Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

UNIOESTE - CAMPUS DE FOZ DO IGUAÇU


CURSO: ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: MÁQUINAS DE FLUXO II
DOCENTE: THIAGO ANTONINI ALVEZ

DÉBORA APARECIDA MACHADO


DEIVIS BARATO PAUL

BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO

FOZ DO IGUAÇU
2010
DÉBORA APARECIDA MACHADO
DEIVIS BARATO PAUL

BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO

Trabalho realizado com o objetivo de


apresentar um breve resumo bibliográfico a
respeito de Bombas de Deslocamento positivo,
como pré-requisito para a conclusão da
disciplina de Maquinas de Fluxo II.

FOZ DO IGUAÇU
2010
AGRADECIMENTO

À Deus por ter nos abençoado pela oportunidade de aprimorar e ampliar


nossos conhecimentos.
Aos pais, por terem motivado e incentivado nossos estudos até então.
Ao Professor Thiago Antonini Alvez, pelo esforço em transmitir o seu
conhecimento;
Aos amigos pela força e ajuda nos momentos difíceis, e dedicação conjunta
quanto à conclusão de trabalhos e estudos.

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4

2 CLASSIFICAÇÃO......................................................................................................4

2.1 Máquinas Motrizes................................................................................................4

2.2 Máquinas Geratrizes..............................................................................................5

2.3 Máquinas Mistas....................................................................................................5

3 CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS GERATRIZES OU BOMBAS.....................5

3.1 Definição...............................................................................................................5

4 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO..........................................................7

4.1 Bombas de Deslocamento Positivas do tipo Alternativas.....................................7

4.2 Bombas de Deslocamento Positivas do tipo Rotativas..........................................8

4.2.1 Bomba de Engrenagens..................................................................................8

4.2.2 Bomba de Lóbulos..........................................................................................9

4.2.2 Bomba de Palhetas..........................................................................................9

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................10

BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................11
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Resumo dos tipos de Máquinas Operatrizes.....................................................6


Figura 2 Classificação das Bombas Hidráulicas.............................................................6
Figura 3 Esquema de bombas alternativas. (a) De pistão, (b) De diafragma..................8
Figura 4 Bomba de Engrenagens....................................................................................9
Figura 5 Bomba de Lóbulos............................................................................................9
Figura 6 Bomba de Palhetas..........................................................................................10
4

1 INTRODUÇÃO

Atualmente da indústria existem inúmeros processos que utilizam do movimento e


transporte de fluidos. Estes processos estão relacionados com a energia contida nos fluidos em
movimento, onde esta energia pode ser utilizada para acionamento de máquinas de fluxo
denominadas Turbinas. A energia elétrica pode ser utilizada para acionamento de motores, os
quais podem acionar máquinas do tipo bombas, ventiladores, compressores para a
movimentação e transporte de fluidos. Para a seleção do tipo de máquina a ser utilizada, deve-
se ter conhecimento das equações que governam o movimento destas maquinas hidráulicas.
A equação do momento da quantidade de movimento permite determinar a energia obtida ou
recebida pelas máquinas; o estudo das leis de semelhança permitem avaliar o funcionamento
das turbo maquinas em diferentes condições de operação. O estudo da dissipação de energia
no escoamento nas máquinas de fluxo permite reconhecer as diferentes perdas hidráulicas,
volumétricas, mecânicas que devem ser levadas em conta para se ter uma noção da eficiência
de tais maquinas.
5

2 CLASSIFICAÇÃO

As máquinas hidráulicas podem ser classificadas em três grandes grupos:


 Máquinas Motrizes;
 Máquinas Geratrizes ou Operatrizes;
 Máquinas Mistas.

2.1 Máquinas Motrizes

São as máquinas que transformam energia hidráulica em trabalho mecânico. De um


modo geral, se destinam a acionar outras máquinas, principalmente geradores de energia
elétrica, dois são os tipos mais importantes de máquinas motrizes hidráulicas:
Turbinas Hidráulicas: O escoamento da água se dá em canais formados por pás
curvas, dispostas simetricamente em torno de um eixo móvel, e que constituem o rotor ou
receptor. Costuma-se dizer que nas turbinas, a água atua por sua velocidade ou por sua
energia cinética. Atualmente, utiliza-se as seguintes turbinas:
 Francis;
 Propeller;
 Kaplan;
 Pelton;
 Dériaz.

Rodas hidráulicas ou rodas d’água: Onde a água escoa por canais especiais ou é
despejada em cubas, desenvolvem forças que produzem o conjugado motor. Nestas máquinas
a água atua por peso e por velocidade, havendo o predomínio de uma delas em cada tipo
(rodas de cima, de lado e de baixo).

2.2 Máquinas Geratrizes

São aquelas que recebem trabalho mecânico, geralmente fornecido por uma máquinas
motriz, e o transforma em energia hidráulica, comunicando ao liquido um acréscimo de
energia sob as formas de energia potencial, de pressão e cinética. Pertencem à esta categoria
de máquinas todas as bombas hidráulicas.
6

2.3 Máquinas Mistas

São dispositivos ou aparelhos hidráulicos que modificam o estado de energia que o


líquido possui, isto é: transformam a energia hidráulica sob uma forma na outra. Pertencem a
esta classe os ejetores ou edutores, os pulsômetros, os carneiros hidráulicos, as chamadas
bombas de emulsão de ar entre outras. Estes dispositivos funcionam como transformadores
hidráulicos.
Após uma breve apresentação da classificação de máquinas hidráulicas, o enfoque será
para as Máquinas Geratrizes do tipo Bombas de Deslocamento Positivo.

3 CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS GERATRIZES OU BOMBAS

3.1 Definição
Bombas são máquinas geratrizes cuja finalidade é realizar o deslocamento de um
liquido por escoamento. Sendo uma máquina geratriz, ela transforma o trabalho mecânico que
recebe para seu funcionamento em energia, que é comunicada ao líquido sob as formas de
energia de pressão e cinética. A figura 1 mostra os tipos de máquinas geratrizes e algumas
características das mesmas.

Figura 1 Resumo dos tipos de Máquinas Operatrizes


7

As Bombas Hidráulicas classificam-se como turbobombas e bombas volumétricas ou


de deslocamento positivo. As bombas de deslocamento positivo dividem-se como alternativas
e rotativas, como ilustra a figura 2.

4 Figura 2 Classificação das Bombas Hidráulicas


BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO

Nas Bombas Volumétricas, ou de Deslocamento Positivo, a movimentação do fluído é


causada diretamente pela ação do órgão de impulsão da bomba que obriga o fluído a executar
o mesmo movimento a que está sujeito este impulsor (êmbolo, engrenagens, lóbulos,
palhetas).
Dá-se o nome de volumétrica porque o fluído, de forma sucessiva, ocupa e desocupa
espaços no interior da bomba, com volumes conhecidos, sendo que o movimento geral deste
fluído dá-se na mesma direção das forças a ele transmitidas, por isso a chamamos de
deslocamento positivo. As Bombas Volumétricas dividem-se em:

 Embolo ou Alternativas (pistão, diafragma, membrana);


 Rotativas (engrenagens, lóbulos, palhetas, helicoidais, fusos, parafusos,
peristálticas).
8

4.1 Bombas de Deslocamento Positivas do tipo Alternativas

Nestas bombas o fluido recebe a ação das forças diretamente de um pistão ou êmbolo
ou de uma membrana flexível.
As bombas alternativas não têm limites de pressões. São construídas para pressões de
1.000 atm ou mais. Apesar de imprimirem ao fluido as pressões mais elevadas entre todos os
tipos de bombas, possuem capacidade relativamente pequena. São recomendadas para o
bombeamento de óleos, água de alimentação de caldeira e fluidos em geral que não
contenham sólidos abrasivos (podem danificar as superfícies torneadas do cilindro e do
pistão). Em virtude de suas características de deslocamento positivo é também pratico seu uso
com bombas dosadoras e medidoras de vazões moderadas.
A bomba de diafragma é outro tipo de bomba de deslocamento positivo que depende
do movimento de um diafragma para conseguir o deslocamento do fluido. O movimento para
frente e para trás, imposto ao diafragma, atribui ao escoamento a pulsação típica de uma
bomba alternativa. As bombas de diafragma são usadas para bombear suspensões abrasivas e
líquidos muito viscosos. A figura 3 mostra o esquema de uma bomba de pistão e diafragma.

Figura 3 Esquema de bombas alternativas. (a) De pistão, (b) De diafragma


4.2
Bombas de
Deslocamento Positivas do tipo Rotativas

Nas bombas rotativas (ou rotatórias) o líquido retido no espaço entre os dentes ou
palhetas é deslocado de modo contínuo pelo movimento de rotação desde a entrada até a saída
9

da bomba. As bombas rotativas são usadas com líquidos de quaisquer viscosidades, desde que
não contenham sólidos abrasivos. Alguns modelos trabalham a 200 atm. A descarga e a
pressão do líquido bombeado sofrem pequenas variações quando a rotação é constante.
As bombas rotativas são usadas para bombear óleos (mineral, vegetal ou animal),
gorduras, glicose, melaço, ketchup, maionese, salmoura entre outros materiais. As bombas
rotativas podem ser: de engrenagens; de lóbulos e de palhetas.

4.2.1 Bomba de Engrenagens


Nas bombas de engrenagens, as rodas dentadas trabalham no interior da carcaça com
mínima folga. O fluido confinado é deslocado pelos dentes e forçado a sair pela tubulação de
descarga. Para uma determinada rotação a descarga e a pressão são praticamente constantes.
O esquema de uma bomba de engrenagens pode ser visto na figura 4.

Figura 4 Bomba de Engrenagens

4.2.2 Bomba de Lóbulos


As bombas de lóbulos são
mais apropriadas para mover e
comprimir gases, sendo utilizadas
para movimentar líquidos viscosos.
Existe um lóbulo motor e outro
livre montados ortogonalmente. A
10

bolsa de líquido aprisionada na sucção é conduzida até o recalque. Um esquema da bomba de


lóbulos pode ser visto na figura 5.

Figura 5 Bomba de Lóbulos

4.2.2 Bomba de Palhetas


As bombas de palhetas deslizantes tem palhetas radiais (4 a 8) que pela ação
centrífuga deslocam-se em direção a carcaça, sobre a qual deslizam. O rotor é montado
excentricamente e sua velocidade é limitada a 300 rpm para mover gases sendo utilizada
também para bombeamento de líquidos. Um esquema da bomba de palhetas pode ser visto na
figura 6.

Figura 6 Bomba de Palhetas


11

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o grande avanço e desenvolvimento das indústrias pode-se notar a grande


importância e necessidade deste tipo de equipamento. Diante desta vasta utilização faz-se
necessário a busca da otimização e eficiência dos mesmos, visto que sistemas hidráulicos são
encontrados desde nossas residências, até grandes empresas e indústrias. Além de garantir um
bom funcionamento, os estudos e testes em bombas e acessórios visam segurança, ao ser
humano, pois um acidente com instalações hidráulicas podem levar de pequenos danos até
grandes danos e perdas humanas.
12

BIBLIOGRAFIA

ALÉ, J. A. V. Sistemas Fluidomecânicos. Sistemas de bombeamento. Pontifícia


Universidade Católica do Rio Grande do Sul. [S.l.]. 2010.
MACINTYRE, A. J. Bombas e Instalações de Bombeamento. Rio de Janeiro: Ed.
Guanabara Dois, 1980.

Você também pode gostar