RESUMO
Com o objetivo de reunir instrumentos para a compreensão dos proces-
sos comunicativos na contemporaneidade, o presente trabalho mapeia
as concepções de comunicação, espaço e tempo nas obras de Vilém
Flusser. Por meio de indícios presentes na vida e nas obras do autor,
especialmente nos estudos a respeito da escalada da abstração, são apre-
sentados os quatro processos de comunicação: comunicação tridimen-
sional, comunicação bidimensional, comunicação unidimensional e
comunicação nulodimensional. Nas formas como Flusser estudou a
mudança dos códigos dominantes nos processos de comunicação (ges-
tos do corpo, imagem, escrita, digitalização), observa-se o que homens
e mulheres ganham e perdem no trânsito entre os diferentes processos
de comunicação.
Palavras-chave: Comunicação; cultura; Vilém Flusser; processos de vin-
culação; diálogo.
Resumen
Con el objetivo de reunir instrumentos para la comprensión de los pro-
cesos comunicativos en la contemporaneidad, el presente trabajo apun-
ta las concepciones de comunicación, espacio y tiempo en las obras de
1 O presente trabalho relata parte da pesquisa “Comunicação, espaço e tempo em Vilém Flusser” desenvolvida com
o apoio do Centro Interdisciplinar de Pesquisa (CIP) da Faculdade Cásper Líbero.
2 Docente da graduação e do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Cásper Líbero, onde integra o Gru-
po de Pesquisa Comunicação e Cultura do Ouvir.
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Abstract
With the goal of gathering means for the comprehension of the com-
municative processes nowadays, this present paper maps the concep-
tions of communication, space and time in the works of Vilém Flusser.
Through traces present in the life and works of the author, especially
in his studies on the rise of abstraction, it presents the four processes of
communication: three-dimensional communication, two-dimensional
communication, one-dimensional communication and nil-dimensional
communication. In the ways Flusser studied the changes of the domi-
nating codes in the communication processes (corporal gestures, image,
writing, digitalization), one may notice that men and women win and
lose in the flow among the several communication processes.
Keywords: Communication; culture; Vilém Flusser; linking processes;
dialog.
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Uma vida sem chão
3 Conforme relatos de Celso Lafer, Vilém e Edith recebiam, na rua Salvador Mendonça, 76, em São Paulo, os co-
legas dos filhos. Como não liam os textos em alemão, os jovens sugeriram que Flusser escrevesse em português, fato
que gerou o primeiro texto, “Praga, a cidade de Kafka”, hoje disponível no livro Da religiosidade. O mesmo texto foi
gentilmente acolhido, por sugestão dos colegas de Dinah Flusser, filha do autor, por Décio de Almeida Prado, que
na época dirigia o Suplemento Cultural do jornal O Estado de S. Paulo (Lafer apud Flusser 1999: 5).
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4 Em Bodenlos o filósofo dialoga com os brasileiros Milton Vargas, Vicente Ferreira da Silva, João Guimarães Rosa,
Haroldo de Campos, Dora Ferreira da Silva, José Bueno e Miguel Reale. Dialoga também com quatro imigrantes:
o tcheco Alex Bloch, o artista plástico romeno Samson Flexor, o judeu ortodoxo inglês Romy Fink e a artista plás-
tica suíça Mira Schendel.
5 Em Bodenlos o autor utiliza, na avaliação de Gustavo Bernardo, a palavra “gente” com um significado todo es-
pecial. “Com ‘a gente’ no lugar do ‘eu’ ou do ‘nós’, o filósofo diz ‘eu’ e diz, ao mesmo tempo, ‘nós’, ou melhor, diz
‘toda a gente’. Assim ele questiona de dentro, na forma, o ‘eu solar’, isto é, o ‘eu’ centro do sistema e do universo”
(Bernardo apud Flusser 2007a: 15).
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Diálogos: afeto e filosofia
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6 Para Giovanni Reale e Dario Antiseri, especialistas em história da filosofia, fazer epoché não significa propriamen-
te duvidar. “Fazer epoché significa muito mais suspender o juízo, antes de mais nada, sobre tudo o que nos dizem as
doutrinas filosóficas, com seus inconcludentes debates metafísicos, sobre o que dizem as ciências, sobre aquilo que
cada um de nós afirma e pressupõe na vida cotidiana [...]” (Reale & Antiseri 1991: 563).
7 Nascido em 1915, Milton Vargas, engenheiro e professor de Filosofia, é um dos onze interlocutores com os quais
Flusser dialoga dedicando algumas das páginas de Bodenlos: uma autobiografia filosófica. Foi Milton Vargas quem
convidou Flusser a lecionar Filosofia da Ciência na Escola Politécnica.
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Husserl. Seu caminho filosófico, porém, através da Fenomenologia, con-
duziu-o à Filosofia da Linguagem (Vargas apud Flusser 1979: capa).
Espaço e tempo
8 Martin Buber (1878-1965), filósofo judeu nascido em Viena, publicou Eu e tu em 1922. De acordo com o tradu-
tor da edição brasileira, Newton Aquiles Von Zuben, o foco da obra pode ser assim resumido: “O fato primitivo pa-
ra Buber é a relação. O escopo último é apresentar uma ontologia da existência humana, explicitando a existência
dialógica, ou a vida em diálogo” (Zuben apud Buber 2003: XLIII). Em depoimento a Michael Hanke, Edith Flusser
recordou que ela e o marido ouviram uma palestra de Buber quando ainda adolescentes, em Praga.
9 Flusser, praticamente um brasileiro nascido na República Tcheca, é considerado integrante, segundo Ciro Mar-
condes Filho, da nova geração de críticos alemães da comunicação juntamente com Günther Anders, Friedrich
Kittler e Dietmar Kamper (Marcondes Filho 2006).
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funcionamento das sociedades pós-históricas que trabalham menos com
textos e mais com imagens. Na avaliação de Arlindo Machado (2001:
37), Flusser estuda a fotografia como modelo para analisar a sociedade
das imagens técnicas.
O livro mostra, ainda segundo Machado, que os fotógrafos atuam
dentro de duas possibilidades: usar a máquina como simples funcioná-
rios que não conhecem os programas do aparelho (caixa preta) ou em
uma perspectiva artística que se insurge contra o programa e resgata ar-
tisticamente a liberdade. Nesse sentido, a obra apresenta uma teoria para
pensar a fotografia fora da simples duplicação automática do mundo, de
uma forma diferente de Barthes, que enfatiza (não só) as perspectivas
denotativas da fotografia.
Ao tratar as imagens como “superfícies que pretendem representar
algo” (Baitello Jr. 2002: 7), o autor está se referindo à subtração de algo,
isto é, mostrando que a imagem é a principal ferramenta da desmateria-
lização das coisas e dos corpos. Nesse sentido, as imagens abstraem uma
dimensão do mundo, fato que nos leva a procurar desvendar os motivos
que fazem com que, para Flusser, as imagens sejam abstrações.
Flusser ainda mostrará, na continuação de suas obras, a diferença en-
tre imagens tradicionais e as imagens técnicas. Mais que um livro sobre
fotografias e imagens, estamos diante de uma obra que constata que os
homens estão atuando como funcionários dos aparelhos. Estamos diante
de problemas que marcaram o século passado e ainda hoje nos desafiam
cada vez mais. Nesse sentido, Gustavo Bernardo faz uma relação entre
Hannah Arendt e Vilém Flusser que nos ajuda a compreender a noção
de funcionário.
Hannah Arendt, ao estudar a banalidade do mal, se perguntou como gen-
te insignificante foi transformada pelo aparelho nazista em funcionários
poderosos. Flusser tentou olhar o outro lado do problema: gente respon-
sável e culta sendo transformada em funcionários insignificantes que
promovem, sem o perceber, males gigantescos, adequados aos aparelhos
agigantados que os empregam (Bernardo 2002: 176).
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vida do autor, através de textos escritos entre 1973, um ano após o re-
torno para a Europa, e 1991, ano da sua morte. Esse período é marcado
pelo reconhecimento internacional e pelas inúmeras palestras que pro-
feriu em diferentes países onde era convidado como “filósofo dos novos
media” (Bernardo apud Flusser 2007b: 9). Podemos dizer que não se
trata mais do Flusser brasileiro que produziu ensaios e textos para jor-
nais depois tratados como Ficções filosóficas (1998a), mas do Flusser
que continuava a mesma linha de reflexão olhando para o mundo das
imagens codificadas baseando-se em outros espaços – várias cidades do
mundo – além de São Paulo. Afinal, ele nunca esteve limitado a São
Paulo, como vemos no texto “Estrangeiros no mundo”, publicado em 14
de dezembro de 1991, após sua morte, no jornal O Estado de S. Paulo:
“Nem todos temos pátria, mas todos moramos. [...] Não posso insistir
em Robion, sob pena de perder o mundo. Se estou no mundo, é porque
moro e não insisto”.
Dentre os textos de O mundo codificado, destacamos “O que é co-
municação?”, no qual mostra a diferença entre comunicação dialógica e
comunicação discursiva:
Para produzir informação, os homens trocam diferentes informações dis-
poníveis na esperança de sintetizar uma nova informação. Essa é a for-
ma de comunicação dialógica. Para preservar, manter a informação, os
homens compartilham informações existentes na esperança de que elas,
assim compartilhadas, possam resistir melhor ao efeito entrópico da natu-
reza. Essa é a forma de comunicação discursiva (Flusser 2007b: 97).
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As noções de espaço e tempo estão presentes no que Flusser chamou
de “escalada da abstração”. Através deste percurso percebemos a passa-
gem da comunicação com todos os sentidos do corpo, a comunicação
tridimensional, para a comunicação nulodimensional expressa em fór-
mulas abstratas, em forma de números, nos aparatos digitais.
Retomamos um excerto de Norval Baitello Jr.10 que nos ajuda a per-
correr esse percurso de compreensão da escalada da abstração. Para Bai-
tello Jr.:
Flusser percorre a evolução dos meios de comunicação do homem pon-
tuando que nas remotas origens a espécie humana – como outras espécies
animais – se comunicava com o corpo, seus gestos, seus sons, seus odores,
seus movimentos. Tratava-se de uma comunicação tridimensional.
Quando o homem começou a utilizar objetos como suportes, sobre os
quais deixava sinais, nasceu o mundo das imagens, da comunicação bi-
dimensional.
Algumas imagens se transformaram em pictogramas e depois em ideogra-
mas e depois em letras, inaugurando o mundo da escrita, da comunicação
unidimensional, do traço e da linha.
E finalmente, com o desenvolvimento das tecnoimagens, alcançamos
o mundo da comunicação nulodimensional, uma vez que as imagens
técnicas, produzidas por aparelhos, nada mais são que uma fórmula abs-
trata, um algoritmo, um número (Baitello Jr. apud Contrera & Hattori
2003: 81).
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tástrofe, em curso e ainda sem nome, é marcada pela volta ao nomadismo,
pois as casas se tornaram inabitáveis. Na primeira, o homem desenvolve
ferramentas e persegue a caça, é nômade como a caça e como o vento;
ao andar (como o vento) toca e apreende o mundo. Na segunda, constrói
casas, domestica e cria sua caça; começa a possuir coisas e, como possui,
torna-se fixo na terra, não mais pode andar para apreender o mundo; cria as
imagens tradicionais e a escrita que substituem o mundo e os seus percursos
(e somente apreende o mundo com sua mediação). Na terceira, sua casa
fica inabitável, porque por todos os seus buracos entra o vento da informa-
ção (com suas imagens técnicas, transmitidas pelas tomadas de eletricida-
de). Esta o conduz a um nomadismo de novo tipo, no qual não é mais o
corpo que viaja, navega ou caminha, mas o seu espírito (em latim spiritus,
em grego pneuma, em hebraico ruach), seu vento nômade. Enquanto o ho-
mem gerado pela primeira catástrofe vivia no espaço-tempo do caminhar e
de sua caça, uma referência móvel, o da segunda tinha uma referência fixa,
sua terra e suas posses. O homem da terceira catástrofe retorna ao vento, à
natureza fluida da informação e dos valores simbólicos (Baitello Jr. 2005).
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a) os sistemas não podem ser idênticos ou muito semelhantes; b) os siste-
mas não podem ser inteiramente ou quase inteiramente diferentes; c) um
dos sistemas não pode englobar ou quase englobar o outro; d) os sistemas
devem estar abertos um para o outro (Flusser 1998a: 100).
11 Dietmar Kamper (1936-2001) foi professor do Instituto de Sociologia e fundou o Centro Interdisciplinar para
Antropologia Histórica na Universidade Livre de Berlim. Vários artigos do autor podem ser encontrados nos ende-
reços eletrônicos do FiloCom – Núcleo de Estudos Filosóficos da Comunicação (http://www.eca.usp.br/nucleos/
filocom) e do CISC – Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia (http://www.cisc.org.br).
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