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FACULDADE PORTO-ALEGRENSE ± FAPA

CURSO DE PEDAGOGIA

Clarisse Macedo Gonçalves

PASTA DA V 
 
    

Porto Alegre

2009
Pressupostos e Princípios da Orientação Educacional

‘  
 
     
   
 

A Orientação Educacional no Brasil nem sempre aconteceu de forma


sistemática na escola. Encontra-se suas raízes na Lei Orgânica do Ensino Industrial
de 30 de janeiro de 1942 e no Decreto Lei nº 4244 de 04 de abril de 1 942 que
estabelece as diretrizes para a Orientação Educacional como função de encaminhar
os alunos nos estudos e na escolha da profissão, sempre em entendimento com sua
família. Porém, em seu artigo 50, a Orientação Educacional é concebida como um
processo de adaptação do sujeito ao meio visando os problemas dos alunos, seus
desvios que perturbam a vida da escola.

Com o passar dos anos, o Orientador Educacional continuou a dirigir sua


atenção ao aluno ³irregular´, tendo que, ³corrigir, encaminhar, isto é, a daptar o aluno
a rotina da escola, ao invés de dirigir a sua ação ao processo integral de
desenvolvimento da atividade educativa. Desta forma, se efetivava as intenções do
Decreto Lei nº 4073/42 que reduz as funções da Orientação Educacional às
atividades isoladas do contexto da escola, reduzindo -a a um veículo escolar
repudiado por alunos e professores.´

Em dezembro de 1968, em Brasília, foi aprovada a Lei nº 5564 que provê


sobre o exercício da profissão do Orientador Educacional. A promulgação da Lei em
21 de dezembro de 1968 significou um avanço na definição e profissionalização do
Orientador Educacional.

Até a década de 70, em todo nosso país, a Orientação Educacional se apoiou


num referencial basicamente psicológico reforçando a ideologia de aptidões.

Com a Lei 5692/71, a Orientação Educacional passa a ser obrigatória no


Ensino de 1º e 2º graus, para atender o objetivo de ³qualificação para o trabalho´ e
de ³sondagem de aptidões´. O artigo 10 refere -se: ³Será instituída obrigatoriedade a
Orientação Educacional nas escolas, incluindo Aconselhamento Vocacional, em
cooperação com os professores, a família e a comunidade´.
A partir das determinações desta lei, a Orientação Educacional desenvolve a
sua prática nas escolas, baseada no autoconhecimento, nas rela ções pessoais,
sondagem de aptidões e interesses, informações sobre as profissões e mercado de
trabalho. As técnicas de aconselhamento, entrevistas, aplicação de testes, inventário
de interesses, sociogramas, atendimentos a problemas disciplinares pautam a ação
cotidiana do Orientador Educacional.

Portanto, em 26 de setembro de 1973, é assinado o Decreto nº 72.846


regulamentando a Lei nº 5.564, de 21 de dezembro de 1968 que provê sobre o
exercício da profissão de Orientador Educacional.

|ECRETO Nº 72.826 ± |E 26 |E SETEMBRO |E 1973

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III
da Constituição, decreta:
Art. 1º - Constitui o objeto da Orientação Educacional a assistência ao educando,
individualmente ou em grupo, n o âmbito do ensino de 1º e 2º graus, visando o
desenvolvimento integral e harmonioso de sua personalidade, ordenando e
integrando os elementos que exercem influência em sua formação e preparando -o
para o exercício das opções básicas.
Art. 2º - O exercício da profissão de Orientador Educacional é privativo:
I ± Dos licenciados em Pedagogia, habilitados em Orientação Educacional,
possuidores de diplomas expedidos por estabelecimentos de ensino superior oficiais
ou reconhecidos.
II ± Dos portadores de diploma s ou certificados de Orientador Educacional obtidos
em cursos de pós-graduação, ministrados por estabelecimentos oficiais ou
reconhecidos, devidamente credenciados pelo Conselho Federal de Educação.
III ± Dos diplomados em Orientação Educacional por escola s estrangeiras, cujos
títulos sejam revalidados na forma da lei em vigor.
Art. 3º - É assegurado ainda o direito de exercer a profissão de Orientador
Educacional:
I ± Aos formandos que tenham ingressado no curso antes da vigência da Lei nº
5692/71, na forma do art. 63, da Lei nº 4024, de 20 de setembro de 1961, até a 4ª
série do ensino de 1º e 2º graus.
II ± Aos formandos que tenham ingressado no curso antes da vigência da Lei nº
5692/71, na forma do art. 64, da Lei 4024, de 20 de setembro de 1961, até a 4ª série
do ensino de 1º grau.
Art. 4º - Os profissionais de que tratam os artigos anteriores, somente poderão
exercer a profissão após satisfazer os seguintes requisitos:
I ± Registro dos diplomas ou certificados no Ministério da Educação e Cultura.
II ± Registro profissional no órgão competente do Ministério da Educação e Cultura.
Art. 5º - A profissão de Orientador Educacional, observadas as condições previstas
neste regulamento, se exerce, na órbita pública ou privada, por meio de
planejamento, coordenaçã o, supervisão, execução, aconselhamento e
acompanhamento relativo às atividades de Orientação Educacional, bem como por
meio de estudos, pesquisas, análises, pareceres compreendidos no seu campo
profissional.
Art. 6º - Os documentos referentes ao campo de ação profissional de que trata o
artigo anterior só terão validade quando assinados por Orientador Educacional,
devidamente registrado na forma desse regulamento.
Art. 7º - É obrigatório à citação do número de registro de Orientação Educacional em
todos os documentos que levam sua assinatura.
Art. 8º - São atribuições privativas do Orientador Educacional:
a) Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de Orientação
Educacional em nível de:
- Escola
- Comunidade
b) Planejar e coordenar a implantação do Serviço de Orientação Educacional dos
órgãos do Serviço Público Federal, Estadual, Municipal e Autárquico; das
Sociedades de Economia Mista, Empresas Estatais, Paraestatais e Privadas.
c) Coordenar a orientação vocacional do educando, incorpor ando-o ao processo
educativo global.
d) Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do
educando.
e) Coordenar o processo de informação profissional e educacional com vistas à
orientação vocacional.
f) Sistematizar o processo de intercâmbio das informações necessárias ao
conhecimento global do educando.
g) Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a outros
especialistas aqueles que exigirem assistência especial.
h) Coordenar o acompanhamento pós-escolar.
i) Ministrar disciplinas de Teoria e Prática da Orientação Educacional, satisfeitas as
exigências da legislação específica de ensino.
j) Supervisionar estágios na área da Orientação Educacional.
k) Emitir pareceres sobre matéria concernente à Orientação Educ acional.
Art. 9º - Competem, ainda, ao Orientador Educacional as seguintes atribuições:
a) Participar no processo de identificação das características básicas da
comunidade.
b) Participar no processo de caracterização da clientela escolar;
c) Participar no processo de elaboração do currículo pleno da escola;
d) Participar na composição, caracterização e acompanhamento de turmas e grupos;
e) Participar do processo de avaliação e recuperação dos alunos;
f) Participar do processo de encaminhamento e acompanham ento dos alunos
estagiários;
g) Participar no processo de integração escola -família-comunidade;
h) Realizar estudos e pesquisas na área da Orientação Educacional.
Art. 10º - No preenchimento de cargos públicos, para os quais se faz mister
qualificação de Orientador Educacional, requer -se, como condição essencial, que os
candidatos hajam satisfeito, previamente, as exigências da Lei nº 5564, de 21 de
dezembro de 1968 e deste regulamento.
Art. 11º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, rev ogadas as
disposições em contrário.
(D.O. U. de 27-9-1973)
A Lei 9394/96 mantém as propostas anteriores´.


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Ver o educando em sua realidade bio -psico-social, com todo o respeito e


consideração, a fim de que, a partir dessa realidade, se possa erigir uma
personalidade ajustada, segura de si e compreensiva. Em reforço a esse primeiro
princípio, respeitar o educando em sua realidade, qualquer que ela seja.

Realizar trabalho de orientação, sem criar dependências, mas orie ntar para a
autoconfiança, independência, autonomia e cooperação.

Em se querendo que o educando seja independente e respeitador,


sensibilizá-lo para a necessidade de também respeitar os seus semelhantes. O
trabalho de Orientação exige o maior número possív el de informes a respeito do
educando, o que deve ser diligenciado por todos os meios. Assistir todos os
educandos, desde os mais aos menos carentes, bem como os que não revelarem
carências. Dar ênfase aos aspectos preventivos do comportamento humano, uma
vez que é muito mais fácil evitar um acidente do que se recuperar do mesmo. Este
princípio guarda analogia com outro de natureza médica e que diz: ³um grama de
prevenção vale mais que uma tonelada de curas´. Assim, o ideal será a Orientação
Educacional agir, preferencialmente, de maneira profilática do que curativa.

Estabelecer um clima de confiança e respeito mútuo, incentivando a procura


espontânea do Serviço de Orientação Educacional, logo que a dificuldade ou uma
dúvida surja na vida do educando, antes que a mesma tome vulto e desoriente.

Procurar envolver todas as pessoas com o processo de educação, como


diretor, professores, pais, serventes, etc., para que todos cooperem com a
Orientação Educacional, no sentido de ajudá -la a melhor ajudar o educando.

A Orientação Educacional deve ter muito cuidado em formular juízos a


respeito do educando, não esquecendo que este é um ser em evolução, em marcha
para a maturidade e que uma série de fatores pode estar influenciando -o para que
ocorra o comportamento anormal que tem apresentado.

A Orientação Educacional deve ser levada a efeito como um processo


contínuo e não como ação esporádica dos momentos em que faltarem professores
ou que surgirem dificuldades maiores. Deve ser trabalho planejado para todo o ano
letivo, sem aquelas características de tapa-buraco.

A Orientação Educacional tem de trabalhar em estreito entendimento com a


direção. Jamais em sentido de subserviência ou petulância, mas em sentido de
cooperação, compreensão e respeito mútuo.

A Orientação Educacional não deve se envolver em pequenas questões entre


educandos e professores. Ocorrências conflitivas de pouca intensidade são, até
certo ponto, naturais. Assim, problemas que não ultrapassem certos limites devem
ser deixados para que os próprios professo res os resolvam.

A Orientação Educacional deve agir, também, como órgão de estudo e de


pesquisa de medidas que levem à superação de dificuldades de natureza disciplinar,
não devendo, porém nunca, funcionar como ³órgão disciplinador´. Deve, sim, agir
como órgão que leve todos a tomarem consciência do grave problema da disciplina,
que está inutilizando o trabalho de muitas escolas.

Ressaltar que a Orientação Educacional precisa dar muita atenção ao serviço


de anotações, que deve ser o mais perfeito possível, a fim de que dados a respeito
de um educando estejam sempre a mão e atualizados.

A Orientação Educacional deve estar aberta para a realidade comunitária, a


fim de que o seu trabalho esteja articulado com o meio, para melhor ajudar o
educando a integrar-se no mesmo.

A Orientação Educacional deve esforçar-se para criar na escola um clima de


comunidade e sensibilizar a todos, quanto à necessidade de que cooperem em suas
atividades, com entusiasmo, respeito e solidariedade.

A Orientação Educacional não deve esquecer-se de estimular ao máximo a


iniciativa do educando, principalmente, através de atividades extraclasse,
empenhando-a na realização com verdadeiro engajamento, que ajudará na
explicitação de suas virtualidades, na conquista da autoconfiança e na revela ção de
suas capacidades de liderança.
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Algumas vezes a atuação do Orientador Educacional é comprometida pela


imagem formada ao longo dos anos. Isto se torna mais sério quando se sabe que a
consciência de si não é feita isoladamente, mas através de relações. Por outro lado,
o Orientador deve ter o cuidado de não ser o doutrinador, no sentido de determinar a
consciência crítica dos alunos.

Referindo-se ao papel do Orientador Educacional, Alzira Tenfen da Silva


(1981), relaciona, a partir da posição de diversos autores, alguns dos papéis a ele
atribuídos, tais como:

Especialista ± prioridade ao aconselhamento psicopedagógico.

Generalista ± orientação de grupo, registro de alunos, sessões de aula, aplicação de


testes, organização de classes, fichas cumulativas, etc.

Monitor ± orientação centrada no aluno.

Assessor ± orientação centrada no contexto.

Consultor e assessor ± assessoramento de pessoas e pequenos grupos,


consultando professores, diretores, pais e outros.

Agente de mudança ± revisão crítica.

Profissional de ajuda ± ajuda, assessoramento.

Catalizador ± o indivíduo realizando seu próprio p apel.

Conselheiro e guia pessoal do aluno.

Agente de informações sobre oportunidades educacionais e ocupacionais.

Orientador da vocação do aluno.

Mediador entre comunidade escolar e familiar.

Membro do grupo profissional.


A identidade do Orientador Ed ucacional como um profissional e o seu
posicionamento frente à vida são fatores que caracterizam o desencadeamento do
processo de Orientação.

Se toda identificação profissional pressupõe reforço de valoração, supõe -se que o


Orientador Educacional vivencie valores pessoais na sua atuação. Crenças, valores,
atitudes da pessoa, ao serem associados com elementos comportamentais comuns
a uma determinada profissão, delineiam um perfil profissional.

Na medida em que houver maior coerência entre os valores pessoai s e


expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente. Neste sentido,
quanto mais clara e precisa a definição das metas da profissão, mais objetivo e
definido será o desempenho deste profissional.

O Orientador Educacional, por sua vez, está confuso. Talvez essa confusão
se deva às razões históricas de seu surgimento ou razões funcionais pelo fato de
sua classe ser considerada uma subclasse dentro da classe maior do magistério,
gerando assim conflitos de papéis.

Dá-se o conflito de papéis quando o Orientador Educacional não consegue


realizar o que é de sua competência e realiza atividades incompatíveis com sua
formação.

O posicionamento do Orientador Educacional deve incluir uma ética


profissional, debatendo questões práticas, capazes de susc itar-lhe operações de
pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de uma
autêntica identidade apoiada em valores significativos.

Em toda a ação do Orientador Educacional é necessária uma reflexão


contínua sobre a realidade que o cerc a, possibilitando -lhe um posicionamento
profissional mais adequado. Ter sempre presente em suas atividades os princípios
que servem de suporte ao processo de orientação, levando -o a uma ação mais
consistente e coerente.
O Orientador Educacional, muitas vezes, não tem condições de realizar todas
as tarefas que lhes são pertinentes, correndo o risco de tornar -se generalista, ou de
esvaziar sua ação, a ponto de torná -la irrelevante na escola.

De acordo com Saviani (1980), ³... a especialidade no campo educacional,


como toda especialidade, só faz sentido na medida em que a área básica não seja
perdida de vista... a especificidade da Orientação Educacional é apenas... a divisão
no plano de educação...´.

Orientadores Educacionais são antes de tudo, educado res, e a finalidade de


toda e qualquer ação orientadora é educativa.

Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade
dos alunos que a procuram, Orientador Educacional têm por função fundamental
mobilizar os diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola, para que a
escola cumpra a sua função: que os alunos aprendam.

O Orientador Educacional que, através da investigação sobre a realidade,


percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras
relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmo, mas
meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre ³relações de
ajuda´, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influenciar para que
o aluno aprenda.

Segundo Heloísa Lück (1991), ³Planejar a Orientação Educacional implica


delinear o seu sentido, os seus rumos, a sua abrangência e as perspectivas de sua
atuação. Vale dizer que esse planejamento envolve antes de tudo, uma visão global
sobre a natureza da Educação, da Orientação Educacional e de suas possibilidades
de ação´.

Durante a década de 80, o sentido da Educação e da Orientação Educacional


foi questionado, a tal ponto que grande parte das obras publicadas na área
evidenciaram um resultado muito maior de menosprezo ao papel da escola como
agente de Educação e de estabelecimento da anti -orientação educacional do que de
explicitar sua natureza e configurar as possibilidades de sua atuação.
Na definição da anti-orientação, o que se observou foi a construção de um a
visão negativa e de uma generalizada atitude de desconsideração a tudo quanto o
orientador educacional realizava nas escolas e a tudo quanto era definido na
literatura a respeito. Assim, as funções da Orientação Educacional passaram a ser
condenadas por serem vistas como tecnicistas, simplistas e limitadas em sua visão e
alcance.

De fato, as ações da área tinham horizontes limitados e necessitavam de


revisão que viesse a dar à Orientação Educacional um sentido diferente, mais
comprometido com a escola com um todo e com a realidade social do aluno. Como
resultado, a Orientação Educacional ganhou um discurso político para direcionar seu
trabalho, mas perdeu a força da ação.

É importante, ter em mente, que de nada valem as boas idéias, se não vierem
a revestir ações que as ponham em prática.

A Orientação Educacional tem certas funções (ações) clássicas a serem


desempenhadas no contexto pedagógico em que estejam inseridas, funções essas
cujo sentido não é estático, mas sim, transforma-se continuamente, em razão da
interação múltipla de variados fatores, que ocorre no processo dinâmico da prática
social pedagógica.

A Orientação Educacional é entendida como um processo dinâmico, contínuo


e sistemático, estando integrada em todo o currículo escolar sempre encarand o o
aluno como um ser global que deve desenvolver-se harmoniosa e equilibradamente
em todos os aspectos: intelectual, físico, social, moral, estético, político, educacional
e vocacional.

c
 #   
   
  

Atendimento ao professor, ao aluno, família, comunidade, questões organizacionais


(espaço do setor, disposição de mobiliário, acervo bibliográfico), aprendizagem,
evasão, repetência, indisciplina, acompanhamento...


"#    
   
   
 

Regimento Escolar, Projeto/proposta pedagógico (a) ± perguntar para o Orientador


Educacional quais são as responsabilidades dele sobre o projeto? Quais são as
partes discutidas com o restante da Escola? Qual o tipo de subsídio que melhoraria
a execução desse projeto? Parte principal ou mais importante do projeto? Sistema
de avaliação e conselho de classe...

A Proposta Pedagógica do Centro Municipal de Educação Infantil já existiu quando


eu ingressei nesta instituição de ensino, por isso a responsabilidade seria estuda ±
lá, onde através deste estudo foi constatado que a mesma estava desatualizada,
pois não atendia a legislação em vigor, referente à Educação Especial CEE/MS N°
7828, de 30 de maio de 2005. E a resolução SED N° 2037 de 06 de novembro de
2006. Assim as discussões em relação à reelaboração da proposta foram realizadas
pela direção coordenação, professor e funcionários administrativos levando em
consideração a legislação em vigor, Federal, Estadual e Municipal, os princípios
teóricos que embasam a educação e a realidade social e cultural onde a instituição
de ensino está inserida. Os principais subsídios para a execução destas propostas
são materiais de apoio elaborados tais como as Diretrizes Curriculares e outros
materiais para que os professores aprofundem seus conhecimentos em relação a
nossa proposta pedagógica bem como qual é a sua finalidade.A avaliação é
realizada através de parecer descritivo individual, sendo que não retém ou promove
o aluno, pois o mesmo ainda esta em desenvolvimento.

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1.Modelo ou Modelos de ficha emergencial do aluno que contenham as informações


principais deste para serem utilizadas na hora de uma emergência (nome, telefones,
nome dos responsáveis, alergias a remédios etc.).

2.Modelo ou Modelos de questionários informativos sobre os alunos (ficha que os


pais respondem quando os alunos entram na escola com informações mais
aprofundadas a respeito do seu desenvolvimento infantil, doenças, comportame ntos,
hábitos alimentares);

3.Modelo ou Modelos de relatório de ocorrência em sala de aula do professor para o


OE.
4.Modelo ou Modelos de relatório do professor para encaminhamento do aluno ao
setor de orientação educacional.

5.Modelo ou Modelos de questi onários de entrevista com os pais para


encaminhamento a outros setores.

6.Modelo ou Modelos de registro de reuniões ou atendimento a alunos ou pais.

7.Modelo ou Modelos de bilhetes: carta de convocação dos pais ou responsáveis


para conversar com o Orientador Educacional; termo ou carta de ciência aos pais ou
responsáveis a respeito das faltas dos alunos; carta de encaminhamento a outro
setor (médico ou psicólogo etc.), entre outros.

8.Modelo ou Modelos de ficha ou questionário informativos sobre professore s e


funcionários.

9.Projetos voltados para trabalhos com a comunidade, crianças e jovens com


alguma dificuldade de aprendizagem, relações interpessoais, orientação para o
lazer, orientação profissional incentivo aos grêmios estudantis, conselho de escola,
entre outros.

p
Objetivos da ORIENTAÇÃO E| CACIONAL

Integrada com a Equipe Diretiva/Direção, Supervisão Escolar, Docentes e


Discentes, a O.E. deverá ser um processo cooperativo devendo:

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Este objetivo é dos mais importantes e cuja efetivação deveria ter início no
Ensino Fundamental e continuar por todos os níveis de ensino. Ensinando o
educando a estudar em função do nível de ensino que estivesse cursando, pois
muitos fracassos escolares são devido ao fato do educando não saber estudar, com
desperdício de tempo e esforço, conduzindo, o educando a abandonar os estudos.
Assim, é importante, que desde o início da escolaridade intelectual, a Orientação
Educacional ensine o educando a estudar, através de sessõ es destinadas a todos
os educandos de uma classe.

Discriminar aptidões e aspirações do educando, a fim de melhor orientá -lo para a


sua plena realização.

Auxiliar o educando quanto ao seu autoconhecimento, à sua vida intelectual e à


sua vida emocional.

Orientar para o melhor ajustamento na escola, no lar e na vida social em geral. É


fundamental a interação entre educando e professor, educando e seus colegas,
bem como educando e sua família. É importante, também, que o educando saiba
manter um comportamento adequado nas atividades fora da escola e do lar.
Formar o cidadão que alimente dentro de si um sentimento de fraternidade
universal, capaz de fazê-lo sentir-se irmão, companheiro e amigo de seu
semelhante em todas as circunstâncias da vida.

Trabalhar para a obtenção de um melhor cidadão, por parte do educando, para


que este seja um membro integrado, dinâmico e renovador no seio da sociedade.
Enfim, desenvolver ação para que se obtenha o cidadão consciente, eficiente e
responsável.

Levar a efeito melhor entrosamento entre escola e educando, com benefícios


compensadores quanto à disciplina, formação do cidadão e rendimento escolar.

Prestar assistência ao educando nas dificuldades em seus estudos ou


relacionamento com professores, colegas, pais ou demais pessoas.

Levar cada educando a explicar e desenvolver suas virtualidades.

Prevenir o educando com relação a possíveis desajustes sociais, que sempre


estão eclodindo na sociedade, como fruto de uma dinâmica negativa de
desagregação social.

Possibilitar aos professores melhor conhecimento dos educandos, oferecendo,


assim, maiores probabilidades de entrosamento positivo entre ambos e mais
adequada ação didática por parte dos professores, a fim de ser obtido maior
rendimento escolar.
Sensibilizar, de forma crescente, professores, administradores e demais pessoas
que trabalham na escola, para que queiram melhorar suas perspectivas
atuações, visando à melhor formação do educando.

Realizar trabalho de aproximação da escola com a comunidade, a fim de


proporcionar ao educando maiores oportunidades de conhecimento do meio e
desenvolvimento comportamental de cidadão participante.

Favorecer a educação religiosa, com suas perspectivas transcendentais, mas


desvinculada do compromisso sócio-ideológico... O bem que a religião infunde
pode levar a efeito, na busca da melhoria do funcionamento de qualquer regime,
sem apelos ao ódio e destruição.

Trazer a família para cooperar de maneira mais esclarecida, eficiente e positivista


na vida do educando.

Proporcionar vivências que sensibilize o educando para os valores que se deseja


incorporar no seu comportamento.

Trabalhar para instaurar na escola um ambiente de alegria, satisfação e


confiança para que se estabeleça um clima descontraído, evitando os temores,
frustrações e humilhações.

Incentivar práticas de higiene física e mental, procurando conscientizar o


educando em relação à importância e valor da saúde, que pode ser cuidada e
preservada individualmente, educando por educando.
Desenvolver admiração e respeito pela natureza, evitando depredá -la em
quaisquer de seus aspectos: paisagem, fauna e flora.

Desenvolver atividades de lazer, podendo, algumas delas, em caso de


necessidade, transformar-se em atividades profissionais. Neste particular,
orientar o emprego adequado e higiênico de horas de folga.

Trabalhar para uma adequada formação moral do educando, imbuindo -o de


valores éticos necessários para uma vida digna, humana e coerente, em que o
respeito ao próximo deve ser o motivo principal.

Favorecer a educação social e cívica do educando, sensibilizando -o para a


cooperação social e deveres comunitários. Neste particular, incentivá -lo para a
melhoria da estrutura e funcionamento da vida social, sem a marca de
destruição, alertando-o, pois em relação a certos movimentos de fundo
comunitário que pregam, em nome do bem, o ódio, a morte, a violência e a
destruição.

- mobilizar a escola, a família e a criança para a investigação coletiva da realidade


na qual todos estão inseridos;

- cooperar com o professor, estando sempre em contato com ele, auxiliando -o na


tarefa de compreender o comportamento das classes e dos alunos em particular;

- manter os professores informados quanto às atitudes do SOE junto aos alunos,


principalmente quando esta atitude tiver sido solicitada pelo professor;

- esclarecer a família quanto às finalidades e funcionamento do SOE;


- atrair os pais para a escola a fim de que nela participem como forca viva e ativa;

- desenvolver trabalhos de integração: pais x escola,professores x pais e pais x


filhos;

- pressupor que a educação não é maturação espontânea, mas intervenção direta


ou indireta que possibilita a conquista da disciplina intelectual e moral;

-trabalhar preventivamente em relação a situações e dific uldades,promovendo


condições que favoreçam o desenvolvimento do educando;

- organizar dados referentes aos alunos; - procurar captar a confiança e cooperação


dos educandos, ouvindo -os com paciência e atenção;

- ser firme quando necessário, sem intimidação, criando um clima de cooperação na


escola;

- desenvolver atividades de hábitos de estudo e organização;


tratar de assuntos atuais e de interesse dos alunos fazendo integração junto às
diversas disciplinas;

>ardim a 4ª séries - >unto aos professores:


- treinamento de professores em observação e registro do comportamento do aluno;
- orientação e pesquisa sobre as causas do desajustamento e aproveitamento
deficiente do aluno;

- assessorar os professores no p lanejamento de experiências diversificadas que


permitam ao aluno;

- descobrir através da auto -avaliação e da execução de atividades, suas dificuldades


e facilidades;

- descobrir o seu modo e ritmo de trabalho;

- descobrir sua forma de relacionar -se com os colegas e profissionais da escola;

- fazer escolhas;
- treinar a auto-avaliação;

- recursos teóricos para interpretar os dados obtidos nas observações;


desenvolvimento de acordo com a faixa etária;

- pesquisa sobre as causas de desajustamento e ap roveitamento deficiente do


aluno;

Oferecer subsídios aos professores quanto a:

- coleta e registro de dados de alunos através de observações, questionários,


.....entrevistas, reuniões de alunos, reuniões com pais.

desenvolver um trabalho de prevenção:

- estudo sobre o rendimento dos alunos e tarefas educativas conjuntas que levem ao
alcance dos objetivos comuns;

- sugerir Direção da realização de estudos por profissionais especializados a pais,


alunos e professores;

- avaliação dos resultados do processo ensino-aprendizagem, adequando -os aos


objetivos.educacionais, assessorando e decidindo junto com o professor e Conselho
de Classe os.casos de aprovação e reprovação do aluno.

>unto às famílias dos alunos


- entrevista com os pais para troca de dado s e informações acerca do aluno;
- propiciar aos pais o conhecimento de características do processo de
desenvolvimento;psicológico da criança, bem como de suas necessidades e
condicionamentos sociais;
- refletir com os pais o desempenho dos seus filhos n a escola e fornecer as
observações sobre a integração social do aluno na escola, verificando variáveis
externas que estejam interferindo no comportamento do aluno, para estudar
diretrizes comuns a serem adotadas;
- a orientação familiar se fará através de reuniões individuais com os pais, em
pequenos grupos e nas reuniões bimestrais programadas constantes do Calendário
Escolar.

>unto aos alunos


- atendimentos individuais, sempre que for necessário para análise e reflexão dos
problemas encontrados em situações de classe, recreios, desempenho escolar,
pontualidade, cuidado com material de uso comum, relacionamento com os colegas
de classes e outros alunos do colégio, respeito aos professores e funcionários;
- atendimentos grupais sempre que for necessário para reflexão de problemas
citados acima ocorridas em situações de grupo.
- esclarecer quanto a regras e sanes no que diz respeito ao cumprimento das
normas do colégio.

5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Objetivo Geral
A Orientação Educacional se propõe em ser um processo educacional
organizado,dinâmico e contínuo. Atua no educando, através de técnicas adequadas
às diferentes faixas etárias ,com a finalidade de orientá -lo na sua formação integral,
levando-o ao conhecimento de si mesmo,de suas capacidades e dificuldades
oferecendo-lhe elementos para um ajustamento harmonioso ao meio escolar e social
em que vive.

Objetivos específicos relacionados aos professores


- assessorar o professor no acompanhamento e compreensão de sua turma;
- Integrar-se às diversas disciplinas visando o desenvolvimento de um trabalho
comum e a formulação das habilidades didático -pedagógicas a serem desenvolvidas
com os alunos;
- garantir a continuidade do trabalho;
- avaliar e encaminhar as relações entre os alunos e a escola;
- assessorar o professor na classificação de problemas relacionados com os
alunos,colegas etc;
- desenvolver uma ação integrada com a coordenação pedagógica e os professores
visando a melhoria do rendimento escolar,por meio da aquisição de bons hábitos de
estudo.

Atividades junto aos professores


- divulgação do perfil das classes;
- organização de arquivos e fichas cumulativas;
- proposição de estratégias comuns entre os professores,coordenação e orientação;
- análise junto a coordenação dos planejamentos das diversas disciplinas;
- realização de atendimentos individuais e/ou grupo nas reuniões de curso para
receber ou fornecer informações necessárias dos alunos;
- realização de atendimentos individuais na O.E para fornecer ou receber
informações necessárias dos alunos;
- análise e avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos dos alunos,das
classes junto à coordenação para posterior encaminhamentos;
- participação nas reuniões de curso;
- participação nas reuniões de E.T;
- participação na preparação e realização dos Conselhos de classe;
- participação nos eventos da escola;
- organização e participação junto à coordenação das atividades extra -curriculares.

Objetivos específicos relacionados aos aluno s


- orientação vocacional;
- instrumentalizar o aluno para a organização eficiente do trabalho escolar, tornando
a aprendizagem mais eficaz;
- identificar e assistir alunos que apresentam dificuldades de ajustamento à escola,
problemas de rendimento escolar e/ou outras - dificuldades escolares;
- acompanhar a vida escolar do aluno;
- assistir o aluno na análise de seu desempenho escolar e no desenvolvimento de
atitudes responsáveis em relação ao estudo;
- promover atividades que levem o aluno a analis ar,discutir,vivenciar e desenvolver
atitudes fundamentados na filosofia cristã de valores;
- promover atividades que levem o aluno a desenvolver a compreensão dos direitos
e deveres da pessoa humana,do cidadão,do Estado,da família e dos demais grupos
que compõem a comunidade e a cultura em que vive o aluno;
- despertar no aluno o respeito pelas diferenças individuais,o sentimento de
responsabilidade e confiança nos meios pacíficos para o encaminhamento e solução
dos problemas humanos;
- promover atividades que levem o aluno a desenvolver a compreensão dos
valores,das implicações e das responsabilidades em relação à dimensão afetiva e
sexual do indivíduo de acordo com a filosofia da escola e os valores da família;
- identificar na escola,eventos esportivo s,culturais e de lazer que possam ser
utilizados pelos alunos;
- desenvolver atitudes de valorização do trabalho como meio de realização pessoal e
fator de desenvolvimento social;
- Levar o aluno a identificar suas potencialidades, características básica s de
personalidade e limitações preparando -o para futuras escolhas;
- Preparar o aluno para a escolha de representantes de classe e/ou comissões;
- Preparar e acompanhar os representantes de classe para o exercício de suas
funções;
- Promover atividades que desenvolvam aspectos relativos a dificuldades e /ou
necessidades inerentes à faixa etária;
- Desenvolver o relacionamento interpessoal e hábitos de trabalho em grupo.

Atividades junto aos alunos


- Realização de sessões de orientação com cada série, previamente agendadas em
calendário, onde o O.E estará propondo temas(textos, trabalhos em grupo, vídeo,
informática, debates, atividades extra -classe etc) que vão ao encontro dos objetivos
propostos e às necessidades e interesses da faixa etária a ser trabalhada;
- Realização de reuniões com representantes de classe e/ou comissões;
- Participação dos eventos da escola(atividades extra -classe, jogos, festa junina,
encontros, viagens etc);
- Realização de atendimentos individuais e/ou pequenos grupos.

Objetivos específicos relacionados aos pais


- Oferecer às famílias subsídios que as orientem e as façam compreender os
princípios subjacentes à tarefa de educar os filhos, para maior auto realização dos
mesmos;
- Garantir o nível de informações a respeito da vida escolar dos alunos;
Interpretar e encaminhar dúvidas, questionamentos.

Atividades relacionadas aos pais


- Entrevistas solicitadas pelas famílias;
- Entrevistas solicitadas pela escola;
- Palestras(junto à coordenação e APM);
- Reuniões.

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Segundo a teoria de Piaget os quatro principais estágios de desenvolvimento


humano são: sensório-motor ± até aos dezoito meses, pré-operacional ± dos dezoito
meses aos sete anos, operações concretas ± sete anos à adolescência e as
operações abstratas ± adolescência.

Na fase das operações concretas é a aplicação de princípios lógicos básicos


ao domínio das experiências e eventos concretos não permitindo a inter ferência de
suas percepções. Seus processos lógicos de pensamento organizam-se
gradualmente numa rede cada vez mais complexa e integrada através da qual
confronta e responde sistematicamente ao mundo que o cerca.

Em relação às operações formais o grande pr ogresso que caracteriza o


pensamento do adolescente e tem seu início aproximadamente aos 11 -12 anos, mas
provavelmente não alcance seu ponto de equilíbrio antes dos 14 -15 anos consiste
na possibilidade de manipular idéias em si mesmas, não mais em manipula r
simplesmente objetos.

A partir deste momento o jovem adolescente pode utilizar hipóteses,


experimentar, fazer deduções e raciocinar do particular para o geral.

A diferença entre a fase de operações formais e a fase de operações


concretas é que, na última as afirmações sobre o ambiente são baseadas nas
relações entre objetos ou classes de objetos, enquanto na primeira o adolescente
pode chegar a novas possibilidades através da combinação do previamente
conhecido com o que é concluído.

Lewis atribui alguns aspectos importantes para o desenvolvimento da criança


em idade escolar que são: maturação, lateralidade, desenvolvimento da
personalidade, latência, relacionamento com os companheiros, preparação social,
desenvolvimento cognitivo, etc.

Segundo Lewis ³Algo acontece nitidamente no desenvolvimento da criança


entre os seis e os onze anos de idade que sugere que tanto alguns aspectos
quantitativos como qualitativos se consolidaram. Partes do desenvolvimento anterior
parecem organizar-se quase subitamente passando a funcionar de modo fluente e
integrado. A criança não só aprendem novas habilidades motoras ± por exemplo,
andar de bicicleta ± como, em algum momento, talvez em torno dos nove anos,
exerce-as muito à vontade: habilidade ³estalou´, tornou -se automática e
estabelecida, uma ação não deliberada sem exigir qualquer espaço ou
concentração. A função da linguagem, da mesma forma, desenvolve -se melhor, e a
criança torna-se mais capaz de pensar abstratamente. E, além disso, maturações
fisiológicas são alcançadas nesta época.´

No que se refere ao desenvolvimento da personalidade tem -se como


característica da criança em idade escolar, a capacidade para o pensamento,
memória, fala e conceptualização é muito maior, é nesse estágio que certos
conceitos de inevitabilid ade se tornam estabelecidos.

As manifestações comportamentais ocorridas durante o período de latência


são alterações psicossexuais e psicossociais são modificadas por fatores culturais.
No período das relações com os companheiros, nos anos escolares, as
amizades são estabelecidas, caracteristicamente com pessoas do mesmo sexo.

Com relação ao desenvolvimento social, a criança também se conscientiza,


nesse momento, de que existe hora para o brinquedo e hora para o que vai sendo,
progressivamente, chamado de trabalho.
E| CAÇÃO INFANTIL

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A Orientação Educacional na Pré -Escola é muito importante no contexto


escolar pelo papel que exerce junto à comunidade escolar.

Oportuniza a visão criativa do profissional, na conscientização dos pais no


dever de participar ativamente nas atividades escolares.

Desperta nos educadores, pais e professores, a necessidade da observação


em todos os momentos da vida da criança.

Sugere programa de ação integrada entre pais, professores, orientadores


educacionais que fortaleça a responsabilidade de todos na ação conjunta da
educação.

Perfil do aluno e professor

Caracterização da criança

A criança de 0 a 6 anos é curiosa, investigativa e tem questionamentos e


necessidade de respostas às questões sobre o mundo que a cerca. Ela tem
conhecimentos acumulados através de diferentes experiências que vivencia no
cotidiano, através da relação com o s outros e com os objetos e tem condições
específicas e diferenciadas, relacionadas às características de cada faixa etária e à
sua vivência cultural.

Ao nascer, a criança se relaciona com o seu meio físico e social,


estabelecendo vínculo afetivo com a mãe ou com quem cuida dela. O mundo se
descortina para a criança através do outro. O vínculo afetivo, em determinados
momentos, é a porta de acesso para a criança ingressar no mundo da cultura. Ao
entrar no espaço institucional da educação infantil, a crianç a amplia a possibilidade
de contatos diversificados frente ao novo meio, sendo necessária a sua adaptação a
este e a construção de outro(s) vínculo(s), de outra qualidade, não mais familiar,
com a educadora e com outras crianças, como condição importante p ara ampliação
das novas vivências culturais.

A criança constrói sua identidade no contato com o meio, na construção do


grupo a que pertence, na relação com os conhecimentos e valores. Para conhecer o
mundo, é importante a proximidade com o outro, adultos e crianças, maiores e
menores, que são parceiros indispensáveis nesta tarefa, pois é no processo de
interação que se alicerça o seu desenvolvimento.

A criança aprende e se desenvolve através da manipulação e exploração dos


objetos e do próprio meio, das relações e interações com outras crianças e adultos;
aprende também através da brincadeira, que é um canal privilegiado para a
construção do seu conhecimento sobre si própria, sobre os outros e sobre as
relações e papéis sociais.

Em casa, na creche, pré-escola ou em qualquer instituição de educação


infantil, a criança vivenciou uma série de experiências, formulou questionamentos e
obteve respostas, observou comportamentos e atitudes de adultos e crianças,
construindo assim o seu repertório de conhecimentos sobre as coisas, as pessoas,
as ações e o mundo.

Papel do educador

Ao conceber a criança como ser ativo, que possui conhecimentos prévios, é


papel do educador considerá -los, tomá-los como ponto de partida, sistematizá-los e
ampliá-los. Para isso, é funda mental que o educador permita e crie oportunidades de
contato da criança com objetos físicos, da sua manipulação e exploração, que
proporcione espaços de fala, de troca e interação entre crianças da mesma e de
diferentes faixas de idade e também com adulto s.

Sendo assim, cabe ao adulto a organização dos espaços físicos e materiais,


de forma a promover contatos diversificados com pessoas e objetos, para que possa
ocorrer a investigação e o conhecimento, o compartilhar de saberes e afetos entre
adultos e crianças.
A observação do educador é fundamental para perceber as fases e as rápidas
mudanças no desenvolvimento das crianças (ver mais no texto sobre identidade) e
daí ter claro os desafios a serem propostos em cada momento. É importante
conhecer as características de cada faixa etária, saber sobre o que conhecem e o
que sabem fazer, não só no que diz respeito à cognição, mas também ao afetivo,
relacional. Assim é necessário observar em cada criança questões do tipo: como ela
lida com as dificuldades, desafios, frustrações, como manifesta seus desejos, como
age para conseguir o que quer, que condições e que capacidade tem de se
perceber, perceber o outro, de compartilhar, disputar e competir, considerando as
diferenças de cada idade.

Observar, registrar, refletir são instrumentos importantes para avaliar e


planejar. Não se trata de observar para rotular. Pelo contrário, é para melhor
perceber, para ver detalhes, avanços, constância de atitudes, permanências de
dificuldades e, principalmente, mudanças. Tudo is so, para pensar na forma e
momentos adequados para a intervenção do educador, para planejar conteúdos a
serem trabalhados e os desafios a serem propostos, para desenvolver na criança
atitudes e procedimentos.

O professor que vivencia tal rotina diariamente com criança deverá trabalhar
com conteúdos de naturezas diversas, que abrangem desde cuidados básicos
essenciais até conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do
conhecimento.

Torna-se necessário, então, uma formação bastante ampla do prof issional,


que deverá refletir constantemente sua prática, aperfeiçoar -se sempre. É importante
também, que haja um debate com colegas, diálogo com as famílias e a comunidade,
sempre na busca de informações novas para o trabalho que desenvolve. Enfim,
serve para o educador refletir, buscar alternativas para as questões a partir da
prática e, assim, avaliar constantemente suas ações e também aprender.
Características Gerais

ESTÁGIO SEG N|O PIAGET FASES SEG N|O FRE |


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0 a 2 anos

€FASE ORAL
- Não diferenciação eu/não eu.
- Auto-erotismo (sem um ³eu´ constituído/organizado).
- Etapa narcísica: (nascimento do ³eu´);
1 ± eu ideal (onipotência, idealização, imaginário);
2 ± ideal do eu ( identificação com o outro, simbólico);
- Incorporação do alimento e dos afetos que o acompanham (introjeta o que é
bom e cospe ou projeta o que é mau.)
- A simbiose (mãe/bebê) precisa dar espaço para separ ação/individualização
± oportunizar momentos de presença e ausência da mãe. O objeto
transicional (brinquedo) é básico para este momento de separação acontecer.

€ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR
- Reações por reflexo (1º mês)
- Adualismo: não há uma diferença entre mãe e bebê.
- Noções do objeto permanente, com mais ou menos 6 meses demonstra
noções dos objetos permanentes e reage ao desconhecido.
- Movimentos circulares e exploração do ambiente.
- Brincadeiras de esconder-se ou esconder objetos forta lecem a noção de
objeto e do ³eu´.
- A inteligência é prática (aqui e agora).
- Não há representação ou planejamento do que aconteceu ou acontecer.

- Necessidade de um amadurecimento neurológico para desenvolver a parte


motora.
- Etapas de: sentar/engatin har/andar.
- Noções do espaço: somente o conhecido e o desconhecido.
- A visão vai até o 9º mês para amadurecer. 1º Horizontal, 2º Vertical e 3º
Circular.
- Apreensão do objeto: primeiro é palmar e por último de pinça.

OBSERVAÇÕES: a criança sabe fazer sozinha:


- Noções básicas de presença e de ausência da mãe ou de quem cuida. É na
ausência que a criança alucina o objeto desejado, assim ela cria o objeto, o
que é necessário para o pensamento e o conhecimento se desenvolverem.
- A dependência passa de abso luta para relativa.
- Início de suas locomoções ± explorando o espaço (engatinha, caminha).
- Linguagem: Desenvolvimento do balbucio a frases curtas (2 palavras).
- A criança dorme em seu próprio quarto (a partir do seu primeiro ano).

Característica da faixa etária dos 0 aos 6 meses


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‡ Processo de fortalecimento gradual dos músculos e do sistema nervoso: os
movimentos bruscos e descontrolados iniciais vão dando lugar a um controle
progressivo da cabeça, dos membros e do tronco;
‡ Por volta das 8 semanas é capaz de levantar a cabeça sozinho durante poucos
segundos, deitado de barriga para baixo;
‡ Controle completo da cabeça por volta dos 4 meses: deitado de costas, levanta a
cabeça durante vários segundos; deitado de barriga para baixo começa a elevar-se
com apoio das mãos e dos braços e virando a cabeça;
‡ Por volta dos 4 meses o controle das mãos é mais fino, sendo capaz de segurar
num brinquedo;
‡ Entre os 4 e os 6 meses utiliza os membros para se movimentar, rolando para trás
e para frente; apresenta também maior eficácia em alcançar e agarrar o que quer ou
a posicionar-se no chão para brincar;
‡ Desenvolve o seu próprio ritmo de alimentação, so no e eliminação;
‡ Desenvolvimento progressivo da visão;
‡ Com 1 mês, é capaz de focar objetos a 90 cm de distância;
‡ Progressivamente será capaz de utilizar os dois olhos para focar um objeto
próximo ou afastado, bem como de seguir a deslocação dos ob jetos ou pessoas;
‡ Entre os 4 e os 6 meses a visão e a coordenação olho -mão encontram-se próximas
da do adulto;
‡ Desenvolvimento da função auditiva;
‡ Entre os 2 e os 4 meses, o bebê reage aos sons e às alterações do tom de voz das
pessoas que o rodeiam;
‡ Por volta dos 4-6 meses, possui já uma grande sensibilidade às modulações nos
tons de voz que ouve;
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‡ A aprendizagem faz-se sobre tudo através dos sentidos;
‡ Vocaliza espontaneamente, sobretudo quando está em relação ;
‡ A partir dos 4 meses, começa a imitar alguns sons que ouve à sua volta;
‡ Por volta do 6º mês, compreende algumas palavras familiares (o nome dele,
"mamã", "papá"...), virando a cabeça quando o chamam;
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#
' 
‡ Distingue a figura cuidadora das restantes pessoas com quem se relaciona,
estabelecendo com ela uma relação privilegiada;
‡ Fixa o rostos e sorri (aparecimento do 1º sorriso social por volta das 6 semanas);
‡ Aprecia situações sociais com outras crianças ou adultos;
‡ Por volta dos 4 meses: capacidade de reconhecimento das pessoas mais
próximas, o que influencia a forma como se relaciona com elas, tendo reações
diferenciadas consoante a pessoa com quem interage. É também capaz de distinguir
pessoas conhecidas de estranhos, revelando preferência por rostos familiares;
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##
 ' 
‡ Manifesta a sua excitação através dos movimentos do corpo, mostrando prazer ao
antecipar a alimentação ou o colo;
‡ O choro é a sua principal forma de comun icação, podendo significar estados
distintos (sono, fome, desconforto...);
‡ Apresenta medo perante barulhos altos ou inesperados, objetos, situações ou
pessoas estranhas, movimentos súbitos e sensação de dor;
Característica da faixa etária dos 6 aos 12 meses
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‡ Desenvolvimento da motricidade: os músculos, o equilíbrio e o controlo motor estão
mais desenvolvidos, sendo capaz de se sentar direito sem apoio e de fazer as
primeiras tentativas de se pôr de pé, agarrando -se a superfícies de apoio;
‡ A partir dos 8 meses, consegue arrastar-se ou gatinhar;
‡ A partir dos 9 meses poderá começar a dar os primeiros passos, apoiando -se nos
móveis;
‡ Desenvolvimento da preensão: entre os 6 e os 8 meses, é capaz de segurar os
objetos de forma mais firme e estável e de manipulá -los na mão; por volta dos 10
meses, é já capaz de meter pequenos pedaços de comida na boca sem ajuda, é
capaz de bater com dois objetos um no outro, utilizando as duas mãos, bem como
adquire o controle do dedo indicador (aprende a apontar);
" ((
# ' 
‡ A aprendizagem faz-se sobre tudo através dos sentidos, principalmente através da
boca;
‡ Desenvolvimento da noção de permanência do objeto, ou seja, a noção de que
uma coisa continua a existir mesmo que não a consiga ver;
‡ Vocalizações;
‡ Os gestos acompanham as suas primeiras "conversas", exprimindo com o corpo
aquilo que quer ou sente (por ex., abre e fe cha as mãos quando quer uma coisa);
‡ Alguns dos seus sons parecem-se progressivamente com palavras, tais como
"mamã" ou "papá" e ao longo dos próximos meses o bebê vai tentar imitar os sons
familiares, embora inicialmente sem significado;
‡ A partir dos 8 meses: desenvolvimento do, acrescentando novos sons ao seu
vocabulário. Os sons das suas vocalizações começam a acompanhar as
modulações da conversa dos adultos - utiliza "mamã" e "papá" com significado;
‡ Nesta fase, o bebê gosta que os objetos sejam nomeados e começa a reconhecer
palavras familiares como "papa", "mamã", "adeus", sendo progressivamente capaz
de associar ações a determinadas palavras (por ex: tchau -tchau" - acenar);
‡ A partir dos 10 meses, a noção de causa -efeito encontra-se já bem desenvolvida: o
bebê sabe exatamente o que vai acontecer quando bate num determinado objeto
(produz som) ou quando deixa cair um brinquedo (o pai ou a mãe apanha -o).
Começa também a relacionar os objetos com o seu fim (por ex., coloca o telefone
junto ao ouvido);
‡ Progressiva melhoria da capacidade de atenção e concentração: consegue manter -
se concentrado durante períodos de tempo cada vez mais longos;
‡ A primeira palavra poderá surgir por volta dos 10 meses;
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#
' 
‡ O bebê está mais sociável, procurando ativamente a interação com quem o rodeia
(através das vocalizações, dos gestos e das expressões faciais);
‡ Manifesta comportamentos de imitação, relativamente a pequenas ações que vê os
adultos fazer (por ex., lava r a cara, escovar o cabelo, etc.);
‡ A partir dos 10 meses, maior interesse pela interação com outros bebês;
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‡ Formação de um forte laço afetivo com a figura materna (cuidadora) - Vinculação;
‡ Presença de ansiedade de separação, que se manifesta quando é separado da
mãe, mesmo que por breves instantes - trata-se de uma ansiedade normal no
desenvolvimento emocional do bebê;
‡ Presença de ansiedade perante estranhos: sendo igualmente uma etapa normal do
desenvolvimento emocional do bebê, manifesta-se quando pessoas desconhecidas
o abordam diretamente;
‡ A partir dos 8 meses, maior consciência de si próprio;
‡ Nesta fase é comum os bebês mostrarem preferência por um determinado objeto
(um cobertor ou uma pelúcia, por ex.), o qual terá um papel muito importante na vida
do bebê - ajuda a adormecer, é objeto de reconforto quando está triste, etc.;
Característica da faixa etária de 01 aos 02 anos
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‡ Começa a andar, sobe e desce escadas, sobe os móveis, etc. - o equilíbrio é
inicialmente bastante instável, uma vez que os músculos das pernas não estão
ainda bem fortalecidos. Contudo, a partir dos 16 meses, o bebê já é capaz de
caminhar e de se manter de pé em segurança, com movimentos muito mais
controlados;
‡ Melhoria da motricidade fina devido à prática - capacidade de segurar um objeto, o
manipula, passa de uma mão para a outra e o larga deliberadamente. Por volta dos
20 meses, será capaz de transportar objetos na mão enquanto caminha;
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‡ Maior desenvolvimento da memória, através da repetição das atividades - permite-
lhe antecipar os acontecimentos e retomar uma atividade momentaneamente
interrompida, à qual dedica um maior tempo de concentração. Da mesma forma,
através da sua rotina diária, o bebê desenvolve um entendimento das seqüências de
acontecimentos que constituem os seus dias e dos seus pais;
‡ Exibe maior curiosidade: gosta de explorar o que o rodeia;
‡ Compreende ordens simples, inicialmente acompanhadas de gestos e, a partir dos
15 meses, sem necessidade de recorrer aos gestos;
‡ Embora possa estar ainda limitada a uma palavra de cada vez, a linguagem do
bebê começa a adquirir tons de voz diferentes para tr ansmitir significados diferentes.
Progressivamente, irá sendo capaz de combinar palavras soltas em frases de 2
palavras;
‡ É capaz de acompanhar pedidos simples, como por ex. "dá -me a caneca";
‡ As experiências físicas que vai fazendo ajudam a desenvolve r as capacidades
cognitivas. Por exemplo, por volta dos 20 meses;
‡ Sabe que um martelo de brincar serve para bater e já o deve utilizar;
‡ Consegue estabelecer a relação entre um carrinho de brincar e o carro da família;
‡ Entre os 20 e os 24 meses é também capaz de brincar ao faz-de-conta (por ex.,
finge que deita chá de um bule para uma xícara, põe açúcar e bebe - recorda uma
seqüência de acontecimentos e faz de conta que os realiza como parte de um jogo).
A capacidade de fazer este tipo de jogos indi ca que está a começar a compreender
a diferença entre o que é real e o que não é;
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‡ Aprecia a interação com adultos que lhe sejam familiares, imitando e copiando os
comportamentos que observa;
‡ Maior autonomia: sente satisfação por estar independente dos pais quando
inserida num grupo de crianças, necessitando apenas de confirmar ocasionalmente
a sua presença e disponibilidade - esta necessidade aumenta em situações novas,
surgindo uma maior dependência quando é necessária uma n ova adaptação;
‡ As suas interações com outras crianças são ainda limitadas: as suas brincadeiras
decorrem sobre tudo em paralelo e não em interação com elas;
‡ A partir dos 20-24 meses, e à medida que começa a ter maior consciência de si
própria, física e psicologicamente, começa a alargar os seus sentimentos sobre si
próprio e sobre os outros - desenvolvimento da empatia (começa a ser capaz de
pensar sobre o que os outros sentem);
Desenvolvimento Emocional:
‡Grande reatividade ao ambiente emocional em que vive: mesmo que não o
compreenda, apercebe-se dos estados emocionais de quem está próximo dele,
sobre tudo os pais;
‡ Está a aprender a confiar, pelo que n ecessita de saber que alguém cuida dela e vai
de encontro às suas necessidades;
‡ Desenvolve o sentimento de posse relativamente às suas coisas, sendo difícil
partilhá-las;
‡ Embora esteja normalmente bem disposta, exibe por vezes alterações de humor
("birras");
‡ É bastante sensível à aprovação/desaprovação dos adultos;

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2 a 3 anos

€FASE ANAL
- Controle dos esfíncteres (excrementos).
- Importância dos primeiros produtos que a criança coloca no mundo (fezes).
- Relacionamento de seus produtos com o mundo externo, que podem ser
vistos como bons ou maus e destrutivos.
- Interesse pela socialização.
- Interesse em manipular e controlar o ambiente.
- Desenvolvimento das modalidades de expulsar (projetar) ou reter (controlar).

€ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO (inicial)


- Uso da representação (evoca o objeto ou evento na sua ausência).
- Uso da representação através da linguagem, da imitação diferida, do jogo
simbólico, do desenho e da imagem mental.
- Brincadeiras na companhia de outras crianças, mas a comunicação é mais
monólogo do que dialogo.
- Maturação da musculatura do andar, falar e de reter ou expulsar fezes.
- O desenho inicial da célula (círculo), o que indica que já há uma
representação do ³eu´.
- Esboço da figura humana.

OBSERVAÇÕES: a criança sabe fazer sozinha


- Importância do adulto falar sobre os lugares, os objetos e as diferentes
situações e vivências para que a criança torne mais consciência da realidade.
- Ter contato com pequenas histórias infantis.
- Atividades como aprender a subir e descer escadas.
- Momentos de socialização com crianças da mesma faixa etária.

Característica da faixa etária dos 2 aos 3 anos


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‡ À medida que o seu equilíbrio e coordenação aumentam, a criança é ca paz de
saltar ou saltar de um pé para o outro quando está a correr ou a andar;
‡ É mais fácil manipular e utilizar objetos com as mãos, como um lápis de cor para
desenhar ou uma colher para comer sozinha;
‡ Começa gradualmente a controlar os esfíncteres (primeiro os intestinos e depois a
bexiga);
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‡ Fase de grande curiosidade, sendo muito freqüente a pergunta "Por quê?";
‡ À medida que se desenvolvem as suas competências lingüísticas, a criança
começa a exprimir-se de outras formas, que não apenas a exploração física - trata-
se de juntar as competências físicas e de linguagem (por ex., quando faço isto,
acontece aquilo), o que ajuda ao seu desenvolvimento cognitivo;
‡ É capaz de produzir regularmente frases de 3 e 4 palavras. A partir dos 32 meses,
já capaz de conversar com um adulto usando frases curtas e de continuar a falar
sobre um assunto por um breve período;
‡ Desenvolvimento da consciência de si: a criança pode referir -se a si própria como
"eu" e pode conseguir descrever -se por frases simples, como "tenho fome";
‡ A memória e a capacidade de concentração aumentaram (a criança é capaz de
voltar a uma atividade que tinha interrompido, mantendo -se concentrada nela por
períodos de tempo mais longos);
‡ A criança está a começar a formar imagens mentais das coisas, o que a leva à
compreensão dos conceitos - progressivamente, e com a ajuda dos pais, vai sendo
capaz de compreender conceitos como dentro e fora, cima e baixo;
‡ Por volta dos 32 meses, começa a apreender o conceito de seqüências numéricas
simples e de diferentes categorias (por ex., é capaz de contar até 10 e de formar
grupos de objetos - 10 animais de plástico podem ser 3 vacas, 5 porcos e 3 cavalos);
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‡ A mãe é ainda uma figura muito importante para a segurança da criança, não
gostando de estranhos. A partir dos 32 meses, a criança já deve reagir melhor
quando é separada da mãe, pa ra ficar à guarda de outra pessoa, embora algumas
crianças consigam este progresso com menos ansiedade do que outras;
‡ Imita e tenta participar nos comportamentos dos adultos: por ex., lavar a louça,
maquiar-se, etc.;
‡ É capaz de participar em atividades com outras crianças, como por exemplo, ouvir
histórias;

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‡ Inicialmente o leque de emoções é vasto, desde o puro prazer até a raiva frustrada.
Embora a capacidade de exprimir livremente as emoções seja considerada
saudável, a criança necessitará de aprender a lidar com as suas emoções e de
saber que sentimentos são adequados, o que requer prática e ajuda dos pais;
‡ Nesta fase, as birras são uma das formas mais comuns da criança chamar a
atenção ± geralmente deve-se a mudanças ou a acontecimentos, ou ainda a uma
resposta aprendida (as birras costumam estar relacionadas com a frustração da
criança e com a sua incapacidade de comunicar de forma eficaz);
Características da faixa etária dos 03 aos 04 anos
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‡ Grande atividade motora: corre, salta, começa a subir escadas, pode começar a
andar de triciclo; grande desejo de experimentar tudo;
‡ Embora ainda não seja capaz de amarrar sapatos, veste -se sozinha razoavelmente
bem;
‡ É capaz de comer sozinha com uma colher ou um garfo;
‡ Copia figuras geométricas simples;
‡ É cada vez mais independente ao nível da sua higiene; é já capaz de controlar os
esfíncteres (sobretudo durante o dia);
" ((
# ' 
‡ Compreende a maior parte do que ouve e o seu discurso é compreensível para os
adultos;
‡ Utiliza bastante a imaginação: início dos jogos de faz-de-conta e dos jogos de
papéis;
‡ Compreende o conceito de "dois";
‡ Sabe o nome, o sexo e a idade;
‡ Repete seqüências de 3 algarismos;
‡ Começa a ter noção das relações de causa e efeito;
‡ É bastante curiosa e investigadora;
" ((
#
' 
‡ É bastante sensível aos sentimentos dos que a rodeiam relativamente a si própria;
‡ Tem dificuldade em cooperar e partilhar;
‡ Preocupa-se em agradar os adultos que lhe são significativos, sendo dependente
da sua aprovação e afeto;
‡ Começa a aperceber-se das diferenças no comportamento dos homens e das
mulheres;
‡ Começa a interessar-se mais pelos outros e a integrar-se em atividades de grupo
com outras crianças;
" ((
##
 ' 
‡ É capaz de se separar da mãe durante curtos períodos de tempo;
‡ Começa a desenvolver alguma independência e autoconfiança;
‡ Pode manifestar medo de estranhos, de animais ou do escuro;
‡ Começa a reconhecer os seus próprios limites, pedindo ajuda;
‡ Imita os adultos;
" ((
# ' 
‡ Começa a distinguir o certo do errado;
‡ As opiniões dos outros, acerca de si própria assumem grande import ância para a
criança;
‡ Consegue controlar-se de forma mais eficaz e é menos agressiva;
‡ Utiliza ameaças verbais extremas, como por exemplo: "eu te mato!", sem ter noção
das suas implicações;

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4 a 6 anos

€FASE FÁLICA
- Na sexualidade o interesse fica voltado para quem tem pênis ou quem não
tem.
- Características do complexo do Édipo: menino quer ³namorar´ a mãe e a
menina o pai.
- Organização das modalidades de relação homem/mulher, para quando for
adulto.
- O menino demonstra medo de castração, identifica -se com o pai (imita o pai
em vários aspectos) e com isto sublima (canaliza) a fantasia sexual para
aspectos intelectuais, sociais e culturais. Mas, para isto acontecer, o pai
precisa intervir na relação mãe/filho e exercer a sua função paterna que
representa a lei. O momento é básico para a estruturação do psiquismo, que
é conhecido como repressão ou recalque.
- O superego (normas/regras) é herdeiro do complexo de Édipo. A criança
que tem as fantasias edípicas gratificadas demonstra extrema dificuldade em
aceitar a cumprir normas, leis, bem como apresentará entraves para entrar na
cultura.

€ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO (final)


- Aprimoramento das formas de representação (linguagem, desenho, jogo
simbólico, imitação definida e imagem mental).
- O pensamento é egocêntrico ± a criança acredita que todos têm o mesmo
ponto de vista.
- Nos jogos tem dificuldade em aceitar as regras. O adulto pode mostrar que
no jogo podemos ganhar/perder o u empatar e que é apenas um jogo.
- No brincar/jogar/ouvir histórias infantis trabalha a criatividade, a imaginação
e elabora conflitos que percebe no seu cotidiano.
- Noções de números e pequenas quantidades.
Curiosidade para leitura e escrita.
- Os movimentos vão adquirindo maior destreza no correr, caminhar e nos
movimentos minuciosos do desenho e da escrita do nome e nas hipóteses de
novas palavras escritas.
- Noções de dentro/fora em grandes e pequenos espaços.
-Aprimoramento da coordenação motora fin a.
- As noções de lateralidade passam a ser melhor observadas e as de
dominância melhor definidas.

OBSERVAÇÕES: a criança sabe fazer sozinha


- Aprendizagem da higiene, quando vai ao banheiro, a partir dos 4 anos de
idade, começa a tornar banho sozinho, s endo supervisionado por quem cuida.
- Autonomia, no que diz respeito à alimentação.
Noções de vestir-se, escolhendo uma peça entre duas ou três.
Noções de amarrar o tênis. É importante que com 6 anos saiba fazer m tope.
- As noções de espaço, tempo e casualidade devem ser nomeadas e bastante
exploradas.
- Imaginação e criatividade através do jogo, da brincadeira e das historias
infantis.
Diferenciação entre fantasia e realidade, através do diálogo sobre
acontecimentos do dia-a-dia.

Característica da faixa etária dos 04 aos 05 anos


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' 
‡ Rápido desenvolvimento muscular;
‡ Grande atividade motora, com maior controle dos movimentos;
‡ Consegue escovar os dentes, pentear -se e vestir-se com pouca ajuda;
" ((
# ' 
‡ Adquiriu já um vocabulário alargado, constituído por 1500 a 2000 palavras;
manifesta um grande interesse pela linguagem, falando incessantemente;
‡ Compreende ordens com frases na negativa;
‡ Articula bem consoantes e vogais e constrói frases bem estruturadas;
‡ Exibe uma curiosidade insaciável, fazendo inúmeras perguntas;
‡ Compreende as diferenças entre a fantasia e a realidade;
‡ Compreende conceitos de número e de espaço: "mais", "menos", "maior", "dentro",
"debaixo", "atrás";
‡ Começa a compreender que os desenhos e símbolos podem representar objetos
reais;
‡ Começa a reconhecer padrões entre os objetos: objetos redondos, objetos macios,
animais...
" ((
#
' 
‡ Gosta de brincar com outras crianças; quando está em grupo, poderá ser seletiva
acerca dos seus companheiros;
‡ Gosta de imitar as atividades dos adultos;
‡ Está a aprender a partilhar, a aceitar as regras e a respeitar a vez do outro;
" ((
##
 ' 
‡ Os pesadelos são comuns nesta fase;
‡ Tem amigos imaginários e uma grande capacidade de fantasiar;
‡ Procura frequentemente testar o poder e os limites dos outros;
‡ Exibe muitos comportamentos desafiantes e opositores;
‡ Os seus estados emocionais alcançam os extremos: por ex., é desafiante e depois
bastante envergonhada;
‡ Tem uma confiança crescente em si própria e no mundo;
" ((
# ' 
‡Tem maior consciência do certo e errado, preocupando -se geralmente em fazer o
que está certo; pode culpar os outros pelos seus erros (dificuldade em assumir a
culpa pelos seus comportamentos);
Características da faixa etária dos 5 aos 6 anos
" ((
#c
' 
‡ A preferência manual está estabelecida;
‡ É capaz de se vestir e despir sozinha;
‡ Assegura sua higiene com autonomia;
‡ Pode manifestar dores de estômago ou vômitos quando obrigada a comer comidas
de que não gosta; tem preferência por comida pouco elaborada, embora aceite uma
maior variedade de alimentos;

" ((
#  '
‡ Fala fluentemente, utilizando corretamente o plural, os pronomes e os tempos
verbais;
‡ Grande interesse pelas palavras e a linguagem;
‡ Pode gaguejar se estiver muito cansada ou nervosa;
‡ Segue instruções e aceita supervisão;
‡ Conhece as cores, os números, etc.
‡ Capacidade para memorizar histórias e repeti -las;
‡ É capaz de agrupar e ordenar objetos tendo em conta o tamanho (do menor ao
maior);
‡ Começa a entender os conceitos de "antes" e "depois", "em cima" e "em baixo",
etc., bem como conceitos de tempo: "ontem", "hoje", "amanhã";
" ((
#
' 
‡ A mãe é ainda o centro do mundo da criança, pelo que poderá recear a não voltar
a vê-la após uma separação;
‡ Copia os adultos;
‡ Brinca com meninos e meninas;
‡ Está mais calma, não sendo tão exigente nas suas relações com os outros; é
capaz de brincar apenas com outra criança ou com um grupo de crianças,
manifestando preferência pelas crianças do mesmo sexo;
‡ Brinca de forma independente, sem necessitar de uma constante super visão;
‡ Começa a ser capaz de esperar pela sua vez e de partilhar;
‡ Conhece as diferenças de sexo;
‡ Aprecia conversar durante as refeições;
‡ Começa a interessar-se por saber de onde vêm os bebês;
‡ Está numa fase de maior conformismo, sendo crítica relativamente aqueles que
não apresentam o mesmo comportamento;
" ((
##
 ' 
‡ Pode apresentar alguns medos: do escuro, de cair, de cães ou de dano corporal,
embora esta não seja uma fase de grandes medos;
‡ Se estiver cansada, nervosa ou chateada, poderá apresentar alguns dos seguintes
comportamentos: roer as unhas, piscar repetidamente os olhos, fungar, etc.;
‡ Preocupa-se em agradar aos adultos;
‡ Maior sensibilidade relativamente às necessidades e sentimentos dos outros;
‡ Envergonha-se facilmente;
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‡ Devido à sua grande preocupação em fazer as coisas bem e em agradar, poderá
por vezes mentir ou culpar os outros de comportamentos reprováveis.

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Entrevista

FICHA |E ENTREVISTA

TURMA: ............................................... ANO:..............................

1. DADOS PESSOAIS DO ALUNO:

Nome: .................................................................................. Apelido:


...........................

Data de nascimento: ......./......./...... Telefone residencial: .......................

Telefone para recados: ....................... ......... Com quem? ..................................... .

Nome da mãe: ......................................................................... Fone: .......................

Nome do pai: ................................................................... ........ Fone: .......................

Tem parentes na escola? ( )sim ( )não

Nomes e idades: ........................................................................................................

Pessoas autorizadas a retirar a criança:

............................................................................................................................. ...........
........................................................................................................................ ................
............................................................................................................................. ...........
........................................................................................................ ................................
................................................................... .....................................................................

2. SAÚDE:

Qual a medicação usada para febre? ................................ Dosagem: .....................

Toma algum remédio regularmente? ( ) sim ( ) não

Qual? ...................................... Dosagem: .................................

Medicação ou alimentos que provocam alergia:............................................... ..........

Possui algum convênio? ( ) sim ( ) não Qual? ..........................................


Em caso de atendimento de emergência, onde encaminhar a criança?

....................................................................................... .............................................

A criança já teve convulsão? .....................................................................................

Doenças infantis que já teve: ................................................................. ...................

Já passou por cirurgia? ( ) sim ( ) não

Qual? Com que idade? ..............................................................................................

3. CRIANÇA:

Quem escolheu o nome e o apelido? ........................................................................

Quando começou a falar? Quais suas primeiras palavras? ......................................

......................................................................................... ...........................................

Engatinhou? Quando? ...............................................................................................

Quando começou a dar os primeiros passos? ...................................................... ....

Chupa bico? ( )sim ( ) não Como foi a retirada do bico?

............................................................................................................................. .......

Controla esfíncteres (de dia, no sono)? ................ .....................................................

Sabe ir ao banheiro sozinha? Faz a higiene? ...........................................................

Como é dada a alimentação (horários, quem prepara)? ...........................................

............................................................................................................................... .........
.......................................................................................................................... ..............
............................................................................................................................. ..........

Como a criança se relaciona com os adultos e outras crianças da família? Com


quem é mais apegado?
............................................................................................. .....................................

Pais vivem: ( ) juntos ( ) separados

Com quem a criança convive: ...................................................... .............................


Como é o sono? Usa algum recurso para dormir? Dorme após o almoço?

............................................................................................................................. ...........
................................................................................................................................ ........
............................................................................................................

Fale sobre os medos e manias da criança e como age frente a essas situações:

............................................................................................................................. ...........
............................................................................ .................................................... ........
...........................................................................................................

Como a família lida com as questões de limites, contrariedade, castigos, etc?

....................................................................................................................................... .
............................................................................................................................. ...........
.............................................................................................................

Quem participa da educação da criança?


................................................................. .................................... .....................

............................................................................................................................. ...........
.......................................................

Quem mora na casa com a criança? .........................................................................

............................................................................................................................. .......

4. ESCOLA:

O que espera da escola?


........................................................................................... .............................................

............................................................................................................................. ...........

Para você como deve ser:

- o educador ideal: .....................................................................................................

................................................................................................................. ...................

- a família ideal: ..........................................................................................................

.............................................................................................................. ......................
5. OBSERVAÇÕES:

(responder caso a criança já seja aluno da escola)

Que mudanças você observou em seu filho (a) no de 20.......? (crescimento,


linguagem, trabalho pedagógico desenvolvido, ...)

......................................... ...............................................................................................
............................................................................................................................. ...........
........................................................................................................................................
........................................................................................................................ ................
.............................

Como foi a participação da família neste processo? (envolvimento com as atividades


desenvolvidas pela escola)

............................................................................................................................. ...........
........................................................................................................................ ................
..............................................................................................................

6. DADOS FORNECIDOS POR:

Responsável: ................................................... Educador (a): ........................ ..........

Data: ......./......./20......


c+‘""c‘ , - ENTREVISTA COM PROFESSORES -

DADOS PESSOAIS:

Nome
completo:____________________________________________________________

___________________________________________________________________

Telefones:___________________________________________________________

Endereço:
____________________________________________________________ _______

___________________________________________________________________

Idade: _____________________

Possui algum problema de saúde?


___________________________________________________________________

_______________________________________ ___________________ _________

Estado civil: ___________________________

Número de filhos: ____________________ Possuem problemas de saúde?


Quais?

___________________________________________________________________
_____________________________________________________________ ______

Tomam alguma medicação?


___________________________________________________________________
Com quem/onde fica a criança durante o dia?
___________________________________________________________________

_____________________________________________ ______________________

DADOS PROFISSIONAIS:

Formação Profissional:
___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________ ________________

Escolaridade/Cursos/Especializações:_____________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Experiências Profissionais:
___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________ ________________
O (a) candidato(a) se descreve da seguinte forma:__________________________ _

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Como age em situações de emergência (na área educacional/cuidar X educar):

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

____________________________________________ _______________________

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Reuniões com professores, pais

PROPOSTA |E RE NIÃO |E PROFESSORES

„  : Currículo da Educação Infantil


$6 : professores de alunos da Educação Infantil
V:

Õ CONHECER A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CRIANÇA

Õ OFERECER INFORMAÇÕES SOBRE O PERÍODO DE ADAPTAÇÃO DA


CRIANÇA NA ESCOLA

Õ IDENTIFICAR OS TEMPOS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE ATÉ A


ATUALIDADE

Õ ENTENDER O CONCEITO DE PÓS-MODERNIDADE NA EDUCAÇÃO

Õ PROMOVER A APROXIMAÇÃO DAS FAMÍLIAS COM A ESCOLA ATRAVÉS


DO CURRÍCULO

$  
 

$7

j Currículo da educação infantil na pós modernidade;


j Parceria da família X educador (escola);
j Papel do educador/da escola dentro dessa concepção;
j Diferenças entre passado, presente e futuro no modo de pensar o educar e
cuidar com crianças;
j Questão de valores a serem trabalhados integrado às diversas linguagens
educacionais;
j Relações humanas: verticais ou horizontais dentro da escola.

 2 

1º momento: Apresentação do assunto em multimídia pela palestrante;


2º momento: Reflexão, questionamentos do grande grupo, trocas de saberes,
ideais;

) 8 

Listar 10 utilidades pedagógicas para   Logo, socialização no grande


grupo.

A seguir...

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 ' Em grupo , cada participante dirá para o colega da esquerda:
„8         99  até o fim; depois, para o colega da
direita: $  
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Ao fim, resumir em uma palavra cada pensamento e, disponibilizar em um


grande cartaz para reflexão diária.

Por fim, em um pedaço de papel descreve r como avalias o encontro e


sugestões para próximo encontro. Dobrar e colocar numa caixa, essa com acesso
central na sala da direção, para posterior leituras das responsáveis.
PROPOSTA |E RE NIÃO |E PAIS

„  : Início das aulas


$6 : pais de alunos da Educação Infantil
V:

Õ PROMOVER A APROXIMAÇÃO DAS FAMÍLIAS COM A ESCOLA

Õ CONHECER A PROPOSTA PEDAGÓGICA

Õ APRESENTAR A EQUIPE DOCENTE E DE APOIO

Õ OFERECER INFORMAÇÕES SOBRE O PERÍODO DE ADAPTAÇÃO DA


CRIANÇA NA ESCOLA

Õ PONTUAR REGRAS GERAIS DA ESCOLA E DA SALA DE AULA

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$7

j Apresentação da equipe de trabalho;


j Adaptação=educadoras X colegas (novos) X nova sala;

Combinações:

j horário de entrada e saída;


j receita antitérmico;
j criança doente, retorna com atestado médico;
j organização da mochila (roupas, sacola plástica);
j dia do brinquedo (todos os dias, 1 ou 2 no máximo ± a criança é responsável
pelo seu brinquedo);
j endereço e telefones (responsáveis) atualizados;
j piolho ± cuidar e revisar semanalmente;
j escova de dentes ± trazer com capa protetora;
j doação de livros, brinquedos, jogos;
j avaliações: semestrais= 1º - avaliação com interação dos pais;

2º - avaliação: portfólio.

j parceria da família durante o ano.

 2 

1º e 2º momento (s): explanação dos assuntos pelos educadores (as) e


participação dos pais paralelamente.

) 8 

Solicite sugestões de temas para serem trabalhados durante o ano,


independente da proposta pedagógica já estipulada pelos educadores.

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   $
 : Distribua entre os pais uma bexiga para cada um. Cada
qual deverá encher a sua bexiga. Em seguida pedir para que todos fiquem de pé.
Cada um deverá manter-se em movimento, andando pelo espaço, não devendo se
afastar do grupo. Deverá manter sua bexiga no ar dando tapinhas. Não poderá
deixa-la cair no chão. Caso isso aconteça, deverá pegá -la e colocá-la novamente no
ar. Antes do jogo começar fica combinado que irá tocar nas costas dos participantes
e que esse ao ser tocado, deverá se afastar do grupo deixando a bexiga.Com isso,
ficarão cada vez mais bexigas e cada vez menos participantes, e os que
continuarem no jogo, deverão se esforçar ao máximo para manter todas as bexigas
no ar. Vai chegar um determinado momento que isso não será mais possível por
mais que os participantes que restaram, se esforcem.

Objetivo da dinâmica: A importância do dividir tarefas. Se cada um fizer a sua parte,


ninguém fica sobrecarregado.

Peça para os pais fazerem uma rápida avaliação do encontro, resumindo -o em uma
palavra, que poderá ser registrada em cartaz fixado na parede da sala. Agradeça
pela presença.


 #  
 


Meus queridos Pais

Não tenham medo de serem firmes comigo.


Prefiro assim. Isto faz com que me sinta mais seguro.

Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que quero.
Só estou experimentando vocês.

Não deixem que eu adquira maus hábitos.


Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.

Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.


Aprenderei muito mais se falarem com calma e em particular.

Não me protejam das conseqüências de meus atos.


Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.

Não levem muito a sério minhas pequenas dores.


Necessito delas para obter a atenção que desejo.

Não sejam irritantes ao me corrigir.


Se assim o fizerem eu poderei fa zer ao contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.


Lembrem-se que isso me deixará profundamente desapontado.

Não ponham à prova minha honestidade, mas ensinem -me a ser verdadeiro; pois
sou facilmente tentado a dizer mentiras.

Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.


Isto me afastará dele.
Não desconversem quando eu faço perguntas,
senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.

Não mostrem para mim as pessoas perfeitas e infalíveis.


Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro seu.

Não digam que meus temores são bobos, mas, sim,


ajudem-me a compreendê-los.

Não digam que não conseguem me controlar.


Eu julgarei que sou mais forte que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidad e.


Lembrem-se de que tenho o próprio modo de ser.

Não vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam.


Isto criaria em mim, desde cedo, um espírito intolerante.

Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas


por mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo.

Não desistam de me ensinar o bem, mesmo que eu pareça


não estar aprendendo.

No futuro, vocês verão em mim o fruto daquilo que vocês plantaram.


(Autor desconhecido)
Conselho de Classe

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O conselho de classe da educação infantil é realizado primeiramente com os


professores de cada nível individualmente, orientador e supervisor escolar, diretor ou
vice-diretor. Neste primeiro momento é relatado por cada professor o desempenho
escolar de cada aluno bem como a freqüência às aulas. A partir deste relatório serão
reavaliados os planos de ensino para que, sendo necessário, se reformulem os
projetos de trabalho.

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1
Será destinado um Livro de Atas para os Conselhos de Classe.
Aqueles que apresentarem baixo rendimento e/ou faltas constantes será
encaminhado aos pais solicitação de comparecimento à escola em data e horário
previamente agendados com o objetivo de não colidirem os encontros, para dirimir
tais questões a fim de proporcionar o educando uma melhoria significativa no seu
aproveitamento escolar.

Será fortalecido com os pais a influência do seu comportamento no processo


de educação infantil, portanto, sua responsabilidad e no cumprimento desse papel.
Estabeleceremos um contrato de responsabilidade mútua no processo de
desenvolvimento educacional do aluno.
ENSINO F N|AMENTAL

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A Orientação Educacional no Ensino Fundamental tem duas tarefas distintas


a executar. São elas: uma correspondente as quatro primeiras séries e a outra, às
quatro últimas séries.

As atribuições do Orientador Educacional no Ensino Fundamental são:

‡Desenvolver junto ao educando, crianças que, são um trabalho de adaptação dos


mesmos no ambiente escolar;
‡Desenvolver nos educandos, atitudes de otimismo e admiração com o mundo que
os cerca;
‡Propiciar atividades que favoreça a socialização, a confiança em si e nos outros, a
iniciativa e a criatividade dos educandos;
‡Deve dirigir as vistas dos educandos para os horizontes do mundo, para que
descubram, com encanto, o próximo, em movimento de distanciamento dos dois
centros que são o lar e a escola;
‡Habituá-los a viver e a conviver no ambiente escolar para que no mesmo se
ajustem e melhor revejam suas potencialidades, a fim de melhor serem atendidos e
orientados;
‡Observar os educandos quanto às suas peculiaridades de comportamento e
temperamento, com a cooperação dos professores;
‡Nas últimas quartas séries de Ensino Fundamental, o Orientador deve dedicar -se
com mais afinco à exploração e desenvolvimento das aptidões e preferências do
educando. Vê-se, então, a necessidade de se intensificar o funcionamento das
atividades extras-classes, bem como as oportunidades de visitas, excursões e
estágios, para que aptidões e preferências tenham mais oportunidades de se
manifestarem e se desenvolverem;
‡Revelar profissionalmente, o mundo do trabalho, uma vez que o educando, deva
fazer a opção de curso profissionalizante;
‡Cuidados que fazem necessários como a educação sexual e a formação moral, pois
existe o advento da crise pubertária e o despertar do espírito crítico.

Perfil do aluno e professor

O  
 aluno enfatiza o desenvolvimento de sua integralidade e o
exercício da cidadania, discriminando as aprendizagens em cada área de
conhecimento, visando ao domínio dos conteúdos programáticos e às competências
básicas.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam como objetivos do en sino


fundamental que os alunos sejam capazes de:

‡ compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício


de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia -a-dia, atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo
para si o mesmo respeito;

‡ posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações


sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões
coletivas;

‡ conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e


culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional
e pessoal e o sentimento de pertinênci a ao País;

‡ conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como


aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando -se contra qualquer
discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de
sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

‡ perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,


identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente
para a melhoria do meio ambiente;
‡ desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança
em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter -relação
pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento
e no exercício da cidadania;

‡ conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis


como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade
em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

‡ utilizar as diferentes linguagens ² verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal


² como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e
usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a
diferentes intenções e situações de comunicação;

‡ saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir


e construir conhecimentos;

‡ questionar a realidade formulando -se problemas e tratando de resolvê -los,


utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intu ição, a capacidade de
análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

F N|AMENTAL II - 6º ao 9º ANO (ANTIGA 5ª a 8ª SÉRIE)

Os alunos do 6º ao 9º ano são crianças passando por transformações físicas e


intelectuais, deparando -se com o início do mundo da adolescência. É uma fase de
desenvolvimento afetivo-emocional, de adaptação a novos convívios sociais, de
transições.

Professor

Educar é uma prática processual que vai além de ter o domínio sobre
determinado assunto e repassar informações a quem está aprendendo. O professor
deve estar preparado para exercer essa função conforme as particularidades de
cada ambiente em que atua, leva ndo em consideração o desenvolvimento do
estudante ao longo do aprendizado. Independente do setor educacional em que atua
(educação infantil, ensino fundamental, técnico ou superior), esse profissional é a
chave de acesso ao conhecimento. Qualquer formação passa pelo processo de
aprendizagem e o professor é a figura fundamental para que isso aconteça.

Funções

j Elaborar planejamentos de aulas, estabelecendo cronogramas periódicos de


atividades e definindo o conteúdo a ser repassado à turma;
j Adaptar-se às necessidades e particularidades de cada turma de forma a
adequar a forma de ensino da matéria de acordo com o perfil dos alunos;
j Realizar e corrigir avaliações para acompanhar o desenvolvimento dos
alunos;
j Estar pronto para esclarecer dúvidas e sempre colo car-se à disposição para
auxiliar os alunos em sala de aula;
j Estimular o convívio social e o trabalho em equipe por meio de atividades em
grupo;
j Reforçar o conteúdo teórico com exercícios práticos que ilustrem a matéria;
j Seguir metodologias de ensino pr óprias;
j Manter-se atualizado e desenvolver o conhecimento com cursos,
especializações e leitura;
j Exercer liderança sem exageros, prezar por um bom relacionamento com os
alunos e manter a disciplina em sala de aula;
j Respeitar as regras da instituição de ensino em que atua.

Características Pessoais

j Um bom professor precisa ser paciente e interessado em práticas


pedagógicas;
j Ter raciocínio ágil e dinamismo em sala de aula, além de boa capacidade de
comunicação;
j Gostar de lidar com pessoas e de compartilhar conhecimento;
j Ser um leitor assíduo e curioso;
j Exercer a profissão com segurança e ser autoconfiante.
Requisitos básicos

Para lecionar, é necessário ter formação em curso superior de pedagogia ou em um


curso que conceda o grau de licenciatura na área em que o profissional deseja
atuar.

Ambiente de trabalho

A sala de aula é um ambiente que necessita de disciplina, tanto por parte do


professor quanto por parte dos alunos. O comportamento varia de acordo co m o
perfil de cada turma.

 

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ABORDAGEM HISTÓRICA E CONCEITUAL

Criança sempre existiu, mas infância não. O mundo pré ±moderno não tem
uma noção de infância. As crianças imaginam, falam, fantasiam, colecionam,
reconstroem e inventam, produzindo uma cultura infantil, que lhes é própria,
contemporânea. Neste sentido, é importante proporcionar nos trabalhos realizados
com as crianças, momentos de brincadeira que estimulem estas habilidades.

Na escola é preciso estabelecer que o trabalho pedagógico favoreça a


experiência do cotidiano com o conhecimento cientifico, pois a educação reúne o
conhecimento, a arte, e a vida cotidiana.

Educação infantil e ensino fundamental são frequentemente separados, no


entanto, na visão da criança não há divisão, fato que deve ser pensado pelos
envolvidos com a educação, a fim de se promover um ensino sem fragmentações.

É necessário que a prática pedagógica seja planejada, e que os profissionais


desta área consigam ver, entender e lidar com as crianças como crianças e não
apenas como estudantes. A inclusão de crianças de seis anos no ensino
fundamental requer dialogo e alternativas curriculares claras e condizentes as
necessidades desta faixa etária.

BASES LEGAIS

Fundamentado nas necessidades sociais e educacionais, busca -se fazer


mudanças na proposta curricular para se chegar há um melhor resultado no ensino
brasileiro, visando promover a formação crítica -reflexiva do individuo.

O ensino fundamental de nove anos, já havia sido idealizado pela Lei de


Diretrizes e Bases da Educação ± Lei nº 9394/1996, e pela Lei nº 10172/2001, que
institui o Plano Nacional de Educação, onde prevê a ampliação do ensino
fundamental para incorporar as crianças de 6 anos, assim que se universalizasse o
ensino entre as faixas de 7 a 14 anos.

Para legalizar essa ampliação, foi instituída a Lei nº 11274/2006, que alterou a
redação dos artigos 29, 30, 32, e 87 da Lei 9394/96. Através desses artigos, tornou -
se obrigatório a ampliação e matrícula do ensino fundamental às crianças de 6 anos.
No artigo 5º, estabelece-se prazo para sua implantação obrigatoriamente ate
2010.

Partindo desse documento legal, tem-se estudado e fixado normas para definir
o currículo dessa nova matriz estudantil, como a resolução CNE/SEB nº 3/2005 que
define as nomenclaturas dos ciclos a partir do ensino de nove anos.

O parecer CNE/SEB nº 18/2005, que prevê há necessidade de um período de


transição onde devem coexistir ambas as formas de organização, a seriada e os
ciclos, visando à adequação do aluno.

Além dos pareceres e resoluções da CNE/SEB, outros documentos


regulamentam o currículo do ensino fundamental dos nove anos tais como:

· A Constituição Federal;

· As orientações gerais para a ampliação do ensino fundamental de nove anos;

· Publicação pelo ministério da educação e cultura;

· Os projetos políticos pedagógicos;

· Os parâmetros curriculares;

· As diretrizes curriculares nacionais.

OBJETIVOS E FINALIDADES

A implantação de um ensino obrigatório de nove anos iniciando aos seis anos


de idade pode contribuir para uma mudança na estrutura e na cultura escolar. Não
se trata de transmitir para as crianças de seis anos, os conteúdos da primeira série,
mas de construir uma nova proposta curricular, que considere as singularidades
deste aluno.

O objetivo de um maior numero de anos de ensino obrigatório, é assegurar a


todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades
de aprender e, com isso uma aprendizagem mais ampla. É claro que este aumento
de tempo não garante uma maior aprendizagem, mas sim o emprego adequado e
eficaz deste tempo.

O cuidado na sequência do processo de aprendizagem das crianças de seis


anos de idade implica o conhecimento e a atenção as suas particularidades etária,
sociais e psicológicas. As orientações pedagógicas, por sua vez, devem estarem
atentas a essas particularidades, a fim de que as cri anças sejam respeitadas como
sujeitos do processo ensino -aprendizagem.

Sobre a busca da qualidade do ensino publico Libâneo, Olívia e Mirza afirmam


que:

³Em todas as reformas educativas, a partir da década de 80, a questão da


qualidade aparece como tema. [...] a educação de qualidade é aquela mediante a
qual a escola promove, para todos, o domínio dos conhecimentos e o
desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao
atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos, bem como a inserção
no mundo e a constituição da cidadania também como poder de participação, tendo
em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária´ (2006, p.117 -118)

Projetar um novo currículo, no contexto do Ensino Fu ndamental de nove


anos, significa falar de crianças em processos das diferentes linguagens, não
apenas da escrita e da fala. Precisa -se considerar as particularidades e as formas de
comunicação, características do desenvolvimento infantil, expressas na fal a
egocêntrica, no faz de conta, entre outras, e presente no processo de formação de
conceitos, que se inicia no pensamento sincrético na infância e se estende até o
domínio dos conceitos científicos na adolescência.

Significa, ainda fala na con strução da identidade que se constitui no exercício


da compreensão sobre os sentimentos, nas diversas formas de expressões da idéia,
na interação com o grupo, na internalização de regras e valores no âmbito das
relações sociais e na pratica do dialogo entr e as diferenças, pois é na relação entre
os indivíduos, mediados pela cultura, que se constitui a identidade de cada sujeito.
GGG  
 GGG

ENSINO FUNDAMENTAL CORRESPONDÊNCIA ENSINO FUNDAMENTAL


DE 9 ANOS IDADE/ ANO/ SÉRIE DE 8 SÉRIES
1º ANO 6 ANOS *******************
2° ANO 7 ANOS 1ª SÉRIE
3º ANO 8 ANOS 2ª SÉRIE
4º ANO 9 ANOS 3ª SÉRIE
5º ANO 10 ANOS 4ª SÉRIE
SEGUNDA FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS p
(COMPOSTA DE 4 ANOS)
6º ANO 11 ANOS 5ª SÉRIE
7º ANO 12 ANOS 6ª SÉRIE
8º ANO 13 ANOS 7ª SÉRIE
9º ANO 14 ANOS 8ª SÉRIE
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PRIMEIRA FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL+ SEGUNDA FAS
DO ENSINO FUNDAMENTAL= 9 ANOS DE ESCOLARIDADE


Características Gerais

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7 a 11 anos

€PERÍO|O |A LATÊNCIA (período e não fase, porque não há zona de


prazer em desenvolvimento).
- Com a ³resolução´ do conflito edípico a fantasia, que era sexual, passa a ser
canalizada para o conhecimento, o social e a cultura.
- A cultura é constituída de leis/normas para um melhor convívio entre as
pessoas.
Assim, entende-se que a criança que faz tudo conforme os seus desejos ou
suas fantasias, ainda vive no mundo da barbárie e não entrou no mundo da
cultura. Daí a importância da ³função pat erna´ ter sido exercida na fase fálica,
não importando o gênero de quem a exerceu.

€ESTÁGIO OPERATÓRIO CONCRETO


- Descentração do pensamento (volta a situações anteriores e relaciona -as ao
agora).
- Seriação (ordena objetos numa seqüência crescente ou de crescente, o que
é básico para as noções de quantidade).
- Conservação e quantidades, matéria, líquidos, superfície (os objetos
continuam sendo igual a si mesmo, apesar de ter sido alterada a forma, a
posição...).
- Reversibilidade ( o pensamento de ir e v irem diferentes situações; Ex: 5x6 =
30 + 6 = 5).
- Inclusão de classe. Observa-se a classe dos objetos e não suas
especialidades.
Exemplo: janelas e portas são aberturas. O que tem mais: janelas ou
aberturas?
- A criança, no início do estágio, ainda vai d esenvolvendo as noções de
tempo, espaço e casualidade, mas, no final da 1ª série precisa estar
desenvolvidas por terem uma relação direta com a organização de textos ou
histórias.
- A criança compreende as noções da lateralidade em relação a seu corpo e
ao ambiente.
- Coordenação motora ampla e fina são aperfeiçoadas.

OBSERVAÇÕES: a criança sabe fazer sozinha


- Higiene.
- Vestiário.
- Organização de seus brinquedos e de seu material escolar.
- Locomoção e localização em seu bairro (trajeto escola/casa).
- Relato com precisão, de eventos dos quais participou.
- Realização do tema de casa.
- Divisão de seu tempo entre estudar e brincar.
- Atenção a fatos que acontecem na sociedade.
- As amizades são mais fortes entre crianças do mesmo sexo, o que significa
uma certificação dos traços entre s iguais.
- As regras dos jogos são observadas com muito rigor em função de uma
maior valorização da heteronomia neste estágio.

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12 anos em diante

€FASE GENITAL
- As questões da 1ª infância vêm à tona.
- Desidealização das figuras parentais.
- Luto e sofrimento pela perda do corpo infantil, pelas idéias infantis e pela
identidade infantil.
- Ambivalência entre ser criança e ser adulto.
- Adesão ao grupo de iguais (rom pe com os pais e une-se ao grupo).
- Contestação das idéias que vem do adulto, como uma forma de testá -lo em
suas opiniões e ³verdades´.
- Muita desorganização com suas coisas (vestes e quarto), demonstrando
uma ³confusão´ interna.
- Posicionamento quanto às questões sexuais (escolha do tipo de
relacionamento) e ocupacionais (profissões).
- Idéias de modificar o mundo e a sociedade.
- Construção de sua identidade quanto a crenças, valores e princípios.
- Desenvolvimento da sua capacidade e amar, de trabalha r e de viver em
grupo.

€ESTÁGIO OPERATÓRIO FORMAL


- Relação entre assuntos abstratos e novas conclusões.
- Levantamento de hipóteses e resolução de problemas.
- Combinação de diferentes idéias, estabelecendo relações entre todos os
assuntos
envolvidos.
- Questões de permuta e de probabilidade.
- Compreensão de princípios, de categorias e de leis de uma teoria,
conseguindo comparar diferentes teorias e avaliando semelhanças e
diferenças.

OBS.: Este estágio não é universal, precisa ser desafiado pelo profes sor
e construído pelo aluno.
- O crescimento físico completa-se quanto à altura.
- As condições sexuais e de reprodução completam -se aos 18 anos de idade.
- As alterações hormonais manifestam-se nas situações cotidianas (maior
agitação/ansiedade) principal mente, no início do estágio.
- As transformações físicas geram desconforto, inibição ou necessidade de
exibição.
- Comparação com os colegas nas questões do tipo físico.

OBSERVAÇÕES

- O adolescente experimenta atividades mais independentes como: percorre r


trajetos maiores sozinhos; sair com os colegas; organizar seu quarto e
material escolar.
- Os ³namoros´ e o sentir-se apaixonado ocupam muito do pensamento dos
adolescentes, vivendo com intensidade cada momento.
- A prática de contestar o adulto é algo q ue fortalece o seu posicionamento
quanto a diferentes valores.
- O adolescente deve assumir algumas responsabilidades com as coisas e
tarefas que lhe competem (estudar, estabelecer projetos para a vida,
acompanhar tarefas de voluntariado, administrar as m esadas e saber lidar
com o que não pode ³ter´ no momento em que gostaria). Aprende a tomar
decisões e iniciativas próprias.
Entrevista

ROTEIRO |E ENTREVISTA

CRIANÇAS: 

j Como foi a gravidez da criança?


j Como se desenvolveu (linguagem, psicomotricidade, socialização)?
j Como foi o desmame?
j Como foi a retirada das fraldas?
j Fale sobre a saúde da criança (freqüência ao médico, cirurgias, como age no
caso de febres, alergias, medicamentos):
j Como se alimenta?
j O que faz quando não está na escola (sono, hábitos, b rinquedos,
brincadeiras, TV, espaço físico)?
j Tem curiosidade sobre sexualidade? Se surgir como agirão?
j Como a criança se relaciona com os adultos e crianças da família (limites,
situações de contrariedade, castigos, diálogos, relação pais -filhos)?
j Fale sobre os medos e manias da criança: como age a estas situações:
j Quais as expectativas para a vida da criança?

FAMÍLIA: 

j Quanto tempo moram no bairro?


j O que mais gostam no bairro e o que menos gostam? Porque?
j Quem mora na casa? Como é a relação familiar?
j Como a família utiliza o tempo livre (passeios, TV, leituras)?
j Como é a alimentação na família (hábitos, quem prepara, organização deste
momento)?
j A família pratica alguma religião? Tem alguma crença? A criança participa?
j Como está a situação atual da família e m relação a emprego? Quem mantém
o sustento?
j O que acha da escola (espaço físico, recursos humanos, trabalho
pedagógico, localização, funcionamento)?

O que espera da escola?


......................................................................................................................... .........

............................................................................................................................. .....

Para você como deve ser:

- o educador ideal:
................................................................................ ........................................... .......

............................................................................................................................. .....

Sugestões de trabalhos pedagógicos a serem trabalhados (conteúdos,


metodologias)

............................................................................................................................. .....

..................................................................................................................... .............

Observações Gerais:
........................................................................................................................... .......

.......................................................................................... ........................................

............................................................................................................................. .....

DADOS FORNECIDOS POR:

Responsável: ................................................ ... Educador (a): ..................................

Data: ......./......./20......
ENTREVISTA COM PROFESSORES

DADOS PESSOAIS:

Nome
completo:_____________________________ ______________________________

_____________________________________ ______________________________

Telefones:_____________________________________________________ ______

Endereço:
____________________________ _______________________________________

_____________________________________ ______________________________

Idade: _____________________

Possui algum problema de saúde?


___________________________________________________________________

____________________________________ _______________________________

Estado civil: ______________ _____________

Número de filhos: ____________________ Possuem problemas de saúde?


Quais?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

Tomam alguma medicação?


___________________________________________________________________
Com quem/onde fica a criança durante o dia?
___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

DADOS PROFISSIONAIS:

Formação Profissional:
___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Escolaridade/Cursos/Especializações:____________________________ _________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Experiências Profissionais:
___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

____________________________________________________ _______________
O (a) candidato(a) se descreve da seguinte
forma:____________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Como age em situações de emergência (na área educacional/cuidar X educar):

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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Reuniões com professores, pais

PROPOSTA |E RE NIÃO |E PROFESSORES

„ : Iniciando o trabalho anual


$6  : professores do ensino fundamental

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-Parte administrativa com a direção;

-Apresentação do corpo docente;

-Dinâmica de socialização;

-Esclarecimentos sobre o cronograma do ano letivo;

Parte administrativa com a direção:

Nesse primeiro momento, a equipe diretiva irá se reunir com o corpo docente para
tratar de assuntos administrativos.

Apresentação do corpo docente através de dinâmica de socialização:

Os professores serão divididos em duplas e cada dupla irá se sentar de frente um


para o outro e conversar rapidamente sobre alguns itens:

-Deverão dizer o nome;

-Deverão dizer a idade;

-Contar algo que gostam de fazer quando estão fora da escola;

-Contar algo que gostam de fazer quando estão dentro da escola;


A dupla deve trocar essas informações e esperar até que todos tenham conseguido
fazer o mesmo; Após, as duplas irão se apresentar,porém,ao contrário:vão inverter
os papéis e um deverá apresentar o outro, contando a todo o grupo quais foram as
características descritas por seu colega e assim fazendo-se passar por ele.

Esclarecimentos sobre o cronograma do ano letivo:

Após essa dinâmica de apresentação,iniciará a reunião da parte pedagógica com a


supervisão,esta terá a incumbência de esclarecer sobre o cronograma do ano
letivo,fazendo os ajustes e reorganizações necessários para tal momento.

Registro:

A primeira reunião do ano letivo será registrada em ata.


PROPOSTA |E RE NIÃO |E PAIS "VIOLÊNCIA"

„  : violência
$6 : pais de alunos do Ensino Fundamental
V: possibilitar uma troca de informações e de experiências acerca do tema e
estimular a participação de todos no processo de mudança na micro (família e
escola) e na macroestrutura (sociedade)

6
: Sugerimos que seja feita uma ampla pesquisa (bibliotecas, livrarias,
periódicos etc), conforme sugestão bibliográfica abaixo. Cada educador deve fazer o
recorte mais adequado ao seu contexto. Exemplos:
- - Conceito de violência;
- - Causas e conseqüências: conflitos familiares, o papel da mídia, os jogos de
poder, a situação sócio-econômica do país, as diferenças sociais etc.
- - Movimentos de ação e reação ( a população que se arma como solução de
defesa e acaba por promover mais violência);
- - Contextos em que ocorre a violência.

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  % :
a) Prepare a sala: coloque as cadeiras em círculo e providencie água, café e chá e,
se possível, uma música ambiente tranqüila e flores.
b) Providencie os multimeios necessários: quadro-negro, giz, apagador, TV, vídeo ou
computador com infocus , um painel forrado com papel kraft, canetas pilot de ponta
grossa, tiras de cartolina em três cores diferentes, fita crepe, senha para a formação
de grupos
c) Esteja presente na sala antes dos pais, para recebê -los pessoalmente e distribuir
as senhas para a formação dos grupos. É importante que os membros da mesma
família se distribuam em grupos diferentes.
d) d) Peça a cada pai que escreva (no quadro ou no painel) o que lhe vem à cabeça
quando pensa em violência ± com isto, os pais são colocados, de forma ativa e
imediata, dentro do tema.
e) e) Divida-os em grupos, conforme o número de participantes. Os educadores
presentes também devem se distribuir entre os grupos formados, com exceção da
pessoa que estiver coordenando cada uma das fases.

2 

1ª fase. Explique aos pais a tarefa: juntamente com os educadores, trocar idéias em
relação à pergunta ³O que os preocupa em relação à violência familiar, escolar e na
sociedade?´
Em seguida, peça que façam uma síntese da discussão referente a cada um dos
aspectos (familiar, escolar e sociedade) e escrevam, em uma ou duas frases, nas
tiras de papel colorido (uma cor para cada aspecto).
Para finalizar, eles devem colar as t iras de cartolina no painel, que estará subdividido
em três colunas (VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA/VIOLÊNCIA NA ESCOLA/VIOLÊNCIA NA
SOCIEDADE). Tempo de duração: aproximadamente 15 minutos.

2a fase. Apresentação de três fragmentos do vídeo ³Árvore dos Sonhos´, com Kevin
Kostner. O primeiro fragmento refere -se à briga de dois garotos no pátio e à
intervenção do pai de um dos dois para apartar a briga. O segundo trata da briga
dos pais desses dois meninos e da conseqüente agressão verbal e física, em função
de um incidente no trânsito. E o terceiro aborda uma agressão entre duas crianças
(um garoto e uma garota) e a surpreendente reação do pai do garoto agredido.
Tempo aproximado de duração: 15 minutos.
Observação: caso não se possa dispor deste filme, o mesmo trabalh o pode ser feito
com outro filme sobre o tema, notícias de jornal sobre violência ou relatos de casos
baseados em episódios escolares ou familiares.

3a fase. Forme três grupos. Nesta nova composição, que poderá ser aleatória ou
não (excetuando-se os componente de uma mesma família), os membros de cada
equipe deverão escolher uma pessoa para fazer o registro da discussão e outra para
fazer a apresentação da síntese (se possível, um dos pais). Inicialmente, trocarão
impressões sobre os fragmentos do filme. E m seguida, discutirão as seguintes
questões, que poderão ser apresentados num cartaz ou numa folha de papel a ser
entregue ao coordenador de cada grupo:
-- O que achou?
-- Que sentimentos surgiram a partir das diferentes agressões?
-- Qual a opinião sobre a intervenção do pai no primeiro, no segundo e no terceiro
episódio?
-- Qual é a relação entre as três cenas do filme e o tema da reunião?
-- O grupo concorda com a postura do pai nas três situações? Por quê? Em qual dos
episódios um encaminhamento diferen te por parte do pai poderia ter evitado o
aumento da agressão? É possível estabelecer relações entre as cenas vistas e as
preocupações levantadas pelos pais na primeira fase da reunião? O que os três
episódios nos ensinam quanto à violência na família, na escola e na sociedade?
Qual o papel dos pais no encaminhamento de intervenções junto a seus filhos e na
sociedade, que viabilizem a construção de uma relação sem violência? Tempo
aproximado de duração : 45 minutos a 1 hora.

4a fase. Os coordenadores de cada grupo deverão expor uma síntese da discussão.


O responsável pela condução desta fase da reunião deverá ter o cuidado de fazer
intervenções que remetam, sempre, às preocupações expressas pelo pais no início
da reunião, incentivando os participantes a pen sarem de que forma uma conduta e
um encaminhamento adequado, por parte dos pais e educadores, pode favorecer
um cotidiano sem violência. Tempo aproximado de duração: 10 minutos por grupo.
Total: 30 a 40 minutos, com as intervenções do coordenador desta fas e.

1   . Peça para os pais fazerem uma rápida avaliação do encontro,


resumindo-o em uma palavra, que poderá ser registrada no quadro -negro pelo
coordenador. Agradeça pela presença e solicite sugestões de temas para um
próximo encontro.

Dinâmica sobre a vida = "


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 (  *

Objetivo: Esta dinâmica fará o aluno perceber o valor da vida e o mistério que a
envolve.
Material necessário: Papel de seda de várias cores.
1º - A professora deve cortar o papel de seda para que fique do tamanho de um
papel sulfite cortado ao meio.
2º - Deve distribuir um pedaço para cada participante,
procurando diversificar as cores.
3º - Motivar todos, dizendo que a folha que eles têm na mão
é a vida de cada um deles. Pedir para que notem que um
lado da folha é liso e o outro, um pouco mais áspero. Isso
também ocorre em nossa vida: em alguns momentos é mais
tranqüila, em outros, mais áspera. Mas, apesar de tudo,
nossa vida vibra.
4º - A professora deve pedir aos alunos que segurem as folhas numa das pont as,
fazendo-as balançar para ouvir o barulho (a vibração). Deve explicar que nem
sempre tudo é tão bom, nem sempre a nossa vida vibra tanto. Todos passam por
maus momentos.
5º - A professora deve perguntar o que ³mata´ a nossa vida, o que faz com que ela
vibre menos, e exemplificar: desemprego, inveja, ciúme, violência... Deve solicitar a
ajuda dos participantes para que citem outros exemplos, e cada palavra ³morte´
enunciada, pedir que amassem o papel, até ficar uma bolinha.
6º - Com a bolinha na mão, a professora pergunta ao grupo: ³O que devemos fazer
com esta bolinha agora?´. Talvez alguns digam para jogá -la fora. Nesse momento, a
professora questionará: ³Como vamos jogar fora a nossa vida? O que podemos
fazer?´. Alguém poderá dizer para reconstruí -la. ³Mas como?´ A professora, então,
deve motivar o grupo a falar palavras de vida (emprego, amor, amizade, justiça...), e
a cada palavra vai-se abrindo novamente o papel.
7º - Com o papel todo aberto, a professora deve questionar: ³Mas e agora? Está
cheio de rugas? São as rugas do tempo; assim é a nossa vida. O que fazer? Vamos
ver se a vida ainda vibra?´. Nesse momento, pede ao grupo para balançar a folha.
Agora a vibração é bem menor.
8º - A professora, então, pede aos alunos para dobrarem as folhas ao meio e
recortá-las em duas partes. Juntando essas duas partes, pede para recortá -las
novamente, ficando agora com quatro partes.
9º - A professora instrui os alunos a trocar os pedacinhos com os colegas, de
maneira que cada um fique com quatro pedacinhos de cor es diferentes.
10º - Agora pede para colocarem os pedacinhos de maneira que fiquem um na
horizontal e outro na vertical, formando duas cruzes.
11º - A professora pede aos alunos que coloquem o dedo indicador no centro das
³cruzes´ e modelem uma flor. E acrescenta que a vida, por mais dolorida e cheia de
rugas, ainda pode florescer. Às vezes, perde a vibração, mas nunca é tarde para
florescerG

 #  


 


Filhos autônomos, filhos felizes


(Cris Poli ± Super Nani)

Os pais criam os filhos autônomos quando lhes ensinam aquilo que


precisa ser feito, da maneira que acreditam ser correta, capacitando -os para a
vida e não os abandonando à própria sorte. Não é preciso se preocupar com o
momento de solta-los, pois eles mesmos caminharão com as próprias pernas
para fazer tudo o que lhes foi ensinado.
Quando for cobrar, verifique o que foi assimilado e complete com as
orientações que ache que ficou faltando.
Entretanto, tenha isso em mente: a base para desenvolver a autonomia
está em ensinar a seus filhos os valores que você acredita serem corretos e
estabelecer regras convenientes. E também deixar claro aquilo que espera
deles.
Pais capacitados a educar os filhos sabem dar responsabilidade a eles,
sabem até onde podem exigir deles, e não exigem nem ma is e nem menos que
isso; não extrapolam e nem se omitem e têm a autoridade para impor a
disciplina necessária. Se você deseja ser um bom pai ou uma boa mãe, deve ±
e pode ± aprender a fazer tudo isso.
Um casal só se capacita na tarefa de ser pai e mãe por meio de muito
diálogo, muito interesse, muita paciência e determinação. O resultado sempre
vale a pena.
Os pais têm que ter autoridade. Ela é conquistada com respeito,
posicionamento, valor e determinação. As crianças reconhecem alguém com
autoridade e obe decem a voz de comando.
Deixar os filhos à vontade para fazer o que quiserem torna -os inseguros,
sem rumo e infelizes.
Senão há quem as oriente e as controle, as crianças, em geral, ficam
perdidas, não sabem o que fazer. Quando isso acontece, está aberto o
caminho que possivelmente levará seus filhos a tornarem -se crianças-problema.
A bíblia diz que os nossos filhos são como flechas na mão do arqueiro.
Você precisa saber para onde as atira, pois, se as jogar ao acaso, sem mirar,
elas irão parar em qualquer lugar, e, em geral, nunca vão para o lugar que você
gostaria.
Conselho de Classe

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Diante da possibilidade de uma compreensão perspicaz do papel de cada


sujeito no cotidiano escolar o aluno participa ativamente numa espécie de pré-
conselho, ou seja, uma reunião previamente agendada com a turma e a orientadora
na qual serão debatidos os enfrentamentos que estão ocorrendo em relação às
aprendizagens, às dificuldades de aprendizagem, a relação com a professora e com
a escola, enfim, o que é necessário melhorar e o que é preciso fazer para que tal
mudança aconteça. Este encontro é registrado pela orientadora e assinado por ela e
pelos alunos presentes para anexar ao livro de atas juntamente com as atas
relacionadas do conselho de classe não participativo. Esses apontamentos serão
relatados pela orientadora com conselho de classe realizado com professores e
equipe diretiva.

O conselho de classe não participativo será realizado com os professores de


cada ano/série, orientador e supervisor, diretor ou vice -diretor. Será relatado o
parecer de cada aluno pelo respectivo professor sendo analisados seu desempenho
escolar e freqüência às aulas. Ao término da fala de cada professor a orientadora
colocará em pauta o que foi debatido com na turma. Assim será feito com cada
ano/série. Ao final dos relatos será encaminhado o debate em prol das
reformulações necessárias.

Os alunos que possuem baixo rendimento e/ou faltas freqüentes serão chamados,
individualmente, para uma conversa c om a orientadora e a professora a fim de
salientar ao aluno a importância da sua participação nas atividades escolares; serão
averiguados também quais estão sendo suas dificuldades para que possamos
orientá-lo, assim como os pais em reunião posterior, na s uperação dos obstáculos.
Havendo possibilidade serão agendados encontros no turno inverso ao da
aula para os alunos com maiores dificuldades na aprendizagem com o intuito de
qualificar o desempenho escolar destas crianças. O mesmo contrato de
responsabilidade será estabelecido entre pais, alunos e professores.
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c # 

Neste nível da educação básica serão os professores regentes de classe que


realizarão o pré-conselho. Cada professor deverá investigar em cada turma que
ministra aulas quais conflitos devem ser superados. Ou seja, qual a opinião deles
sobre como a turma vem se comportando, se estão realmente participando das
aulas, quais são os problemas enfrentados no processo de aprendizagem e os
problemas enfrentados com os prof essores e que soluções eles apontam para os
problemas.

Sabemos que este pré-conselho pode parecer repetitivo, pois a mesma turma
passaria pelo mesmo procedimento mais de uma vez. Porém, sabemos da
preferência por alguns professores o que facilita a expres são do aluno e da turma.
Quer dizer, para alguns professores seriam explicitados problemas que para outros
nem se comenta. E como o professor conselheiro nem sempre é o que a turma
escolhe 2 optamos por realizar o conselho participativo como foi descrito.

Na reunião de conselho de classe não participativo os pareceres dos


professores serão organizados e relatados por turma e por ano/série e, visto que os
professores da área são praticamente os mesmos para todos os anos, este encontro
será realizado com todos os docentes que lecionam nos anos finais do ensino
fundamental.

A reunião será iniciada com o relato dos professores da primeira turma do


quinto ano/série. Após cada professor relatar seu pré -conselho com esta turma será
debatido a respeito do desempenh o e freqüência escolar de cada aluno, sendo
analisado um aluno por vez em cada disciplina. E assim será feito sucessivamente
com todas as turmas em todos os anos/séries.

Os alunos com baixo rendimento e/ou faltas freqüentes serão convocados


para reunião com orientador e professor individualmente. Nela serão avisados de
que seus pais também serão convocados para uma reunião posterior aquela mas
com o mesmo caráter de auxílio pedagógico. Esta reunião que antecede a presença

pppppppppppppppppppppppppppppppppppppppp pppppppppppppppp
2
Normalmente as primeiras turmas escolhem seus conselheiros enquanto que as que vão ficando por último escolhem os
conselheiros que sobraram.
dos pais é feita por acreditarmos que o diálogo entre professor/orientador e aluno se
torna mais franco favorecendo o comprometimento de ambos para o sucesso
escolar. Questionaremos o aluno sobre os obstáculos que tem enfrentado, inclusive
aqueles pertencentes ao seu cotidiano não escolar . Explicitaremos a ele que a
franqueza neste diálogo é fundamental para que nossas ações realmente
influenciem de maneira positiva no seu desempenho escolar e, intrinsecamente
relacionado, pessoal.

Aos pais será enfatizado o potencial do seu filho e a im portância da sula


colaboração para o desenvolvimento educacional. Salientaremos aos pais também
que o bom desempenho escolar é caminho para desempenhar um bom papel no
mercado de trabalho e assim progredir profissionalmente. Consideramos por bem
evidenciar o aspecto profissional que possui a Educação pelo papel que ela tem
desempenhado no mercado de trabalho. Isto é, aqueles que possuem um nível de
escolaridade inferior são destinados a trabalhos manuais; aqueles com nível de
escolaridade superior se destin am aos trabalhos intelectuais 3.

Após o registro em ata é encerrado o encontro sempre firmando um acordo


mútuo de responsabilidade no desenvolvimento educacional do aluno.

 

pppppppppppppppppppppppppppppppppppppppp pppppppppppppppp
3
Ao consultar o site do IBGE encontramos fontes que analisam o Mapa do Mercado de Trabalho no Brasil trazendo as
estatísticas de que a maioria da população em idade escolar trabalha.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/mapa_mercado_trabalho/m apa_mercado_trabalho.pdf
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I ± APROVEITAMENTO GERAL DA TURMA NO TRIMESTRE/BIMESTRE;

II ± ALUNOS COM DIFICULDADES: QUAIS (MOTIVOS);

III ± ALUNOS DESTAQUES:

IV ± ALUNOS QUE DEVEM SER ENCAMINHADOS: (MOTIVOS);

V ± CONTROLE DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO.

VI ± OBJETIVOS (C0NTEÚDOS) PARA BOLETIM;

VII ± O QUE EM SUA OPINIÃO É IMPORTANTE REGISTRAR.

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NOME DO ALUNO PARECER

1. Nome 1

2. Nome 2


ENSINO MÉ|IO

O Ensino Médio tem por objetivo proporcionar ao educando a formação


necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades com elementos de auto -
realização, preparação para o trabalho e o exercício consciente da cidadania.

Preocupa-se em esclarecer quanto à formação profissional, além, da


incumbência de melhor orientar o jovem numa formação profissional.

Tem a preocupação de orientar quanto às aptidões, tipos de profissões para


os níveis técnicos ou universitários.

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‡Realizar serviço integrado com o Serviço de Supervisão Escolar, visando o


acompanhamento do rendimento escolar do aluno;
‡Participar dos Conselhos de Classe dando aconselhamento psicopedagógico
oferecendo e coletando informações;
‡Propor atividades que favoreçam as relações interpessoais, aluno x professor e
aluno x aluno e demais elemen tos da escola;
‡Participar da elaboração do Plano do SOE e do Plano da Escola;
‡Participar do critério para a constituição de turmas;
‡Selecionar atividades e desenvolvê -las atendendo as necessidades dos alunos para
melhor conhecimento de si e do grupo;
‡Participar da compatibilização do Regimento Interno com a Legislação e Diretrizes
propostas pelo currículo;
‡Participar das atividades de sondagem para a elaboração do diagnóstico da
população escolar e da comunidade;
‡Participar da avaliação interna da Esc ola e do Serviço;
‡Manter atualizado o dossiê do aluno;
‡Assistir ao aluno individualmente ou em grupo em sessões programadas e
sistemáticas;
‡Programar e coordenar atividades de informação profissional, envolvendo
professores, família e comunidade;
‡Promover e/ou participar de reuniões e/ou sessões de estudo com professores;
‡Manter-se informado sobre as necessidades do mercado de trabalho;
‡Participar e acompanhar a execução de projetos e atividades especiais
desenvolvidas na escola, oriundos de órgãos su periores;
‡Manter-se atualizado em assuntos educacionais.

A LEI Nº 9.394, |E 20 |E |EZEMBRO |E 1996 que estabelece as diretrizes e


bases da educação nacional trás na Seção IV o Artigo 35 sobre o Ensino médio.

Do Ensino Médio

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidades:

I ± a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no


ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II ± a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para


continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III ± o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a


formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico;

IV ± a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos


produtivos, relacionando a teoria com a prá tica, no ensino de cada disciplina.

Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste


Capítulo e as seguintes diretrizes:

I ± destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da


ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e
da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania;

II ± adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimu lem a iniciativa


dos estudantes;

III ± será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,
escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das
disponibilidades da instituição.

§1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão


organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

I ± domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção


moderna;

II ± conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III ± domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao


exercício da cidadania.

§2º O ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará -


lo para o exercício de profissões técnicas.

§3º Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao


prosseguimento dos estudos.

§4º A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação


profissional, poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino
médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.

Já a Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de 1998 institui as Diretrizes e


Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de


Educação, de conformidade com o disposto no art. 9º § 1º, alínea "c", da Lei 9.131,
de 25 de novembro de 1995, nos artigos 26, 35 e 36 da Lei 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, e tendo em vista o Parecer CEB/CNE 15/98, homologado pelo
Senhor Ministro da Educação e do Desporto em 25 de junho de 1998, e que a esta
se integra.

RESOLVE:
Art. 1º. As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio ± DCNEM ±,
estabelecidas nesta Resolução, se constituem num conjunto de definições
doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na
organização pedagógica e curricular de cada unidade escolar integrante dos
diversos sistemas de ensino, em atendimento ao que manda a lei, tendo em vista
vincular a educação com o mundo do trabalho e a prática social, consolidando a
preparação para o exercício da cidadania e propiciando preparação básica para o
trabalho.

Art. 2º. A organização curricular de cada escola será orientada pelos valores
apresentados na Lei 9394, a saber:

I - os fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de


respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II - os que fortaleçam os vínculos de família, os laços de solidariedade humana
e de tolerância recíproca.

Art. 3º. Para observância dos valores mencionados no artigo anterior, a prática
administrativa e pedagógica dos sistemas de ensino e de suas escolas, as formas de
convivência no ambiente escolar, os mecanismos de formulação e implementação
de política educacional, os critérios de alocação de recursos, a organização do
currículo e das situações de ensino aprendizagem e os procedimentos de avaliação
deverão ser coerentes com princípios estéticos, políticos e éticos, abrangendo:

I - a Estética da Sensibilidade, que deverá substituir a da repetição e


padronização, estimulando a criat ividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo
inusitado, e a afetividade, bem como facilitar a constituição de identidades capazes
de suportar a inquietação, conviver com o incerto e o imprevisível, acolher e conviver
com a diversidade, valorizar a qua lidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas
e alegóricas de conhecer o mundo e fazer do lazer, da sexualidade e da imaginação
um exercício de liberdade responsável.
II - a Política da Igualdade, tendo como ponto de partida o reconheciment o dos
direitos humanos e dos deveres e direitos da cidadania, visando à constituição de
identidades que busquem e pratiquem a igualdade no acesso aos bens sociais e
culturais, o respeito ao bem comum, o protagonismo e a responsabilidade no âmbito
público e privado, o combate a todas as formas discriminatórias e o respeito aos
princípios do Estado de Direito na forma do sistema federativo e do regime
democrático e republicano.

III - a Ética da Identidade, buscando superar dicotomias entre o mundo d a


moral e o mundo da matéria, o público e o privado, para constituir identidades
sensíveis e igualitárias no testemunho de valores de seu tempo, praticando um
humanismo contemporâneo, pelo reconhecimento, respeito e acolhimento da
identidade do outro e pel a incorporação da solidariedade, da responsabilidade e da
reciprocidade como orientadoras de seus atos na vida profissional, social, civil e
pessoal.

Art. 4º. As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes


dessas propostas incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento
dos conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio estabelecidas pela lei:

I - desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da


autonomia intelectual e do pensa mento crítico, de modo a ser capaz de prosseguir
os estudos e de adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento;

II - constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como


verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política;
III - compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do
processo de transformação da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil, de
modo a possuir as competências e habilidades necessárias ao exercício da
cidadania e do trabalho;

IV - domínio dos princípios e fundamentos científico -tecnológicos que presidem


a produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos
como em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática
e o desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores;
V - competência no uso da língua portuguesa, das línguas estrangeiras e
outras linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e como
processos de constituição de conhecimento e de exercício de cidadania.
Art. 5º. Para cumprir as finalidades do ensino médio previstas pela lei, as
escolas organizarão seus currículos de modo a :

I - ter presente que os conteúdos curriculares não são fins em si mesmos, mas
meios básicos para constituir competências cognitivas ou sociais, priorizando -as
sobre as informações;

II - ter presente que as linguagens são indispensáve is para a constituição de


conhecimentos e competências;

III - adotar metodologias de ensino diversificadas, que estimulem a


reconstrução do conhecimento e mobilizem o raciocínio, a experimentação, a
solução de problemas e outras competências cogni tivas superiores;
IV - reconhecer que as situações de aprendizagem provocam também
sentimentos e requerem trabalhar a afetividade do aluno.
Art. 6º. Os princípios pedagógicos da Identidade, Diversidade e Autonomia, da
Interdisciplinarid ade e da Contextualização serão adotados como estruturadores dos
currículos do ensino médio.

Art. 7º. Na observância da Identidade, Diversidade e Autonomia, os sistemas


de ensino e as escolas, na busca da melhor adequação possível às necessidades
dos alunos e do meio social:

I - desenvolverão, mediante a institucionalização de mecanismos de


participação da comunidade, alternativas de organização institucional que
possibilitem:
a) identidade própria enquanto instituições de ensino de adolescentes, jovens
e adultos, respeitadas as suas condições e necessidades de espaço e tempo de
aprendizagem;

b) uso das várias possibilidades pedagógicas de organização, inclusive


espaciais e temporais;
c) articulações e parcerias entre instituições públicas e privadas, contemplando
a preparação geral para o trabalho, admitida a organização integrada dos anos finais
do ensino fundamental com o ensino médio;
II - fomentarão a diversificação de programas ou tipos de estudo d isponíveis,
estimulando alternativas, a partir de uma base comum, de acordo com as
características do alunado e as demandas do meio social, admitidas as opções feitas
pelos próprios alunos, sempre que viáveis técnica e financeiramente;
III - instituirão sistemas de avaliação e/ou utilizarão os sistemas de avaliação
operados pelo Ministério da Educação e do Desporto, a fim de acompanhar os
resultados da diversificação, tendo como referência as competências básicas a
serem alcançadas, a legislação do ensino, estas diretrizes e as propostas
pedagógicas das escolas;

IV - criarão os mecanismos necessários ao fomento e fortalecimento da


capacidade de formular e executar propostas pedagógicas escolares características
do exercício da autonomia;

V - criarão mecanismos que garantam liberdade e responsabilidade das


instituições escolares na formulação de sua proposta pedagógica, e evitem que as
instâncias centrais dos sistemas de ensino burocratizem e ritualizem o que, no
espírito da lei, deve ser expressão de iniciativa das escolas, com protagonismo de
todos os elementos diretamente interessados, em especial dos professores;

VI - instituirão mecanismos e procedimentos de avaliação de processos e


produtos, de divulgação dos resultado s e de prestação de contas, visando a
desenvolver a cultura da responsabilidade pelos resultados e utilizando os
resultados para orientar ações de compensação de desigualdades que possam
resultar do exercício da autonomia.

Art. 8º. Na observância da Interdisciplinaridade, as escolas terão presente que:


I - a Interdisciplinaridade, nas suas mais variadas formas, partirá do princípio
de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros
conhecimentos, que pode ser de questionamento, de negação, de complementação,
de ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos;
II - o ensino deve ir além da descrição e procurar constituir nos alunos a
capacidade de analisar, explicar, prever e in tervir, objetivos que são mais facilmente
alcançáveis se as disciplinas, integradas em áreas de conhecimento, puderem
contribuir, cada uma com sua especificidade, para o estudo comum de problemas
concretos, ou para o desenvolvimento de projetos de investig ação e/ou de ação;

III - as disciplinas escolares são recortes das áreas de conhecimentos que


representam, carregam sempre um grau de arbitrariedade e não esgotam
isoladamente a realidade dos fatos físicos e sociais, devendo buscar entre si
interações que permitam aos alunos a compreensão mais ampla da realidade;
IV - a aprendizagem é decisiva para o desenvolvimento dos alunos, e por esta
razão as disciplinas devem ser didaticamente solidárias para atingir esse objetivo, de
modo que disciplinas diferentes estimulem competências comuns, e cada disciplina
contribua para a constituição de diferentes capacidades, sendo indispensável buscar
a complementaridade entre as disciplinas a fim de facilitar aos alunos um
desenvolvimento intelectual, so cial e afetivo mais completo e integrado;

V - a característica do ensino escolar, tal como indicada no inciso anterior,


amplia significativamente a responsabilidade da escola para a constituição de
identidades que integram conhecimentos, competênc ias e valores que permitam o
exercício pleno da cidadania e a inserção flexível no mundo do trabalho.

Art. 9º. Na observância da Contextualização, as escolas terão presente que:


I - na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da
situação em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição
didática deve ser relacionado com a prática ou a experiência do aluno a fim de
adquirir significado;

II - a relação entre teoria e prática requer a co ncretização dos conteúdos


curriculares em situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem
as do trabalho e do exercício da cidadania

III - a aplicação de conhecimentos constituídos na escola às situações da vida


cotidiana e da experiência espontânea permite seu entendimento, crítica e revisão.
Art. 10 . A base nacional comum dos currículos do ensino médio será
organizada em áreas de conhecimento, a saber:

I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, objetivando a consti tuição de


competências e habilidades que permitam ao educando:
a) Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como
meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados,
expressão, comunicação e informação.

b) Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas


manifestações específicas.

c) Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens,


relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização,
estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.

d) Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de


significação e integradora da organização do mundo e da próp ria identidade.
e) Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de
acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.
f) Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação,
associá-las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte e aos
problemas que se propõem solucionar.
g) Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de
diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, bem como a função
integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias.
h) Entender o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na
sua vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na
vida social.

i) Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no


trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
II - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, objetivando a
constituição de habilidades e competência s que permitam ao educando:
a) Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como
elas se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas,
relacionando o desenvolvimento científico com a transformação da sociedade .
b) Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das ciências naturais.
c) Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários
para a produção, análise e interpretação de resultados de processos ou
experimentos científicos e tecnológicos.
d) Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos
naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de
amostras e cálculo de probabilidades.
e) Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis,
representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando
previsão de tendências, extrapolações e interpolações e interpretações.
f) Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou
algebricamente relacionados a contextos socio -econômicos, científicos ou
cotidianos.
g) Apropriar-se dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia e
aplicar esses conhecimentos para explicar o funci onamento do mundo natural,
planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade natural.
h) Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o
aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade.
i) Entender a relação entre o desenvolvimento das ciências naturais e o
desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas
que se propuseram e propõem solucionar.

j) Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências naturais na sua


vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e
na vida social

l) Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho


e em outros contextos relevantes para sua vid a.
m) Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá -
las a situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades
cotidianas.

III - Ciências Humanas e suas Tecnologias, objetivando a constitu ição de


competências e habilidades que permitam ao educando:
a) Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que
constituem a identidade própria e dos outros.
b) Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos
fatores que nelas intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como
agente social; e os processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes
grupos de indivíduos.

c) Compreender o desenvolvimento da sociedade como pr ocesso de ocupação


de espaços físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus
desdobramentos político-sociais, culturais, econômicos e humanos.
d) Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais,
políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores
sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e
deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios econômicos.
e) Traduzir os conhecimento s sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as
práticas sociais e culturais em condutas de indagação, análise, problematização e
protagonismo diante de situações novas, problemas ou questões da vida pessoal,
social, política, econômica e cultural.
f) Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do
indivíduo, da sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento,
organização, gestão, trabalho de equipe, e associá -las aos problemas que se
propõem resolver.

g) Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências humanas sobre


sua vida pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e
a vida social.

h) Entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e


informação para o planejamento, gestão, organização, fortalecimento do trabalho de
equipe.

i) Aplicar as tecnologias das ciências humanas e sociais na escola, no trabalho


e outros contextos relevantes para sua vida.

§ 1º. A base nacional comum dos currículos do ensino médio deverá


contemplar as três áreas do conhecimento, com tratamento metodológico que
evidencie a interdisciplinaridade e a contextualização.

§ 2º. As propostas pedagógicas das escolas deverão assegurar tratamento


interdisciplinar e contextualizado para:
a) Educação Física e Arte, como componentes curriculares obrigatórios;
b) Conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da
cidadania.
Art. 11 . Na base nacional comum e na parte diversificada será observado que:
I - as definições doutrinárias sobre os fundamentos axiológicos e os princípios
pedagógicos que integram as DCNEM aplicar -se-ão a ambas;
II - a parte diversificada deverá ser organicamente integrada com a base
nacional comum, por contextualização e por complementação, diversificação,
enriquecimento, desdobramento, entre outras formas de integração;
III - a base nacional comum deverá compreender, pelo menos, 75% (setenta e
cinco por cento) do tempo mínimo de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas,
estabelecido pela lei como carga horária para o ensino médio;
IV - além da carga mínima de 2.400 horas, as escolas terão, em suas
propostas pedagógicas, liberdade de organização curricular, ind ependentemente de
distinção entre base nacional comum e parte diversificada;
V - a língua estrangeira moderna, tanto a obrigatória quanto as optativas, serão
incluídas no cômputo da carga horária da parte diversificada.

Art.12 . Não haverá dissociação entre a formação geral e a preparação básica


para o trabalho, nem esta última se confundirá com a formação profissional.
§ 1º. A preparação básica para o trabalho deverá estar presente tanto na base
nacional comum como na parte diversificada.
§ 2º. O ensino médio, atendida a formação geral, incluindo a preparação
básica para o trabalho, poderá preparar para o exercício de profissões técnicas, por
articulação com a educação profissional, mantida a independência entre os c ursos.

Art.13 . Estudos concluídos no ensino médio, tanto da base nacional comum


quanto da parte diversificada, poderão ser aproveitados para a obtenção de uma
habilitação profissional, em cursos realizados concomitante ou seqüencialmente, até
o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do tempo mínimo legalmente estabelecido
como carga horária para o ensino médio.
Parágrafo único. Estudos estritamente profissionalizantes, independentemente
de serem feitos na mesma escola ou em outra escola ou instituição, de forma
concomitante ou posterior ao ensino médio, deverão ser realizados em carga horária
adicional às 2.400 horas (duas mil e quatrocentas) horas mínimas previstas na lei.

Art. 14. Caberá, respectivamente, aos órgãos normativos e executivos dos


sistemas de ensino o estabelecimento de normas complementares e políticas
educacionais, considerando as peculiaridades regionais ou locais, observadas as
disposições destas diretrizes.

Parágrafo único. Os órgãos normativos dos si stemas de ensino deverão


regulamentar o aproveitamento de estudos realizados e de conhecimentos
constituídos tanto na experiência escolar como na extra -escolar.
Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação e revoga as
disposições em contrário.

No mundo contemporâneo, o papel do Ensino Médio na vida dos alunos torna -


se cada vez mais decisivo.

Nesta etapa da vida escolar, os adolescentes se preparam para desafios,


consolidam valores e atitudes, elaboram projetos de vida, encerram um ciclo de
transformações no qual se instrumentam para assumir as responsabilidades da vida
adulta.
Natural decorrência de um projeto de ensino iniciado em 2004, o Colégio
representa uma resposta organizada e consistente aos desafios colocados diante
dos jovens.
Rigoroso nos seus objetivos - desde já delineados - e flexível para atender ao
desenvolvimento de cada indivíduo, como deve ser qualquer projeto educativo
moderno, o Colégio Maclipel quer preparar cidadãos para a vida real. Desta "vida
real" fazem parte os desafios do vestibular, o mundo do trabalho, a responsabilidade
social e a formação da personalidade. Trata-se, enfim, de buscar a formação de
pessoas realizadas.
Perfil do aluno e professor

O currículo do Ensino Médio propõe o desenvolvimento de competências


fundamentais ao exercício da cidadania e enfatiza a formação geral para que o
aluno, ao terminar essa etapa, possa continuar estudando e/ou entrar para o
mercado de trabalho. A proposta é o desenvolvimento de um projeto pedagógico
que tenha como objetivo o desenvolvimento de competências com as quais os
alunos possam assimilar informações e saber utilizá-las em contextos pertinentes. A
educação agora é para a vida.

AL NOS:

Formar alunos com sólidos conhecimentos e habilidades, que desenvolvam


hábitos intelectuais e técnicas de trabalho que lhes permitam prosseguir os estudos
com competência, ou seja, alunos que:
j saibam buscar, selecionar e interpretar criticamente i nformações;
j comuniquem idéias por diferentes linguagens;
j formulem e solucionem problemas;
j tenham hábitos adequados de estudo, saibam trabalhar em grupo e
tenham qualidades como empenho, organização, flexibilidade e
tolerância;
j incorporem a importância do conhecimento e o prazer de aprender.
#
 
Formar pessoas que atuem de forma ativa na vida social e cultural, que
respeitem os direitos, as liberdades fundamentais do ser humano e os princípios da
convivência democrática:
j que compreendam a cidadania como participação social e política, assim
como o exercício de direitos e deveres;
j que utilizem o diálogo como forma de mediar conflitos e se posicionem contra
a discriminação social e preconceitos como de raça, cor e sexo;
j que tenham interesse por diferentes formas de expressão artística e cultural;
j que se percebam como integrantes do meio ambiente, ao mesmo tempo
dependentes e agentes de transformações.
#

(  
Desenvolver pessoas saudáveis e autônomas, com grande capacidade d e
inserção social:
j que tenham conhecimento de suas características físicas, cognitivas e
emocionais;
j que sejam capazes de resistir a frustrações e de analisar a conseqüência dos
seus atos,
j que realizem projetos pessoais.

PROFESSOR:

As mudanças propostas para a Educação Básica no Brasil trazem enormes


desafios à formação de professores. No mundo contemporâneo, o papel do
professor está sendo questionado e redefinido de diversas maneiras. Para isso
concorrem as novas concepções sobre a educação, as revisões e atualizações nas
teorias de desenvolvimento e aprendizagem, o impacto da tecnologia da informação
e das comunicações sobre os processos de ensino e de aprendizagem, suas
metodologias, técnicas e materiais de apoio.

Tudo isso delineia um cenário educacional com exigências para cujo


atendimento os professores não foram, nem estão sendo preparados. Dentre as
exigências que se colocam para o papel docente destacam -se:

j orientar e mediar o ensino para a aprendizagem dos alunos;


j responsabilizar-se pelo sucesso da aprendizagem dos alunos;
j assumir e saber lidar com a diversidade existente entre os alunos;
j incentivar atividades de enriquecimento curricular;
j elaborar e executar projetos para desenvolver conteúdos curriculares;
j utilizar novas metodologias, estratégias e materiais de apoio;
j desenvolver hábitos de colaboração e trabalho em equipe.
Que professor?

O professor solicitado pela reforma do Ensino Médio é novo: o objetivo é fazer


aprender e não ensinar. Isso requer que o professor trans forme sua relação com o
saber, seu modo de ensinar, sua identidade. As funções que caracterizam esse
profissional são:

1. Considerar os conhecimentos construídos pelos alunos fora da escola,


anteriores à vida escolar e em construção concomitante a ela, identificando-os e
integrando-os ao trabalho escolar, de forma que as aprendizagens realizadas em
qualquer ambiente, tempo ou situação signifiquem ampliação do quadro de
referência de cada aluno, articulando senso comum e conhecimento socialmente
reconhecido e valorizado;

2. Considerar os conhecimentos a serem construídos como produção cultural


socialmente significada e como recursos a serem mobilizados, em situações
concretas da prática social e da vida privada. Os conhecimentos têm significado
coletivo e individual quando estão em ação e o que os põe em ação é sua
mobilização pelas competências;

3. Identificar e explicitar as competências a serem construídas ou mobilizadas


pelos alunos, em cada situação, como construção coletiva de professores e alunos.
Ao propor uma atividade a seus alunos, o professor está lhes pedindo que mobilizem
conhecimentos já adquiridos, que identifiquem e se apropriem de outros
conhecimentos que devem ser mobilizados;

4. Considerar, explicitar e explorar as relações interdisciplinares, considerando


o caráter orgânico do conhecimento, pela complementaridade dos saberes. A
resolução de um problema, a execução de um projeto, o enfrentamento de uma
situação requerem o aporte de diferentes campos do conh ecimento;

5. Trabalhar regularmente por problemas, pois dessa forma aproxima -se a


produção escolar da prática social. A proposição de uma situação -problema ativa a
mobilização dos conhecimentos já adquiridos e estimula a busca de novos
conhecimentos, articulando esses dois quadros de referência e estes ao sentido do
problema. O trabalho através de situações -problema propicia ao aluno atribuir
significado e sentido ao que está aprendendo;

6. Contextualizar os conhecimentos, os problemas e as atividades, uma vez


que o que dá sentido à aprendizagem é a dimensão vivencial que a condiciona. As
situações de aprendizagem devem proporcionar o contato efetivo com a realidade
vivencial na qual o aluno está inserido e para a qual é formado;

7. Criar e utilizar vários meios de ensino, uma vez que o foco deve ser a
aprendizagem e, portanto, o aluno. Por um lado, é necessário reconhecer e respeitar
a diversidade social, cultural e física manifesta pelos alunos nas situações de
aprendizagem; é necessário também reconhecer os diferentes trajetos e estilos de
aprendizagem dos alunos. Por outro lado, a metodologia é constitutiva dos
conteúdos aprendidos. Compreender um conteúdo (objeto, fato, acontecimento) é
apreender seu significado, é poder relacio ná-lo com outros objetos e
acontecimentos, portanto, é importante abordar os conteúdos de forma a desvelar
essa rede de significados;

8. Negociar projetos dos e com os alunos e gerenciá-los coletivamente, uma


vez que nada pode substituir a atuação do próprio aluno na sua própria
aprendizagem. É o aluno quem vai construir novos conhecimentos e instrumentos de
ação e interpretação na e da realidade e isso ocorrerá quando estiver
compromissado com a sua aprendizagem; ele assim estará quanto mais o seu
projeto pessoal de aprendizagem estiver representado na programação escolar;

9. Adotar um planejamento flexível e saber improvisar. A consideração dos


conhecimentos anteriores dos alunos e a sua participação ativa em aula requer um
planejamento indicativo mas flexível. É necessário ter clareza dos objetivos de
aprendizagem, das competências e conhecimentos a serem construídos e
mobilizados pelos alunos, embora isso não deva implicar um planejamento rígido e
fechado, mas orientação para ação;

10. Desenvolver uma avaliação formativa e permanente durante o trabalho. A


avaliação é parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem, pois
possibilita o diagnóstico do ponto de partida no trabalho com os alunos e indica para
onde caminhar, assim como a maneira de aferir os resultados alcançados e fazer
ajustes necessários considerando os objetivos pretendidos;

11. Implementar e explicitar para os alunos o contrato didático. A relação entre


professor e alunos é pautada por um contrato entre partes, no qual nem sempre os
deveres, direitos e expectativas de cada parte são explicitados, resultando em
entraves ao processo de ensino e aprendizagem. É importante que o contrato
didático seja explicitado e negociado com os alunos, tornando -os conscientes, das
competências e conhecimentos a serem construídos, dos objetivos a serem
alcançados e responsabilizando -os pelo seu processo de aprendizagem.

Durante o desenvolvimento cognitivo na adolescência, segundo Manning


(1993), ocorre uma alteração qualitativa na atividade cognitiva. A autora afirma que
esta alteração foi descrita por Piaget, como a capacidade de raciocinar sobre o
raciocínio, denominada de representação de segunda ordem, pois é o momento em
que o adolescente utiliza as novas capacidades para pensar a respeito de si mesmo
e do mundo exterior. Zorzi (1995), conceitua o desenvolvimento cognitivo como um
processo de formação da própria inteligência. Sendo a capacidade de estabelecer
relações entre objetos, eventos ou situaç ões e construir o seu próprio conceito.

O desenvolvimento da inteligência é uma troca entre o sujeito e o meio,


processo que garante um resultado de interação entre eles. David Levisky (1993,
p.38) ressalta que a criança na fase escolar, entre 7 ± 10 anos, ³apresenta
inteligência tipo lógico concreto´ ela é capaz de resolver problemas estabelecendo
relações, classificar, comparar, desde que possa realizar de forma objetiva. César
Coll (1985) diz que o adolescente tem a capacidade de prever todas as situações
causais possíveis, quando lhe é apresentado um problema, não levando em
consideração somente os dados reais presentes, mas levando em consideração
todo o contexto do problema apresentado.

O adolescente consegue ampliar o seu campo de conhecimento através do


processo de identificação do pensamento formal. Tradicionalmente, considera-se
que a adolescência seja o tempo no qual o aluno conquista um pensamento abstrato
ou teórico. No entanto, não se deve esquecer que, antes da adol escência, os alunos
também são capazes de um certo pensamento abstrato. Porém, na adolescência,
essas abstrações ou teorias assumem a forma de hipóteses. Ou seja, utiliza -se uma
estratégia que consiste em formular um conjunto de explicações possíveis para,
posteriormente submetê-las à prova, para comprovar sua confirmação empírica.
Características Gerais

pppppppppp A adolescência é o período entre a infância e a idade adulta, caracterizada por


alterações no desenvolvimento biológico, psicológico e social. Biologicamente o
início é sinalizado pela aceleração rápida do crescimento do esqueleto e pelo início
do desenvolvimento sexual; psicologicamente, o início da adolescência é sinalizado
por uma aceleração do crescimento cognitivo e da formação de personalidade;
socialmente, este é um período de preparação intensificada para o futuro papel de
um jovem adulto. O início e a duração da adolescência são variáveis.

A adolescência é uma etapa do desenvolvimento humano caracterizada por


alterações físicas, psíquicas e sociais. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o
adolescente é aquele indivíduo que se encontra entre os dez e vinte anos de idade.
Já o Estatuto da Criança e do Adolescente ± ECA, estabelece no Art. 2º o seguinte:
³... Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade...´.

Os aspectos físicos da adolescência, como crescimento e maturação sexual,


são componentes da puberdade, vivenciados de forma semelhante por todos os
indivíduos. Mas no que tange às dimensões psicológicas e sociais, estas são
vivenciadas de maneira diferente em cada sociedade, geração e família. E nesse
contexto, onde a subjetividade e os aspectos sócio ± culturais assumem um caráter
significativo. Nesta fase ocorrem períodos de extrema instabilidade emocional, é o
momento em que o novo se faz presente, através do surgimento de um novo corpo,
novas idéias, relações e experiências. A busca por uma identidade to rna-se questão
de honra e para isso é necessário desafiar as autoridades e as regras.

Apesar das diferenças individuais da idade, de maturidade, é possível


assimilar grandes etapas que nos sirvam de orientação geral, embora não
correspondam nunca a um adolescente particular.
A adolescência pode ser dividida didaticamente para estudo da seguinte forma:

Pubescência Vai dos 10 a 12anos e 12 a 14 anos

Puberdade Vai dos 12 a 14 anos e 14 a 16 anos

Pós-puberdade Vai dos 14 a 16 anos e 18 a 20 anos

Dos 10 aos 12 anos (Pubescência):

O crescimento anual é em torno de 10 cm, com um acompanhamento no peso


corporal de 9.5 kg em média. Já na puberdade o crescimento anual decresce e fica
entre 1cm e 2 cm ao ano, assim como o peso corporal situa-se em torno de 5kg. Na
ultima fase do desenvolvimento caracteriza -se por atingir a estatura máxima do
indivíduo.

Na Pubescência constata-se a melhor idade para a aprendizagem motora com


melhorias nos níveis de força, rápida maturação morfológica e funcional, maturação
labiríntica. A união destes elementos dá condições ao pleno desenvolvimento motor.

Dos 12 aos 15 anos (Puberdade):

Observamos uma grande variação no comportamento psicológico com uma


grande instabilidade emocional, apesar do alto nível intelectual. Fisicamente
encontramos um desenvolvimento caracterizado pelo aumento de peso corporal e
estatura, esta fase vem acompanhada da incoordenação motora e por um
desinteresse competitivo, apesar de e star na idade de treinalidade altíssima.

Há uma grande necessidade de vivência em grupo, assim como, uma


necessidade de auto realização no grupo ao qual o jovem esta inserido. O aumento
brusco dos níveis de testosterona e irrupção da sexualidade s ão identificados.

"Nas reações entre as pessoas, todo homem é um fim em si mesmo e não


deve jamais ser convertido em meio para os fins de outro homem". Erich Fromm
Dos 15 aos 19 anos (Pós-puberdade):

Há uma harmonia das proporçõ es corporais acompanhada da melhoria da


coordenação motora e com óbvios reflexos sobre a plasticidade esportiva. Fixação
da aprendizagem geral em limites ótimos, assim como encontra -se um pleno
equilíbrio psíquico. Visualiza -se uma grande e aprimorada mode lagem da
personalidade e com um nível intelectual aumentado e ainda em desenvolvimento
nesta fase.

Aumento mais expressivo sobre a força muscular, possivelmente provocada


pela estabilidade e regularização hormonal e psíquica, culminando na treinab ilidade
máxima possível.

ppp
Entrevista

Y Y
 

1) Nome, Idade, Profissão e Escolaridade:

j Pai:
j Mãe:

2) Contactos:

3) Encarregado de Educação: grau de parentesco; grau de participação no processo


ensino-aprendizagem do seu educando (contactos telefônicos/ reuniões, tipo de
ajuda nas tarefas escolares, disponibilidade psicológica e/ou horária):

4) Situação Sócio-económica:

j Se estão os dois empregados:


j Se estão efectivos ou com contratos temporários:
j Se recebem subsídio de desemprego:
j Se têm ajudas familiares:
j Se recorreram à Segurança Social para pedir apoios:

5) Constituição do Agregado Familiar:

j Idades:
j Gênero:
j Ocupação (se for estudante, qual o ano):
6) Qual o relacionamento entre os vários ele mentos da família?

j Pessoa (s) com quem o aluno tem maior ligação afetiva:


j Se houve falecimentos de pessoas significativas do aluno e o seu processo de
luto:

7) Qual a dinâmica relacional entre o casal e outros elementos? (se houve divórcio,
qual a razão; se há conflitos; se isto afeta o aluno, na sua perspectiva; rivalidade
entre irmãos):

8) Quais as qualidades e defeitos que consideram que o seu educando possui?

9) Como lida com esses defeitos?

10) Como lida com os sucessos e insucessos escolares?

11) Dá apoio escolar ao educando (E.E. ou outro elemento)?

j Que tipo de apoio (nos TPC¶s, na organização do tempo, vê os recados, fala


com o DT, controla as faltas, vê os testes, ajuda nas matérias. Se não o faz,
porquê?)

12) Face às dificuldades escolares do educando, como perspectiva o futuro


enquanto aluno? (Se acha que ele vai ultrapassar essas dificuldades; se tem
capacidade para tirar o 9º ano; até onde acha que vai prosseguir os estudos)

13)A que causas atribui as dificuldades escolares do seu educando ? (método de


ensino; tipo de professores; falta de responsabilidade, autonomia e motivação do
aluno; falta de hábitos e métodos de estudo)
14)Os pais valorizam a escola? (se tivesse oportunidade de voltar a estudar o que
faria, e porquê)

15)De que forma é que transmite esses valores/importância ao seu filho?

16)Quais os assuntos que abordam em casa? (se vão ao encontro das preferências
do filho, se falam de assuntos relacionados com a escola e quais)

17)Considera que o tempo de interação/ comunicação que estabelece com o seu


filho diariamente é suficiente?

18)Ocupam os tempos livres juntos, a fazer o quê?


ß 1 2 ‘?‘‘ "‘

Este é um questionário informal para você preencher.

Responda as questões tão honestamente e diretamente quanto possível, e não o


que você acha que nós gostaríamos que respondesse, propiciando -nos uma
oportunidade de começar a conhecer você. Não há respostas certas ou erradas.

a) ± INTERESSES ESCOLARES

1 ± Liste um ou dois cursos ou matérias de que você mais gostou nos últimos dois
anos e explique brevemente o motivo desse interesse.

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________ ____________________________________

2 ± Há alguma coisa que você sente que atrapalha o seu bom desempenho?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_____________ ______________________________________________________

3 ± Você costuma ler por iniciativa própria? Livros? Revistas? Jornais? Explique.

___________________________________________________________________
__________________________________________________ _________________
___________________________________________________________________
4 ± Cite os livros que você leu ultimamente. Você achou algum deles particularmente
interessante?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

5 ± Você gosta de escrever? Poesia ou prosa?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

6 ± O que você mais aprecia na sua escola?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

7 ± Se você pudesse mudar algo na sua escola atual, o que se ria?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) ATIVI|A|ES

1 ± Você participa de algum coral, orquestra ou banda? Toca algum instrumento?


Explique.

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
____________________________________ _______________________________

2 ± Qual seu tipo de música preferido?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________________________________________________ __________________

3 ± Você gosta de cantar?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

4 ± Você estuda música sob orientação ou sozinho (a)?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

5 - Você gosta de dançar? Que tipo de dança?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
6 ± Você faz parte de algum grupo de teatro? Gosta de representar?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

7 ± Você costuma ir ao teatro? Qual a última peça a q ue você assistiu?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

8 ± Você vê muitos filmes? Cite alguns de seus favoritos.

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

9 ± Com que freqüência você assiste TV ou ouve música (rádio, toca-fitas, cd, etc.)?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

10 ± Você freqüenta algum curso de arte? Qual?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
11 ± Você pratica algum esporte? Qual?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

12 ± Participa de algum time? Descreva o seu envolvimento.

________________________ ___________________________________________
___________________________________________________________________

13 ± Que hobbies você anda perseguindo ultimamente?

___________________________________________________________________
________________________ ___________________________________________
___________________________________________________________________

14 ± Você já realizou algum trabalho ligado a mecânica, carpintaria, eletrônica,


agricultura ou criação animal? Explique.

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

15 ± Lida com computadores? Explique.

___________________________________________________________________
_______________ ____________________________________________________

16 ± Você gosta de pintar, desenhar ou esculpir? O que você já fez nesta área?

___________________________________________________________________
_________________________________________________________ __________
17 ± Já trabalhou com tricô, crochê, ponto cruz, cerâmica, metais, vidro, madeira,ou
pedra? Explique.

___________________________________________________________________
___________________________________________________________ ________

18 ± Que tipo de atividade prática manual o (a) interessa mais?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

19 ± Você aprecia longas caminhadas por trilhas e acampamento s semi-selvagens?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

20 ± Você tem facilidade para o aprendizado de línguas estrangeiras? Qual sua


vivência com o Inglês?

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

21 ± Como você passa seu tempo livre?

___________________________________________________________________
______________ _____________________________________________________

22 ± Você tem algum serviço regular ou alguma responsabilidade em casa? Quais?

___________________________________________________________________
________________________________________________________ ___________
c) INTERESSE ESPECIAL

Escreva um parágrafo ou dois sobre algum interesse especial que você tem, e por
quê. Pode ser um hobbie, uma matéria escolar, um esporte, um tópico específico ou
qualquer outra atividade.

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________ ____________
___________________________________________________________________

Na escola tal, todos trabalhamos muito para criar um ambiente social saudável.
Certas atividades podem interferir na experiência da aprendizagem. A escola não
admite o uso de drogas ou álcool. Você se dispõe a cumprir esta norma?

Nome do aluno (a)_______________________ ______________________________

Telefone:__________________________


‰/, 3"‘?‘ ‘‘ ? c "  4" 

As entrevistas têm a finalidade de obter informação a inserir na metodologia, nas


tarefas

e no desenvolvimento profissional.

1. A Aula

Descreve diferentes tipos de aulas que tenhas realizado.

Que tarefas propões habitualmente aos alunos?

Porquê?

Ambiente privilegiado.

Formas de trabalho dos alunos.

Papel do professor.

Papel do aluno.

Recursos utilizados.

Mudanças neste domínio.

Em que sentido?

Dá um exemplo duma aula que achas que tenha resultado bem.

Porquê?

E uma que tenha resultado mal.

Porquê?

O que gostas mais de fazer na aula?

Porquê?
2. Preparação das aulas

O que fazes normalmente para preparar as aulas?

Que tipo de tarefas selecionas?

Que tens em conta na seleção das tarefas?

A que recursos recorres?

Importância do programa?

Importância da planificação do grupo?

Que dificuldades sentes?

Mudanças neste domínio?

Em que sentido?

3. Tarefas

Que é para ti um exercício?

Dá um exemplo.

Que papel lhe atribuis na aprendizagem dos alunos?

Que é para ti uma tarefa prática?

Dá um exemplo.

Que papel lhe atribuis na aprendizagem dos alunos?

Que é para ti uma atividade de investigação?

Dá um exemplo.

Que papel lhe atribuis na aprendizagem dos alunos?

Que é para ti um problema?


Dá um exemplo.

Que papel lhe atribuis na aprendizagem dos alunos


Que é para ti um projeto?

Dá um exemplo.

Que papel lhe atribuis na aprendizagem dos alunos?

4. Currículos (obs: específico para cada disciplina)

Quais os objetivos que a Escola deve atingir?

O que mudou no currículo de ...? (ex: Matemática)

Em que sentido?

Quais as tarefas que te parecem ser privileg iadas no(a):

Currículo

Planificação

Livro adaptado

Tuas aulas

5. Aprendizagens

Como é que os alunos aprendem ....? (ex: Matemática)

Como é que os alunos devem estudar ....? (ex: Matemática)

Que é um bom aluno em... ?(ex: Matemática)

6. Percurso pessoal

Idade

Formação acadêmica

Anos de serviço/níveis lecionados (básico e secundário)

Cargos desempenhados

Associações Profissionais

Por que decidiste ser professora de...?(ex: m Matemática)


Razões

Experiências significativas como profissional

O papel do grupo disciplinar

Participação nesta experiência

Razões

‰/, 3"‘/"‘ ‘‘ ? c 

Está a terminar um ano de trabalho. Durante o ano tivemos sessões de trabalho


conjunto de preparação de

aulas e de reflexão, tendo auscultado os alunos em relaç ão à Matemática

1. A aula

Dá um exemplo de uma aula de que tenhas gostado. Porquê?

Houve alguma de que não gostasses? Porquê?

Neste momento em que tipo de aulas te sentes melhor? E pior?

Na tua opinião, quais as que os alunos valorizam mais? E menos?

No que diz respeito à preparação das aulas houve alguma mudança nos teus

hábitos de trabalho? Qual ou quais?

2. Tarefas

Neste momento qual o tipo de tarefas que valorizas mais? Porquê?

Há algum tipo que valorizes menos? Qual? Porquê?

Que tipo de tarefas devem ser propostas aos alunos? Porquê?

Que dificuldades sentes na preparação das diferentes tarefas? E na realização?

Quais as que te dão mais prazer realizar? Em quais te sentes mais à vontade?

Porquê?
Houve alguma mudança na tua atitude, ao longo do ano, em relação ao tipo de

tarefas a propor aos alunos? E em relação às metodologias a seguir?

A opinião dos alunos, através dos questionários, entrevistas e atitude na aula

influenciaram as tuas opiniões? De que forma?

3. Currículos

Como é que vês a integração da s várias tarefas no currículo?

Qual a tua opinião sobre os tipos de avaliação a que os alunos foram sujeitos? O

que manterias e o que alterarias?

O que mais te motiva na execução do currículo de...(ex: Matemática)?

Sentes algum constrangimento ao nível do currículo de...(ex: Matemática)?De que


tipo?

E ao nível do currículo escolar?

O que modificarias no currículo de ...(ex: Matemática)?

Na escola?

4. Aprendizagens

Houve alguma situação, nos diferentes momentos de aprendizagem, em que os

alunos te surpreendessem?

Modificaste, de alguma forma, as tuas idéias sobre a forma como os alunos


aprendem... (ex: Matemática)?

5. Percurso pessoal

O que significou, para ti, a tua participação:

-na sessão prática dos fractais

-na conferência do mesmo tema


-na elaboração das tarefas

-nas sessões de reflexão

O que significou, para ti, assistir a aulas de outras colegas?

E assistirem às tuas aulas?

Achas que valeu a pena esta experiência? Tenta dizer numa frase o porquê.

Em que moldes continuarias este tipo de trabalho colaborativo. O que modificarias?


Reuniões com professores, pais

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Õ Apresentação do Vídeo Sapateado


Õ Fala do Dirigente Prof. Michel Assali
Õ Fala do Coordenador Prof Luiz Tozetto
Õ Dinâmica de apresentação dos PCs
Õ Leitura em Voz Alta : ³Minha relação com os alunos´ Prof.Antonio Carlos G.da
Costa
Õ Reflexão
Õ Qual o professor que marcou em sua vida? Por quê?

PROPOSTA CURRICULAR

Esclarecimentos

Õ Garantir a todos uma base comum de conhecimentos e competências


Õ Apresenta princípios capaz de promover as competências indispensáveis ao
enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais do mundo
contemporâneo.

OBJETIVOS

Õ Contribuir para a qualidade de ensino dos alunos, para evitar exclusão


Õ Priorizar a competência de leitura e escrita
Õ Define a escola como espaço de cultura e de articulação de competências e
conteúdos disciplinares
METAS

Õ 1 -Todos os alunos de 8 anos plenamente alfabetizados.


Õ 2 - Redução de 50% das taxas de reprovação da 8ª s érie.
Õ 3 - Redução de 50% das taxas de reprovação do Ensino Médio.
Õ 4 - Implantação de programas de recuperação de aprendizagem nas séries finais
de todos os ciclos de aprendizagem (2ª, 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e
3ª série do Ensino Médio).
Õ 5 - Aumento de 10% nos índices de desempenho do Ensino Fundamental e Médio
nas avaliações nacionais e estaduais.

Metas

Õ 6 - Atendimento de 100% da demanda de jovens e adultos de Ensino Médio com


currículo profissionalizante diversificado.
Õ 7 - Implantação do Ensino Fundamental de nove anos, com prioridade à
municipalização das séries iniciais (1ª a 4ª séries).
Õ 8 - Programas de formação continuada e capacitação da equipe.
Õ 9 - Descentralização e/ou municipalização do programa de alimentação escolar
nos 30 municípios ainda centralizados.
Õ 10 - Programa de obras e melhorias de infra -estrutura das escolas.

Como chegamos até aqui?

Õ Caracterização da sociedade do século XXI ; uso intensivo do conhecimento,


desigual,ligada ao uso de tecnologias de comunicação, c aracterísticas cognitivas
e afetivas são cada vez mais valorizadas ( capacidade de resolver problemas),
trabalhar em grupo, continuar aprendendo, agir de modo cooperativo em
situações complexas.
VISÃO DA ESCOLA

c Aprender a aprender
c Aprender a fazer
c Aprender a conviver
c Aprender a ensinar,

³Num trabalho coletivo e não individual´

AÇÕES

Õ 1 - Implantação do Projeto Ler e Escrever


Õ 2 - Reorganização da progressão continuada
Õ 3 - Currículo e expectativas de aprendizagem
Õ 4 - Recuperação da aprendizagem

Õ 5 - Diversificação curricular do Ensino Médio


Õ 6 - Educação de Jovens e Adultos
Õ 7 - Ensino Fundamental de 9 anos
Õ 8 - Sistemas de Avaliação
Õ 9 - Gestão dos resultados e política de incentivos
Õ 10 - Plano de obras e investimentos

CURRÍCULO

Õ Expressão de tudo o que existe na cultura científica,transpondo para uma


situação de aprendizagem e ensino
Õ Promove competências

Õ Compromisso de articular as disciplinas e atividades escolares com aquilo que se


espera que os alunos aprendam
Õ Desenvolver / Tríade
Õ Adolescente e as características de suas ações / pensamentos
Õ O professor suas características pessoais /profissionais e qualidade de suas
mediações
Õ Os conteúdos das disciplinas e as metodologias para seu ensino e aprendizagem

AVALIAÇÕES

ENEM
PROVA BRASIL
RECUPERAÇÃO INICIAL ± ABRIL
TRIMESTRAIS

PROBLEMATIZAÇÃO

Õ 1. Durante as HTPcs dois professores mostraram -se resistentes para a


implementação da proposta. Como lidar com tal situação?
Õ 2. Na escola, têm alguns alunos do EM que não são leitores e escritores
competentes.Como devo atuar pedagogicamente frente aos professores ?
Õ 3. Segundo os índices obtidos através das avaliações externas utilizadas quais as
estratégias para melhorar a qualidade de ensino aprendizagem de sua escola?
Õ 4. Como devo agir para fazer-me presente no cotidiano e na vida dos meus
professores, alunos e comunidade?
Õ 5. Quais compromissos poderão ser assumidos pela escola em 2009 para a
implementação da Proposta Curricular?


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Tema
Escola e família são parceiras na educação.

j Recepção aos pais.

j Apresentação e os cumprimentos da Equipe de Gestão da escola.

j Exibição da fala da senhora secretária professora Maria Helena Guimarães de


Castro.

j Apresentação do corpo docente e do quadro de apoio administrativo.

j Exibição da fala da professora Maria Inês Fini sobre aspectos importantes do


acompanhamento dos pais para o bom desempenho dos filhos no processo
de escolarização.

j Fala do diretor da escola, retomando alguns pontos abordados na fala da


professora Maria Inês Fini, relacionando -os com as normas de convivência
constantes no Regimento da escola.
p

j Fala do professor-coordenador, retomando alguns pontos abordados na fala


da professora Maria Inês Fini, sobre a importância da participação dos pais no
acompanhamento da trajetória escolar dos filhos.

j Fala do diretor da escola sobre a importância do for talecimento dos vínculos


entre a escola e a família ± ações que a escola já desenvolve e/ou ações que
pretende desenvolver com a participação efetiva dos pais:
pp
j divulgação aos pais dos meios de comunicação existentes entre a escola e a
família ou a construção com os pais de formas eficientes de comunicação
com eles;

j divulgação aos pais das formas de participação existentes na escola ±


Conselho, APM etc. ±, convite à participação nestas instâncias e criação de
comissões cogestoras;

j ratificação de agenda para outras reuniões gerais e data para divulgação do


calendário de reuniões para início das atividades das instâncias de
participação representativa, a ser elaborado nos dias de planejamento.

j Inclusão de pauta elaborada pela equipe de gestão sobre assuntos


específicos da escola.

j Encerramento
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Conselho de Classe

O mesmo procedimento de pré-conselho dos Anos Finais do Ensino


Fundamental será adotado nesta etapa da Educação Básica, bem como a reunião
de conselho de classe não participativo e a didática de auxílio pedagógico destinada
aos alunos com dificuldades de aprendizagem, que apre sentam baixo rendimento
e/ou faltas freqüentes. No entanto, a responsabilidade exigida do aluno será maior
pelo fato de sua independência em relação aos pais estar mais fortalecida. Mas,
ainda assim, os pais dos menores de idade que foram citados em consel ho serão
chamados à escola para enfrentamento mútuo do problema e possível superação.
Também será colocada em pauta a relevância da Educação para uma qualificação
profissional.

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E| CAÇÃO |E >OVENS E A| LTOS - E>A

Perfil do aluno e professor

O adulto como em qualquer outra fase da vida está em desenvolvimento, e


por vezes buscando se encontrar como pessoa, buscando também referência no
outro (amigo, parente, vizinho, colega de trabalho e colegas de aula), isto em função
de ser o homem mesmo na fase adulta um ser imperfeito e inacabado, ³Viver é uma
mutação contínua e o homem como agente de sua existência, é um ser em
movimento e adaptação permanente às múltiplas mudanças de seu ser, sua história,
seu ambiente´ (Rodrigues. In: Rosa, 1976, p.177).

É este sentimento de incompleto/inacabado, que faz com que muitos adultos


procurem seus espaços, e muitos buscam alcançar seus objetivos retornando as
salas de aula, se aperfeiçoando, socializando com outros indivíduos.

A maioria das pessoas que procuram a EJA sã o adolescentes e jovens


pobres, que tem uma trajetória escolar descontinuada, marcada por insucessos e
desistências, que buscam credenciais escolares em um espaço de aprendizagem,
sociabilidade e expressão cultural. Esse perfil é decorrente das novas exigê ncias do
mercado de trabalho, da elevada defasagem do sistema educativo e da redução da
idade mínima para poder freqüentar esta modalidade.

O do EJA representa geralmente o migrante que chega as metrópoles


provenientes de zonas rurais empobrecidas, quase sempre é analfabeto ou
analfabeto funcional. Já o jovem é um excluído da escola, incorporado aos cursos
supletivos em fases mais adiantadas da escolaridade tendo assim uma maior
chance de concluir o ensino fundamental e até mesmo o médio, ele é mais l igado ao
meio urbano.

As peculiaridades da EJA são bem claras, pois um jovem tem de estudar com
pessoas de idades avançadas, estar em cursos destinados aqueles que não
seguiram o caminho da escolaridade regular.
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Já a questão de serem excluídos da escola regular ocorre pelos motivos


econômicos, sociais, linguagem específica da escola que mesmo que for conhecida
pelo aluno é de difícil interpretação. Ao entrarem no EJA esses alunos não
encontram um currículo escolar adequado com sua idade e necessidade, e t ambém
fatores de ordem socioeconômicos fazem com que eles abandonem ou repitam os
estudos.

Segundo Gadotti (1995) ao professor cabe não se restringir somente as


dimensões pedagógicas, mas também ao que diz respeito às dimensões políticas e
gerenciais. A formação do professor educador depende muito mias na inserção
social e no político do que numa boa reformulação dos currículos e dos curs os.

O  *  não tem como fugir de uma inserção na sociedade concreta


onde se aborda todas as dimensões de seu papel, atribuído ou conquistado, e
estamos tratando especificamente do professor do EJA.

A dimensão política demonstra que pela educação quere mos mudar o mundo,
a começar pela sala, mas não podemos nos esquecer que o professor -educador é
educador em todos os momentos de sua vida, dentro e fora da escola.

O gerenciamento dessa política na sala de aula tem relação direta com a


recuperação da funcionalidade pedagógica, que pode se mal administrada, causar a
evasão, a repetência, o desinteresse e a apatia do aluno. Pois estes trazem para a
escola uma série de experiências, vivências e saberes se e constroem no dia -a-dia e
são de extrema importância para o fazer político pedagógico.

Não existe material específico sobre aprendizagem de adultos, nem livros


didáticos para eles, não há procedimento único para sua exploração. Não há
receitas, e todos sabemos disso. Portanto nossa tarefa como educadores de adultos
pode ser caracterizada pelo desafio da constituição de um espaço no qual ler e
escrever sejam tarefas legais, desveladoras do mundo cotidiano e criadoras de
possíveis universos imaginários, subjetivos. Como não existe um curso específico, a
tendência das práticas pedagógicas tem sido de utilizar a psicologia para
compreender os processos de aprendizagem.
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Características Gerais

A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino que aparece


na LDB 9394 de 1996. Sabe -se que surgiu para atender a população de 15 anos ou
mais, que, que não tiveram acesso à escola na idade apropriada ou que não
concluíram o ensino fundamental, devido às forças de exclusão provenientes do
sistema social.

Por meio desta política, o MEC em articulação com estados, municípios e a


sociedade civil organizada, desenvolvem projetos como Programa Fazenda Escola e
o Programa Brasil Alfabetizado, na busca por fortalecer e dar continuidade à
educação de jovens e adultos.

O Programa Fazenda Escola, objetiva apoiar e ampliar n os sistemas de


ensino, o atendimento do ensino fundamental para jovens e adultos. Como
estratégia de enfrentamento para o analfabetismo no Brasil, que atinge 16 milhões
de pessoas acima de 15 anos, foi organizado o Programa Brasil Alfabetizado,
lançado no segundo semestre de 2003, o programa recolocou a alfabetização de
jovens e adultos como prioridade na agenda educacional do País. Ao tomar esta
iniciativa, o governo federal chamou para si a responsabilidade política e
constitucional de induzir, sustentar e coordenar um esforço nacional de alfabetização
que pretende universalizar o atendimento a jovens e adultos não alfabetizados.

Articulando à educação de jovens e adultos, o Programa Brasil Alfabetizado


fortalece políticas que estimulam a continuidade dos estudos e a inserção dos
alfabetizandos nos sistemas de3 ensino regular.

No nosso Estado (RS), o governo propondo ± se a implementar a educação


de jovens e adultos estabeleceu programas de alfabetização, oferta de cursos de
ensino fundamental e médio e a realização de exames supletivos, valorizando a
aprendizagem extra-escolar.

Na busca por combater o analfabetismo que atinge o Rio Grande do Sul,


(6,65%, ou seja, 501.261 habitantes), o governo em colaboração com a União,
municípios e UNESCO, implantou o Pr ojeto Alfabetiza Rio Grande. Este projeto
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busca, além de alfabetizar, oferecer oportunidades de continuidade no ensino


fundamental e médio, funciona em escolas públicas estaduais e municípios ou em
instituições comunitárias.

O Programa Alfabetiza Rio Grande, atende analfabetos absolutos, resgatando


a escolaridade de analfabetos funcionais e a formação continuada de docentes e
discentes. Trata ± se de priorizar a oferta educacional qualificada, na zona urbana e
rural, promovendo o atendimento a população.

O sistema Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul, normatiza a EJA através


da Resolução nº 250/99 e do Parecer 774/99 do CEE, que orientam a oferta desta
modalidade no ensino fundamental e ensino médio correspondentes aos quatro
anos iniciais do Ensino Funda mental.


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1- Você se matriculou em um CURSO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


(EJA).

Esse curso tem a equivalência do Ensino Fundamental.

As pessoas que estudam na EJA procuram um curso diferente. A maioria


trabalha, tem família, muita responsabilidade, não pôde estudar na escola na
época da infância e da adolescência. Algumas pessoas tiveram um passado difícil
e não puderam concluir o ensino fundamental na idade apropriada. Portanto, a
proposta da E.J.A. tem que ser diferente e adequada ao seu grupo.

Podem se inscrever pessoas a partir de 15 anos.

O curso está organizado em dois segmentos:

Primeiro Segmento ± equivalente à alfabetização e às quatro primeiras séries do


Ensino Fundamental (1ª à 4ª série).

Segundo Segmento ± equivalente às quatro últimas séries do Ensino


Fundamental (5ª à 8ª série).

2- O Certificado e histórico do II segmento de nosso CURSO eqüivalem aos da 8ª.


série do Ensino Fundamental da escola regular.
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3- A carga horária do curso, por segmento, é de, no mínimo, 800 horas de efetivo
trabalho e cada dia letivo corresponde ao máximo de 4 (quatro) horas -aula.

Carga Horária Mínima Anual por Segmento: 800 horas -aula, sendo:

I ± 75% em caráter presencial ± 600 horas

II ± 25% em caráter não-presencial ± 200 horas

Horas-aula efetivamente trabalhadas são aquelas em que o aluno participou


com interesse do que foi planejado e demonstrou qualidade através de sua
dedicação e esforço em produzir cada vez melhor. Elas não são iguai s às horas
de freqüência. Ou seja, se você estiver presente e não participar com qualidade
nas atividades, você não acrescenta horas de curso para efeito de sua
certificação.

A sua turma é orientada por um professor, chamado de professor -orientador e


também recebe assessoria de professores das diversas áreas do conhecimento.

4- |urante o Curso você realiza pesquisas em pequenos grupos.

Estas pesquisas originam-se a partir de problemáticas do interesse e


necessidade dos alunos.

A partir do planejamento coletivo semanal e diário das aulas podem -se propor
realizações de diversas estratégias diferentes, tais como: cursos, oficinas,
palestras por professores e pela comunidade, confraternizações, saídas
pedagógicas, estudos dirigidos, atividades esportivas etc.

Nosso trabalho tem como princípios a relação interpessoal, o aprender, o


diálogo, o respeito, a solidariedade, a autonomia, a responsabilidade, o
compromisso social, a socialização do conhecimento, a politicidade, a dialética, a
complexidade, as singularidades, as multiplicidades, a sustentabilidade do planeta
e a totalidade do conhecimento.
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Procura-se motivar voce todos os dias para a leitura, pois lendo, escrevendo,
ouvindo, falando, debatendo e fazendo trabalhos em função dos objetivos
planejados, você vencerá.

5- Saberes trabalhados durante o curso

saber identificar e avaliar suas necessidades de conhecimento


atuais buscando soluções.

- Quando problematiza. Quando responde sobre o que estudar, o que aprender com
justificativa.

Quando debate as dificuldades e avanços nas atividades realizadas; quando realiza


atividades de auto avaliação com responsabilidade.
saber identificar, avaliar, valorizar e exercer seus direitos e deveres
como cidadão.
- Quando debate as regras de convivência, regimento, direitos e deveres, leis em
sala de aula. Quando promove ações na busca de direitos. Quando realiza objetivos.
Quando se responsabiliza por ações e tarefas.
saber ler e se expressar com clareza, concisão, coerência ,
autonomia e fundamentação nas diversas formas de expressão humana.
- Quando nas diversas situações de pesquisa se debate e se pratica produção de
material que representa uma ou algumas das diversas formas de expressão: língua
portuguesa, matemática, artística... Podem ser textos de vários tipos, dramatizações,
representações, apresentações, soluções matemáticas etc... Quando a partir de
conceitos e ferramentas matemáticas se elabora equações capazes de colaborar na
solução dos problemas específicos.
Por conceitos e ferramentas matemáticas pode -se citar: as operações básicas com
números inteiros, decimais e fracionários, o cálculo de porcentagens, juros, regras
de três, emprego dos sistemas de medidas, a construção de gráficos, o uso de
incógnitas.
saber formar e conduzir projetos individualmente ou em grupo.
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- Quando realiza os diversos projetos em todas as suas etapas. Quando nas


diversas etapas da realização dos projetos produz análises e sínteses.

saber analisar situações e relações da vida real com autonomia,


buscando as causas e soluções de forma ampla, interligada e
sustentável.

- Quando procura aprofundar a análise dos objetos de pesquisa na tentativa de


superar a noção de senso comum sobre o assunto. Quando se expressa nos debate
fundamentando suas opiniões.

saber polemizar e teorizar verbalmente e por escrito.

- Quando se discute os diversos pontos de vista respeitando as diversas opiniões.


Quando fundamenta através de argumentos coerentes as próprias idéias. Quando
demonstra saber ouvir e demonstra compreensão sobre o que o interloc utor
pretende transmitir. Quando escreve sobre o que debateu, expressando as diversas
opiniões com suas respectivas argumentações.

saber cooperar, participar de uma atividade coletiva e compartilhar


liderança.

- Quando participa de atividades em grupo. Quando assume e divide


responsabilidades. Quando consegue interagir e realizar atividades com diferentes
grupos de pessoas.

saber construir e estimular organizações do tipo democrático.

- Quando pratica atividades que exigem consenso, v oto. Quando participa de


organização de atividades coletivas sociais (desportivas, culturais, religiosas,
escolares). Quando busca o respeito pela opinião de todos, buscando o consenso
ou a decisão pelo voto. Quando participa de atividades com agrupamentos
heterogêneos em faixa etária, sexo, escolaridade, opiniões, raça, credo... Quando
procura superar conflitos com tranqüilidade e objetividade. Quando conclusões e
ações são propostas e realizadas nos projetos refletindo solidariedade e respeito
aos direitos humanos.
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saber conviver criticamente com regras, questioná -las e elaborá-las.

- Quando debate, aprova, cumpre e modifica regimentos escolares, projetos


pedagógicos, projetos em geral. Quando questiona leis e demonstra estratégias para
reforma das mesmas.

saber buscar e receber criticamente os meios de comunicação.

- Quando realiza estudos, debates, projetos diversos buscando e trazendo material


bibliográfico variado. Quando analisa as diversas informações obtidas e demonstra
perceber os interesses e objetivos de quem escreve.

6- A avaliação dos trabalhos

A avaliação é feita para a melhoria de todo o processo educacional.

O que quer dizer isto? Quer dizer que ela é processual, permanente, dialógica
e registrada de várias formas todos os dias. As análises são realizadas para que o
seu trabalho seja sempre o melhor possível.

Avaliamos os trabalhos apresentados nos diários individuais; nos portfólios


individuais; nos cadernos pessoais; nos cadernos de assessoramento das
pesquisas; nos cadernos de turma; nas produções textuais das aulas e dos
projetos; nas socializações parciais e finais dos trabalhos, nos pareceres
descritivos do conselho de classe, nas auto -avaliações, nas atas das assembléias
deliberativas, reuniões e encontros ped agógicos; durante os assessoramentos
dos professores nos pequenos grupos de pesquisa e em outros diversos
instrumentos de avaliação criados conforme os interesses e necessidades.

A intervenção dos professores nesta avaliação é fundamental para a


reorientação e o redimensionamento do processo. Os professores procuram
perceber as dificuldades e ajudar efetivamente na superação delas, seja com
orientações individuais ou em grupo, seja com palestras para a toda a classe.
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7- Horas não presenciais

São aquelas previamente planejadas no núcleo com professores e alunos e


que são realizadas fora do horário escolar.

Professores e alunos deverão combinar a forma de apresentação e avaliação


dos resultados das produções nestas horas.

Sugestões de atividades que podem ser consideradas horas não presenciais:

Participação em atividades sociais, culturais e esportivas na


comunidade (mutirões, coral, grupos de dança, teatro, musica);

Leitura de livros, jornais e revistas;

Síntese de filmes assistidos ou programas de televisão;

Idas a cinema, teatro;

Participação em associações comunitárias;

Ida a cursos e palestras diversos;

Realização de atividades propostas pelos professores (atividades d e


casa, pesquisas na comunidade, entrevistas);

Passeios, saídas programadas a museus, parques etc.

Anotar as horas não presenciais (HNP) realizadas no caderno de estudante do


aluno e em planilha própria a ser distribuída a todos os professores .

8- O processo de certificação consta das seguintes fases:

A. Solicitação do interessado;

B. Verificação de pelo menos 800 (oitocentas) horas -aula efetivamente


trabalhadas em atividades do Núcleo, sendo 600 horas presenciais e 200 horas
não presenciais;
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C. Realização e apresentação de três pesquisas, sendo pelo menos duas em


grupo; um relatório individual de aprendizagem e um relatório de auto -avaliação
final, conforme modelo em prática;

D. Reunião e discussão do interessado no conselho de cl asse sobre sua


solicitação, relatórios e pareceres descritivos;

E. Ratificação do aluno de seu interesse na certificação.

9- Planejamento semanal das atividades de uma turma

As atividades semanais de uma turma são planejadas coletivamente nos


encontros pedagógicos diários e semanais que se realizam no Núcleo e
repassadas aos alunos.

Os professores organizam seus horários e suas intervenções semanais de


modo a atenderem a necessidade dos alunos e dos trabalhos em todas as
turmas.

Todos os dias, você pode combinar com os professores atendimento especial


para esclarecer suas dúvidas e ajudar em seus trabalhos.

Entrevista

Na matrícula é preenchida uma ficha cadastral com todos os dados do aluno,


constando endereço, telefones, etc. (Caso este aluno seja me nor a escola precisa
manter contato com a família).

Também para saber quais as necessidades desse aluno e o que ele busca na
escola.
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Reuniões com professores, pais

PA TA |A RE NIÃO |E PLANE>AMENTO
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Objetivos:
- socializar experiências em sala de aula/ reunião por área
- rever a sondagem dos alunos com dificuldades de aprendizagem
- propor metas de melhoria da aprendizagem dos alunos que apresentam
dificuldades.
- organizar conteúdos e planos para EJA

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1. Abertura
2. Apresentação dos professores
3. Boas vindas
4. Discussão:
* Normas de conduta
* Proposta Pedagógica 2008 para 2009
* Calendário
* Termo de responsabilidade pelo uso do estacionamento
5. CAFÉ
6. Planejamento diferenciado para o EJA:
* Envolvidos
* Conteúdo
* Forma de trabalho
* Avaliação
* Normas de conduta
* Apresentação para todos
7. Eleição para o Conselho de Escola
8. Eleição para o Professor Coordenador de Sala
9. Eleição das Comissões:
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* Pedagógica
* Disciplinar
* Formatura
* Grêmio
* Conservação do patrimônio
* Eventos
* Projetos e Campanhas

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1. Diários de Classe: orient ações


2. Livro de Ocorrências da Sala: orientações
3. Ocorrências disciplinares: orientações
4. Horários
5. Filas para entrada
6. Uso dos espaços da escola:
* Biblioteca
* Video/Data Show
* Pátio
7. Conduta de atendimento aos pais
8. Ética na escola/profissionalismo
9. APM
10. CAFÉ
11. Planos de ensino
* Estratégias
* Gestão de tempo
* Recursos
* Avaliação
* Recuperação
* Dependência

6 

1. Continuação dos Planos de Ensino


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2. CAFÉ
3. Planejamento da 1ª semana de aula.

|inâmica da Teia da Amizade

1. Dispor os participantes em círculo.


2. O coordenador toma nas mãos um novelo (rolo/bola) de cordão ou lã. Em
seguida, prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão.
3. Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si
mesmo. Assim, logo após apresentar-se brevemente, dizendo quem é, de onde vem,
o que faz, etc., joga o novelo para uma das pessoas à sua frente.
4. Essa pessoa apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá repetir
o que lembra sobre a pessoa que ter minou de se apresentar e que lhe atirou o
novelo. Após fazê-lo, essa segunda pessoa irá se apresentar, dizendo quem é, de
onde vem, o que faz, etc.
5. Assim se dará sucessivamente, até que todos do grupo digam seus dados
pessoais e se conheçam. Como cada u m atirou o novelo adiante, no final haverá no
interior do círculo uma verdadeira teia de fios que os une uns aos outros.
6. Pedir para as pessoas dizerem:
· o que observam;
· o que sentem;
· o que significa aquela teia;
· o que aconteceria se um deles solt asse seu fio, etc

Material a ser usado


· Um rolo (novelo) de fio ou lã
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Conselho de Classe

O Conselho de classe do EJA, reúne periodicamente os vários professores


das diversas disciplinas, juntamente com os coordenadores pedagógicos,
supervisores, orientadores educacionais, para refletirem conjuntamente e
avaliarem o desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas séries ou
ciclos.
A participação efetiva e entrelaçada, em função da análise direta de questões
vividas cotidianamente pelos diferentes profissionais na sala de aula e na escola,
propicia o desenvolvimento do processo educativo de reflexão e discussão
coletiva sobre o fazer da escola como um todo. A participação de alunos e pais é
opcional. Mas os alunos estarão sempre presentes nas reuni ões através de seus
resultados e desenvolvimento em classe.

Trata-se de uso de metodologias e estratégias de ensino; critérios de seleção


de conteúdos curriculares; projetos coletivos de ensino e atividades; formas e
critérios de avaliação; formas de avaliação de desempenho do aluno ao final de
cada etapa; propostas para sanar dificuldades dos alunos; promover ou não o
avanço para a próxima etapa.
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CALEN|ÁRIO

Conselho de Classe Participativo: os professores que ministram aula nos dias


de conselho de classe participativo debaterão com a turma sobre os aspectos
positivos e negativos do bimestre em relação a turma, aos professores, a equipe
diretiva e a escola como um todo (projetos, organização e higiene, segurança...).

Conselho de Classe: nos dias de C onselho de Classe os períodos serão


reduzidos ficando reservado para reunião do conselho o horário das 10h às 12h.

Serão realizados encontro quinzenais, previamente agendados, para tratar de


questões decorrentes do dia-a-dia escolar tendo qualquer funcioná rio liberdade para
colocar assuntos em pauta.

Seminário de Formação dia 29/06: será realizado no turno inverso ao da aula


para os professores que lecionam nesse dia.
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>ORNA|A |E EST |O
7c # 
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OB>ETIVOS:

- Valorizar a realidade da sala de sula e da escola como um todo;

- Perceber que o aluno ao freqüentar a escola adquire saberes que lhe


capacitam a viver:

- Construir o saber junto com seu aluno visando essa prática como
válida para a vida do educando;

- Apontar fatos e soluções que possam vir ao encontro da proposta da


reunião;

Organizar-se e, grupo, colaborando significativamente para o


encaminhamento das solicitações;

PROCE|IMENTOS

1º ENCONTRO

Agenda

- Dinâmica de apresentação

- Estudo sobre competências e habilidades

- Divisão de grupo (levantamento de dados)

- Avaliação

- Registro
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|INÂMICA |E APRESENTAÇÃO

Os professores serão convidados a organizarem -se em um grande


círculo. A supervisora irá dispor de um novelo de lã em suas mãos e deverá
iniciar a dinâmica propondo que cada pessoa que tiver o novelo de lã em suas
mãos deverá apresentar-se com nome e função que exerce na escola. O
novelo deverá passar por todas as pessoas pres entes na reunião,
aleatoriamente, e ao final a supervisora deverá chamar a atenção para a
seguinte evidência: que ao longo da gincana formar -se uma ³teia´, na qual as
pessoas estão interligadas. No momento em que essa teia é movida, todas as
outras pessoas movimenta-se juntas. Essa deve sr a estrutura da escola, o
lugar que todas as funções, toda a equipe está interligada e portanto, precisa
movimentar-se junta.

EST |O SOBRE O TEMA: COMPETÊNCIAS E HABILI|A|ES

A supervisora deverá dispor de material escrito para os docentes


acompanharem o estudo e também estar devidamente organizada com seu
material e/ou recursos que podem ser:

- Data Show

- Retroprojetor ( " ‘‘" ‘‘ ‘"

- Mapa Conceitual   ‘ ?‘+‘"‘")

- Cartazes ilustrativos

A supervisora deverá explicar a teoria referente ao assunto do tema,


esclarecendo dúvidas e questionamentos. Após, lançar a proposta da escola
que será a de trabalhar o currículo escolar dentro das competências e
habilidades. Para o andamento de tal proposta os professores serão divididos
em grupos por área.
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|IVISÃO |E GR POS (LEVANTAMENTO |E |A|OS)

Cada grupo deverá responder às seguintes questões:

1) Ultimamente, como percebo o ingresso dos alunos à minha aula (como


eles vem das séries anteriores?
2) De que modo posso trabalhar com meus alunos para reestruturar o meu
modo de ensino?
3) Se eu pudesse escolher o modo como meu aluno deveria passar de ano,
ser aprovado, como seria ?

AVALIAÇÃO

Cada grupo receberá uma ficha com as seguintes questões:

- Foi legal ...? Por quê?

- Não foi legal..?Por quê ?

O que podemos fazer ?

- Cada grupo deverá responder e entregar para a supervisão.

REGISTRO

A jornada de estudos terá seu registro através dos questionários


respondidos pelos grupos durante a avaliação.
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2° ENCONTRO

Agenda

- Dinâmica de sensibilização

- Socialização dos grupos

- Painel de perguntas

- Avaliação

- Registro

|INÂMICA |E SENSIBILIZAÇÃO

Será disposto um recipiente com água, uma bolinha de isopor,uma barra de


giz, um copo e uma esponja. Em seguida, dar um objeto para cada professor
(a escolha), começando com a bolinha de isopor:colocá -la na água e observar
o que acontece;em seguida mergulhar o giz, o copo e a esponja um de cada
vez.

A bolinha de isopor não absorve a ág ua da vasilha. Ela é impermeável. Assim


são algumas práticas cotidianas no contexto escolar,tornam -se tão mecânicas
que a partir do momento que surgem novas possibilidades,as pessoas tem
mais dificuldades em aceitar. O giz simboliza aqueles que absorvem to dos os
conteúdos e idéias que entenderam mas não os passam a diante, guardam
para si e não são capazes de colaborar com os colegas. O copo se enche do
conhecimento mas apesar de passá-lo não guarda nada para si. A esponja
absorve o conhecimento, retém parte dele e partilha ±o com os outros.

SOCIALIZAÇÃO |OS GR POS

Cada grupo deverá relatar as conclusões feitas, socializando com todos.


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PAINEL |E PERG NTAS

Após a socialização, a supervisora deverá propor um painel de pergunta


sobre o assunto em questão. Para tal atividade podem haver as seguintes
opções: Cada professor deverá escrever sua pergunta em um papel e/ou
perguntar oralmente.

AVALIAÇÃO

Cada professor deverá anotar poucas palavras ou uma pequena frase sobre
como foi a reunião.

REGISTRO

A jornada de estudos terá seu registro através das conclusões escritas pelos
professores.

3º ENCONTRO

- Agenda:

- Dinâmica de integração

- Montagem de estratégias de trabalho (grupos)

- Avaliação

- Registro
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|INÂMICA |E INTEGRAÇÃO

Cada professor receber pequenas ³peças´ para montar, como se fosse um quebra -
cabeça. Após receberem as peças, cada professor deverá procurar o seu trio, para
que montem o quebra-cabeça e conseqüentemente o pensamento que nele está
escrito. Brevemente, cada trio tecerá um breve comentário sobre o pensamento que
montou.

MONTAGEM |E ESTRATÉGIAS |E TRABALHO (GR POS)

Os grupos se reunirão novamente por área e determinarão estratégias de trabalho


possíveis, unindo o currículo da escola à proposta de trabalho docente por
competências e habilidades. Deverão elencar estratégias de atuação docente bem
como os conteúdos que julgam ser essenciais para sua área e/ou turma.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita da seguinte forma:

Os professores deverão formar um grande círculo. A supervisora ir á dispor uma


sacola com objetos variados dentro e em seguida deverá despejar esses objetos no
chão.

Após, cada professor, aleatoriamente será convidado a pegar um objeto que tenha
se identificado. O professor deverá relacionar o objeto à jornada de estudos ,
colocando em poucas palavras o que significou essa experiência.
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REGISTRO

Haverá uma coleta de dados coletivo, com a seguinte pergunta: o que aprendemos
sobre competências e habilidades?

A supervisora deverá elencar as conclusões dos professores, regis trando as


construções feitas ao longo da jornada.

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REFERÊNCIAS
p

http://www.pedagogico.com.br/artigos

http://www.mundodoabc.com.br

http://espacompartilhado.blogspot.com/

http://aprendizagememacao.blogspot.com

http://www.tdr.cesca.es/TESIS_URV/AVAILABLE/TDX-0812102-
101715//32Apendicepropostaformacao.pdf p

http://pt.shvoong.com/books/1806415 -ensino-fundamental-anos/ p

http://www.cdof.com.br/crianca2.htm

http://www.psicopedagogia.com.br/

http://pedagogicamenteblogando.blogspot.com/

Igreja Metodista / |NTC - |epartamento Nacional de Trabalho com Crianças.


Texto extraído do Plano para a Vida e Missão, capítulo V dos Cãnones da Igreja
Metodista, 2002, p. 94. (site)

GRINSPUN, Mírian Paura S. Zippin. Supervisão e orientação educacional:


perspectivas de integração na escola. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

GRINSPUN, Mírian Paura S. Zippin. A orientação educacional: conflito de


paradigmas e alternativas para a escola. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
p
p

GRINSPUN, Mírian Paura S. Zippin (Org.). A prática dos orientadores


educacionais. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

FRISON, Lourdes. Competências esperadas do Orientador Educacional em


diferentes espaços escolares e não -escolares . In: Pedagogia em conexão.
Canoas, ULBRA, 2004,p. 168 ± 182.

VASCONCELLOS, C. Reunião pedagógica semanal . In: Coordenação do trabalho


pedagógico: do projeto político -pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo:
Libertad, 2002, p.119 ± 129.

LIBÂNEO, J. Formação continuada . In: Organização e gestão da escola. Goiânia:


Ed Alternativa, 2004. (p.227 -234)

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