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DA IN S CR I ÇÃO ............................................................................................................................ 54
A R T . 1 5 3 ................................ ................................ ................................ ..... 5 4
CAP Í TU L O II I ............................................................................................................................... 54
DO LA NÇ AM EN TO ..................................................................................................................... 54
A R T . 1 5 4 ................................ ................................ ................................ ..... 5 4
CAPÍTULO IV ................................................................................................................................... 5 4
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA ................................................................................. 54
A R T . 1 5 5 ................................ ................................ ................................ ..... 5 4
A R T . 1 5 6 ................................ ................................ ................................ ..... 5 4
A R T . 1 5 7 ................................ ................................ ................................ ..... 5 4
CAPÍTULO V ...................................................................................................................................... 54
DO PAGAMENTO ............................................................................................................................. 54
A R T . 1 5 8 ................................ ................................ ................................ ..... 5 5
CAPÍTULO VI .................................................................................................................................... 54
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES .................................................................................... 54
A R T . 1 5 9 ................................ ................................ ................................ ..... 5 5
TÍTULO IV .......................................................................................................................................... 54
DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS ............................................... 5 4
CAPÍTULO I ...................................................................................................................................... 5 4
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR................................................................................... 5 4
A R T . 1 6 0 ................................ ................................ ................................ ..... 5 5
A R T . 1 6 1 ................................ ................................ ................................ ..... 5 6
CAPÍTULO II...................................................................................................................................... 56
DA NÃO INCIDÊNCIA...................................................................................................................... 56
A R T . 1 6 2 ................................ ................................ ................................ ..... 5 6
CAPÍTULO III .................................................................................................................................... 56
DO SUJ E I TO P AS S IV O ............................................................................................................. 57
A R T . 1 6 3 ................................ ................................ ................................ ..... 5 7
CAP Í TU L O IV ................................................................................................................................ 57
DA B AS E D E CÁ L CU L O ........................................................................................................... 57
A R T . 1 6 4 ................................ ................................ ................................ ..... 5 7
CAP Í TU L O V ................................................................................................................................ 587
DO P A GAM E N TO ......................................................................................................................... 58
A R T . 1 6 5 ................................ ................................ ................................ ..... 5 8
A R T . 1 6 6 ................................ ................................ ................................ ..... 5 7
CAP Í TU L O V I ................................................................................................................................ 58
DA S INF RA ÇÕ E S E D AS P EN AL I DA D ES ........................................................................ 58
A R T . 1 6 7 ................................ ................................ ................................ ..... 5 8
T Í TU LO V ........................................................................................................................................ 59
DAS TAXAS DECORRENTES DO EXERCÍCIO REGULAR ..................................................... 59
DO PO D ER D E PO L Í C IA .......................................................................................................... 59
CAP Í TU L O I ................................................................................................................................... 59
DA S D I SPO S IÇÕ E S G ER A IS .................................................................................................. 59
A R T . 1 6 8 ................................ ................................ ................................ ..... 5 8
A R T . 1 6 9 ................................ ................................ ................................ ..... 5 9
A R T . 1 7 0 ................................ ................................ ................................ ..... 5 9
CAP Í TU L O II ................................................................................................................................. 59
DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE
PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E OUTROS ........... 59
S EÇ ÃO I ............................................................................................................................................ 59
DA IN C ID Ê NC I A E D O FA TO G E RA DO R ....................................................................... 59
A R T . 1 7 1 ................................ ................................ ................................ ..... 5 9
S EÇ ÃO I I .......................................................................................................................................... 60
DA BASE DE CÁLCULO .................................................................................................................. 59
A R T . 1 7 2 . ................................ ................................ ................................ .... 5 9
SEÇÃO III ........................................................................................................................................... 59
DO LANÇAMENTO........................................................................................................................... 59
A R T . 1 7 3 ................................ ................................ ................................ ..... 5 9
A R T . 1 7 4 ................................ ................................ ................................ ..... 6 0
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CAPÍTULO VI .................................................................................................................................... 67
DA TAXA DE MANUTENÇÃO DO CEMITÉRIO PÚBLICO ..................................................... 67
SEÇÃO I .............................................................................................................................................. 67
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR.................................................................................... 67
A R T . 2 1 7 ................................ ................................ ................................ ..... 6 7
ART . 2 1 8 ................................ ................................ ................................ .... 6 7
SEÇÃO II ............................................................................................................................................. 67
DO LANÇAMENTO........................................................................................................................... 67
ART . 2 1 9 ................................ ................................ ................................ ... 6 7
SEÇÃO III ........................................................................................................................................... 67
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA ................................................................................. 67
ART . 2 2 0 ................................ ................................ ................................ .... 6 7
TÍTULO VII ........................................................................................................................................ 67
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA .......................................................................................... 67
CAPÍTULO I ....................................................................................................................................... 67
DA INCIDÊNCIA ............................................................................................................................... 67
A R T . 2 2 1 . ................................ ................................ ................................ .... 6 7
A R T . 2 2 2 ................................ ................................ ................................ ..... 6 7
CAPÍTULO II...................................................................................................................................... 68
DO CÁLCULO .................................................................................................................................... 68
A R T . 2 2 3 ................................ ................................ ................................ ..... 6 8
A R T . 2 2 4 . ................................ ................................ ................................ .... 6 8
A R T . 2 2 5 . ................................ ................................ ................................ .... 6 8
CAPÍTULO III .................................................................................................................................... 68
DA COBRANÇA ................................................................................................................................. 68
A R T . 2 2 6 ................................ ................................ ................................ ..... 6 8
A R T . 2 2 7 . ................................ ................................ ................................ .... 6 8
A R T . 2 2 8 . ................................ ................................ ................................ .... 6 8
A R T . 2 2 9 . ................................ ................................ ................................ .... 6 9
A R T . 2 3 0 . ................................ ................................ ................................ .... 6 9
A R T . 2 3 1 ................................ ................................ ................................ ..... 6 9
CAPÍTULO IV .................................................................................................................................... 69
DOS CONVÊNIOS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS FEDERAIS E ESTADUAIS .................... 69
A R T . 2 3 2 ................................ ................................ ................................ ... . 6 9
LIVRO III ............................................................................................................................................ 69
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ........................................................................................... 69
TÍTULO I ............................................................................................................................................. 69
DA DÍVIDA ATIVA............................................................................................................................ 69
CAPÍTULO I ....................................................................................................................................... 69
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 69
A R T . 2 3 3 ................................ ................................ ................................ ..... 6 9
A R T . 2 3 4 . ................................ ................................ ................................ .... 6 9
CAPÍTULO II...................................................................................................................................... 69
DA INSCRIÇÃO ................................................................................................................................. 69
A R T . 2 3 5 ................................ ................................ ................................ ..... 7 0
A R T . 2 3 6 ................................ ................................ ................................ ..... 7 0
A R T . 2 3 7 . ................................ ................................ ................................ .... 7 0
A R T . 2 3 8 . ................................ ................................ ................................ .... 7 0
TÍTULO II ........................................................................................................................................... 70
DA FISCALIZAÇÃO ......................................................................................................................... 70
CAPÍTULO ÚNICO ........................................................................................................................... 70
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 71
A R T . 2 3 9 ................................ ................................ ................................ ..... 7 1
A R T . 2 4 0 . ................................ ................................ ................................ .... 7 1
A R T . 2 4 1 ................................ ................................ ................................ ..... 7 1
A R T . 2 4 2 ................................ ................................ ................................ ..... 7 1
A R T . 2 4 3 ................................ ................................ ................................ ... . 7 2
A R T . 2 4 4 . ................................ ................................ ................................ .... 7 2
TÍTULO III.......................................................................................................................................... 72
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AS S IN A TU RA S E R E G IS T RO S.... ...... ...... ...... ........ ...... ...... ...... ...... ... ........ . 7 7
TAB E L A I ................................ ................................ ................................ .. 7 8
A L ÍQ U O T AS P AR A COB R AN Ç A D A T AX A DE LI CE N Ç A D E LO C AL IZAÇ ÃO ,
A L T E R AÇ Ã O E V E R I F IC A Ç Ã O DE FU N CI ON AME NT O R E G U L AR DE
E S T AB E L E C IM E N T O S D E P R O D U Ç Ã O , C O M E R C IO , P R E S T A Ç Ã O D E S E R V IÇ O S E O U T R O S 7 8
TAB E L A I I ................................ ................................ ................................ . 7 8
ALÍ Q UOT AS P AR A C O B R AN Ç A D A T AX A DE VIGI LÂN C I A S ANIT ÁR I A .7 8 /7 9
TAB E L A I I I ................................ ................................ ............................... 7 9
ALÍ Q UOT AS P AR A C OB R AN Ç A D A T A X A LI CE N Ç A P AR A EX E CU Ç ÃO DE
OB R AS , AR R U AMENT O E LOT E AME NT OS .................................................. 7 9
TAB E L A I V ................................ ................................ ................................ 8 0
ALÍ Q UOT AS P AR A C OB R AN Ç A D A T AX A DE LI C EN Ç A P AR A C O M É R C IO
AM B U L A N T E ................................ ................................ ................................ . 8 0
TAB E L A V ................................ ................................ ................................ . 8 0
ALÍ Q UOT AS D A COB R AN Ç A D A T AX A D E L IC E N Ç A D E P UB LI CI D ADES
RE FE RE NT E A AN Ú NC I O S LO C ALI ZADO S NO S E ST AB E LE CI MENT O E
R E L AC IO N A D O S C O M AS A T IV ID A D E S N E L E S E X E R C ID A S ................................ ...... 8 0
TAB E L A V I ................................ ................................ ............................... .8 0
ALÍ Q UOT AS P AR A C OB R AN Ç A D A T AX A DE L IC E N Ç A D E P UB LI CI D AD E
RE FE RE NT E A AN ÚN CI O LUM IN OS OS OU I LU MIN AN DO S NÃO
LO C ALI ZADO S NO S E ST AB E LE CI MENT O S( * ) ................................ ....... 8 0 /8 1
TAB E L A V I I ................................ ................................ .............................. 8 1
ALÍ Q UOT AS P AR A C OB R AN Ç A DE T AX A DE L IC E N Ç A D E P UB LI CI D ADE
RE FE RE NT E A AN ÚN CI O N ÃO LU MIN O SO S E NE M I LU MIN AN DO S N Ã O
LO C ALI ZADO S NO S E ST AB LE CIM ENT OS ( *) ................................ .............. 8 1
TAB E L A V I I I ................................ ................................ ............................. 8 1
ALÍ Q UOT AS P AR A C OB R AN Ç A D A T AX A DE LI C EN Ç A DE L I C E N Ç A D E
P U B L IC ID A D E R E F E R E N T E A A N Ú N C IO S E M Q U A D R O S P R Ó P R IO S P A R A A F I X AÇ Ã O D E
C AR T A Z E S M U R A IS ( " O U T D O O R S " ) N Ã O L O C A L I Z A D O S N O S E S T AB E L E C IM E N T O S ( *). 8 2
TAB E L A I X ................................ ................................ ................................ 8 2
ALÍ Q UOT AS P AR A C OB R AN Ç A D A T AX A DE C O N S E R B V AÇ Ã O D E V IA S E
L O G R A D O U R O S P Ú B L IC O S ................................ ................................ .............. 8 2
TAB E L A X ................................ ................................ ................................ . 8 2
ALÍ Q UOT AS P AR A C O B R AN Ç A D A T AX A DE C O LE T A D E L IX O ...................... 8 2
TAB E L A X I ................................ ................................ ................................ 8 2
ALÍ Q UOT AS P AR A C O B R AN Ç A D A T AX A DE E X P E D IE N T E .... ...... ...... . .....8 2 /8 3
TAB E L A X I I.... ...... ..... ........ ...... ...... ...... ...... ... ........ ...... ...... ...... ...... ... ........ 8 3
ALÍ Q UOT A P AR A COB R AN Ç A DE T AX A D E P RE Ç OS P ÚB LI CO S... .... .....8 3 /8 4
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LIVRO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º - Esta Lei, denominada “Código Tributário do Município de
Lajes”, regula e disciplina, com f undamentos na Const ituição Federal, Códig o
Tributário Nacional, Lei s Complementares e Lei Orgânica do Município, os
direitos e obr igações que emanam das relações jur ídicas ref erentes a tributos de
competência municipal, distribuição de receitas tributár ias e de rendas que
constit uem a receita do Município.
TÍTULO I
DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2º - A legislação tribut ária do Município de Lajes compreende as
leis, os decretos e as normas complementares que versam, no todo ou em parte,
sobre os tributos de sua compet ência e as relações jur ídicas a eles pertinent es.
Parágrafo único - São normas complementares das leis e dos decretos:
I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas, tais como
Portarias, Circulares, Instruções, Avisos de Ordens de Serviço, expedidas pelo
Secretário de Fazenda e Diretores dos Órgãos Administrativos, encarregados da
aplicação da Lei;
II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a
lei atribua eficácia normativa;
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III - os convênios celebrados pelo Município com a União, Estado, Distrito Federal ou
outros Municípios.
Art. 3º - Para sua aplicação a lei tributária poderá ser regulamentada por decreto,
que tem seu conteúdo e alcance restrito às leis que lhe deram origem, determinados com
observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei.
CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO E VIGÊNCIA DA
LEGISLAÇÃOTRIBUTÁRIA
Art. 4º - A lei tr ibutária tem aplicação em todo o territór io do Município e
estabelece a relação jur ídico -tributár ia no momento em que tiver lugar o ato ou
f ato tributável, salvo disposição em contrário .
Art. 5º - A lei tributária tem aplicação obrigatór ia pelas autoridades
administrat ivas, não const ituindo motivo para deixar de aplicá - la o silêncio, a
omissão ou obscur idade de seu texto.
Art. 6º - Quando ocorrer dúvida ao cont ribuinte, quanto à aplicação de
dispositivo da lei, este poderá, mediant e pet ição, consultar à hipót ese concret a
do f ato.
CAPÍTULO III
DA INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRI A
Art. 7º - Na aplicação da legislação tri butária são adm issíveis quaisquer
métodos ou processos de interpretação, obser vado o dispost o neste capít ulo.
§ 1º - Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a
legislação tributária utilizará, sucessivamente, na ordem indicada:
I - a analogia;
II - os princípios gerais de direito tributário;
III - os princípios gerais de direito público;
IV - a eqüidade.
§ 2º - O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não
previsto em lei.
§ 3º - o emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento do
tributo devido.
Art. 8º - Interpreta-se literalmente esta lei, sempre que dispuser sobre:
I - suspensão ou exclusão de crédito tributário;
II - outorga de isenção;
III - dispensa de cumprimento de obrigações tributárias acessórias.
Art. 9º - Interpreta-se esta lei de maneir a mais f avorável ao inf rator, no
que se r ef ere à def inição de inf rações e à cominação de penalidades, nos casos
de dúvida quanto :
I - à capitulação legal do fato;
II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos
seus efeitos;
III - à autoria, imputabilidade ou punibilidade;
IV - à natureza da penalidade aplicável ou à sua graduação.
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TÍTULO II
DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 10 - A obr igação tributár ia é pr incipal ou acessória.
§ 1º - A obrigação pr incipal surge com a ocorrência do f ato gerador, tem
por seu objeto o pagamento do tributo ou penalidade pecuniár ia, ext inguindo -se
juntamente com o cr édito dela decorrent e .
§ 2º - A obrigação acessór ia decorre da legislação tr ibutár ia e tem por
objeto prestações posit ivas ou negativas nela prevista no int eresse do
lançamento, da cobr ança e da f iscalização dos tributos.
§ 3º - A obrigação acessór ia, pelo simples f ato de sua não obser vância,
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.
Art. 11 - Se não f or f ixado o tempo do pagamento, o vencimento da
obrigação tributár ia ocorre 30 (trinta) dias apó s a data da apresentação da
declaração do lançamento ou da notif icação do sujeito passivo .
CAPÍTULO II
DO FATO GERADOR
Art. 12 - O f ato gerador da obr igação t ributár ia pr incipal é a situação
def inida nesta lei como necessária e suf iciente para justif icar o lançamento e a
cobrança de cada um dos tributos do Município .
Art. 13 - O f ato gerador da obr igação acessór ia é qualquer situação
que, na f orma da legislação aplicável, imponha a prát ica ou a abst enção de ato
que não conf igure obrigação pr incipal .
Art. 14 - Salvo disposição em contrár io, consider a -se ocorrido o f ato
gerador e existente os seus ef eitos :
I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as
circunstâncias materiais necessárias a que produzam os efeitos que normalmente lhe são
próprios;
II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que ela esteja
definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável.
Parágrafo único - A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios
jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a
natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a
serem estabelecidos em lei ordinária.
CAPÍTULO III
DO SUJEITO ATIVO
Art. 15 - Sujeito ativo da obr igação é o Município de Lajes .
CAPÍTULO IV
DO SUJEITO PASSIVO
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CAPÍTULO V
DA SOLIDARIEDADE
Art. 18 - São solidar iamente obrigadas :
I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato da
obrigação principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei.
§ 1º - A solidariedade não comporta benefício de ordem.
§ 2º - A solidariedade subsiste em relação a cada um dos devedores solidários, até a
extinção do crédito fiscal.
Art. 19 - Salvo disposições em contrário, são os seguintes os ef eitos da
solidariedade :
I - o pagamento ef etuado por um dos obr igados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada
pessoalmente a um deles, subsistindo, neste caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou
prejudica os demais.
CAPÍTULO VI
DA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA
Art. 20 - Decorre a obrigação tributária do fato de encontrar-se a pessoa física ou
jurídica se encontrar nas condições previstas em lei, dando lugar à referida obrigação.
Art. 21 - A capacidade tributária passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de se encontrar a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou
limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais ou, da administração direta
de seus bens e negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma
unidade econômica ou profissional.
CAPÍTULO VII
DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
Art. 22 - Na f alta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de
domicílio tributário, para os f ins desta lei , considera-se como tal:
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CAPÍTULO VIII
DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 23 - Sem prejuízo do disposto nest e capít ulo , a lei pode atribuir de
modo expr esso a r esponsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa,
vinculada ao f ato gerador da respect iva obrigação, excluindo a responsabilidade
do contribuinte ou atribuindo -a a este em caráter supletivo do cumpr imento total
ou parcial da ref erida obrigação.
SEÇÃO II
DA RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES
Art. 24 - O disposto nesta seção se aplica por igual aos créditos
tributár ios def initivamente const ituídos ou em curso de constituição à data dos
atos nela ref eridos, e aos const ituídos posteriormente aos mesmos atos, desde
que relativos às obrigações tribut árias surgidas até a ref erida data.
Art. 25 - Os crédit os tributár ios relativos a impostos cujo f ato gerador
seja a propr iedade, o dom ínio útil ou a posse de bens im óveis, ou bem assim
relat ivos a taxas pela prestação de serviços ref erentes a tais bens ou a
contribuições de melhor ia, sub -rogam-se na pessoa dos respectivos adquir entes,
salvo quando conste do t ítulo a prova de sua quitação .
Parágrafo único - No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre
sobre o respectivo preço.
Art. 26 - São pessoalmente responsáveis :
I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo “de
cujus”, até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do
quinhão, do legado ou da meação;
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo “de cujus” até a data da abertura da
sucessão.
Art. 27 - A pessoa jur ídica de direito privado que resultar da f usão,
transf ormação ou incorporação de out ra é responsável pelos tributos devidos
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SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS
Art. 29 - Nos casos de impossibilidade de exigência do cum primento da
obrigação pr incipal pelo contribuinte, r espondem solidariamente com este, nos
atos que inter vier em ou pelas om issões de que f orem responsáveis:
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II - os tutores ou curadores, pelos tributos devidos pelos seus tutelados ou
curatelados;
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo
concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos
pelos atos praticados por eles, ou perante eles, em razão de seu ofício;
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas .
Parágrafo único - O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidade, às
de caráter moratório.
Art. 30 - São pessoalmente responsáveis pelos créditos cor responden
tes às obrigações tributár ias result antes de atos praticados com excesso de
poderes ou inf ração de lei, contrato social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
SEÇÃO IV
DA RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES
Art. 31 - Constitui inf ração f iscal toda ação ou om issão que importe em
não obser vância, por parte do contribuinte, responsável ou terceir o, das normas
estabelecidas na lei tributár ia.
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TÍTULO III
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 33 - O crédit o tributár io decorre da obr igação principal e tem a
mesma natureza desta.
Art. 34 - As circunstâncias que modif icam o crédito tr ibutário, sua
ext ensão ou seus ef eitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou
que excluam sua exigibilidade, não af etam a obrigação tr ibutár ia que lhe deu
origem.
Art. 35 - O crédit o tributário regular mente constituído somente se
modif ica ou ext ingue, ou tem a sua exigibi lidade suspensa ou excluída, nos casos
previstos nesta lei, f ora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de
responsabilidade f uncional na f orma da lei, a sua ef etivação ou as r espectivas
garantias.
Art. 36 - Qualquer anistia ou remissão que envolva matér ia tributária
somente poderá ser concedida através de lei específ ica, nos termos do artigo
150, § 6º, da Const it uição Federal.
CAPÍTULO II
DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
DO LANÇAMENTO
Art. 37 - Compete privat ivament e à autoridade administrat iva const ituir
o crédito tributár io pelo lançament o, assim entendido o procedimento
administrat ivo tendente a ver if icar a ocorrência do f ato gerador da obr igação
correspondente, determinar a matéria tr ibutável, calcular o montante do tributo
devido, identif icar o sujeit o passivo e, sendo o caso, pr opor a aplicação da
penalidade cabível .
Parágrafo único - A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória,
sob pena de responsabilidade funcional.
Art. 38 - O lançamento se reporta à dat a da ocorrência do f ato gerador
da obrigação e é regido pela então lei vigente, ainda que posteriormente
modif icada ou revogada.
Parágrafo único - Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou
processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades administrativas,
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ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para efeito de
atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
Art. 39 - O lançamento regularmente notif icado ao sujeito passivo
somente pode ser alt erado em virtude de:
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo
44.
Art. 40 - Considera -se o contribuinte notif icado do lançam ento ou de
qualquer alteração que ocorra post eriormente , daí se contando o prazo para
reclamação, relat ivamente às inscrições nele indicadas, através :
I - da notificação direta;
II - da afixação de edital no quadro de editais da Prefeitura Municipal;
III - da publicação em pelo menos um dos jornais de circulação regular no Município
de Lajes;
IV - da publicação no Órgão de Imprensa Oficial do Município;
V - da remessa do aviso por via postal.
§ 1º - Quando o domicílio tributário do contribuinte se localizar fora do território do
Município, considerar-se-á feita notificação direta com a remessa do aviso por via postal.
§ 2º - Na impossibilidade de se localizar pessoalmente o sujeito passivo, quer através
da entrega pessoal da notificação, quer através de sua remessa por via postal, reputar-se-á
efetivado o lançamento ou as suas alterações mediante a comunicação na forma dos incisos II e
III deste artigo.
§ 3º - A recusa do sujeito passivo em receber a comunicação do lançamento, ou a
impossibilidade de localizá-lo pessoalmente ou através de via postal, não implica dilatação do
prazo concedido para o cumprimento da obrigação tributária ou para a apresentação de
reclamações ou interposição de recursos.
Art. 41 - A modif icação introduzida, de of ício ou em conseqüência de
decisão adm inistrativa ou judicial, nos cr itério s jur ídicos adot ados pela autor idade
administrat iva no exer cício do lançam ento, soment e pode ser ef etivada, em
relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a f ato gerador ocorrido
posteriormente à sua introdução .
SEÇÃO II
DAS MODALIDADES DE L ANÇAMENTO
Art. 42 - O lançamento é ef etuado:
I - com base em declaração do contribuinte, ou de seu representante legal;
II - de ofício, nos casos previstos neste capítulo.
Art. 43 - Far-se- á o lançamento com base na declaração do
contribuinte, quando este prestar à autoridade administrativa, inf ormações sobr e
a matéria de f ato, indispensáveis à ef etivação do lançament o.
§ 1º - A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante quando vise a
reduzir ou excluir tributo só é admissível, mediante comprovação do erro em que se funde, e antes
de notificado do lançamento.
§ 2º - Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame, serão retificados
de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.
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CAPÍTULO III
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SEÇÃO II
DA MORATÓRIA
Art. 48 - Const itui moratória a concessão de novo prazo ao sujeit o
passivo, após o vencimento do pr azo or iginalmente assinalado para o pagament o
do crédito tributário .
§ 1º - A moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da
lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato
regularmente notificado ao sujeito passivo.
§ 2º - A moratória não aproveita os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito
passivo ou de terceiros em benefício daquele.
Art. 49 - A moratór ia será concedida em caráter geral ou individual, por
despacho da autor idade administrat iva competente, desde que aut orizada por Lei
municipal.
Parágrafo único - A lei concessiva da moratória pode circunscrever expressamente a
sua aplicabilidade a determinada área do Município ou a determinada classe ou categoria de
sujeitos passivos.
Art. 50 - A lei que conceder a mor atória especif icar á, sem prejuízo de
outros requisitos :
a) o prazo de duração do favor;
b) as condições da concessão;
c) os tributos alcançados pela moratória;
d) o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo estabelecido,
podendo se fixar prazo para cada um dos tributos considerados;
e) garantias.
Art. 51 - Salvo disposição de lei em contrário, a moratór ia soment e
abrange os crédit os def init ivament e constituídos à data da lei ou do despacho
que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido ef etuado àquela data por ato
regularmente notif icado ao sujeit o passivo .
Parágrafo único - A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação
do sujeito passivo ou de terceiro em benefício daquele.
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SEÇÃO III
DO DEPÓSITO
Ar t . 53 - O sujeito passivo poderá ef etuar o depósito do montant e
integral da obr igação tributár ia:
I - quando preferir o depósito à consignação judicial;
II - para atribuir efeito suspensivo:
a) à consulta formulada na forma deste Código;
b) a qualquer outro ato por ele impetrado, administrativa ou judicialmente, visando à
modificação, extinção ou exclusão, total ou parcial da obrigação tributária.
Ar t . 54 - A lei municipal poder á estabelecer hipóteses de
obrigator iedade de depósito prévio :
I - para garantia de instância, na forma prevista nas normas processuais deste Código;
II - como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo, nos casos de compensação;
III - como concessão por parte do sujeito passivo, nos casos de transação;
IV - em quaisquer outras circunstâncias nas quais se fizer necessário resguardar os
interesses do fisco.
Ar t . 55 - A importância a ser depositada corresponderá ao valor int egral
do crédito tributário apurado :
I - pelo fisco, nos casos de:
a) lançamento direto;
b) lançamento por declaração;
c) alteração ou substituição do lançamento original, qualquer que tenha
sido a sua modalidade;
d) aplicação de penalidades pecuniár ias.
II - pelo própr io sujeito passivo, nos casos de:
a) lançamento por homologação;
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SEÇÃO IV
DA CESSAÇÃO DO EFEITO SUSPENSIVO
Art. 59 - Cessam os ef eitos suspensivos relacionados com a
exigibilidade do cr édito tributário:
I - pela extinção do crédito tributário, por qualquer das formas previstas neste Código;
II - pela exclusão do crédito tributário, por qualquer das formas previstas neste Código;
III - pela decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte;
IV - pela cassação da medida liminar concedida em mandado de segurança.
CAPITULO IV
DA EXTINÇÃO DO CRÉDI TO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 60 - Extinguem o crédit o tribut ário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - a remissão;
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SEÇÃO II
DO PAGAMENTO E DA RE STITUIÇÃO
Art. 61 - O pagamento de tributos e r endas municipais é ef etuado em
moeda corrente ou cheques, dentro dos prazos estabelecidos em lei ou f ixados
pela Adm inistração.
§ 1º - O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste
pelo sacado.
§ 2º - O pagamento é efetuado no órgão arrecadador, sob pena de responsabilidade
funcional, ressalvada a cobrança em qualquer estabelecimento autorizado por ato executivo.
Art. 62 - O crédito não integralmente pag o no vencimento é acrescido
de juros de mora, seja qual f or o motivo determinant e da f alta, sem prejuízo da
imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de
garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.
§ 1º - A multa pela impontualidade no pagamento será de 2% (dois por cento) ao mês
ou fração.
§ 2º - Os juros de mora são calculados à taxa de 1% (um por cento) ao mês ou fração.
§ 3º - O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo
devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito.
Art. 63 - O poder Executivo poderá conceder desconto pela antecipação
do pagamento, nas condições que estabelecer o regulament o.
Art. 64 - O pagamento de um crédito não importa em presunção de
pagamento :
I - quando parcial, das prestações em que se decomponha;
II - quando total, de outros créditos ref erentes ao mesmo ou a outros
tributos.
Art. 65 - Nenhum pagamento intempestivo de tributo, poderá ser
ef etuado sem que o inf rator pague, no ato, o que f or calculado sob a rubr ica de
penalidade.
Art. 66 - A imposição de penalidades não elide o pagamento integral do
crédito tr ibutár io.
Art. 67 - O contribuinte ter á direito à restituição total ou parcial do
tributo, seja qual f or à modalidade de pag amento, nos seguint es casos:
I - cobrança ou pagamento espontâneo, de tributos indevidos ou maior
que o devido, em f ace da legislação tributár ia municipal ou de natur eza e
circunstâncias materiais do f ato gerador ef etivamente ocorrido;
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SEÇÃO III
DA COMPENSAÇÃO E TRANSAÇÃO
Art. 71 - A com pensação poderá ser ef etivada pela autor idade
competente, mediante a demonstração, em processo, da satisf ação total dos
créditos da Fazenda Municipal, sem antecipação de suas obrigações e nas
condições f ixadas em regulamento.
Parágrafo único - É competente para autorizar a t ransação o
Secretár io de Fazenda, mediante f und am entado despacho em processo regular.
Art. 72 - A lei pode f acultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos
ativo e passivo da obr igação tributária celebrar transação que, mediant e
concessões mútuas, importe em terminação de lit íg io e conseqüente extinção de
crédito tr ibutár io .
Art. 73 - Para que a transação sej a autor izada é necessár ia a
justif icação, em processo, do interesse da Administração no f im da lide, não
podendo a liberdade atingir o pr incipal do crédit o tribut ário.
SEÇÃO IV
DA REMISSÃO
Art. 74 - Fica o Pr efeito Municipal aut orizado a conceder, por despacho
f undamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
I - à situação econômica do sujeito passivo;
II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto à
matéria de f ato;
III - à diminuta impor tância do crédito tr ibutário;
IV - a considerações de eqüidade, em relação com as car acter íst icas
pessoais ou materiais do caso;
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SEÇÃO V
DA PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
Art. 75 - A ação para cobrança do cr édito tr ibut ário prescreve em 5
(cinco) anos, contados da data de sua constit uição def initiva .
Art. 76 - A prescr ição se int errompe:
I - pela citação pessoal f eita ao devedor;
II - pelo protesto f eit o ao devedor;
III - por qualquer ato judicial que const itua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudici al, que importe
em reconhecimento do débito pelo devedor.
Art. 77 - O direito de a Fazenda Municipal const ituir o cr édito tributár io
decai após 5 (cinco) anos, contados :
I - do pr imeir o dia do exercício seguinte àquele em que o lançament o
poder ia ter sido ef etuado;
II - da data em que se tor nar def init iva a decisão que houver anulado,
por vício f ormal, o lançamento anteriormente ef etuado.
Parágrafo único - O direito a que se ref ere este artigo se ext ingue
def init ivament e com o decurso do prazo nele previsto , contado da dat a em que
tenha sido iniciada a const ituição do cr édito tributário, pela notif icação ao sujeito
passivo de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
SEÇÃO VI
DAS DEMAIS FORMAS DE EXTINÇÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Art. 78 - Extingue o cr édito tr ibutár io, a conversão em renda, de
depósito em dinheiro previam ente ef etuado pelo sujeito passivo:
I - para garantia de instância;
II - em decorrência de qualquer outra exigência da legislação tributária.
Parágrafo único - Convertido o depósito em renda, o saldo por ventur a
apurado contra ou a f avor do f isco será exigido ou rest ituído da seguinte f orma:
I - a dif erença a f avor da Fazenda Municipal ser á exigida através de
notif icação direta publicada ou entregue pessoalment e ao sujeito passivo, na
f orma e nos prazos previstos em regulamento;
II - o saldo a f avor do contribuinte será r estituído de of ício,
independente de prévio pr otesto, na f orma estabelecida par a as restituições totais
ou parciais do cr édito tributár io.
CAPÍTULO V
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SEÇÃO II
DA ISENÇÃO
Art. 80 - A isenção é sempre decorrente de lei que especif ique as
condições e requisit os exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica
e, sendo o c aso, o prazo de sua duração.
Art. 81 - Salvo disposições em contrário, a isenção só atingirá os
impostos.
Art. 82 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo ou em f unção de
determinadas condições, pode ser revogada ou modif icada por lei a qualquer
tempo; porém, só ter á ef icácia a partir do exercício seguinte àquele em que tenha
sido modif icada ou r evogada a isenção.
SEÇÃO III
DA ANISTIA
Art. 83 - A anist ia, assim entendido o perdão das inf rações cometidas e
a conseqüente dispensa dos pagament os das penalidades pecuniár ias a elas
relat ivas, abrange exclusivamente as inf rações cometidas ant eriormente à
vigência da lei que a conceder, não se aplicando:
I - aos atos praticados com dolo, f raude ou simulação pelo sujeito
passivo ou por terceiros em benef ício daq uele;
II - aos atos qualif icados como cr ime de sonegação f iscal, nos termos
da Lei Federal nº 8. 137, de 27 de dezem bro de 1990;
III - às inf rações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas
naturais ou jur ídicas.
Art. 84 - A lei que con ceder anistia poderá f azê -lo :
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
a) às inf rações da legislação relat iva a determinado tributo;
b) às inf rações punidas com penalidades pecuniárias até determinado
montante, conjugadas ou não com penalidades de outra n atur eza;
c) à determinada região do territór io do Município, em função das
condições a ela peculiares;
d) - sob condição do pagamento do tr ibuto no prazo f ixado pela lei que
a conceder, ou cuja f ixação seja atr ibuída pela lei à autor idade administrativa.
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TÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
CAPÍTULO I
DAS INFRAÇÕES
Art. 85 - Const itui inf ração toda ação ou om issão contrária às
disposições das leis tributár ias e, em especial desta Lei.
Parágrafo único - Não ser á passível de penalidade a ação ou omissão
que proceder em conf ormidade com decisão de autor idade competente, nem que
se encontrar na pendência de consulta regularmente apresentada ou enquanto
perdurar o pr azo nela f ixado.
Art. 86 - Const ituem ag ravant es da inf ração:
I - a circunstância de a inf ração depender ou r esultar de outra prevista
em lei, tributár ia ou não;
II - a reincidência;
III - a sonegação.
Art. 87 - Constituem circunstâncias atenuantes da inf ração f iscal com a
respect iva redução de culpa, aquelas previstas na lei civil, a critér io da
Administração.
Art. 88 - Considera-se reincidência a repetição de f alta idênt ica
cometida pela mesma pessoa natural ou jur ídica dentro de 5 ( cinco ) anos da
data em que passar em julgado, administrat iva mente, a decisão condenatór ia
ref erente à inf ração anterior.
Art. 89 - A sonegação se conf igura procedimento do contribuinte em :
I - prestar declaração f alsa ou omit ir, tot al ou parcialment e, inf ormação
que deva ser produzida a agentes das pessoas jur ídica s de dir eito público
interno, com a int enção de se eximir, total ou parcialmente, do pagamento de
tributos e quaisquer adicionais devidos por lei;
II - inserir elementos inexat os ou omitir rendimentos ou operações de
qualquer natureza de documentos ou livr os exigidos pelas leis f iscais, com a
intenção de se exonerar do pagament o de tributos devidos à Fazenda Pública
Municipal;
III - alterar f aturas e quaisquer documentos relativos a operações
mercantis com o propósito de f raudar a Fazenda Pública Municipal;
IV - f ornecer ou emitir documentos graciosos ou alter ar despesas, com
o objet ivo de obt er dedução de tributos à Fazenda Pública Municipal, sem
prejuízo das sanções administrat ivas cabíveis.
CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES
Art. 90 - São penalidades tributár ias previstas nesta lei, aplicáveis
separadas ou cumulativamente, sem prejuízo das com inadas pelo mesmo f ato por
lei crim inal:
I - a multas;
a) 10% (dez por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento
f or ef etuado até 30 ( trinta) dias após o vencimento;
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TÍTULO V
DA INSCRIÇÃO E DO CADAS TRO FISCAL
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 93 - Toda pessoa f ísica ou jur ídica, sujeita à obr igação tributár ia,
deverá pr omover a inscrição no cadastro f iscal da Pref eitur a, mesmo que isent a
de tributos, de acordo com as f orm alidades exigidas nesta lei ou em regulamento,
ou ainda pelos atos adm inistrativos de caráter normativo dest inados a
complementá- los.
Art. 94 - O cadastro f iscal da Pref eitura é composto :
I - do cadastro das propriedades imobiliárias, nos termos desta lei;
II - do cadastro de atividades, abrangendo:
a) atividades de produção;
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b) atividades de indústria;
c) atividades de comércio;
d) atividades de prestação de ser viços.
III - de outros cadastros não com preendidos nos itens anteriores,
necessários a atender às exigências da Pr ef eitura, com relação ao poder de
polícia administrat iva ou à organização dos seus ser viços.
LIVRO II
DOS TRIBUTOS MUNICIP AIS E OUTRAS RECEITAS
TÍTULO I
DOS TRIBUTOS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 95 - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou
cujo valor nela possa exprim ir que não constit ua sanção de ato ilícito, inst ituído
por lei, nos lim ites da competência constitucional e cobrado mediante atividade
administrat iva, plenamente vinculada .
Art. 96 - A natureza jur ídica específ ica do tributo é deter minada pelo
f ato gerador da respectiva obrigação, sendo irr elevante para qualif icá - la:
I - a denominação e demais caracter íst icas f ormais adotadas pela lei;
I I - a d e s ti na ção le ga l d o p r o d u to d a s u a arr ecad ação .
Art. 97 - Os tributos são: impostos, taxas e contribuição de melhoria .
§ 1º - Imposto é o tributo cuja obr igação tem por f ato gerador uma
situação independente de qualquer ati vidade estatal específ ica, relat iva ao
contribuinte.
§ 2º - Taxa é o tributo que tem como f ato gerador o exercício regular do
poder de polícia ou a utilização ef etiva ou potencial de ser viço público específ ico
e divisível, prest ado ao contr ibuinte ou posto à sua disposição.
§ 3º - Contr ibuição de Melhor ia é o tributo instit uído para f azer f ace ao
custo de obras públicas de que der ive valor ização imobiliár ia.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Art. 98 - O Município de Lajes, ressalvada as limitações de co mpetência
tributár ia constitucional, da lei complementar e desta lei, tem competência
legislat iva plena, quanto à incidência, arrecadação e f iscalização dos tr ibutos
municipais .
Art. 99 - A competência tributár ia é indelegável.
§ 1º - Poderá ser delegada, através de lei específ ica, a capacidade
tributár ia ativa, compreendendo esta as atribuições de arrecadar ou f iscalizar, ou
executar leis, ser viços, atos ou decisões administrat ivas em matéria tributár ia.
§ 2º - Podem ser r evogadas a qualquer tempo, por ato unilateral da
pessoa de direito público que as conf erir, as atribuições delegadas nos termos do
parágraf o anterior.
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CAPÍTULO III
DAS LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Art. 100 - É vedado ao Município:
I - exigir ou majorar tributos sem que a lei estabeleça;
II - instituir tratamento desigual entre contribu intes que se encontrem
em situação equivalente, pr oibida qualquer distinção em razão de ocupação
prof issional ou f unção por eles exercida, independente de denom inação jur ídica
dos rendiment os, t ít ulos ou direitos;
III - cobrar tributos:
a) em relação a f atos geradores ocorridos antes do início da vigência da
lei que os houver instituído ou aumentados;
b) no mesmo exercício f inanceiro em haja sido publicada a lei que os
inst ituiu ou aumentou;
IV - utilizar do tributo com ef eito de conf isco;
V - est abelecer lim it ações ao tráf ego em seu terr itório, de pessoas ou
de mercador ias, por meio de tr ibutos;
VI - cobrar imposto sobre:
a) o patrimônio ou serviços da União, dos Estados e outros Municípios;
b) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, in clusive suas
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de
assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos f irmados nesta lei;
c) templos de qualquer culto;
d) livr os, jornais, per iódicos e o pape l destinado à sua impressão;
VII - estabelecer diferença tributária entre bens e ser viços de qualquer
natureza, em razão de sua pr ocedência ou dest ino.
§ 1º - A vedação do inciso VI, alínea "a", é extensiva às autarquias e às
f undações inst ituídas e mantid as pelo Poder Público, no que se ref ere ao
patrimônio, à renda e aos ser viços, vinculado às suas f inalidades essenciais ou
delas decorrentes.
§ 2º - As vedações do inciso VI, " a", e do parágraf o anterior não se
aplicam ao patrimônio, à renda e aos ser viços , relacionados com a exploração de
atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendiment os
privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preço ou tar if a pelo
usuár io, nem exoner a o promitente comprador das obr igações de pagar imp ost o
relat ivamente ao bem imóvel.
§ 3º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c",
compreende soment e o patrimônio, a renda e os ser viços relacionados com as
f inalidades essenciais das ent idades nelas mencionadas.
§ 4º - O disposto no inciso V I não exclui a atribuição por lei, às
entidades nele ref eridas, da condição de responsável pelos tributos que lhe caiba
reter na f onte, e não as dispensam da prática de at os previst os em lei,
assecur atórios do cumprimento de obrigações tributárias por t erc eir os.
§ 5º - Para f ins do disposto na alínea “b” do inciso VI é subordinado à
obser vância pelas entidades nele ref eridas, dos requisitos seguintes:
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CAPÍTULO IV
DOS IMPOSTOS
Art. 104 - Os impostos de competência privativa do Município são os
seguintes:
I - Sobre Ser viços de Qualquer Natureza;
II - Sobre a Propr ieda de Predial e Territorial Urbana;
III - Sobre Transmissão “int er - vivos” - ITIV.
TÍTULO II
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE
QUAISQUER NATUREZAS
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CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA E DO F ATO GERADOR
Art. 105 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a
prestação de serviços constantes da lista seguinte, ainda que esses não se constituam como
atividade preponderante do prestador, de conformidade com a Lei Complementar n.º 116/2003, de
31 de julho de 2003:
1 – Serviços de informática e congêneres.
1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas.
1.02 – Programação.
1.03 – Processamento de dados e congêneres.
1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.
1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.
1.06 – Assessoria e consultoria em informática.
1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e
manutenção de programas de computação e bancos de dados.
1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e
congêneres.
3.01 – (VETADO)
3.02 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais,
stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de
espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de
eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.04 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de
qualquer natureza.
3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.
4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
4.01 – Medicina e biomedicina.
4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia,
ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde,
prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.
4.04 – Instrumentação cirúrgica.
4.05 – Acupuntura.
4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 – Serviços farmacêuticos.
4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e
mental.
4.10 – Nutrição.
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4.11 – Obstetrícia.
4.12 – Odontologia.
4.13 – Ortóptica.
4.14 – Próteses sob encomenda.
4.15 – Psicanálise.
4.16 – Psicologia.
4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de
qualquer espécie.
4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de
assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros
contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do
plano mediante indicação do beneficiário.
5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.
5.01 – Medicina veterinária e zootecnia.
5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área
veterinária.
5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de
qualquer espécie.
5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.
6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.
6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres.
7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo,
construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e
congêneres.
7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo,
paisagismo e congêneres.
7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de
construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive
sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de
produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias
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CAPÍTULO II
DA BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO
Art. 111 – A base de cálculo do imposto é o preço do serviço”.
Art. 111 – A base de cálculo do imposto é o preço do serviço”.
§ 1.º - Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados
no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à
extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabo de qualquer natureza,
ou ao número de postes, existentes em cada Município.
§ 2.º - Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza:
I – o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens
7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa”.
II – Caso não sejam apresentadas as Notas Fiscais de fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da obra, previstos nos
itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa, a Fazenda Pública Municipal poderá deduzir
do valor Faturado ou Contratado, como despesas operacionais aplicadas no canteiro de
Obras, de conformidade com o art. 100, Inciso III, da Lei n.º 5.172 (Código Tributário
Nacional) em consonância com o art. 9.º, Parágrafo Único, da Lei Federal n.º 7.713, de
22/12/1988.
Art. 112 – As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
são as seguintes.
I – (VETADO)
II – Demais serviços, 5% (cinco por cento)”.
Parágrafo Único - Quando o prestador do serviço for profissional autônomo, de
conformidade com o Art. 9º, da Lei n.º 406, conforme tabela abaixo:
TABELA PARA COBRANÇA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
PORCENTUAL SOBRE A
QUANDO O SERVIÇO FOR PRESTADO SOB A FORMA DE
“UR – UNIDADE DE
TRABALHO PESSOAL, DO PRÓPRIO CONTRIBUINTE, O
REFERÊNCIA”.
IMPOSTO SERÁ DEVIDO DA SEGUINTE FORMA:
CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Art. 113 - Todas as pessoas f ísicas ou jur ídicas, contribuintes ou não
do imposto, ou dele isent as, que de qualquer modo partic ipem direta ou
indiretamente de operações relacionadas com a prestação de ser viços estão
obrigadas, salvo norma em contrário, ao cumprimento das obrigações deste t ítulo
e das previstas em regulamento.
Art. 114 - As obrigações acessórias constantes deste título e
regulamento não excetuam outras de caráter geral e comuns a vár ios tr ibut os
previstos na legislação própr ia.
Art. 115 - O contribuinte poderá ser aut orizado a se ut ilizar de r egime
especial para em issão e escritur ação de documentos e livr os f iscai s, inclusive
através de processamento eletrônico de dados, obser vado o disposto em
regulamento.
CAPÍTULO IV
CADASTRO DA INSCRIÇÃO MOBILIÁRIO - CIM
Art. 116 - Todas as pessoas f ísicas ou jur ídicas com ou sem
estabeleciment o f ixo, que exerçam habituais ou t emporariamente,
individualmente ou em sociedade, qualquer das at ividades constantes da lista de
ser viços prevista nesta Lei, f icam obr igadas à inscr ição no Cadastro Mobiliário de
Contr ibuintes do Município de Lajes.
Parágrafo único - A inscr ição no cadastr o a que se ref ere este artigo
será promovida pelo contr ibuint e ou responsável, na forma estipulada em
regulamento, nos seguintes prazos:
I- até 30 (trint a) dias após o registro dos at os const itutivos no órgão
competente, no caso de pessoa jur ídica;
II- antes do início da atividade, no caso de pessoa f ísica;
Art. 117 - As declar ações pr estadas pelo contribuinte ou responsáveis
no ato da inscrição ou da atualização dos dados cadastrais, não implicam sua
aceitação pela Fazenda Municipal, que as poderá rever a qualquer época,
independentemente de prévia ressalva ou comunicação.
Parágrafo único - A inscrição, alteração ou ret if icação de of ício não
eximem o inf rator das multas cabíveis.
Art. 118 - A obr igatoriedade da inscr ição se estende às pessoas f ísicas
ou jur ídicas imunes ou isentas do pagamento do imposto .
Art. 119 - O contr ibuinte é obrigado a comunicar o encerramento da
atividade no prazo e na f orma do regulamento.
§ 1º Em caso de deixar o contr ibuinte de recolher os tributos devidos ou
deixar de cumprir a s obrigações acessórias por mais de dois anos consecut ivos
ou não ser encont rado no domicílio tributár io f ornecido para tr ibutação, a
inscr ição e o cadast ro poderão ser baixados de of ício na f orma que dispuser o
regulamento.
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CAPÍTULO V
DAS DECLARAÇÕES FISC AIS
Art. 121 - Além da inscrição e respect ivas alterações, o cont ribuinte f ica
sujeito à apresentação de quaisquer declarações de dados, na f orma e nos
prazos que dispuser o regulamento.
Art. 122 - Todas as pessoas inscritas no Cadastro Mobiliário de Contribuintes do
Município de Lajes ficam obrigadas a apresentar as declarações de dados, na forma e nos prazos
que dispuser o regulamento.
CAPÍTULO VI
DO LANÇAMENTO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 123 - O lançamento será f eito a todos os contribuintes sujeitos ao
Imposto Sobre Ser viços, na f orma e nos prazos estabelecidos em regulamento,
tendo como base os dados constantes no Cadastro Mobiliár io de Contribuintes.
Art. 124 - O lançam ento do Imposto Sobre Ser viços ser á f eito:
I - mediante declaração do próprio contribuinte, devidamente protocolada;
II - de ofício, quando calculado em função da natureza do serviço ou de outros fatores
pertinentes que independam do preço do serviço, a critério da autoridade administrativa;
III - de ofício, quando em conseqüência do levantamento fiscal ficar constatada a falta
de recolhimento total ou parcial do imposto, podendo ser lançado, à critério da autoridade
administrativa, através de notificação ou por auto de infração.
Parágrafo único - Quando constatado qualquer infração tributária previstas nesta lei,
o lançamento da multa pecuniária se dará por auto de Infração.
Art. 125 - O preço de det erminados serviços poder á ser f ixado pela
autoridade competente, da seguinte f orma:
I- em pauta que ref lita o corrente na praça;
II- mediante est imativa;
III- por arbitramento nos casos especif icamente previstos.
SEÇÃO II
DA ESTIMATIVA
Art. 126 - O valor do imposto poder á ser f ixado pela autoridade
administrat iva, a partir de uma base de cálculo estimada, nos seguintes casos :
I - quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório;
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Art. 131 - O s contr ibuintes sujeitos ao regime de est imativa poderão ser
dispensados do cumprimento das obrigações acessór ias, conf orme dispuser o
regulamento .
Art. 132 - Findo o exer cício ou o per íodo a que se ref ere a estimativa
ou, ainda, suspensa a aplicação dest e regime, apurar -se-ão as receit as da
prestação de ser viços e o montante do i mposto devido pelo contr ibuinte.
Verif icada qualquer dif erença entre o im posto estimado e o ef etivamente devido,
deverá ser recolhida no prazo pr evisto em regulamento.
SEÇÃO III
DO ARBITRAMENTO
Art. 133 - A autor idade administrativa lançará o valor do impost o, a
partir de uma base de cálculo arbitrada, sempre que se verif icar qualquer das
seguintes hipóteses:
I - o sujeito passivo não possuir os documentos necessários à fiscalização das
operações realizadas, principalmente nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros ou
documentos fiscais de utilização obrigatória;
II - o sujeito passivo, depois de intimado, deixar de exibir os documentos necessários à
fiscalização das operações realizadas;
III - serem omissos ou, pela inobservância de formalidades intrínsecas ou extrínsecas,
não mereçam fé os livros ou documentos exibidos pelo sujeito passivo, ou quando estes não
possibilitem a apuração da receita;
IV - existência de atos qualificados como crimes ou contravenções ou, mesmo sem
essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação; atos estes evidenciados pelo
exame de livros e documentos do sujeito passivo, ou apurados por quaisquer meios diretos ou
indiretos, inclusive quando os elementos constantes dos documentos fiscais ou contábeis não
refletirem o preço real do serviço;
V - não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os esclarecimentos
exigidos pela fiscalização, prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé;
VI - exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem se
encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no órgão competente;
VII - prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos
preços de mercado;
VIII - flagrante insuficiência do imposto pago em face do volume dos serviços
prestados;
IX - serviços prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia.
Parágrafo único - O arbitramento referir-se-á exclusivamente aos fatos ocorridos no
período em que se verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo.
Art. 134 Quando o imposto f or calculado sobre a receita br uta arbitrada,
poderá o f isco considerar:
I - os pagamentos de impostos efetuados pelo mesmo sujeito passivo em outros
exercícios, ou por outros contribuintes de mesma atividade, em condições semelhantes;
II - peculiaridades inerentes à atividade exercida;
III - fatos ou aspectos que exteriorizem a situação econômico-financeira do sujeito
passivo;
IV - preço corrente dos serviços oferecidos à época a que se referir a apuração.
V – com base em informações fornecidas pelos órgãos vinculados às atividades
exercidas pelo contribuinte;
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CAPÍTULO VII
DO PAGAMENTO
Art. 135 - O Imposto Sobre Ser viços ser á recolhido :
I - por meio de guia preenchida pelo próprio contribuinte, no caso de auto-lançamento,
de acordo com modelo, forma e prazos estabelecidos pelo Fisco;
II - por meio de notificação de lançamento, emitida pela repartição competente, nos
prazos e condições constantes da própria notificação;
III - Por meio de DAM – Documento de Arrecadação Municipal emitido pela repartição
competente, de acordo com o modelo, forma e prazos estabelecidos pelo Fisco.
§ 1º - No caso de lançamento por homologação, o pagamento deverá ser efetuado no
prazo de 10 (dez) dias corridos, contados da ocorrência dos fatos geradores verificados no mês
imediatamente anterior.
§ 2º - É facultado ao Fisco, tendo em vista a regularidade de cada atividade, adotar
outra forma de recolhimento, determinando que se faça antecipadamente, operação por operação,
ou por estimativa em relação aos serviços de determinado período.
Art. 136 - No ato da inscr ição e encerramento, o recolhimento da
prestação será proporcional à data da respect iva ef etivação da inscr ição ou
encerramento da at ividade.
Art. 137 - A retenção será correspondente ao valor do imposto devido,
de acordo com a Tabela I, e deverá ocorrer no ato do pagam ento da prest ação do
ser viço, f azendo-se o recolhimento aos cof res da Fazenda Pública Municipal, até
o dia 10 (dez) do mês subseqüente.
Parágrafo único - A f alta da retenção do imposto, implica em
responsabilidade do pagador pelo valor do imposto devido, além das penalidades
previstas nest a lei.
Art. 138 - Nas obras por administração e nos ser viços cujo f aturamento
dependa da aprovação pelo contratante da medição ef etuada, o mês de
competência será o seguinte ao da ocorrência do f ato gerador.
CAPÍTULO VIII
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DA ESCRITURAÇÃO FISC AL
Art. 1 39 Os contribuintes sujeitos ao imposto são obrigados a:
I - manter em uso escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda
que isentos ou não tributados;
II - emitir notas fiscais dos serviços prestados, ou outro documento exigido pelo Fisco,
por ocasião da prestação de serviços.
§ 1° - O regulamento disporá sobre a dispensa da manutenção de determinados livros
e documentos, tendo em vista a natureza dos serviços.
§ 2° - Os prestadores de serviços ficam obrigados a inscrever na nota de prestação de
serviços a base de cálculo, a alíquota e o valor do ISS.
Art. 140 - Os modelos de livros, notas fiscais e demais documentos, a serem
obrigatoriamente utilizados pelos contribuintes, serão definidos em regulamento.
CAPÍTULO IX
DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO RELATIVO
AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
Art. 141 - O procedimento f iscal r elativo ao Imposto Sobr e Ser viços,
terá início com:
I - a lavratura do termo de início de fiscalização;
II - a notificação e/ou intimação de apresentação de documentos;
III - a lavratura do auto de infração;
IV - a lavratura de termos de apreensão de mercadorias, livros ou documentos fiscais;
V - a prática, pela Administração, de qualquer ato tendente à apuração do crédito
tributário ou do cumprimento de obrigações acessórias, cientificando o contribuinte.
§ 1° - O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo, desde que
devidamente intimado, em relação aos atos acima e, independentemente da intimação, a dos
demais envolvidos nas infrações verificadas.
§ 2° - O ato referido no inciso I valerá por 90 (noventa) dias, prorrogável por até mais 2
(dois) períodos sucessivos, com qualquer ato escrito que indique o prosseguimento da
fiscalização.
§ 3° - A exigência do crédito tributário, inclusive multas, será formalizada em
notificação de lançamento ou auto de infração, que conterão os requisitos especificados nesta lei.
CAPÍTULO X
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 142 As inf rações sof rerão as s eguintes penalidades:
I - infrações relativas aos impressos fiscais:
a) confecção para si ou para terceiro, bem como encomenda para confecção, de falso
impresso de documento fiscal, de impresso de documento fiscal em duplicidade, ou de impresso
de documento fiscal sem autorização fiscal - multa equivalente a 20% (vinte por cento), da UR –
Unidade de Referência, por documento impresso, aplicável ao contribuinte e ao estabelecimento
gráfico;
b) falta do número de inscrição do cadastro de prestadores de serviços em
documentos fiscais: por autorização - multa de 100% (cem por cento), da UR – Unidade de
Referência, aplicável também ao estabelecimento gráfico;
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CAPÍTULO XI
DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES
Art. 145 - A prova de quitação do Imposto Sobre Ser viços é
indispensável para:
I - a expedição do visto de conclusão (“habite-se”) de obras de construção civil;
II - o recebimento de obras e/ou serviços contratados com o Município.
III – a liberação de novos loteamentos.
TÍTULO III
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E
TERRITORIAL URBANA
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA E DO F ATO GERADOR
Art. 146 - O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, tem como fato
gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse do bem imóvel, por natureza ou por acessão
física como definida na lei civil, construído ou não, localizado na zona urbana do Município.
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§ 1º - Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei
municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo
menos dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-f io ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de ilum inação pública com ou sem posteamento par a
distr ibuição dom iciliar;
V - escola primár ia ou posto de saúde, a uma distância máxima de 3
(três) quilômetros do imóvel considerado.
§ 2º - Considera-se também zona urbana as áreas urbanizáveis ou de
expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pela Pref eitur a,
destinados à habitação, indústria ou com ércio, e os sít ios de recreio mesmo que
localizados f ora da zona def inida nos ter mos do parágraf o anterior.
Art. 147 - Contribuinte do imposto é o proprietário, o t itular do dom ínio
útil ou o possuidor do imóvel a qualquer t ítulo.
§ 1º - Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto o justo possuidor, o
titular do direito de usufruto, uso ou habitação, os promitentes compradores imitidos na posse, os
cessionários, os posseiros, os comodatários e os ocupantes a qualquer título do imóvel, ainda que
pertencente a qualquer pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, isenta do imposto
ou imune.
§ 2º - O imposto é anual e na forma da lei civil se transmite aos adquirentes.
Art. 148 - O Imposto Sobr e a Propriedade Predial e Territ orial Urbana
incide sobre:
I - imóveis sem edificações;
II - imóveis com edificações.
Art. 149 - Considera -se terreno:
I - o imóvel sem edificação;
II - o imóvel com edificação em andamento ou cuja obra esteja paralisada, bem como
condenada ou em ruínas;
III - o imóvel cuja edificação seja de natureza temporária ou provisória, ou que possa
ser removida sem destruição, alteração ou modificação;
IV - o imóvel com edificação, considerada a critério da administração como
inadequada, seja pela situação, dimensão, destino ou utilidade da mesma.
V - o imóvel, ainda que edificado, mas cuja edificação seja precária ou provisória ou o
valor da construção seja considerado pelo Fisco de diminuta importância em relação ao valor do
terreno, nas seguintes condições:
a) estar com uso efetivo de natureza comercial ou de prestação de serviço;
b) ser extensão de quintais, de uso exclusivamente residencial, constituído de um
único terreno e contíguo ao imóvel edificado, pertencente ao mesmo proprietário.
VI - imóveis cujo proprietário venha a edificar construções de valor venal que não
ultrapasse a vigésima parte do valor venal do terreno.
Art. 150 - Consideram -se prédios :
I - todos os imóveis edificados que possam ser utilizados para habitação ou para o
exercício de qualquer atividade, seja qual for a denominação, forma ou destino, desde que não
compreendido no artigo anterior;
II - os imóveis com edificações em loteamentos aprovados e mesmo os não-aceitos;
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CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO
Art. 153 - A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória e f ar -se-á a
pedido ou de of ício, devendo ser instruída com os elementos necessár ios para o
lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano, t endo sempre como t itular o
proprietário ou possuidor a qualquer t ítulo.
Parágrafo único - A cada unidade imobiliária autônoma caberá uma inscrição.
CAPÍTULO III
DO LANÇAMENTO
Art. 154 - Far-se-á o lançamento do im posto sobre propriedade predial
e territor ial urbana será f eito anualmente, entre janeiro a dezembro, para cada
imóvel, para cobrança do tributo devido, com base nos elementos cadastrais
declarados pelo contribuinte e elementos de preços c onstantes na Planta
Genérica de Valores – PV, Lei n.º 400/ 2003, de 17/12/2003, em nom e do t itular
ou detentor do imposto, sob o qual estiver o imóvel cadastrado na Pr ef eitura .
§ 1º - Na hipótese de condomínio, o imposto poderá ser lançado em nome de um ou
de todos os condôminos, exceto quando se tratar de condomínio constituído de unidades
autônomas, nos termos da lei civil, caso em que o imposto será lançado individualmente em nome
de cada um dos seus respectivos titulares.
§ 2º - Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de quem
esteja de posse do imóvel.
§ 3º - Os imóveis pertencentes a espólio, cujo inventário esteja sobrestado, serão
lançados em nome do mesmo, até que, julgado o inventário, se façam necessárias as
modificações;
§ 4º - No caso de imóveis objetos de compromisso de compra e venda, o lançamento
poderá ser feito indistintamente em nome do compromitente vendedor ou do compromissário
comprador, ou ainda, de ambos, ficando sempre um e outro solidariamente responsáveis pelo
pagamento do tributo.
§ 5º - Fica o Poder Público autorizado a proceder à individualização do lançamento do
Imposto Predial e Territorial Urbano dos lotes resultantes da subdivisão, que poderão ser lançados
em nome dos compromissários compradores, mediante a apresentação do compromisso, a partir
do registro do loteamento no respectivo Cartório de Registro de Imóveis.
§ 6º - Para efeito de tributação, somente serão lançados em conjunto ou separados os
imóveis que tenham projetos de anexação ou subdivisão aprovados pelo Município.
§ 7º - Os projetos de anexação, subdivisão ou parcelamento de solo não serão
aprovados sem a quitação integral de todos os débitos, tributários ou não, vencidos ou vincendos,
incidentes sobre os respectivos imóveis, ou sem a garantia mediante caução de imóveis de
propriedade do loteador sobre os quais não recaiam quaisquer outros ônus reais.
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CAPÍTULO IV
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA
Art. 155 - A base de cálculo do imposto é o valor venal do im óvel.
Art. 156 - O Imposto Pr edial e Territorial Urbano será devido
anualmente e calculado mediante a aplicação sobre o valor venal dos imóveis
aplicando- se a alíq uota de 1% (Um por cent o), se tratando de terreno e 0,5%
(Meio por cento), se tratando de prédio.
Art. 157 - Independente da atualização anual dos valor es venais, a
alíquota que f or aplicada aos imóveis não construídos, localizados na zona
urbana, quando pertencerem ao mesmo proprietário, sof rerá das alíquotas
estabelecidas na Planta Genérica de Valores - PV.
CAPÍTULO V
DO PAGAMENTO
Art. 158 - O recolhimento sobr e a Pr opriedade Pr edial e Territorial
Urbana será f eita em prestações, cujo prazo regular para pagamento encerra -se
no dia 31 (trinta e um) de dezembro de cada exercício.
§ 1º - Para efeito de pagamento, o valor do imposto será atualizado monetariamente,
na forma que dispuser o regulamento, observando-se para o reajuste o período compreendido
entre a data do fato gerador e a data do efetivo pagamento, integral ou de cada prestação.
§ 2º - O parcelamento do tributo constitui uma concessão do Fisco pelo qual o
contribuinte tem o direito de optar, porém o inadimplemento de qualquer parcela poderá acarretar
a perda do benefício, com o vencimento antecipado das seguintes.
CAPÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Art. 159 - Para as inf rações, serão aplicadas penalidades à razão de
percentuais sobre o valor venal do imóvel, da seguinte f orma:
I - multa de 1% (um por cento), quando não for promovida a inscrição ou sua alteração
na forma e prazo determinados;
II - multa de 2% (dois por cento), quando houver erro, omissão ou falsidade nos dados
que possam alterar a base de cálculo do imposto.
III – multa de1% (um por cento) sobre o valor venal, quando o contribuinte obstar à
fiscalização, à vistoria ou ao recadastramento promovidos pelo Fisco.
TÍTULO IV
DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO
DE INTER-VIVOS
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA E DO F ATO GERADOR
Art. 160 - O imposto de competência do Município, sobre a transmissão
por ato oneroso "int er vivos", de bens imóveis (I.T.I.V.), bem como cessão de
direitos a eles relativos tem como f ato gerador:
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CAPÍTULO II
DA NÃO INCIDÊNCIA
Art. 162 - O imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou
direitos ref eridos nos artigos anter iores :
I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em
pagamento de capital nela subscrito;
II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra
ou com outra.
III – Quando se destinar terras para fins de REFORMA AGRÁRIA.
Parágrafo único - O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes,
dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua
desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.
CAPÍTULO III
DO SUJEITO PASSIVO
Art. 163 - O sujeito passivo da obr igação tributár ia é :
I - nas operações dos itens I a IX do artigo 160, o adquirente dos bens ou direitos;
II - nas permutas, cada uma das partes pelo valor tributável do bem ou direito que
recebe.
CAPÍTULO IV
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 164 - A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel e dos
bens ou direito transmitidos, apurado na dat a do ef etivo recolhimento do tr ibut o,
com base na Planta Genérica de Valore s - PV.
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CAPÍTULO V
DO PAGAMENTO
Art. 165 - O imposto será pago antes da realização do ato ou da
lavratur a do instrumento público ou particular que conf igurar a obr igação de
pagá-lo, exceto:
I - nas tornas ou r eposições em que sejam interessados incapazes,
dentro de 30 (trint a) dias, cont ados da data em que se der a concordância do
Ministério Público;
II - na arrematação ou adjudicação, dentro de 30 (trinta) dias
contados da data em que tiver sido assinado o ato ou deferida a
adjudicação, ainda que haja recu rso pendente;
III - na transmissão objeto de instrumento lavrado em outro Município,
dentro de 30 (trinta) dias contados da dat a da sua lavr atura.
§ 1º - Consider ar -se-á ocorr ido o f ato gerador, na lavratur a de contratos
ou promessa de compra e venda, exce to se deles const ar expressamente que a
imissão na posse do imóvel somente ocorrerá após a quit ação f inal.
§ 2º - O recolhimento do tributo se f az por meio de Documento de
Arrecadação Municipal - DAM, em qualquer estabelecimento de arrecadação
eletrônica autor izado pelo Poder Execut ivo.
CAPÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
Art. 167 - O descum primento das obr igações previstas nesta Lei, quanto
ao ITIV sujeita o inf rat or às seguintes penalidades :
I - 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido, na prática de qualquer ato
de transmissão de bens e/ou direitos sem o pagamento do imposto nos prazos legais;
II - 250% (duzentos e cinqüenta por cento) do valor do imposto, e caso ocorra omissão
ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a elementos que possam influir no cálculo do
imposto ou que resultem na não incidência, isenção ou suspensão de pagamento;
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III - de 100% (cem por cento) do valor do imposto devido, no caso do inciso anterior,
quando não fique caracterizada a intenção fraudulenta;
IV - de 100% (cem por cento) do valor do imposto devido, o descumprimento da
disposição contida no artigo 167.
TÍTULO V
DAS TAXAS DECORRENTES DO EXERCÍCIO REGUL AR
DO PODER DE POLÍCIA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 168 - Consider a-se poder de polícia a atividade da administração
municipal que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a
prática de atos ou abstenção de f ato, em razão de interesse público, concernente
à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina de produção e do
mercado, ao exercício da at ividade econômica, dependent es de concessão ou
autorização do poder públi co, à tranqüilidade pública ou respeito à propr iedade e
ao dir eito individual ou coletivo, no terr itório do Município.
Art. 169 - As taxas decorrent es das atividades do poder de polícia do
Município se classif icam deste modo:
I - licença para localização e funcionamento de estabelecimento de produção,
comércio, indústria, prestação de serviços e outros;
II - taxa de verificação de funcionamento regular;
III - licença para o exercício de comércio ambulante;
IV - licença para a execução de arruamento, loteamentos e obras;
V - licença para publicidade;
VI - licença para ocupação do solo nas vias e logradouros públicos;
VII - taxa de vistoria de segurança contra incêndio;
VIII - taxa de vigilância sanitária.
Art. 170 O contribuinte da taxa de licença é o benef i ciário do ato
concessivo.
CAPÍTULO II
DA TAXA DE LICENÇA P ARA LOCALIZAÇÃO DE
ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA,
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO S E OUTROS
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO F ATO GERADOR
Art. 171 - Nenhum estabeleciment o comercial, industrial, prestador de
ser viços, agropecuárias e demais atividades, poderá se localizar no Município,
sem prévio exame e f iscalização das condições de localização concernentes à
segurança, à higiene, à saúde, à ordem, aos costumes, ao exercício de at ividades
depende ntes de concessão ou autor ização do poder público, à tranqüilidade
pública ou ao respeito à pr opriedade e aos direitos individuais ou coletivos, bem
como para garant ir o cumprimento da legislação urbanística .
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§ 1º - Pela prestação dos serviços de que trata este artigo, cobrar-se-á a taxa no ato
da concessão da licença.
§ 2º - Será exigida a licença sempre que ocorrer mudança de ramo de atividade,
modificações nas características do estabelecimento ou transferência de local.
SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 172 - A taxa ser á calculada proporcionalmente ao número de meses
da sua validade, mediante aplicação dos valores const antes da Tabela I.
SEÇÃO III
DO LANÇAMENTO
Art. 173 - A taxa será lançada após a f iscalização efetuada no
estabeleciment o.
Parágrafo Único - Será exigida a quitação da Taxa antes da entrega do
Alvará de Licença.
Art. 174 - O contribuinte é obr igado a comunicar o Município, dentro do
prazo de 30 (trint a) dias, para f ins de atualização cadastral, as seguintes
ocorrências:
I - alteração de endereço;
II - alteração da razão social ou do ramo de atividade;
III - alteração do quadro societário.
Art. 175 O pedido de licença para localização será promovido mediante
o preenchimento de f ormulários própr ios de inscrição no Cadastro Municipal de
Contr ibu intes com a apresentação de document os previstos na f orma
regulamentar.
CAPÍTULO III
DA TAXA DE VERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO REGULAR
DE ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO,
INDÚSTRIA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E OUTROS
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO F ATO GERADOR
Art. 176 - A taxa de ver if icação de f uncionamento regular tem como f ato
gerador a f iscalização, o controle permanente, ef etivo ou potencial das at ividades
já licenciadas e decorrentes do exercício do poder de polícia do Município.
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SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 178 A taxa será calculada mediante aplicação dos valores
constant es na Tabela I.
SEÇÃO III
DO LANÇAMENTO
Art. 179 - A taxa se rá devida anualment e e lançada de of ício, em nom e
do contr ibuinte, com base nos dados do Cadastro Municipal.
CAPÍTULO IV
DA TAXA DE VIGILÂNCI A SANITÁRIA
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO F ATO GERADOR
Art. 180 - A taxa de vigilância sanitária, fundada no exercício do poder de polícia do
Município, tem como fato gerador a fiscalização, efetiva ou potencial, com controle permanente,
exercida sobre as condições sanitárias de quaisquer estabelecimentos em observância à
legislação que regulamenta a matéria em vigor.
Parágrafo Único - Para efeito de incidência da taxa de vigilância sanitária,
consideram-se estabelecimentos distintos:
I - os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de negócios,
pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas, individualmente;
II - os que, embora com idêntico ramo de negócios e sob a mesma responsabilidade,
estejam situados em prédios distintos ou em locais diversos.
SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 181 - A taxa será calculada mediante a aplicação do valor constante da Tabela II,
podendo ser proporcional ao número de meses de sua validade somente na abertura do Alvará de
Licença, observado o valor mínimo previsto.
SEÇÃO III
DO LANÇAMENTO
Art. 182 - O lançamento da taxa de vigilância sanitár ia será ef etuado
anualmente e de of ício por ocasião da abertura do estabelecimento .
Parágrafo Único - Será exigida a quitação da taxa antes da entrega do Alvará de
Licença.
Art. 183 - O pedido da licença sanitár ia na abertura do estabelecimento,
será promovida mediante o preenchiment o de f ormulários próprios de inscr ição na
repartição responsável pela Vigilância Sanitár ia.
Art. 184 - A receita oriunda da taxa de vigilância sanitár ia integrará o
Fundo Municipal de Saúde, com repasse periódico par a sua conta, sendo
vinculado para o aprimoramento da f iscalização.
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CAPÍTULO V
DA TAXA DE LICENÇA P ARA EXECUÇÃO DE
ARRUAMENTOS, LOTEAMENTOS E OBRAS
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GER ADOR
Art. 185 - A taxa de licença par a execução de arruamentos,
loteamentos e obras tem como f ato gerador a at ividade municipal de exame dos
projetos, vigilância, controle e f iscalização do cum prim ento das exigências
municipais a que se submete qualquer pessoa que pr etenda realizar obras de
construção civil, de qualquer espécie, bem como que pretenda f azer arruamentos
ou lot eamentos.
Art. 186 - Nenhuma construção, reconstrução, ref orma, demolição ou
obra, de qualquer natureza, poderá ser iniciada sem prévio pedido de licença ao
Município e pagamento da taxa devida.
Art. 187 - Nenhum plano ou projeto de arruamento, loteamento e
parcelamento de ter reno pode ser executado sem a aprovação e o pagamento
prévio da respect iva taxa.
SEÇÃO I I
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 188 - A taxa será calculada m ediante aplicação dos valores
constant es na Tabela III.
CAPÍTULO VI
DA TAXA DE LICENÇA P ARA O
COMÉRCIO AMBULANTE
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO F ATO GERADOR
Art. 189 - Para os ef eitos de incidência da Taxa ref erida neste capítulo,
considera- se com ércio ambulante o exercido individualmente, sem
estabeleciment o, instalação ou localização f ixa .
Parágrafo único - É considerado, também, como comércio ambulante, o que é
exercido em instalação removível, colocada nas vias e logradouros públicos, como balcões,
mesas, tabuleiros ou semelhantes, inclusive feiras.
Art. 190 - Nenhuma atividade de comércio ambulante, f eirante ou
eventual é permitida sem prévia inscr ição da pessoa que a exercer, junto ao
Município, mediant e o preenchimento de f icha própr ia, conf orme modelo f ornecido
ao contr ibuinte .
Parágrafo único - A inscrição será atualizada por iniciativa dos comerciantes, sempre
que houver qualquer modificação nas características iniciais da atividade por eles exercida.
Art. 191 - O pagamento da taxa de licença para o comércio ambulante
nas vias e logradour os púb licos não dispensa a cobrança da taxa de ocupação do
solo.
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SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 192 - A taxa será calculada de acordo com os valores constantes
da Tabela IV.
CAPÍTULO VII
DA TAXA DE LICENÇA P ARA PUBLICIDADE
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO F ATO GERADOR
Art. 193 - A taxa de fiscalização de publicidade, fundada no exercício do poder de
polícia do município, tem como fato gerador a fiscalização efetiva ou potencial, consubstanciada
esta pela análise prévia das solicitações de registro de anúncios, quanto à observância da
legislação que disciplina a utilização dos espaços urbanos para fins de propaganda, através de
qualquer meio de divulgação visual ou audiovisual.
§ 1º - A taxa incidirá sobre quaisquer instrumentos ou f ormas de
comunicação visual ou audi ovisual de mensagens, inclusive aqueles que
contiverem apenas dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou log otipos indicat ivos ou
represent ativos de nomes, pr odutos, locais ou at ividades de pessoas f ísicas ou
jur ídicas, mesmo aqueles af ixados em veículos de tr ansporte de qualquer
natureza.
§ 2º - Não incide a t axa de f iscalização de publicidade:
I - nos anúncios de propaganda eleit oral regularmente inscritos no
Tribunal Regional Eleitoral;
II - nos anúncios e emblemas de entidades públicas, ordens e cultos
religiosos, irmandades, asilos, orf anatos, entidades sindicais, ordens ou
associações prof issionais, hospitais, sociedades cooper ativas, benef icentes,
culturais, esport ivas ou qualquer ent idade de utilidade pública, quando colocadas
nas respectivas sedes ou de pendências;
III - outros anúncios de af ixação obr igatória, decorrent es de disposição
legal ou regulamentar, sem qualquer legenda, díst ico ou desenho de valor
publicitár io, inclusive os que cont iver em simplesment e os dizeres de
indentif icação dos estabeleci ment os comerciais, industr iais e de prestação de
ser viços.
SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 194 - A taxa de f iscalização de publicidade será calculada de
acordo com os valor es e elementos constantes das Tabelas V, VI, VII, VIII e IX.
Art. 195 - Não se enquadrando o anúncio nas tabelas pela f alta de
elementos que precisem sua natur eza, a taxa será calculada pelo item que tiver
maior ident idade, de acordo com as suas caracter ísticas .
Art. 196 - Enquadrando-se o anúncio em mais de um item das ref eridas
tabelas, prevalecerá a taxa unitária de m aior valor.
SEÇÃO III
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CAPÍTULO VIII
DA TAXA DE LICENÇA P ARA OCUPAÇÃO DO SOLO
NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO F ATO GERADOR
Ar t . 1 9 9 - A taxa de licença para ocupação do solo nas vias e
logradour os públicos tem como f ato gerador a at ividade de f iscalização a que se
submete qualquer pessoa que pretenda ocupar o solo nas vias e logradour os
públicos, mediante instalação provisória ou não de engenhos, instalações ou
equipamentos de qualquer natureza, de balcões, bar racas, mesas, tabuleiros,
quiosques, aparelhos e quaisquer outros móveis ou utensílios, depósitos de
materiais para f ins comerciais ou pr estação de ser viços, ou estacionament o
privat ivo de veículos, em locais perm itidos.
§ 1º - A taxa a que alude este artigo também será cobrada em relação ao espaço
público rural ou urbano ocupado por:
I – empresas de energia elétrica e iluminação pública ou transmissão de energia que
utilizem espaço rural ou urbano para posteamento, linhas de energia, torres de transmissão e
subestações;
II – empresas de telecomunicações, transmissão de dados ou de televisão a cabo que
utilizem espaço rural ou urbano para posteamento, linhas de transmissão, torres e subestações;
III – empresas de saneamento que utilizem o solo e o subsolo rural e urbano como
passagem de redes de água e esgoto, adutoras, estações de tratamento de água e esgoto ou
similares;
IV – outras empresas que utilizem espaço público a qualquer título, mesmo que em
camadas, conjunta ou separadamente, no mesmo local, para poste de redes, torres e/ou
estações.
§ 2º - O Executivo, por meio do órgão competente, providenciará as medições e os
levantamentos necessários para efeito de apuração da área do solo e do subsolo ocupada pela
respectiva empresa, a fim de que seja determinado o valor da taxa a ser cobrada, podendo, para
tal, utilizar os memoriais descritivos apresentados pela empresa ao Fisco.
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SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 201 - A taxa par a ocupação do solo nas vias e logradour os públicos
será calculada de acordo com os valores constantes da Tabela XIII, criado pelo
Decreto Municipal 009/2009, de 09/03/ 2009.
TÍTULO VI
DAS TAXAS DECORRENTE S DA UTILIZAÇÃO
EFETIVA OU POTENCIAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS
DIVISÍVEIS, PRESTADOS AOS CONTRIBUINTES
OU POSTOS À SUA DISPOSIÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 202 - As taxas decorrentes da utilização ef etiva ou potencial de
ser viços públicos específ icos e divisíveis , prestados ao contribuinte ou postos à
sua disposição, com preendem :
I - taxa de conservação de vias e logradouros públicos;
II - taxa de coleta de lixo;
III - taxa de combate a incêndio;
IV - taxa de iluminação pública;
V - taxa de serviços diversos;
VI - taxa de expediente;
VII - da taxa de manutenção dos cemitérios municipais.
Art. 203 - As taxas de ser viços ser ão lançadas de of ício, podendo ser
incluída na f atura de energia elétrica da concessionár ia a taxa de iluminação
pública.
Art. 204 As taxas de conser vação de vias e logradouros públicos, colet a
de lixo, combat e a incêndio e iluminação pública, poderão ser lançadas
juntamente com o I mposto Predial e Territorial Urbano, na f orma e prazos f ixados
na not if icação .
Art. 205 É contribuinte :
I - das taxas indicadas nos incisos I a III do artigo 202, o proprietário, titular do domínio
ou possuidor de imóveis alcançados ou beneficiados pelos serviços;
II - da taxa indicada no inciso IV, o proprietário, o titular do domínio útil ou o ocupante
de imóvel beneficiado com o serviço;
III - das taxas indicadas nos incisos V e VI, o interessado na expedição de quaisquer
documentos ou prática de ato por parte do Município.
CAPÍTULO II
DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS
E LOGRADOUROS PÚBLICOS
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR
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Art. 206 - Os ser viços decorr entes da ut ilização da conser vação de vias
e logradouros públicos, específ icos e divisíveis, prestados ao contr ibuint e ou
postos à sua disposição, compreendem:
I - a limpeza de córregos, galerias pluviais, bocas-de-lobo, bueiros e irrigação;
II - a varrição e a capinação de vias e logradouros;
III - conservação de logradouros pavimentados e não pavimentados.
Art. 207 - A taxa de conser vação de vias não incidir á em garagens de
edif ícios em condom ínio.
SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA
Art. 208 - Os ser viços compr eendidos nos itens I a III do artigo anter ior
serão calculados em f unção da área do terreno e devido anualmente, de acordo
com os Distritos Fiscais f ixados pelo Executivo, conf orme Tabela XI.
CAPÍTULO III
DA TAXA DE COLETA E DISPOSIÇÃO DE LIXO
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO F ATO GERADOR
Art. 209 - Os ser viços decorrentes da utilização da coleta e disposição
de lixo, específ ico e divisível, pr estado ao contribuint e ou postos à sua
disposição, compreendem coleta, remoção e destinação f inal do lixo, inclusive a
incineração, salvo nos casos do lixo resultant e de atividades classif icadas com o
industrial e especial em que a coleta e a remoção f icam a cargo do agente
produtor do lixo.
Art. 210 - A coleta do lixo e sua disposição no aterro sanitár io no
Município de Lajes f ar -se-ão de f orma dif erenciada, de acordo com a origem e
especif icidade dos detritos.
Art. 211 - Para os ef eitos da coleta, disposição e cobrança da taxa de
coleta de lixo previst a na legislação tributária, consideram -se:
I - lixo residencial, o produzido em edificações de uso residencial ou aquele que,
independente da característica do imóvel, sejam produzidos em quantidade e qualidade
semelhantes ao do primeiro;
II - lixo hospitalar, o produzido em estabelecimentos de saúde, tais como:
a) hospitais;
b) clínicas;
c) farmácias;
d) outros estabelecimentos congêneres, inclusive para tratamento de animais de
pequeno e grande porte;
III - lixo industrial, o produzido por unidade industrial de manufatura de bens;
IV - lixo especial, aquele não especificamente enquadrado nos incisos anteriores mas
que pela sua natureza dependa de transporte e destinação final especiais;
SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA
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Art. 212 - A taxa pela pr estaçã o dos ser viços compreendidos nos
artigos anter iores será devida anual ou mensalm ente e ser á calculada na f orma
da Tabela X.
SEÇÃO III
DO LANÇAMENTO
Art. 213 - A Taxa de Colet a e Disposição de Lixo ser á lançada
anualmente por ocasião do lançamento do Imposto Predial Urbano, nas unidades
que produzam lixo exclusivament e residencial e, mensalm ente ou conf orme a
f reqüência da ut ilização, nos termos do regulamento, nos demais casos.
CAPÍTULO IV
DA TAXA DE PREÇOS PÚBLICOS
SEÇÃO ÚNICA
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 214 - A utilização dos preços públicos, específ icos, pr estados ao
contribuinte ou postos à sua disposição, compreendem os seguintes ser viços e
será devida com base nas alíquotas previstas na Tabela XII:
CAPÍTULO V
DA TAXA DE EXPEDIENTE
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO FATO GER ADOR
Art. 215 - A taxa de expediente é devida por quem utilizar ser viço
prestado pelo Município, de que resulte expedição de documento ou pr ática de
ato de sua competência.
SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 216 - A taxa é dif erenciada em f unção da natureza do document o
ou do ato administrativo que lhe der origem, e será calculada com base nos
valores constantes da Tabela XI .
CAPÍTULO VI
DA TAXA DE MANUTENÇÃO
DO CEMITÉRIO MUNICIP AL
SEÇÃO I
DA INCIDÊNCIA E DO F ATO GERADOR
Art. 217 - A taxa de manutenção dos cemitérios municipais é devida em
f unção da prest ação ef etiva ou disponibilizarão dos ser viços de manutenção,
conser vação, limpeza e segurança dos cemitérios .
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Art. 218 - A taxa a que alude este capítulo será devida pela pessoa
f ísica ou j ur ídica det entora de terreno nos cemitér ios públicos municipais.
SEÇÃO II
DO LANÇAMENTO
Art. 219 - lançament o e a cobrança da t axa poder ão ser ef etuados pelo
Município, por órgão da Administração Indireta ou por concessionários .
SEÇÃO III
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA
Art. 220 - Esta taxa será devida anualmente, no valor corr espondent e
entre 10% (dez por cento) e 50% (cinqüenta por cento) da UR, em f unção da
localização do cemit ério, a ser def inido pelo Executivo.
TÍTULO VII
DA CONTRIBUIÇÃO DE M ELHORIA
CAPÍTULO I
DA INCIDÊNCIA
Art. 221 - A cont ribuição de melhor ia cobrada pelo Município é
inst ituída para custear obras públicas de que decorra valorização imobiliária,
tendo como lim ite total a despesa realizada e como limit e individual o acréscimo
de valor que da obr a resultar para cada imóvel benef iciado .
Art. 222 - Será devida a Contribuição de Melhoria sempr e que o imóvel,
situado na zona de inf luência da obra f or benef iciado por quaisquer das seguint es
obras públicas, r ealizadas pela Administração Diret a ou Indireta do Município,
inclusive quando resultante de convênio com a União, o Estado ou ent idade
estadual ou f ederal:
I - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais de
praças e vias públicas;
II - construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e
viadutos;
III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido, inclusive todas as obras e
edificações necessárias ao funcionamento do sistema;
IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes
elétricas, telefônicas, transportes e comunicações em geral ou de suprimento de gás, funiculares,
ascensores e instalações de comodidades públicas;
V - proteção contra secas, inundações, erosão e de saneamento e drenagem em
geral, retificação e regularização de cursos d’água e irrigação;
VI - construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem;
VII - construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;
VIII - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações em
desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico.
CAPÍTULO II
DO CÁLCULO
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CAPÍTULO III
DA COBRANÇA
Art. 226 - Para a cobrança da Contr ibuição de Melhoria, a
administração dever á publicar, antes do lançamento do tributo, edital contendo,
no m ínimo, os seguintes elementos:
I - memorial descritivo do projeto;
II - orçamento total ou parcial do custo da obra;
III - determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela Contribuição de
Melhoria, com o correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados;
IV - delimitação da zona diretamente beneficiada e a relação dos imóveis nela
compreendidos.
Parágrafo único - O disposto neste artigo se aplica também aos casos de cobrança de
Contribuição de Melhoria por obras públicas em execução, constantes de projetos ainda não
concluídos.
Art. 227 - Os pr oprietários dos imóveis situados nas zonas benef iciadas
pelas obras públicas têm o prazo de 30 (trint a) dias a começar da dat a da
publicação do edital a que se ref ere o artigo 221, par a a impugnação de qualquer
dos elementos nele constant es, cabendo ao impugnante o ônus da prova .
Parágrafo único - A impugnação deverá ser dirigida à autoridade administrativa,
através de petição fundamentada, que servirá para o início do processo administrativo fiscal, e
não terá efeito suspensivo na cobrança da Contribuição de Melhoria.
Art. 228 - Execut ada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em
parte suf iciente par a benef iciar determinados imóveis, de modo a just if icar o
início da cobr ança da Contribuição de Melhor ia, pr oceder -se-á ao lançament o
ref erente a esses imóveis.
Art. 229 - Os requerimentos de impugnação, de reclamação, com o
também quaisquer recursos administ rativ os, não suspendem o início ou o
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SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS 70
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prosseguim ento da obra, nem terão ef eito de obstar a Administração da prát ica
dos atos necessários ao lançamento e à cobrança da Contr ibuição de Melhor ia.
Art. 230 - O pr azo e local para pagamento da Contr ibuição ser ão
f ixad os, em cada caso, pelo Execut ivo .
Art. 231 - As prestações ser ão corr igidas pelo índice ut ilizado na
correção monetária dos demais tributos .
Parágrafo único - Será corrigida, a partir do mês subseqüente ao do lançamento, nos
casos em que a obra que deu origem à Contribuição tenha sido executada com recursos de
financiamentos, sujeitos à correção a partir da sua liberação.
CAPÍTULO IV
DOS CONVÊNIOS PARA EXECUÇÃO DE
OBRAS FEDERAIS E EST ADUAIS
Art. 232 - Para f azer f rente aos custos de ser viços públicos prestados
ou colocados à disposição do contribuinte, f ica o Execut ivo autorizado a lançar a
Contr ibuição de Ser viço Público, cuja base de cálculo é a despesa est imada com
a prestação do respectivo ser viço, no exercício em que f or lançado .
Parágrafo único - A contribuição de que trata este artigo será cobrada em forma de
rateio das despesas com o serviço ofertado ou pelo valor calculado de uso efetivo, a serem
fixados pelo Executivo.
LIVRO III
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
TÍTULO I
DA DÍVIDA ATIVA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 233 - Const itui Dívida Ativa Tributária do Município a provenient e
de impost os, taxas, contribuição de m elhoria e multas de qualquer natureza,
decorrent es de quaisquer inf rações à legislação, regularmente inscr ita na
repartição a dministr ativa competente, depois de esgotado o prazo f ixado para
pagamento, pela leg islação tributária ou por decisão f inal pr olatada em processo
regular .
Art. 234 - A dívida regularmente inscr ita goza da presunção de certeza
e liquidez e tem o efeito de p rova pr é-constituída.
§ 1º - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova
inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite
§ 2º - A fluência de juros de mora e a aplicação de índices de correção monetária não
excluem a liquidez do crédito.
CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO
Art. 235 - A inscr ição na Dívida At iva municipal e a expedição das
certidões poderão ser f eitas, manualmente, mecanicamente ou através de meios
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TÍTULO II
DA FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 239 - Todas as f unções ref erentes à cobr ança e f iscalização dos
tributos municipais, aplicação de sanções por inf ração à legislação tributár ia do
Município, bem com o as medidas de pr evenção e repressão às f raudes, serão
exercidas pela Secr etaria Municipal de Finanças, através da Coor denador ia de
Tributos e Cadastros ou de conf ormidade com a organização administrat iva do
Município e dos seus respect ivos regimentos int ernos.
Art. 240 - Para os ef eitos da legislação tributária, não têm aplicação
quaisquer disposições excludentes ou limitat ivas do direito de examinar
mercador ias, livros, arquivos, documentos, papéis e ef eitos comerciais ou f iscais
dos comerciantes, industriais ou prod ut ores, ou da obr igações destes de exibi -
los.
Parágrafo único - Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os
comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição
dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
Art. 241 - A Fazenda Municipal poder á, para obt er elementos que lhe
permitam verif icar a exatidão das declarações apresentadas pelos contribuintes e
responsáveis, e det erminar, com precisão, a natur eza e o montante dos crédit os
tributár ios, ou outras obrigações previstas:
I - exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros e comprovantes dos atos e
operações que constituam e possam vir a constituir fato gerador de obrigação tributária;
II - fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais e
estabelecimentos onde exerçam atividades passíveis de tributação ou nos bens que constituam
matéria tributável;
III - exigir informações escritas e verbais;
IV - notificar o contribuinte ou responsável para comparecer à repartição fazendária;
V - requisitar o auxílio da força pública ou requerer ordem judicial, quando
indispensável à realização de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e
estabelecimentos, assim como dos bens e documentos dos contribuintes e responsáveis;
VI - notificar o contribuinte ou o responsável para dar cumprimento a quaisquer das
obrigações previstas na legislação tributária.
Art. 242 - Mediante int imação escr ita, são obr igados a prestar à
autoridade adm inistr ativa tod as as inf ormações de que disponham com relação
aos bens, negócios ou atividades de terceiros :
I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III - as empresas de administração de bens;
IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V - os inventariantes;
VI - os síndicos, comissários e liquidatários;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas em razão de seu cargo, ofício, função,
ministério, atividade ou profissão.
§ 1º - A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações
quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em
razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
§ 2º - A fiscalização poderá requisitar, para exame na repartição fiscal, livros,
documentos e quaisquer outros elementos vinculados à obrigação tributária.
Art. 243 - Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por
parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a
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TÍTULO III
DA CERTIDÃO NEGATIVA
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 245 - A prova de quitação do tr ibuto será f eita por cert idão negativa
expedida à vista de pedido ver bal ou requerimento do int eressado, que contenha
todas as inf ormações exigidas pelo f isco, inclusive os candidatos de cargos
elet ivos de quaisquer hipóteses, na f orma do regulamento .
Art. 246 - Havendo débito em aberto, a certidão será emitida sob o título de “Certidão
Positiva de Débitos” ou, havendo parcelamento da dívida, com a quitação imediata da primeira
parcela, convertida em “Certidão Positiva de Débitos com Efeito de Negativa”.
Parágrafo único - A emissão da Certidão Positiva de Débitos será entregue ao
próprio contribuinte ou a seu representante legal.
Art. 247 - Para fins de apresentação de propostas em licitação, será exigida do
interessado a Certidão Negativa ou a “Certidão Positiva de Débitos, com efeito, de Negativa”
prevista no artigo 245.
Art. 248 - Sem a prova por Certidão Negativa, por declaração de
isenção ou reconhecimento de imunidade com relação aos tributos ou a quaisquer
outros ônus relat ivos ao imóvel, os escrivães, tabeliães e of iciais de registros não
poderão lavr ar, inscrever, transcr ever ou averbar quaisquer atos ou contratos
relat ivos a imóveis.
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TÍTULO IV
DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DO INÍCIO DO PROCESSO
Art. 251 - O Processo Fiscal terá início com:
I - a notificação do lançamento nas formas previstas neste Código;
II - a intimação a qualquer título, ou a comunicação de início de procedimento fiscal;
II - a lavratura do auto de infração;
III - a lavratura de termos de apreensão de livros ou documentos fiscais;
IV - a petição do contribuinte ou interessado, reclamando contra lançamento do tributo
ou do ato administrativo dele decorrente.
CAPÍTULO II
DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 252 - Verif icada a in f ração de dispositivo desta Lei ou r egulamento,
que importe ou não em evasão f iscal, lavrar -se-á o auto de inf ração
correspondente, que deverá conter os seguintes requisitos :
I - o local, a data e a hora da lavratura;
II - o nome e o endereço do infrator, com o número da respectiva inscrição, quando
houver;
III - a descrição clara e precisa do fato que constitui infração e se necessário, as
circunstâncias pertinentes;
IV - a capitulação do fato, com a citação expressa do dispositivo legal infringido e do
que lhe comine a penalidade;
V - a intimação para apresentação de defesa ou pagamento do tributo, com os
acréscimos legais ou penalidades, dentro do prazo de 30 (trinta) dias;
VI - a assinatura do agente autuante e a indicação do seu cargo ou função;
VII - a assinatura do próprio autuado ou infrator ou dos seus representantes, ou
mandatários ou prepostos, ou a menção da circunstância de que o mesmo não pode ou se
recusou a assinar.
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CAPÍTULO III
DO TERMO DE APREENSÃO DE
LIVROS FISCAIS E DOCUMENTOS
Art. 256 - Poderão ser apreendidos bens móveis, inclusive mercador ias
existentes em poder do contribuinte ou de terceiros, desde que constit uam provas
de inf ração da legislação tributár ia .
Parágrafo único - A apreensão pode compreender livros e documentos, quando
constituam prova de fraude, simulação, adulteração ou falsificação.
Art. 257 - A apreensão será objeto de lavratur a de termo de apreensão,
devidament e f undamentado, contendo a descr ição dos bens ou document os
apreendidos, a indicação do lugar onde f icarão depositados, o nome do
destinatár io e, se f or o caso, a descr ição clara e precisa do f ato e a menção das
disposições legais, além dos demais elementos indispensáveis à ident if icação do
contribuinte.
CAPÍTULO IV
DA RECLAMAÇÃO CONTRA LANÇAMENTO
SEÇAO I
DA PRIMEIRA INSTÂNCI A ADMINISTRATIVA
Art. 258 - O sujeito passivo da obr igação tributária poderá impugnar a
exigência f iscal, independentemente de prévio depósito, dentro do prazo de 30
(trinta) dias con tados da notif icação do lançamento, da lavr atura do auto de
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inf ração, ou do t ermo de apreensão, mediante def esa escr ita, alegando de uma
só vez toda matéria que entender útil, e juntando os documentos comprobatórios
das razões apresent adas.
§ 1º - A impugnação da exigência fiscal mencionará:
I - a autoridade julgadora a quem é dirigida;
II - a qualificação do interessado, o número do contribuinte no cadastro respectivo e o
endereço para a notificação;
III - os dados do imóvel, ou descrição das atividades exercidas e o período a que se
refere o tributo impugnado;
IV - os motivos de fato e de direito em que se fundamenta;
V - as diligências que o sujeito passivo pretenda sejam efetuadas, desde que
justificadas as suas razões;
VI - o objetivo visado.
§ 2º - A impugnação terá efeito suspensivo da cobrança e instaurará a fase
contraditória do procedimento.
§ 3º - A autoridade administrativa determinará, de ofício ou a requerimento do sujeito
passivo, a realização das diligências que entender necessárias, fixando-lhe prazo e indeferirá as
consideradas prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias.
§ 4º - Se a diligência resultar oneração para o sujeito passivo, relativo ao valor
impugnado, será reaberto o prazo para oferecimento de novas impugnações ou aditamento da
primeira.
§ 5º - Preparado o processo para decisão, a autoridade administrativa prolatará
despacho no prazo máximo de 30 (trinta) dias, resolvendo todas as questões debatidas e
pronunciando a procedência ou improcedência da impugnação.
Art. 259 - O impugnador será notificado do despacho, a critério do Fisco, mediante
assinatura no próprio processo, por via postal ou ainda por publicação no órgão oficial de
divulgação do Município.
Art. 260 - Sendo a impugnação julgada improcedente, os tributos e penalidades
impugnadas ficam sujeitos à multa, juros de mora e correção monetária, a partir da data dos
respectivos vencimentos.
Parágrafo único - Na procedência da impugnação, será concedido novo prazo para o
pagamento, se for caso.
Art. 261 - É autoridade administrativa para decisão o Secretário de Fazenda ou a
autoridade fiscal a quem delegar.
Parágrafo único - É admitido o pedido de reconsideração da decisão, no prazo de 30
(trinta) dias contados da sua ciência, diretamente ao Secretário de Municipal de Finanças.
SEÇÃO II
DA SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA
Art. 262 - Da decisão da aut oridade adm inistrativa de Primeir a Instância
caberá recurso voluntário ao Conselho Municipal de Contribuintes .
Parágrafo único - O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de 15 (quinze)
dias contados da ciência da decisão de Primeira Instância.
Art. 263 - Os recursos protocolados intempestivamente, som ente serão
julgados pelo Conselho de Contribuintes mediante o prévio depósito da
importância devida.
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CAPÍTULO V
DA CONSULTA TRIBUTÁRIA
Art. 264 - Ao contr ibuinte ou responsável é assegurado o dir eito de
consulta sobre a interpretação e aplicação da leg islação tributár ia, desde que
protocolada antes da ação f iscal e em obediência às normas estabelecidas.
Art. 265 - A consu lta será dirigida ao Secretário de Fazenda, com
apresentação clar a e precisa do caso concreto e de todos os elementos
indispensáveis ao atendimento da situação de f ato, indicando os disposit ivos
legais, e instruída com documentos, se necessário.
Art. 266 - Nenhum procedimento tr ibutário ou ação f iscal será iniciado
contra o sujeito passivo, em relação à espécie consultada, durante a tramitação
da consult a.
Art. 267 - A consulta não suspende o prazo para recolhimento do
tributo.
Art. 268 - Os ef eitos previst os no artigo anter ior não se produzirão em
relação às consultas:
I - meramente protelatórias, assim entendidas as que versem sobre dispositivos claros
da legislação tributária, ou sobre tese de direito já resolvida por decisão administrativa ou judicial,
definitiva ou passada em julgado;
II - que não descrevam completa e exatamente a situação de fato;
III - formuladas por consultantes que, à data de sua apresentação, estejam sob ação
fiscal, notificados de lançamento, de auto de infração ou termo de apreensão, ou citados para
ação judicial de natureza tributária, relativamente à matéria consultada.
Art. 269 - Na hipótese de mudança de orientação f iscal a nova regra
atingirá a todos os casos, ressalvando o direito daqueles que procederem de
acordo com a regra vigente, até a data da alteração ocorrida .
Art. 270 - A autor idade administrativa dará solução à consu lta no prazo
de 90 (novent a) dias, contados da data da sua apresentação, encam inhando o
processo ao Secretário de Fazenda, que decidirá.
Parágrafo único - Do despacho pr olatado em processo de consulta,
caberá recurso e pedido de reconsider ação.
Art. 271 - A autor idade adm inistrativa, ao homologar a solução dada à
consulta, f ixará ao sujeito passivo prazo não inf erior a 30 (tr inta) nem super ior a
60 (sessenta) dias para o cumprimento de eventual obrigação tributár ia, pr incipal
ou acessória, sem pr ejuízo da a plicação das penalidades cabíveis .
Parágrafo úni co - O consult ante poder á f azer cessar, no todo ou em
parte, a oneração do event ual débito, ef etuando o respectivo depósito, cuja
importância, se indevida, ser á rest ituída dentro do prazo de 30 (tr inta) dias,
contados da notif icação do consultant e.
Art. 272 - A r esposta à consulta será vinculante para a Administração,
salvo se obt ida mediante elementos inexatos f ornecidos pelo consultant e.
CAPÍTULO VI
DAS DEMAIS NORMAS CO NCERNENTES
À ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
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Art. 273 - Os pr azos f ixados nest e Código serão cont ínuos, excluindo -
se na sua contagem o dia do início e incluindo -se o dia do vencimento .
Art. 274 - Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente
normal na repart ição em que tenha curso o processo ou deva ser praticado o ato.
Art. 275 - Não at endida à solicitação ou exigência a cumprir, o processo
poderá ser arquivado, decorrido o pr azo de 60 (sessenta) dias.
Art. 276 - Os benef ícios da imunidade e isenção deverão ser requeridos
pelo int eressado anu almente.
Art. 277 - É f acultado à Fazenda Municipal o arbitramento e a
estimat iva de bases de cálculo tr ibutár ias, quando o montante do tributo não f or
conhecido exatamente.
Parágrafo úni co - O arbitramento ou a estimativa a que se ref ere este
artigo não prejudica a liquidez do crédito tributário.
LIVRO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 278 - Os valores constantes desta Lei, expr essos em quantidade d e
UR – Unidade de Referênci a em valor correspondent e a R$ 35,24 (trinta e cinco
reais e vinte e quat ro centavos), par a ef eito deste Código e demais disposições
da Legislação Tributária dest e Município, como também o calculo das taxas
constant es das tabelas anexas, at ualizadas anualmente pelo Í ndice de Preços ao
Consumidor Especi al – IPC A- E, ou o que estiver em vigor na época.
§ 1º - Os valores constantes das r espectivas not if icações de lançamento
serão convert idos em quantidade de índice autor izado, para ef eito de atualização
monetária, retornando à expressão em Real, na data do ef etivo pagamento.
§ 2º - No caso de ext inção do IPCA - E, f ica o Executivo autorizado a
utilizar o indexador que vier substituí - lo ou outro que melhor af erir a inf lação.
Art. 279 - Os débitos para com a Fazenda Municipal, de qualquer
natureza, inclusive f iscal, vencida e vincend a, incluída as multas de qualquer
espécie proveniente de impont ualidade, total ou parcial, nos respectivos
pagamentos, serão inscritos em Dívida Ativa e ser ão atualizados monetar iamente.
Parágrafo úni co - A atualização monetária e os juros incidir ão sobre o
valor integral do crédito, neste compreendida a multa.
Art. 280 - Esta Lei entrar á em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrár io.
Lajes/RN., 14 de Dezembro de 2005.
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TABELA II
ALÍQUOTAS PARA COBRANÇA DA TAXA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE
ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA,
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E OUTROS
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TABELA IV
ALÍQUOTAS PARA COBRANÇA DA TAXA DE
LICENÇA PARA COMÉRCIO AMBULANTE
TABELA V
ALÍQUOTAS PARA COBRANÇA DA TAXA DE PUBLICIDADE REFERENTE A
ANÚNCIOS LOCALIZADOS NOS ESTABELECIMENTOS E RELACIONADOS COM AS
ATIVIDADES NELES EXERCIDAS
Notas:
2 – A taxa incide, neste caso, uma única vez por exercício, independentemente da
quantidade de anúncios.
TABELA VI
ALÍQUOTAS PARA COBRANÇA DA TAXA DE PUBLICIDADE REFERENTRE A ANÚNCIOS
LUMINOSOS OU ILUMINADOS NÃO LOCALIZADOS NOS ESTABELECIMENTOS (*)
Mais de 5 a
Até 5m² + de 20m²
20m²
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Observações:
* Incluem-se também nesta Tabela os seguintes anúncios:
a) existentes nos estabelecimentos, mas que não tenham relação com as
atividades desenvolvimentos onde se localizam;
b) veiculados em áreas comuns ou condominiais;
c) expostos em locais de embarque e desembarque de passageiros;
d) exibidos em centros comerciais ou assemelhados;
e) veiculados por meio de relógios e termômetros afixados em vias públicas ou
de acesso comum.”
TABELA VII
ALÍQUOTAS PARA COBRANÇA DA TAXA DE PUBLICIDADE
REFERENTE A ANÚNCIOS NÃO-LUMINOSOS E NEM ILUMINADOS
NÃO-LOCALIZADOS NOS ESTABELECIMENTOS (*)
Observações:
* Incluem-se também nesta os seguintes anúncios:
a) existentes nos estabelecimentos que não tenham relação com as atividades
desenvolvidas onde se localizam;
b) veiculados em áreas comuns ou condominiais;
c) expostos em locais de embarque e desembarque de passageiros;
d) exibidos em centros comerciais ou assemelhados.”
TABELA VIII
ALÍQUOTAS PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA DE PUBLICIDADE
REFERENTE A ANÚNCIOS EM QUADROS PRÓPRIOS PARA
AFIXAÇÃO DE CARTAZES MURAIS (“OUTDOORS“)
NÃO-LOCALIZADOS NOS ESTABELECIMENTOS(*)
Tipo de anúncio Valor em real por m², por unidade e por ano
4.1 iluminado 11,00
4.2 não-iluminado 8,00
TABELA X
ALÍQUOTAS PARA COBRANÇA DA TAXA DE COLETA DE LIXO
TABELA XI
ALÍQUOTAS PARA COBRANÇA DA TAXA DE EXPEDIENTE
Valores em
ESPECIFICAÇÃO
Reais
1. Protocolização de requerimento dirigido a qualquer
Isento
autoridade municipal
2. Alvarás na concessão de qualquer licença
Por m²
3. Fornecimento de 2ªs vias de alvará de licença para
20,00
localização
4. Fornecimento de 2ªs vias de alvará, visto de
20,00
conclusão e “habite-se”.
5. Atestados e certidões 10,00
6. Fornecimento de cópias heliográficas ou fotocópias
de plantas, diagramas e outros documentos do arquivo
municipal, incluído custo de arquivamento e busca:
a) tamanho do papel – A4 .......................................... 0,50
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TABELA XII
ALÍQUOTAS PARA COBRANÇA DA TAXA DE PREÇOS PÚBLICOS
Percentual da
ESPECIFICAÇÃO
UR
1. Certidão de Quitação Isento
2. Atestados e outras certidões 30%
3. Alvarás de quaisquer natureza, inclusive Habite-se 30%
4. Certidões de sucessivos proprietários, por laudo”. 40%
5. Certidões de Coordenamentos 63%
6. Certidões de Retificações de Limites
6.1 – Sem expedição de Carta de Aforamento 40%
6.2 – Com expedição de Carta de Aforamento 71%
7. Carta de Aforamento
7.1 – Em Cemitério Público, por cova rasa 100%
7.2 – Em terreno Público:
Até 450 m² (por metro quadrado) 0,5%
Acima de 450 m² (por metro quadrado) 3%
8. Substituição ou 2ª via expedida 50%
9. Desmembramento por cada carta 0,05
10. Foro anual por metro quadrado 3%
11. Certidão de Transferência Patrimonial 20%
12. Certidão de Característica - por laudo 60%
13. Certidão de Alinhamento – por laudo 20%
14. Certidão de Demolição – por laudo 8%
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TABELA XIII
ALÍQUOTA PARA COBRANÇA DE TAXA DE OCUPAÇÃO DE SOLO
NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Por m² de terreno X Valor em percentual
CONTRIBUINTE
da UR por ano
1. Empresa de Energia Elétrica 0,5%
2. Empresa de Telecomunicações 0,5%
3. Empresa de Saneamento 0,5%
4. Outras Empresas que utilize o
0,50%
espaço público a qualquer título
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