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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
2. ASPECTOS TAXIONÔMICOS.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
o Peste bubônica
o Tuberculose
o Carbúnculo / Anthrax
o Pneumonia
o Tétano
o Febre Tifóide
o Difteria
o Sífilis
o Lepra
Protozoário
o Malária
o Doença do Sono ou Tripanossomíase Africana
o Toxoplasmose
Fungo
o Dermatofitose
o Candidíase
o Histoplasmose
A Escherichia coli como indicador de poluição fecal, uma vez que essa bactéria
pode ser facilmente distinta de outros membros do grupo de coliformes fecais. Essas
bactérias são muito menos resistentes à desinfecção que cistos de protozoários e vírus.
A Organização Mundial de Saúde, em seus Guias de 1995, citou a Escherichia coli
como a principal bactéria, do grupo de coliformes fecais, para indicador de poluição
fecal. (Web Artigos, 2011).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Não basta investir apenas em serviços de saúde voltados para atender às doenças
das pessoas, é preciso ampliar os espaços de promoção da saúde. Higiene e profilaxia
estão intimamente ligadas, pois a higienização, em todas as suas formas, evita a
transmissão e/ou contágio por agentes infecto-contagiosos, logo é uma medida
profilática (Martins, 2009).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
8. INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA.
A epidemiologia é a ciência básica da
Saúde Coletiva;
Assis (2011)
Aspectos conceituais
Essa definição de epidemiologia inclui uma série de termos que refletem alguns
princípios da disciplina que merecem ser destacados (CDC, Principles, 1992):
A pesquisa epidemiológica
Informações retiradas integralmente do site sobre saúde do governo do estado de Santa Catarina,
Brasil.
prever tendências;
Objetivos da epidemiologia*:
Vigilância epidemiológica
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FREITAS, C. M. Ciência & Saúde Coletiva. 8 (1): 137-150. 2003. Disponível em:
http://www.scribd.com/doc/37855893/SAUDE-COLETIVA-E-HIGIENE Acesso em:
19 de janeiro de 2011
“o campo de atuação da saúde pública que se ocupa das formas de vida, das substâncias
e das condições em torno do ser humano, que podem exercer alguma influência sobre a sua
saúde e o seu bem-estar” (Brasil-MS, 1999 apud Ribeiro, 2004).
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Segundo Martins (2009) existem mais de 100 doenças, entre as quais cólera,
amebíase, vários tipos de diarréia, peste bubônica, lepra, meningite, pólio, herpes,
sarampo, hepatite, febre amarela, gripe, malária, leptospirose, Ebola, etc. Essas e outras
doenças serão melhor detalhadas a seguir, de acordo com sua forma de transmissão.
A água depois de utilizada para vários fins, é devolvida para o meio ambiente
parcialmente ou totalmente poluída (carregada de substâncias tóxicas, materiais
orgânicos ou microrganismos patogênicos), de tal forma a comprometer a qualidade dos
recursos hídricos disponíveis na natureza aumentando o risco de doenças de origem e
transmissão hídricas.
Doenças de transmissão hídrica são aquelas em que a água atua como veículo de
agentes infecciosos. Os microrganismos patogênicos atingem a água através de excretas
de pessoas ou animais infectados, causando problemas principalmente no aparelho
intestinal do homem. Essas doenças podem ser causadas por bactérias, fungos, vírus,
protozoários e helmintos.
A seguir, tem-se uma breve descrição dos sintomas, agentes etiológicos, modo
de transmissão e período de incubação das principais doenças de veiculação hídrica
Febre Tifóide:
Febre Paratifóide:
Shigeloses:
Agente Etiológico: bactérias gram negativas do gênero Shigella, constituído por quatro
espécies S. dysenteriae (grupo A), S. flexnere (grupo B), S. boydii (grupo C) e S. sonnei
(grupo D). Modo de Transmissão: a infecção é adquirida pela ingestão de água
contaminada ou de alimentos preparados por água contaminada. Também foi
demonstrado que as Shigelas podem ser transmitidas por contato pessoal. Período de
Incubação: varia de 12 á 48 horas.
Cólera:
Hepatite A:
Início geralmente súbito com febre, mal-estar geral, falta de apetite, náuseas, sintomas
abdominais seguidos de icterícia. A convalescença em geral é prolongada e a gravidade
aumenta com a idade, porém há recuperação total sem seqüelas.
A distribuição do vírus da Hepatite A é mundial; porém em locais onde o saneamento é
deficiente, a infecção é comum e ocorre em crianças de pouca idade.
Agente Etiológico: Vírus da hepatite tipo A, hepatovirus RNA, família Picornavirideo.
Modo de Transmissão: fecal-oral, água contaminada, alimentos contaminados.
Período de Incubação: de 15 a 45 dias, média de 30 dias.
Amebíase:
Infecção causada por um protozoário parasita que se apresenta em duas formas: como
cisto infeccioso, resistente e como trofozoíto, mais frágil e potencialmente invasor. O
parasita pode atuar de forma comensal ou invadir os tecidos, originando infecções
intestinais ou extra-intestinais. As enfermidades intestinais variam desde uma disenteria
aguda e fulminante, com febre e calafrios e diarréia sanguinolenta ou mucóide
(disenteria amebiana), até um mal-estar abdominal leve e diarréia com sangue e muco
alternando com períodos de estremecimento ou remissão. Agente Etiológico: Entamoeba
hystolytica. Modo de Transmissão: ingestão de água ou alimentos contaminados por
dejetos, contendo cistos amebianos. Ocorre mais raramente na transmissão sexual
devido a contato oral-anal. Período de Incubação: entre 2 a 4 semanas, podendo variar
dias, meses ou anos.
Giardíase:
Esquistossomose:
Ascaridíase:
Segundo o Portal São Francisco ―A maior parte das doenças febris no homem é
causada por microorganismos veiculados por insetos‖, diz a Encyclopædia Britannica.
Costuma-se usar o termo ―inseto‖ não só para os insetos propriamente ditos — animais
de três pares de patas, como mosca, pulga, mosquito, piolho e besouro — mas também
para criaturas de oito patas, como ácaro e carrapato. Segundo a classificação científica,
todos esses se enquadram na categoria mais abrangente dos artrópodes — a maior
divisão do reino animal — que inclui pelo menos um milhão de espécies conhecidas.
A grande maioria dos insetos é inofensiva ao homem e alguns são muito úteis.
Sem eles, muitas plantas e árvores que fornecem alimento ao homem e aos animais não
seriam polinizadas nem dariam frutos. Há insetos que ajudam a reciclar o lixo. Um
grande número se alimenta exclusivamente de plantas, ao passo que alguns comem
outros insetos. É claro que há insetos que incomodam o homem e os animais com uma
picada dolorosa ou simplesmente pelo seu grande número. Alguns também danificam
plantações. Mas os piores são os que causam doenças e morte. As doenças transmitidas
por insetos ―provocaram mais mortes desde o século 17 até a parte inicial do século 20
do que todas as outras causas somadas‖, diz Duane Gubler, dos Centros de Controle e
Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos.
Atualmente, cerca de 1 em cada 6 pessoas está infectada com uma doença
transmitida por insetos. Além de causar sofrimento, essas doenças representam um
grande ônus financeiro, sobretudo nos países em desenvolvimento, que são justamente
os que menos dispõem de recursos. Mesmo um único surto pode ser oneroso. Consta
que uma epidemia na parte ocidental da Índia, em 1994, custou bilhões de dólares à
economia local e mundial. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),
esses países só farão progresso econômico quando tais problemas de saúde estiveram
sob controle.
Vetores ativos
A outra forma de transmissão ocorre quando insetos hospedeiros de vírus,
bactérias ou parasitas infectam as vítimas pela picada ou por outros meios. Apenas uma
pequena porcentagem de insetos transmite doenças ao homem dessa forma. Por
exemplo, embora haja milhares de espécies de mosquitos, apenas os do gênero
Anopheles transmitem a malária — a doença contagiosa que mais mata no mundo,
depois da tuberculose.
Mas há muitas outras doenças disseminadas por mosquitos. Um relatório da
OMS diz: ―O mosquito é o mais perigoso de todos os insetos vetores, pois é o
transmissor da malária, da dengue e da febre amarela. Essas doenças, combinadas,
matam todo ano milhões de pessoas e fazem adoecer outras centenas de milhões.‖ Pelo
menos 40% da população mundial corre risco de contrair a malária, e cerca de 40% de
contrair a dengue. Em muitos lugares, a pessoa pode contrair ambas as doenças.
É claro que os mosquitos não são os únicos insetos vetores. A mosca tsé-tsé
transmite o protozoário causador da doença do sono, que aflige centenas de milhares de
pessoas, obrigando comunidades inteiras a abandonar seus campos férteis. A mosca-
negra, transmissora do parasita que provoca a cegueira do rio, privou da visão cerca de
400 mil africanos. O mosquito-pólvora pode abrigar o protozoário que causa a
leishmaniose. Trata-se de um grupo de doenças incapacitantes, que hoje afligem
milhões de pessoas de todas as idades ao redor do mundo, desfiguram a vítima e muitas
vezes causam a morte. A pulga comum pode transmitir a solitária, a encefalite, a
tularemia e até mesmo a peste, geralmente associada à Peste Negra que em apenas seis
anos dizimou um terço ou mais da população da Europa na Idade Média.
Piolhos, ácaros e carrapatos transmitem diversas formas de tifo, além de outras
doenças. Nas zonas temperadas, carrapatos são os agentes transmissores da
potencialmente debilitante doença de Lyme — a doença mais comum transmitida por
vetor nos Estados Unidos e na Europa. Um estudo sueco revelou que aves migratórias
às vezes transportam carrapatos por milhares de quilômetros, podendo introduzir as
doenças que carregam a novos lugares. ‗Depois dos mosquitos‘, diz a enciclopédia
Britannica, ―os carrapatos são os artrópodes que mais transmitem doenças ao homem‖.
De fato, um único carrapato pode abrigar até três diferentes organismos patogênicos e
transmitir todos eles em uma única picada!
Abaixo seguem maiores informações sobre doenças transmitidas por insetos,
integralmente retiradas do site http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+31-
40/Passo+a+Passo+33/Informa%C3%A7%C3%B5es+sobre+doen%C3%A7as+transmit
idas+por+insetos.htm. Estas informações foram compiladas por Isabel Carter e baseadas
principalmente nas informações fornecidas em publicações da IAMAT e da OMS e
matérias publicadas por Tropical Disease Research e Control of Tropical Diseases.
Dengue
A dengue é transmitida por mosquitos e, nos últimos anos, ela se tornou um problema
sério de saúde. A dengue aparece especialmente nas áreas urbanas. Estima-se que
ocorrem cerca de 50 milhões de casos de dengue todos os anos (OMS). Também há
uma complicação conhecida como dengue hemorrágica e mais de 40 países ao redor do
mundo já tiveram epidemias. A dengue é transmitida pelos mosquitos Aedes da mesma
maneira que a malária – com exceção de que estes mosquitos picam durante o dia. Eles
se reproduzem na água suja, geralmente devido ao mau saneamento e esgotos das zonas
urbanas. A dengue causa sintomas parecidos com os de uma gripe forte, assim como
febre alta, dores de cabeça, dor atrás dos olhos, dor nas articulações e erupções da pele.
A dengue hemorrágica é uma complicação fatal com febre muito alta, às vezes
acompanhada pelo inchaço do fígado e convulsões. Não existe nenhum tratamento pré-
determinado para a dengue, mas uma boa assistência médica pode freqüêntemente
salvar vidas. Evitar que os mosquitos piquem as pessoas e eliminar os lugares de
reprodução dos mosquitos são as únicas medidas eficazes de controle. Cubra os braços e
as pernas e, se for possível, use um repelente contra mosquitos - especialmente se você
souber que existe uma epidemia na região. existem quatro tipos de virus que podem
causar a doença, o que faz com que seja difícil produzir uma vacina eficaz, mas está
sendo feito progresso nesse sentido.
Filaríase
120 milhões de pessoas ao redor do mundo estão infectadas com esta doença.
CONTÁGIO: Esta doença é transmitida por mosquitos infectados com as larvas de um
verme. Em um terço dos casos conhecidos, as larvas adultas se desenvolvem na corrente
sangüínea e no sistema linfático. Isto pode produzir bloqueios que causam:
Nos outros dois terços das pessoas, os danos causados aos seus sistemas linfáticos e
renais poderão passar despercebidos, mas estas pessoas passam por muitos problemas
de saúde e perdem muitos dias de trabalho. Anteriormente, o tratamento era limitado e
apresentava efeitos colaterais sérios. Hoje em dia, há novos medicamentos para tratar a
infecção. No caso da elefantíase, o simples fato de lavar a área com água e sabão e usar
antibióticos é muito eficaz. Uma pesquisa recente constatou que a doença pode ser
controlada de uma maneira bem barata e eficaz através de uma dose anual de
medicamentos (Ivermectin com DEC ou albendazol) que impede que as larvas se
desenvolvam na corrente sangüínea. Custa apenas US $1 para tratar 20 pessoas desta
maneira.
Malária
Estima-se que existam entre 300 a 500 milhões de casos de malária por ano. A malária é
uma das cinco maiores causas de mortalidade entre crianças com menos de 5 anos de
idade. A OMS estima que mais de 1 milhão de crianças e até 1 milhão e meio de adultos
morrem por causa da malária anualmente. 90% das mortes acontecem na África. As
crianças com menos de cinco anos e as mulheres grávidas correm um maior risco de
terem sérios ataques desta doença. A malária é transmitida apenas pelos mosquitos
Anófeles. Podemos diferenciar estes mosquitos dos outros pela maneira como mantêm a
cauda levantada. Quando os mosquitos picam, eles chupam sangue. Se a pessoa picada
pelo mosquito tiver malária, os parasitas encontrados neste sangue se reproduzem e se
desenvolvem no mosquito. Quando o mosquito pica uma outra pessoa, estes parasitas
são injetados com a saliva do mosquito. A pessoa poderá, então, contrair malária. Quase
todos os mosquitos Anófeles se alimentam entre o pôr-do-sol e o nascer do sol. Após se
alimentarem, eles descansam nas paredes ou no teto, enquanto digerem o sangue. As
fêmeas se alimentam com sangue a cada dois ou três dias. O sangue fornece proteínas
para que desenvolvam os seus ovos. Elas depositam os ovos em água raza (poças) ou
lagoas. Os ovos se transformam em larvas, as quais demoram cerca de uma semana para
se tornarem mosquitos adultos. As larvas do mosquito flutuam horizontalmente na água,
o que difere dos outros tipos de larvas. Os sintomas aparecem 10–28 dias depois da
pessoa ter sido picada por um mosquito infectado, podendo variar de pessoa para
pessoa. Alguns sintomas são febre, dores de cabeça, anemia, convulsões (em crianças),
náuseas, vômitos e diarréia. Há uma resistência cada vez maior aos medicamentos mais
comumente encontrados. A quinina e a cloroquina são os medicamentos mais
comumente usados. Se a pessoa atrasar o tratamento, os parasitas da malária se
multiplicarão rapidamente dentro do corpo. Quando se começa a cobrar taxas pelo
tratamento médico, as pessoas geralmente tentam tratamentos tradicionais ou
automedicação antes de irem a uma clínica. Esta demora pode ser fatal. Evite que haja
água empoçada próximo de sua casa. Se houver áreas barrentas próximas de poços ou
bombas, cave esta área com uma profundidade de 1 metro e encha o buraco com pedras
grandes, usando cascalhos e pedras pequenas na superfície. Verifique se existe água
acumulada dentro de latas velhas, vasilhas ou vidros quebrados nos muros. Corte a
grama e os arbustos próximos de sua casa. Plante árvores ‗neem‘ próximo das casas.
Use mosquiteiros tratados sobre as camas ou cortinas nas janelas e portas (veja as
páginas 8 e 9). Tome muito cuidado com os bebês, as crianças pequenas e as mulheres
grávidas. Dê prioridade a este grupo de pessoas se não houver mosquiteiros suficientes.
Uma pesquisa constatou que o uso de mosquiteiros tratados sobre a cama pode reduzir à
metade os casos de malária. Não tome profilácticos (tratamento preventivo), a menos
que sejam recomendados por um médico. Esse tratamento reduz a resistência natural.
As pessoas que passam longos períodos em áreas onde não existe malária, assim como
nas montanhas, ou estudantes que passam algum tempo no exterior, perdem a sua
resistência natural depois de aproximadamente um ano. Se eles retornarem para fazer
visitas curtas, eles devem receber um tratamento profiláctico. Se, entretanto, o retorno
destas pessoas for mais permanente, elas não devem tomar medicamentos preventivos,
mas sim permitir que a sua resistência natural se desenvolva novamente (apesar delas
provavelmente terem alguns ataques de malária durante essse período). Os mosquitos
são atraídos pelas pessoas adormecidas. Os mosquiteiros tratados funcionam como uma
isca. O produto químico contido nos mosquiteiros tratados geralmente é suficiente para
matar os mosquitos. Os mosquiteiros rasgados oferecem pouca proteção. Os
pesquisadores sabem que o melhor lugar para procurar mosquitos bem alimentados é no
interior de um mosquiteiro comum numa casa de aldeia! Os mosquiteiros tratados
ajudam a manter os mosquitos distantes dos furinhos. Os furos e buracos devem ser
remendados assim que forem encontrados. Várias vacinas estão sendo testadas.
Algumas delas parecem ser muito eficazes mas provavelmente vão demorar vários anos
para estas vacinas estarem amplamente disponíveis. Além disso, tem sido muito difícil
encontrar financiamento para as pesquisas.
Febre amarela
Leishmaniose
A infecção pode ser difícil de ser diagnosticada. A doença pode ser tratada, mas isto
deve ser feito nos estágios iniciais. Os medicamentos antimoniais podem ser usados,
mas o tratamento é caro, havendo, muitas vezes, a necessidade de hospitalização. Os
maiores depósitos da infecção são os cachorros e os roedores. Os roedores devem ser
eliminados e os cachorros devem ser testados para verificar se estão infectados com os
parasitas. Se o resultado for positivo, devem ser tratados ou mortos. Elimine os
possíveis lugares de reprodução dos mosquitos, cortando a vegetação, removendo o lixo
ou o entulho de perto das casas. A pulverização de inseticida (especialmente se for feita
simultaneamente) é eficaz. Use mosquiteiros de cama e cortinas tratadas.
Doença de Chagas
Entre 16 e 18 milhões de pessoas estão infectadas com a doença de Chagas nos países
latinoamericanos. Estima-se que cerca de 45.000 pessoas morram por ano por causa
desta doença. Muitas outras mortes podem ocorrer, mas elas são registradas sob outras
causas. A doença é transmitida através de um besouro sanguessuga marrom (castanho),
com um formato oval e de aproximadamente 2cm de comprimento. Estes besouros
vivem em fissuras de casas mal rebocadas, principalmente nas zonas rurais. Os insetos
saem das fissuras durante a noite para se alimentarem com o sangue das pessoas
adormecidas. Eles também são conhecidos como ‗besouros do beijo‘ pois preferem se
alimentar no rosto das suas vítimas, enquanto estão dormindo. Enquanto os besouros
estão se alimentando, os parasitas passam para o sangue da vítima. A infecção é passada
da mãe para o bebê, e pode ser transmitida através de transfusões de sangue. Depois de
uma semana, um inchaço duro e roxo conhecido como ‗chagoma‘ aparece, enquanto o
corpo procura se proteger da infecção local. Alguns parasitas escapam e passam para a
corrente sangüínea, infectando o coração, o cérebro, o fígado e o baço. Duas semanas
depois de serem picados, alguns pacientes, principalmente as crianças, desenvolvem
sintomas gerais, como febre, erupções da pele, inchaço do fígado, do baço e das
glândulas linfáticas. Os adultos têm maior probabilidade de contrair uma infecção do
coração, que leva à morte em 10% dos casos. Estes sintomas podem durar até dois
meses, após os quais os pacientes parecem ficar saudáveis novamente. No entanto, eles
continuam a transportar os parasitas, agindo como uma fonte de infecção para os outros.
Além disso, os parasitas continuam a se multiplicar nos órgãos do corpo –
especialmente no coração – o que geralmente leva à morte dez ou vinte anos mais tarde,
através de doenças do coração. Não existem medicamentos para evitar o contágio. Os
medicamentos benznidazole e nifurtimox são eficazes para matar os parasitas nos
estágios iniciais da infecção. Os métodos tradicionais de controle são baseados na
pulverização das casas com inseticidas. Podemos diminuir o número de lugares onde os
besouros vivem se rebocarmos melhor as paredes, de maneira que fiquem sem fissuras.
Mais recentemente, têm-se usado recipientes para fumigação e tintas que contêm
inseticidas, as quais são comprovadamente mais eficazes e duradouras nos seus efeitos
do que a pulverização. Muitos países da América Latina estão comprometidos em
erradicar esta doença até o ano 2000. Também é importante que os bancos de sangue
sejam monitorizados cuidadosamente. Os mosquiteiros de cama, cobertos com um pano
para evitar que as fezes caiam do telhado e passem através do mosquiteiro, protegem as
pessoas de uma das fontes da infecção, assim como dormir no meio do quarto, distante
das paredes. As vacinas ainda estão em estágios experimentais. Um novo medicamento
(D0870), que tem sido eficaz durante as pesquisas, está sendo testado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+31-
40/Passo+a+Passo+33/Informa%C3%A7%C3%B5es+sobre+doen%C3%A7as+transmit
idas+por+insetos.htm. Acesso em: 05 de janeiro de 2011.
Os textos abaixo são de autoria de André Cezar Medici e foram retirados do site:
http://www.tecsi.fea.usp.br/eventos/contecsi2004/BrasilEmfoco/port/polsoc/saude/estsist/sus/index.htm
Com a crise dos anos 30 e o advento da revolução liderada por Getúlio Vargas,
ocorreram muitas mudanças, aumentando o centralismo estatal. Os setores de saúde e
previdência não fugiram a esse movimento. Ao longo dos anos 30, a estrutura das
CAP's foi adicionada pela dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP's) autarquias
centralizadas no governo federal, supervisionadas pelo Ministério do Trabalho,
Indústria e Comércio. Estas estruturas, organizadas por ramos de atividade, absorveram
a maioria das antigas CAP's, embora algumas tenham sobrevivido até os anos 60. Ao
longo dos anos 30 foram criados os institutos de marítimos (IAPM), comerciários
(IAPC), bancários (IAPB), estiva e transporte de cargas (IAPTEC) e industriários
(IAPI). Nos anos 40 foi criado o último desses institutos - o dos servidores do Estado.
Durante os anos 40 e 50, a assistência médica prestada pelas CAP's e IAP's aos
trabalhadores formais foi a única disponível. Poucos eram os Estados e Municípios que
dispunham de serviços de assistência médica adequados às necessidades de sua
população. Alguns estabelecimentos filantrópicos mantinham cuidados à saúde para
famílias pobres e indigentes. O Ministério da Saúde, por sua vez, tinha alguns hospitais
especializados em doenças transmissíveis e em psiquiatria.
O setor privado, por sua vez, com exceção do filantrópico, calcado nas Santas
Casas e hospitais ligados a ordens religiosas, não contava com uma rede de
estabelecimentos de grande proporção. Seria necessário ampliar esta rede para dar conta
da nova demanda governamental. Boa parte da expansão desta rede foi financiada com
recursos públicos oriundos do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS),
criado em 1974 e formado por recursos das loterias federal e esportiva, bem como por
saldos operacionais da Caixa Econômica Federal (CEF).
Objetivos:
Estratégias:
O SUS integra não apenas as redes federais de saúde, mas também as redes
públicas dos Estados e Municípios, embora os hospitais universitários, por exemplo,
continuem a pertencer à estrutura das universidades e do Ministério da Educação.
Também o subsistema de assistência médica das forças armadas continua isolado, não
integrando o SUS.
O SUS, em nível estadual, passou a ser composto pela fusão dos escritórios
regionais de saúde (antigas superintendências) às secretarias estaduais de saúde,
passando suas ações a estarem subordinadas ao comando das secretarias. No entanto, até
o momento, nem todos os Estados absorveram as redes do Inamps por alegarem
dificuldades relacionadas às despesas de custeio necessárias à manutenção destas redes.
O mesmo se passou com os Municípios, ou seja, poucos deles absorveram os
estabelecimentos do Inamps por razões financeiras e por dificuldades de ordem
operacional.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS