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Caso
Caso
Acidente de trajeto
De percurso
Teve atendimento
Emitiu a cat
O trabalhador quebrou o úmero do braço direito, ficando incapacitado para o serviço por 14
meses, período de tratamento médico e recuperação. A sentença proferida pela Juíza Ceres
Batista da Rosa Paiva rejeitou o pedido de indenização feito pelo trabalhador. Segundo o
empregado, o acidente ocorreu porque sua roupa foi puxada pela máquina na qual trabalhava,
por conta de um arame que fora posto de forma improvisada para segurar um pino. Em
contrapartida, a empresa afirmou que o trabalhador, por conta e risco dele, efetuou reparo na
máquina, valendo-se de um arame.
O TRT-RS deferiu recurso do empregado, afirmando ser óbvio e irretorquível que o autor
sentiu dor por conta do acidente que lhe quebrou um osso do braço e o deixou incapacitado
para o trabalho por 14 meses. Segundo o Relator do processo, Juiz Fabiano de Castilhos
Bertolucci, não há como negar que o maior interesse em evitar qualquer interrupção do
trabalho é do empregador, e é deste a obrigação de zelar pela segurança dos seus
empregados, inclusive fiscalizando-os e coibindo eventuais condutas imprudentes. Por conta
desses fatores, a presunção de culpa, no caso de acidente do trabalho por descumprimento de
normas de segurança, recai sobre a empresa e não sobre o empregado.