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SOCIOLOGIA DA MÚSICA

Aluno: Luís Henrique da Silva

Curso: Música [Violão Clássico]

Período: 1º

1- Explique o que é sociologia? Sociologia é um ramo de conhecimento que ocupa-se do

estudo do comportamento humano em função do meio a que está submetido e os processos

que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições.

2- A partir do que você estudou, explique o que é cultura. Cultura é o montante do

conhecimento humano, quer seja ele na esfera material (livros, discos, pinturas, documentos,

objetos) ou na imaterial (práticas sociais, práticas religiosas, tradições passadas de geração em

geração). A cultura é acumulativa, ou seja, o conhecimento que temos hoje sobre as coisas, a

ciência e sobre a vida é fruto da pesquisa, observação e esforço daqueles que nos

antecederam, e é justamente esse acúmulo que possibilita, através de reflexões críticas, a

produção e/ou descoberta de novas informações.

3- Como entender a questão da malandragem e do “jeitinho brasileiro”. Penso que a

questão “malandragem” está ligada fortemente ao medo da exploração por um meio exterior a

esse indivíduo, que sentindo-se acuado, reage a esse sentimento tentando fazer o que acredita

ser o que todos planejam lhe fazer a todo instante: ludibriá-lo. A malandragem está para o

brasileiro tal o espinho está para a rosa. A malandragem, portanto, funciona no brasileiro

como um mecanismo de defesa. O “jeitinho brasileiro” por sua vez atua como uma

configuração de transgressão permitida informalmente, que se perfaz por meio relações de


relações de poder - através do pânico provocado por uma represália ocasionada por uma

pessoa que possui influência social, em face de uma negativa a um pedido desta pelo

solicitado – e também por meio de laços de afinidades comuns entre aquele que necessita de

uma coisa e entre aquele que pode fornecer ou facilitar essa coisa. O “jeitinho brasileiro” pode

ser expresso também como uma forma de modificação de uma realidade que não se adéqua à

vida prática, ou que é considerada injusta por aquele que sofre suas conseqüências, sendo uma

prática que por vezes passa por cima da lei “oficial”.

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