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Texto base para os exercícios

O bêbado e o equilibrista
(Joao Bosco)

Caía a tarde feito um viaduto Num rabo de foguete


E um bêbado trajando luto Chora a nossa pátria mãe gentil
Me lembrou Carlitos Choram Marias e Clarices
A lua, tal qual a dona do bordel No solo do Brasil
Pedia a cada estrela fria Mas sei que uma dor assim pungente
Um brilho de aluguel Não há de ser inutilmente a esperança
E nuvens lá no mata borrão do céu Dança na corda bamba de sombrinha
Chupavam manchas torturadas, que sufoco E em cada passo dessa linha
Louco, o bêbado com chapéu coco Pode se machucar
Fazia irreverências mil Azar, a esperança equilibrista
Pra noite do Brasil, meu Brasil Sabe que o show de todo artista
Que sonha com a volta do irmão do Henfil Tem que continuar
Com tanta gente que partiu

1) Em certo momento da letra de João Bosco, o autor atribui à lua habilidades que não lhe são
peculiares. Diante disso, faça o que se pede:
a) Retire do texto o trecho no qual isso ocorre.

b) Explicite qual é a habilidade que é atribuída à lua.

c) Nas gramáticas, que nome é dado à figura de linguagem que identificamos neste trecho?

d) Há outras ocorrência do mesmo tipo de figura de linguagem em questão na letra da música.


Transcreva e comente ao menos uma delas.

2) Ainda sobre o verso destacado na questão anterior, pode-se dizer que a escolha da palavra
“luto” para descrever o traje do bêbado é um tipo de metáfora? Por quê?

3) Releia com atenção a letra da música e tente encontrar nela outros trechos com exemplos
de figuras de linguagem. Transcreva-os, classifique-os e comente-os.

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