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Anatomia
Doença calculosa é a principal afecção da vesícula e da via biliar. 98% que apresentam doença
vesicular sintomática, apresentam litíase.
Fisiopatologia
Complicações
- Clinico
1 – Manifestações Clínicas
Dor Abdominal – em hipocôndrio direito tipo cólica, que dura mais de 6 horas. Não
melhora mesmo com uso de medicamentos. A dor da colecistite aguda se agrava
progressivamente. Acompanha-se de vômitos e náuseas.
Anorexia, Náuseas e Vômitos
2 – Exame Físico
Região Subcostal Direita Hipersensivel à palpação, com Defesa Muscular.
Sinal de Murphy – Interrupção da inspiração profunda quando da palpação da região
subcostal direita. Preditivo para colecistite aguda.
Febre
Icterícia
Vesicula Palpavel – APENAS 20% dos casos, por conta da contração da parede
abdominal ou por estar protraída em função da inflamação prévia.
*Condições que determinam massa hipersensível e palpável no QSD: Carcinoma de Vesicula
Biliar, Colangite Obstrutiva, Colangiocarcinoma
- Laboratorial
Dosagem de bilirrubinas – podem estar discretamente aumentadas
- Imagem
USG Abdominal
É o primeiro exame a ser solicitado na suspeita de colecistite
É excelente na detecção dos cálculos biliares e na avaliação de órgãos vizinhos
O achado mais comum que sugere colecistite é o espessamento da parede da
vesícula
Radiografia de Abdome
Rotina radiológica de abdome agudo
Achado de cálculos radiopacos
Calcificações pancreáticas ou renais
Presença de ar na árvore biliar ou de ar na vesícula, sugerindo colecistite
enfisematosa
Cintilografia das Vias Biliares – Colecistocintigrafia
Na maioria das vezes não precisará ser realizada pois a USG é mais acessível e
bem útil
É o exame mais acurado para confirmar suspeita clínica de colecistite aguda
TC do Abdome
Muito solicitada em casos de abdomem agudo
Pode identificar cálculos, espessamento da parede da vesícula
Menos precisa que a USG
Colangioressonância
Diagnóstico Diferencial
Apendicite Aguda
Pancreatite Aguda
Tratamento
COLECISTITE CRÔNICA
Epidemiologia
Relação com:
Obesidade – por que propicia a formação dos cálculos de colesterol
Hormônios e Paridade – a secreção de estrogênios e o uso de anticoncepcionais
hormonais aumentam a secreção biliar de colesterol
Hereditariedade – a história familiar confere risco aumentado
Diabetes Mellitus / Hiperlipidemias / Distúrbios e Derivação Gastrintestinais - > risco
de cálculos de colesterol
Doenças Hemolíticas - > risco de cálculos pigmentares
Fisiopatologia
Manifestações Clínicas
Diagnóstico
- Clinico
1 – História Clínica – Sinais e Sintomas
2 – Exame Físico
- Laboratorial
Geralmente Normal
- Imagem
USG Abdominal – padrão ouro
Mostra a localização dos cálculos, espessamento da parede da vesícula
Colangiorresonância
Tratamento
Clínico
Internação hospitalar
Dieta zero
Hidratação venosa
Analgesia
Antibioticoterapia profilática
Cirúrgico
Colecistectomia – preferencialmente por videolaparoscopia
Colecistostomia Percutânea
Complicações
Sindrome na qual há obstrução do ducto hepático comum, causada por compressão de calculo
grande no infundíbulo (bolsa de Hardmann) ou ducto cístico.
- Quadro Clínico
Colecistite crônica – dor em cólica biliar de longa data
Geralmente há icterícia
- Tratamento
Cirurgia – Via Aberta = Colecistectomia
ICTERICIA OBSTRUTIVA
Icterícia é a cor amarela da pele, conjuntiva e mucosas, em virtude de um aumento na
concentração sérica de bilirrubina – hiperbilirrubinemia
Aparecimento de Icterícia
Adulto – 2 a 3 mg%
RN – 8 a 9 mg%
Fisiopatologia
Diagnóstico
- Clínico
Quadro Clínico
-Laboratorial
de bilirrubinas – total e direta
da fosfatase alcalina (marcador de colestase)
γ GT (indica lesão do hepatócito)
- Imagem
COLEDOCOLITÍASE
Passagem de cálculos para o Colédoco. Muito comum estar associada à Colecistite Crônica.
Presenças de Calculos no Ducto Colédoco por determinar obstrução parcial e transitória do
mesmo.
Quadro Clínico
Diagnóstico
Quadro Clínico
- Laboratorial
- Imagem
USG transabdominal
Colangiorressonância
CPRE – Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica
Tratamento
Deve ser tratada sempre, mesmo em casos assintomáticos, por conta das complicações graves
Conduta – Retirada dos Calculos, por:
Papilotomia ou Esfincterotomia Endoscópica – os cálculos são retirados por meio de
um papilótomo, guiado por endoscopia
Cirurgia
Laparoscópica (via preferida) – retirada dos cálculos usando-se um basket ou um
catéter balão tipo Fogarty
Por Via Aberta – coledocotomia: abertura longitudinal do colédoco para retirada
dos cálculos
Derivação Biliodigestiva – indicada para casos mais complexos de litíase biliar
como: cálculos intra-hepáticos, estenose do esfíncter de Oddi. As técnicas mais
utilizadas são:
o Coledocoduodenostomia
o Coledocojejunostomia em Y-de-Roux
Complicações
Colangite bacteriana
Abscesso hepático piogênico
Pancreatite Aguda Biliar
Cirrose Biliar Secundária
TUMORES DAS VIAS BILIARES
1. Carcinoma de Vesícula Biliar
2. Colangiocarcinoma
Fatores de Risco
Colelitíase
Está associada ao CVB em mais de 70% dos casos
Cálculos > de 2,5 cm estão relacionados a > risco de CVB
Colecistite Crônica
Raça
A incidência do CVB está aumentada em alguns grupos étnicos como indígenas
norte-americanos e nativos do Alasca
Tumores benignos
Adenoma – lesão polipóide – pólipos maiores de 1cm, múltiplos, na presença
de litíase = >risco
A maioria dos CVB está associada a cálculos e não a pólipos
Carcinogênicos
Colesterol (associação com obesidade), mitilcolantreno, dimetilnitrosamina
Retocolite ulcerativa
Aumenta tanto o risco de CVB quanto o risco de colangiocarcinoma
Patologia
Quadro Clínico
- Clínico
Mais exceção do que regra, pois os sintomas são tardios e inespecíficos
Quando há manifestação mais especifica – Vesícula de Courvoisier Terrier
- Laboratorial
Pouco útil- Laboratorio de Ictericia Obstrutiva
- Imagem
USG (De inico)
TC Helicoidal (Depois da USG)
Colangiorressonância (Importante para identificar invasão das estruturas vizinhas)
CPRE
*** Diagnóstico Definitivo = Biopsia + Histopatológico
Tratamento
COLANGIOCARCINOMA
Neoplasia da via biliar intra ou extra-hepáticas raras. Na maioria acometem 1/3 superior da via
biliar extra hepática.
Tem mau prognostico por conta do crescimento lento e silencioso, com diagnóstico tardio.
4 Vezes mais frequente que o CVB.
Maior incidência na 7ª década de vida.
Fatores de Risco
Patologia
A maioria dos tumores mostra-se como nódulos dentro da parede do ducto biliar
Alguns podem ser lesões difusamente infiltrativas, e outros, são lesões papilares
Histológicamente – a maioria dos CA dos ductos biliares são adenocarcinomas.
Quadro Clínico
Diagnóstico
- Clínico
Difícil pelos sintomas tardios
- Laboratorial
Pouco útil – Laboratório de icterícia obstrutiva
- Imagem
USG
TC helicoidal
Colangiorressonância
CPRE
A TC é um bom método para a detecção dos tumores intra-hepáticos, mas não o é para os
extra-hepáticos
Colangiorresonância é bom para extra e para intra-hepáticos
Diagnóstico Definitivo = Biópsia + Histopatológico. Porém é difícil.
Tratamento
Cirurgia Curativa – É difícil pela relação com artéria hepática, veia porta e parênquima
hepático.
Maioria tem tumor Irressecável por:
Metástase a distância
Invasão bilateral de estruturas vasculares
Comprometimento grave dos ductos biliares
Invasão do fígado e órgãos adjacentes
Todas essas condições contra-indicam qualquer abordagem cirúrgica, restando a
esses pacientes apenas o tratamento paliativo
Tratamento Adjvante
Radioterapia
Tratamento Paliativo
Drenagem biliar – por via endoscópica ou percutânea
Radioterapia
Quimioterapia
- Tipo de Cirurgia Depende do Estadiamento e Localização do Tumor:
Cirurgia de Whipple – Pancreatoduodenectomia: tumores extra-hepáticos distais
Cirurgia Radical com Hepatectomia
NEOPLASIAS PERIAMPULARES
Inclui 4:
Câncer de cabeça de pâncreas
Colangiocarcinoma distal
Câncer de 2ª porção do duodeno
Câncer de Papila de Vater
O tumor de papila de Vater tem icterícia flutuante, pois este tumor tem certa propensão
a sofrer necrose, “liberando” a passagem da bile
Esses episódios são comumente acompanhados de melena, pois a necrose envolve
sangramento, que é drenado para o duodeno
Nestes paciente encontramos Vesícula de Courvoisier Terrirer – vesícula palpável +
icterícia
Diagnóstico
Endoscopia de Visão Lateral
O estadiamento pré-operatório é feito com USG endoscópica (T) e TC (N,M)
Tratamento
Cirurgia de Whippel