consul-

P| 
L c
tar o Capı́tulo 42 do livro-texto. Substituindo este valor
na expressão de acima, encontramos facilmente: .
~ [L 5KEW\:t  Am A/m 8 .Œ aW: T\ ^ partı́culas no feixe :
H: Z+\ =m m : 
(c) Como a‘
, o potencial solicitado é dado por
O diâmetro é € a!#P% arW: ‚;<->=m m.  !H“’10
‘ !#0
P 28-14. !E\H: E<\-=@=p?9A ?7^
#
! ;
 \
 H
 : H
 E

Um feixe estacionário de partı́culas alfa ( ), $2 ƒ!#0  M Volts :
deslocando-se com energia cinética constante de !H
MeV, transporta uma corrente de A. (a) Se o S: !„
feixe for dirigido perpendicularmente contra uma su-
perfı́cie plana, quantas partı́culas alfa atingirão a su- 28.2.3 Resistência e resistividade
r
perfı́cie em segundos? (b) Num instante qualquer,
quantas partı́culas existem em !#
cm de comprimen- E 28-17.
to do feixe? (c) Qual foi a diferença de potencial ne-
cessária para acelerar cada partı́cula alfa, a partir do re- Um fio condutor tem diâmetro de mm, um compri- 
pouso, levando-a a uma energia de MeV? !#
mento de m e uma resistência de . Qual é a ! # v 
 (a) A corrente transportada é dada por ) a!>:t…E>=j† 
resistividade do material?

C/s. Uma vez que cada partı́cula transporta uma carga A área da secção transversal é
!#0 d
igual a , o número de partı́culas que atingem a su-
m
z QL4P aL[5sW:tE\ =j^ 8 *
m C>: ‚T\ =_† :
perfı́cie em três segundos é dado por
Portanto, a resistividade é

d !H‡ '0 WE! :t!H\+H<: ;-\>=jˆ4 =@i?9rA *!>: r#;<- ? partı́culas : ” \ z


‰
(b) Seja . o número de partı́culas existentes no compri- ;\ =j^ q8]! 5‡C>m: ‚E<- =j† m 8
‡
5 #

mento ‰Š g!H cm do feixe. A corrente é dada por
!E\ =_` • m :
‹ $' !H‰ 0 . e #! 0-‰ e. E 28-18.

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Uma pessoa pode ser eletrocutada se uma corrente tão onde


N
é a resistência original. Portanto
#
pequena quanto mA passar perto do seu coração. Um  aZ;i& a#Th:
eletricista que trabalha com as mãos suadas faz um bom
contato com os dois condutores que está segurando. Se
a sua resistência for igual a !HHH
, de quanto será a


voltagem fatal? P 28-30.
 
Como a diferença de potencial
 e a corrente
 Dois condutores são feitos do mesmo material e têm o
z
estão relacionadas por , onde
sistência do eletricista, a voltagem fatal é
é a re- –5VH— mesmo comprimento. O condutor é um fio sólido e

tem mm de diâmetro. O condutor é um tudo oco ž
W=_^ 8]5V!HH4q8 ,
A V. 
de diâmetro interno de mm e de diâmetro externo de hŸh  !
mm. Quanto vale a razão entre as resistências

z
medidas entre as suas extremidades?
E 28-19.
Uma bobina é formada por H! H
voltas de um fio de co-

A resistência do condutor é dada por
˜
bre n 16 (com diâmetro de H: r
mm) isolado numa única
-! ¡Ÿ ” ‰ Ÿ F
camada de forma cilı́ndrica, cujo raio mede cm. De-
pL P

termine a resistência da bobina. Despreze a espessura
do material isolante.
 ” ‰ {z P-¢ P-£

onde é o raio do condutor. Sendo e os raios in-
ž
”
A resistência da bobina é dada por , onde terno e externo, respectivamente, do condutor , temos
‰z é o comprimento do fio, a resistividade do cobre, e para sua resistência a equação
é a área da secção transversal do fio. Como cada volta
!LpP P ¡  ” ‰ :
do fio tem comprimento , onde é o raio da bobina,
L5KP £ R P ¢ 8
‰™ ,5V!#8Y5V!#LpP8B D5V!#8]5V!#Lš8]5VW:X-! m8“ D‚‚W:t m : A razão procurada é, portanto,
Sendo P› o raio do fio, a área da sua secção transversal Ÿ R P ¢
z
é ,LpP › DL5VW: [o->=j^ m 8 H: rHr o>=jˆ m .
   P £
P Ÿ
8
Da Tabela 28-1 tiramos que a resistividade do cobre é
H: HZE\W=_`Ϫ
m. Portanto, finalmente,
59H:  mm5VW8 :t R mmV5 W8 :t  mm
 ” z ‰ 57H: HZE<- =j` Š m8Y59- ‚H‚W:t m8 *
!>: h:
H: rHrE\ =_ˆ m WW:¤:t!HC# arS:
E 28-27.
Um fio cuja resistência é igual a \
é esticado de tal
P 28-36.
forma que seu novo comprimento é três vezes seu com- Quando uma diferença de potencial de V é aplicada H
primento inicial. Supondo que não ocorra variação na através de um fio cujo comprimento mede m e cu- 
resistividade nem na densidade do material durante o jo raio é de W: r
mm, a densidade de corrente é igual a
processo de esticamento, calcule o valor da resistência : %—-#m
c ¦ ¥c  ”
A/m . Determine a resistividade do condutor.
do fio esticado.  ¥
 Use , onde é a magnitude do campo
”
Como a massa e a densidade do material não mudam, elétrico no fio, é a magnitude da densidade de corren-
‰N
¥§ …  ‰
seu volume também permanece o mesmo. Se repre- te, e é a resistividade do material. O campo elétrico é
zN ‰
sentar o comprimento original, o novo comprimento, dado porz , onde é a diferença de potencial
z z c … 5s‰ ” 8 ‰
a área original da secção transversal, e a área da ao longo do fio e é o comprimento do fio. Portanto
‰“N N4 a‰
z “‰ N z N ‰N z N z N :
nova secção transversal, então e e

‰ r“‰N r ” c
‰
59- m8]57H: [ <V- m A/m )
 ” z ‰ ” z r‰“ N ”
A nova resistência é

N r aZ z ‰“N N aZ  N F ‚W:t!E<- =_m • m :


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s5 S: r;<- =j^ R W: WCT<- =_^ 8±<


² S: l!#‚%¬
P 28-41. S: r4¬:
Quando uma barra metálica é aquecida, varia não só sua

sua seção transversal. A relação


 ” ‰ {z
resistência, mas também seu comprimento e a área de
sugere
(b) A mudança percentual na resistividade é muito
maior que a mudança percentual no comprimento e na
área. Mudanças no comprimento e na área afetam a re-
”
que todos os três fatores devem ser levados em conta
na medida de em temperaturas diferentes. (a) Quais sistência muito menos do que mudanças na resistivida-

 ‰ z
são, para um condutor de cobre, as variações percen-
tuais em , a quando a temperatura varia de grau 
de.

centı́grado. (b) Que conclusões podemos tirar daı́? O


coeficiente de dilatação linear do cobre é H:¤C—a->=_b P 28-42.
por grau centı́grado. Um resistor tem a forma de um tronco circular reto
 (a) Seja I+¨
a variação de temperatura e o coe- ©
(Fig. 28-20). Os raios da base são e e a altura é . ³ ´ ‰
ficiente de expansão linear do cobre. Então, I+‰ª
Para uma inclinação suficientemente pequena, podemos
©š‰…IT¨ e
supor que a densidade de corrente é uniforme através
de qualquer seção transversal. (a) Calcular a resistência
IE‰ «© I+¨ ” ‰ ]z
deste objeto. (b) Mostre que sua resposta se reduz a
‰ para o caso especial . ´± g³
59:tC+\ =_b 8q—I+¨a D: +\ =jb  (a) Em cada secção do cone circula uma mesma cor-
W: HSCh¬: c
rente  , porém a densidade é diferente. Chamando de
z µ a distância a partir da face superior do cone, pode-
Agora, como sabemos que a área é proporcional a ‰ , mos expressar o campo elétrico ¥ 5 µ 8 em cada secção
em função da corrente  e usá-lo para achar a diferença
qualquer que seja o valor da constante de proporcionali-

dade, temos sempre que
 B

I z z H! ‰IE ‰ *! I+‰ g!©«I+¨œ:
de potencial total através do cone. Então, a resistência
será . c
‰ ‰ c  z ¸LpP ™c , onde P
Assumindo que a densidade de cada secção é unifor-
me podemos escrever [ ·¶
Como
  5 FG‰œF 8 , uma variação arbitrária de  é
” z c
é o raio da secção. Sabemos ainda que ¸¥5 µ 8 ” .

dada por µ  ”
Portanto, ‹ aLpP ¥ 5 8 , de onde obtemos
  
I  ®­ ” I ”%¯ ­ ‰ I+‰ ¯ ­ z—I z : ¥5 µ 8… & ”  5KLpP 8{:
 ­ {z obtemos
Da relação ” ‰
­ ­ O raio P cresce linearmente com a distância µ , de P% a³
para µ ¹ , até P< ¹´ para µ º‰ . Assim sendo, da
facilmente que
 ‰ 
­” z ” F equação da reta que passa por estes pontos, encontra-
­ ” 
mos
P>5 µ B8 g³ ¯ ´ R‰ ³ µ
­ ‰ z§ ‰ F
­ que, realmente, para µ a fornece P g³ enquanto que
”‰  para µ 1‰ fornece PE ,´ . Substituindo este valor de P
­ z R z R z:
­
na expressão acima para o campo temos
”
I ”  ” °•I+¨ , onde  é o coeficiente de temperatura
Além disto, da Eq. 28-16, pg. 120, sabemos que
¥ 5 µ 8B  L¹» ³ ¯ ´ R‰ ³ µS¼ = :
da resistividade do cobre que, segundo a Tabela 28-1,
pg. 119, é dado por  &: r;\W=_^ por grau. Portanto A diferença de potencial é então dada por

I   ”” ¯ IE‰ R I z z ¾R ½o¿ ¥ 5 µ 8) µ


‰ N”
5s ¯ © R !©y87I+¨  ¯ ´ R ³ µ¼= µ
5s R ©«87I+¨ R LÀ» ³ ‰
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”
 L ´ R‰ ³ » ³ ¯ ´ R ³ µW¼ =p?>ÁÁ ¿
‰ ÁN
A taxa de dissipação de energia térmica num resistor é
 r
”
 L ´ R‰  ¼
igual a W quando a corrente é de A. Qual é o valor

³ »³ R ´
º J 
da resistência envolvida?
” 
 L ´ R‰ ´R ³ Da fórmula obtemos que a resistência en-

” ³ ³>´ volvida é

-H  1H:XHqh:
 L@³>‰ ´ :  r
Com isto tudo, segue facilmente que a resistência é
 ”‰ : E 28-48.
 @L ³>´ Uma diferença de potencial de !#
V é aplicada a um
(b) Para ´q Q³ temos aquecedor cuja resistência é de •
, quando quente.

 ” ‰ ”z‰ F
(a) A que taxa a energia elétrica é transformada em ca-
 
lor? (b) A centavos por kW h, quanto custa para ope-
@L ³ rar esse dispositivo durante horas? 
onde
z ÂL@³
é a área do cilindro ao qual o cone

(a) A taxa de transformação de energia elétrica em
calor é
se reduz, coincidindo neste caso com a Eq. 28-15 da


1  -!HY  D-!H‚ ²  :
pag. 119, como era de se esperar.
W kW

28.2.4 Energia e potência em circuitos elétricos (b) o custo de operação do dispositivo é

Custo  kW Ã horas   kW


centavos
 hora
E 28-44.
!H centavos :
Um estudande deixou seu rádio portátil de V e W Z C
Z Y
ligado das horas às horas. Que quantidade de carga
passou através dele?

P 28-56.
A corrente que circulou no rádio era de Um aquecedor de W é cosntruido para operar sob -!HH
H

ZC aW:¤C‚
uma tensão de V. (a) Qual será a corrente no aque-
Ampères :
cedor? (b) Qual é a resistência da bobina de aquecimen-
to? (c) Que quantidade de energia térmica é gerada pelo
Portanto, a quantidade de carga que passou através do aquecedor em hora? 

radio em horas é 
(a) A corrente no aquecedor é

$% Q(') ZC V5 [irHH segundos 8“ DY kCoulombs : y


-H !#  D-W: ‚C A :
(b) A resistência da bobina de aquecimento é
 -
S: ‚lC ,S: H‚hhÄ
E 28-45.
Um determinado tubo de raios-X opera na corrente de C 
mA e na diferença de potencial de kV. Que potência ‚ 
-!H H - 
em Watts é dissipada?
  59!H# -H8 -!#

A potência dissipada pelo tubo de raios-X é S: H‚hh:



D Q gC+\ =j^ \5V‚H;\ ^ 8 gHH W : (c) A quantidade de energia térmica gerada é

¥, a
*') D-!#EirH4 aS:t+<- ˆ J :
E 28-46.

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P 28-58.
 (a) A carga $ acelerada em cada pulso é dada por
# $T g('B *W:tEo5sW:XW=_ˆY8… 1E>=j` C. Portanto,
Um aquecedor de Nicromo dissipa W quando a o número . de elétrons acelerados é
H-
. $0 š0 '
diferença de potencial aplicada é de V e a tempe-
ratura do fio é ‚H˜
C. Qual será o valor da potência
dissipada se a temperatura do fio for mantida em C !#H˜
pela imersão num banho de óleo? A diferença de poten-
 H:EE\<-W =_=p` ?7A CC
[<->=_m  ˜
cial permanece a mesma e o valor de para o Nicromo
a ‚HH˜
C é C. rW:X-!\ ?G? elétrons :
 ¡Å ‚H˜
Seja
e seja

a resistência na temperatura mais alta (
a resistência na temperatura mais baixa
)
(b) A carga total que passa numa secção qualquer do fei-
(!#H ˜ ¿
). Como a ddp é a mesma para as duas tempe- Ç ‘1 ad@$Ç
xe durante um intervalo de tempo é , onde d
T - $

Å TÅ -#¡Å
raturas, a potência dissipada na temperatura mais baixa é o número de pulsos por unidade de tempo e é a carga

¡Å ¯ 

hÅ I+¨
e, analogamente, . Mas em cada pulso. Assim, a corrrente média nÈ por pulso é
¿ ¿ I+¨a Q¨ R ¨ R H˜
È ‘ Ç &d—$4 "5VHH w =p? 8]5V[<- =_` C8 g!q„ A :
, onde .
¿
Portanto ¿ 
¡Å Å

¡Å ¯  hÅ +I ¨
Å  ¯
‹IT¨ i 0 , onde  é a
¿ (c) A voltagem aceleradora é

#
 
  Q

 H
  :
energia cinética final de um elétron. Portanto
 ¯ 5s \ =_m 8]5 R H8 W
 # MeV a# M Volts :
0 -0
Com isto, a potência por pulso é
P 28-60.

1 Q aW:tE\5‡#;\ ˆ 8 g! MW F
Um acelerador linear produz um feixe pulsado de
elétrons. A corrente do pulso é de S: 
A e a sua duração que é a potência de pico. A potência média por pulso
S:Æ-E„
s. (a) Quantos elétrons são acelerados por (i.e. por segundo) é

È Q È H! +\ =jˆ — H;<- ˆ
é de
pulso? (b) Qual é a corrente média de uma máquina
operando a #
pulsos por segundo? (c) Se os elétrons
-!# ²  : r :
forem acelerados até uma energia de MeV, quais # W kW
serão as potências média e de pico desse acelerador?

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