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Como a minha poesia não tem um objeto de adoração, posso ver o lado romântico de
tudo, posso transformar qualquer coisa em poesia.
Como sou romântica, consigo identificar poesia nas coisas que eu vejo e leio, e por
ressonância, receber mais poesia.
O romantismo é meu, sou eu, independente de outra pessoa, portanto consigo vivenciá-
lo mesmo que não tenha ninguém com quem compartilhar.
Sinto meu romantismo hoje da mesma forma que o sentia há anos atrás, e até mesmo
como quando eu era criança... isso significa que ele não envelhece ou diminui conforme
os anos se passam - logo, terei poesia no meu ser durante toda a minha vida.
Meu romantismo dói porque é muito belo e poderoso e consigo sublimá-lo escrevendo
coisas muito belas e poderosas, e muitas vezes, transpessoais...
Sou assim, e sou sortuda por me perder e me encontrar na minha própria poesia
soniana...