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H AGO / 2000
SOLDAGEM
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
– GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 44 páginas
N-133 REV. H AGO / 2000
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO ........................................................................................................................................................... 5
3 DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................................... 7
4 CONDIÇÕES GERAIS......................................................................................................................................... 7
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS............................................................................................................................. 19
5.1.5 PÓS-AQUECIMENTO................................................................................................................. 23
5.2.5 PÓS-AQUECIMENTO................................................................................................................. 25
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5.3.5 PÓS-AQUECIMENTO................................................................................................................. 27
5.4.5 PÓS-AQUECIMENTO................................................................................................................. 30
5.5.5 PÓS-AQUECIMENTO................................................................................................................. 31
5.6.5 PÓS-AQUECIMENTO................................................................................................................. 34
5.7.5 PÓS-AQUECIMENTO................................................................................................................. 35
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5.8.5 PÓS-AQUECIMENTO................................................................................................................. 38
5.9.5 PÓS-AQUECIMENTO................................................................................................................. 41
A-1 OBJETIVO...................................................................................................................................................... 42
A-2 AMOSTRAGEM.............................................................................................................................................. 42
TABELAS
FIGURAS
FIGURA 1 - PERFIL DE DUREZA PARA CHANFRO DUPLO V ............................................................................. 8
______________
/OBJETIVO
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1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e as práticas recomendadas para a execução da
soldagem por fusão, empregada em fabricação, montagem, reparo e manutenção de
equipamentos e estruturas.
1.2 Esta Norma aplica-se aos seguintes materiais: aço carbono, aço carbono-manganês, aço
carbono-molibdênio, aço cromo-molibdênio, aço-níquel, aços inoxidáveis austeníticos,
martensíticos e ferríticos, níquel e ligas de níquel, cobre e ligas de cobre dos tipos citados no
Capítulo 5 desta Norma.
1.3 Esta Norma se aplica à execução da soldagem por fusão empregada em fabricação,
montagem, reparo e manutenção, após a data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições da norma PETROBRAS N-1438.
4 CONDIÇÕES GERAIS
Esta Norma deve ser empregada em conjunto com a norma de projeto e a de fabricação e
montagem do equipamento ou da estrutura, prevalecendo estas últimas no caso de requisitos
conflitantes.
4.1.3 Os corpos de prova devem ser identificados na peça de teste, antes de sua retirada, e a
sua identificação mantida até a realização dos ensaios.
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4.1.5 Os corpos de prova de ensaios mecânicos devem ser submetidos à inspeção visual
dimensional, antes da realização dos ensaios.
0,5 mm
MB ZAC MS ZAC MB
0,2 mm
0,5 mm
MB ZAC MS ZAC MB
0,5 mm
0,2 mm
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4.1.8 Para os aços inoxidáveis e as ligas de níquel, inclusive chapa cladeada desses materiais,
o método de proteção contra respingos, projeções e outras contaminações deve ser avaliado
na qualificação do procedimento de soldagem.
4.1.9 Para aço carbono-molibdênio, aço níquel e aço inoxidável martensítico, os ensaios não-
destrutivos que possam alterar as condições térmicas da operação de soldagem devem ser
aplicados, nas mesmas condições, durante a soldagem da peça de teste, na qualificação do
procedimento de soldagem.
4.1.11 Para chapa cladeada e revestimento resistente a corrosão ou a erosão, a amostra para
análise química, requerida pelo ASME Sec. IX, itens QW 214.3 e QW 216.2 (d), deve ser
retirada da última camada, observando as condições previstas por aquela norma.
4.1.15 O método de aplicação e a marca comercial do verniz protetor do chanfro devem ser
avaliados na qualificação do procedimento de soldagem quando não prevista a sua remoção
antes da soldagem.
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4.2.1.5 Os corpos de prova devem ser identificados na peça de teste, de modo a se manterem
rastreáveis a identificação do soldador, o número do procedimento de soldagem e a posição
de soldagem. A identificação deve ser mantida até a realização dos ensaios.
4.2.2 Inspetores
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4.2.2.2 Os inspetores de END devem ser certificados de acordo com as normas ABENDE
NA-001 e DC-001.
4.2.2.4 Para os serviços de inspeção executados no exterior, os inspetores de END devem ser
certificados conforme norma ISO-9712, sendo neste caso, necessária a aprovação prévia pela
PETROBRAS.
4.3.1 A soldagem deve ser executada empregando processos permitidos pela norma de
fabricação e montagem do equipamento ou estrutura.
4.3.2 Porta-eletrodos e cabos devem estar com seu isolamento em boas condições, sem
falhas e sem regiões desprotegidas e dimensionados corretamente para as condições de
trabalho e segurança pessoal.
4.3.3 Na soldagem oxi-acetilênica e todos os tipos de cortes a gás; todo o sistema deve estar
projetado para atender às condições operacionais e de segurança pessoal conforme os
requisitos da norma NR-18.
4.3.4 As barras de cobre para proteção lateral na soldagem eletrogás devem ter espessura
suficiente para evitar sua fusão durante a soldagem.
4.3.5 A intensidade de corrente de soldagem, quando variável essencial, deve ser verificada
com amperímetro calibrado conforme item 4.3.12, e o mais próximo possível do porta-
eletrodo.
4.3.6 A estufa para armazenagem de eletrodos, varetas e fluxos deve dispor de meio de
aquecimento para manter a temperatura interna 10 °C acima da temperatura ambiente e estar
dotada de termômetro e higrômetro, de modo a atender ao item 4.5.9. Os instrumentos
devem estar calibrados e dentro do prazo de validade.
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4.3.7.1 A estufa para secagem de eletrodos revestidos deve ter prateleiras furadas, ou em
forma de grade, afastadas das paredes verticais de, no mínimo, 25 mm.
4.3.7.2 A estufa para secagem de fluxo deve ter dispositivo agitador ou bandejas afastadas
das paredes verticais de, no mínimo, 25 mm.
4.3.8 As estufas para manutenção da secagem de eletrodos revestidos e fluxos devem dispor
de termômetro, termostato e de resistências elétricas, para controlar e manter a temperatura de
até 200 °C.
4.3.9 Devem existir, no mínimo, duas estufas: uma para secagem e outra para manutenção da
secagem.
4.3.10 A estufa portátil para manutenção da secagem dos eletrodos revestidos de baixo
hidrogênio deve dispor de resistências elétricas, para manter a temperatura entre 80 ºC e
150 °C, e ter condições de acompanhar cada soldador individualmente.
4.3.11.1 Não é permitido o uso de queimadores de bico único e de meios exotérmicos que
impeçam a medida de temperatura da região aquecida.
4.3.12 Os aparelhos e instrumentos de medição e teste devem ser calibrados e estar dentro do
prazo de validade.
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4.4.2 A soldagem deve ser executada de acordo com o documento Instrução de Execução e
Inspeção de Soldagem (IEIS) elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301, com
base em procedimentos de soldagem qualificados.
4.4.3 Não deve haver contato de peças de cobre com as áreas aquecidas ou fundidas pela
soldagem, excetuando-se as barras de cobre para proteção lateral da soldagem eletrogás e
cobre-juntas de cobre não consumíveis em qualquer processo.
4.4.4 O arco elétrico de soldagem deve ser aberto no chanfro ou numa chapa-apêndice
utilizada para esse fim.
4.4.5 As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, óxido, tinta, resíduos do
exame por líquido penetrante, areia e fuligem do preaquecimento a gás, numa faixa de no
mínimo 20 mm de cada lado das bordas, interna e externamente.
4.4.5.2 Depósitos de carbono, escória e cobre resultantes do corte com eletrodos de carbono
devem ser removidos para garantir a remoção total da ZAC, não podendo esta remoção ser
menor que 1 mm.
4.4.5.3 Para soldagens TIG e MIG, a limpeza do chanfro e bordas deve ser ao metal
brilhante, numa faixa de 10 mm, pelos lados internos e externo.
4.4.5.5 A soldagem sem a remoção prévia do verniz protetor do chanfro pode ser executada
desde que atendido o item 4.1.16.
4.4.5.6 Na soldagem de juntas verticais com eletrodo revestido de baixo hidrogênio deve ser
empregada preferencialmente a progressão ascendente, exceto no passe de raiz de juntas de
topo, quando removido totalmente na goivagem.
4.4.6 Na soldagem TIG, deve ser empregada a proteção por meio de gás inerte, pelo lado
interno da peça, quando da deposição da raiz da solda, exceto quando permitido no
Capítulo 5.
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4.4.8 Durante a execução da soldagem, poro, escória e defeitos visíveis devem ser
removidos.
4.4.9 Quando requerido o ensaio com líquido penetrante ou partículas magnéticas, após a
goivagem, a preparação da superfície para o ensaio deve ser, no mínimo, por esmerilhamento.
4.4.10 Em caso de soldagem com fluido interno, deve ser utilizada a norma
PETROBRAS N-2163.
4.5 Consumível
4.5.1 Os consumíveis para os processos de eletrodo revestido e TIG devem ser conforme
requerido no Capítulo 5. Para os demais processos devem ser seguidos a especificação
AWS/ASME Seção II Parte C correspondente.
4.5.2 A embalagem deve indicar de modo legível e sem rasuras a marca comercial,
especificação, classificação, diâmetro, número da corrida e data de fabricação.
4.5.3 O eletrodo revestido deve apresentar identificação individual por meio de inscrição
legível. A vareta deve ser identificada, por tipagem, em ambas as extremidades. O arame em
rolo deve ser identificado no carretel.
4.5.6 A embalagem de eletrodos revestidos e fluxo não deve apresentar defeitos que
provoquem a contaminação e/ou danos no consumível.
4.5.7 O consumível, por ocasião de seu emprego, deve apresentar as mesmas condições das
de recebimento, no que se refere a isenção de defeitos, identificação e estado da embalagem.
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4.5.9 Os eletrodos, varetas e fluxos em sua embalagem original devem ser armazenadas
sobre estrados ou prateleiras, em estufas que atendam às condições citadas no item 4.3.6. As
seguintes condições, no interior da estufa, devem ser observadas:
4.5.12 Os eletrodos revestidos e fluxos de baixo hidrogênio devem ser submetidos à secagem
e às condições de manutenção da secagem em estufas que atendam aos requisitos citados nos
itens 4.3.7 e 4.3.8.
4.5.13 Para efeito de aplicação dos requisitos de secagem, as embalagens são consideradas
como não estanques.
4.5.15 Nas estufas com bandejas para secagem ou manutenção da secagem, a camada de
fluxo não deve ser superior a 50 mm.
4.5.17 Os eletrodos revestidos de baixo hidrogênio, quando de sua utilização, devem ser
mantidos em estufas portáteis, em temperatura entre 80 °C e 150 °C. As estufas devem estar
calibradas.
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4.5.19 O fluxo que não se fundir durante a soldagem deve ser peneirado e ressecado.
Posteriormente pode ser misturado com fluxo novo na proporção recomendada pelo
fabricante, ou na ausência desta recomendação, no mínimo na proporção mínima de um para
um.
4.6.1 A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peça, numa faixa de
150 mm, centrada na junta a ser soldada, estiver úmida ou a temperatura inferior a + 15 °C.
4.6.2 Para temperatura da peça inferior a + 15 °C, a soldagem pode ser executada desde que
a região a ser soldada seja aquecida a, no mínimo, 50 °C.
4.6.3 A umidade das peças deve ser removida por meio de secagem com chama.
4.6.4 A soldagem não deve ser executada sob chuva, vento forte ou poeiras provenientes de
jato abrasivo, a menos que a junta esteja protegida.
4.6.5 Para todos os processos de soldagem, meios de proteção devem ser empregados para
evitar a ação de correntes de ar que possam alterar as condições de soldagem.
Nota: No caso de aquecimento com chama, onde a temperatura só possa ser medida
pelo lado da fonte, o aquecimento deve ser interrompido pelo menos por 1
minuto, para cada 25 mm de espessura da peça, antes de sua medição.
4.7.3 A temperatura interpasse deve ser medida no metal de solda, do lado em que for
depositado o passe seguinte, quando for utilizado pirômetro de contato. No caso de lápis de
fusão, a medição deve ser feita em uma zona adjacente para evitar contaminação do passe
seguinte.
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4.8 Pós-Aquecimento
4.9 Inspeção
4.9.1 A inspeção das juntas soldadas e a interpretação de seus resultados devem atender aos
requisitos das normas de projeto e de fabricação e montagem do equipamento ou da estrutura
bem como às indicações constantes do Capítulo 5.
4.9.2 Os exames e ensaios aplicáveis para cada junta devem ser indicados no documento
Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS), elaborado de acordo com a norma
PETROBRAS N-2301.
4.9.3 A execução dos ensaios com líquido penetrante ou com partículas magnéticas, quando
requerida nesta Norma, deve ser conduzida de acordo com procedimento de inspeção
qualificado conforme as normas PETROBRAS N-1596 ou N-1598, respectivamente.
4.9.4 A interpretação dos resultados de ensaios realizados após a goivagem deve ser feita de
acordo com os mesmos requisitos aplicáveis às juntas soldadas.
4.10.1 O reparo de defeitos de solda deve ser executado por soldadores ou operadores de
soldagem qualificados, atuando sob orientação de supervisores de soldagem habilitados.
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4.10.2 O reparo de defeitos de solda deve ser executado de acordo com o documento IEIS
aplicável ao reparo, elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301, com base em
procedimento de soldagem qualificado.
4.10.3 Os mesmos requisitos de inspeção requeridos para as juntas soldadas devem ser
aplicados aos reparos destas.
4.10.4 Quando houver requisitos limitando o número de reparos em uma mesma região da
junta soldada, a execução do segundo reparo deve ser registrada. Neste caso, deve ser emitido
o documento “Relatório de Registro de Soldagem” (RRS) de acordo com a norma
PETROBRAS N-2301.
4.11.1 O tratamento térmico deve ser aplicado, quando requerido pela norma de projeto ou
de fabricação e montagem do equipamento ou estrutura, e atendendo as condições prescritas
por essas normas.
4.11.2 A zona a ser aquecida à temperatura de tratamento térmico deve abranger as áreas de
soldas provisórias, referentes aos dispositivos auxiliares de montagem, mesmo quando
removidos.
4.11.3 Os termopares devem ser soldados às peças de modo a garantir o contato elétrico
entre os fios do termopar e a superfície aquecida.
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4.13.1 A junta soldada deve ser marcada com o número de identificação do soldador ou
operador de soldagem.
4.13.2 Em junta soldada por mais de um soldador ou operador de soldagem, a marcação deve
distinguir quem executa o passe de raiz, caso não seja removido, daquele que executa o(s)
passe(s) de enchimento e/ou acabamento.
4.13.3 A marcação por meio de puncionamento só é permitida para espessura nominal, maior
que 6,4 mm em aço-carbono, aço carbono-molibdênio e aço cromo-molibdênio, a uma
distância mínima de 25 mm da margem da solda, desde que esta marcação não esteja exposta
a condições de operação do equipamento, que possam provocar corrosão sob tensão.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
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5.1.2 Consumível
5.1.2.2 Na soldagem TIG, quando empregado o gás de proteção da raiz da solda, este deve
ser argônio ou hélio.
5.1.3.1 No corte com eletrodo de carbono, não é necessário o preaquecimento das peças.
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5.1.3.2 Quando requerido ensaio de impacto, a oscilação do eletrodo deve ser tal que a
largura do passe não exceda 3 vezes ao diâmetro da alma do eletrodo revestido.
5.1.3.3 Na soldagem TIG, não é obrigatório o uso de gás para proteção da raiz de solda pelo
lado interno da peça.
5.1.4.1 Para a soldagem com eletrodo de revestimento básico, TIG e arco submerso, as peças
devem ser preaquecidas a temperatura igual ou superior às indicações da TABELA 1.
Carbono 1)
Espessura Calculada da Junta Soldada (e)
Equivalente
(CE) 2) e ≤ 20 mm 20 < e ≤ 30 mm e > 30 mm
CE ≤ 0,41 - - (75)
0,41 < CE ≤ 0,43 - (50) 100 (100)
0,43 < CE ≤ 0,45 - (50) - (100) 100 (125)
0,45 < CE ≤ 0,47 - (100) 100 (125) 125 (150)
0,47 < CE ≤ 0,50 100 (125) 125 (150) 150 (175)
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5.1.4.2 Quando requerido ensaio de impacto, a temperatura interpasse não deve exceder a
250 °C.
5.1.5 Pós-Aquecimento
Não é requerido, exceto para reparo de vasos sujeitos a corrosão sob tensão.
5.1.6 Inspeção
Quando houver requisitos de tenacidade controlada, podem ser executados, no máximo, dois
reparos na mesma região da junta soldada.
Aço cromo-molibdênio com teor de cromo compreendido entre 0,4 % e 10 % e aço carbono-
molibdênio com teor de até 0,65 % de molibdênio que atendam especificação de material
indicada pela norma de projeto do equipamento.
5.2.2 Consumível
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Notas: 1) Quando utilizar E7010-A1 e E7011-A1, esses eletrodos não devem ser
empregados na soldagem e peças sujeitas a pressão em soldas cuja dimensão
exceda a 10 mm.
2) Os consumíveis indicados (AWS A5.5) correspondem aos consumíveis antigos
da especificação AWS A5.4.
5.2.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio.
5.2.2.3 Caso não haja uma recomendação específica do fabricante, os eletrodos revestidos de
baixo hidrogênio devem ser submetidos à secagem na temperatura de 350 ºC ± 30 °C durante
1 hora e mantidos na estufa de manutenção da secagem em temperatura de 150 °C a 180 °C.
5.2.3.1 Quando do emprego de consumíveis de aço inoxidável e ligas de níquel, devem ser
observados os seguintes requisitos:
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5.2.3.2 Quando do emprego de consumível de ligas de níquel, a escória deve ser removida
totalmente, durante e após a soldagem.
5.2.4.2 Para soldagem TIG, as temperaturas indicadas no item 5.2.4.1, alíneas c) e d) podem
ser reduzidas de 50 °C.
5.2.5 Pós-Aquecimento
a) aço carbono-molibdênio: 200 °C, somente para espessura de junta superior a 25 mm;
b) aços cromo-molibdênio: 300 °C, somente nos seguintes casos:
- teor de cromo menor ou igual a 2 % e espessura da junta maior que 20 mm;
- teor de cromo entre 2 % e 7 % e espessura da junta maior que 12 mm;
- teor de cromo maior ou igual a 7 % e espessura da junta maior que 6 mm.
Nota: Quando for requerido o pós-aquecimento pelos critérios acima descritos, o tempo
de patamar deve ser 1 min/mm de espessura de junta, porém igual ou superior a
15 minutos.
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5.2.5.3 Quando não é requerido o pós-aquecimento, a junta soldada deve ser protegida do
resfriamento rápido.
5.2.6 Inspeção
Na soldagem heterogênea, com metal de adição austenítico, deve ser executado o ensaio com
líquido penetrante, na extensão especificada pela norma do equipamento. Deve ser executado
nos lados interno e externo ao equipamento quando houver acesso. O ensaio visual deve ser
executado em 100 % no passe de raiz.
Aços níquel com teor de níquel até 4 %, que atendam à especificação de material indicada
pela norma de projeto do equipamento.
5.3.2 Consumível
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5.3.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio.
5.3.2.3 Caso não haja uma recomendação específica do fabricante, os eletrodos revestidos de
baixo hidrogênio devem ser submetidos à secagem na temperatura de 350 ºC ± 30 °C durante
1 hora e mantidos em estufas de manutenção da secagem em temperatura de 150 °C a 180 °C.
5.3.3.1 A oscilação do eletrodo deve ser tal que a largura do passe não exceda a 3 vezes o
diâmetro da alma do eletrodo revestido.
5.3.3.2 Quando do emprego de consumíveis de aço inoxidável e ligas de níquel, devem ser
observados os seguintes requisitos:
5.3.3.3 Quando do emprego de consumível de ligas de níquel, a escória deve ser removida
totalmente, durante e após a soldagem.
5.3.5 Pós-Aquecimento
Não é requerido.
5.3.6 Inspeção
O ensaio com líquido penetrante, na extensão especificada na norma do equipamento deve ser
executado nos lado interno e externo do equipamento quando houver acesso. O ensaio visual
deve ser executado em 100 % no passe da raiz.
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Podem ser executados, no máximo, dois reparos na mesma região da junta soldada.
5.4.2 Consumível
5.4.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda pode ser argônio, hélio ou
nitrogênio.
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5.4.3.1 As ferramentas de remoção de escória, limpeza e corte devem ser utilizadas apenas
para estes materiais e devem atender as seguintes condições:
5.4.3.2 A superfície das peças deve ser protegida contra a aderência de respingos e demais
projeções resultantes da soldagem.
5.4.3.4 Os produtos empregados no ensaio por meio de líquido penetrante devem estar
isentos de contaminantes, de acordo com a norma PETROBRAS N-1596.
5.4.3.6 A oscilação do eletrodo deve ser tal que a largura do passe não exceda a 3 vezes o
diâmetro da alma do eletrodo revestido.
5.4.4.2 A temperatura interpasse deve ser mantida o mais baixo possível, não devendo
exceder a 150 °C.
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5.4.5 Pós-Aquecimento
Não é requerido.
5.4.6 Inspeção
5.5.2 Consumível
5.5.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio.
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5.5.3.1 As ferramentas de remoção de escória, limpeza e corte devem ser utilizadas apenas
para estes materiais e devem atender as seguintes condições:
5.5.3.2 A superfície das peças deve ser protegida contra a aderência de respingos e demais
projeções resultantes da soldagem.
5.5.5 Pós-Aquecimento
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5.5.6 Inspeção
No caso de solda heterogênea com metal de adição austenítico, deve ser executado o ensaio
com líquido penetrante, na extensão especificada na norma do equipamento no lado interno e
externo do equipamento quando houver acesso, o ensaio visual deve ser executado em 100 %
na passe da raiz.
Níquel comercialmente puro e ligas de níquel das designações Níquel 200 (N02200),
Níquel 201 (N02201), 1) Monel 400 (N0400), Inconel 600 (N06600), Inconel 625 (N06625),
Incoloy 800 (N08800), Incoloy 800H (N08810), Incoloy 825 (N08825), e “Hastelloy B”
(N10001), que atendam à especificação de material indicada pela norma de projeto do
equipamento.
5.6.2 Consumível
ENiCrFe-1 6)
1)
Incoloy 825 - - A 5.14 ERNiMo-7 -
“Hastelloy B” A 5.11 ENiMo-1 - A 5.14 ERNiMo-1 -
6) 3) 3)
Incoloy 800H A 5.11 ENiCrFe-2 EniCrCoMo-1 A 5.14 ERNiCrFe-6 ERNiCrCoMo-1
1
MONEL é o nome comercial do material adequado para fabricação de internos de válvulas e outros
componentes de tubulação para maior resistência à corrosão. Esta informação é dada para facilitar aos usuários
na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. É
possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado igual.
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5.6.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio.
5.6.3.1 As ferramentas de remoção de escória, limpeza e corte devem ser utilizadas apenas
para estes materiais e devem atender as seguintes condições:
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5.6.3.2 A superfície das peças deve ser protegida contra a aderência de respingos e demais
projeções resultantes da soldagem.
5.6.3.4 A escória deve ser removida total e completamente, durante e após a soldagem. As
irregularidades superficiais da solda devem ser removidas por esmerilhamento, a cada
camada depositada.
5.6.3.5 As peças de Ni-Cu devem ser limpas com solvente, numa faixa de 200 mm, centrada
na solda, pelos lados interno e externo e não devem ser contaminadas com substância que
contenha enxofre, chumbo ou zinco.
5.6.3.7 Os produtos empregados no ensaio por meio de líquido penetrante devem estar
isentos de contaminantes, de acordo com a norma PETROBRAS N-1596.
33
N-133 REV. H AGO / 2000
˝
5.6.3.8 As peças e juntas soldadas não devem ser contaminado por resíduos de qualquer
espécie provenientes do trabalho de montagem e soldagem.
5.6.3.9 A oscilação do eletrodo deve ser tal que a largura do passe não exceda a 3 vezes o
diâmetro da alma do eletrodo revestido.
5.6.5 Pós-Aquecimento
Não é requerido.
5.6.6 Inspeção
Cobre comercialmente puro ASTM B 111 liga C-10200 e ligas de cobre com a designação
Cu-Ni ASTM B 111 liga C-70600, que atendam à especificação de material indicada pela
norma de projeto do equipamento.
5.7.2 Consumível
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N-133 REV. H AGO / 2000
˝
5.7.2.2 Na soldagem com TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio.
5.7.3.2 A superfície das peças deve ser protegida contra a aderência de respingos e demais
projeções resultantes da soldagem.
5.7.3.4 As peças de Cu-Ni a serem soldadas numa faixa de 200 mm, centrada na solda, pelos
lados interno e externo, devem ser limpas com solvente e não deve haver qualquer
contaminação com substâncias que contenham enxofre, chumbo, zinco e seus compostos.
5.7.3.5 Para peças de Cu-Ni não é permitido o uso de lápis de fusão para o controle de
temperatura.
5.7.3.6 Para peças de Cu-Ni os produtos empregados no ensaio por meio de líquido
penetrante devem estar isentos de contaminantes de acordo com a norma PETROBRAS
N-1596.
5.7.3.7 As peças de Cu-Ni e as juntas soldadas não devem ser contaminadas por resíduos de
qualquer espécie provenientes do trabalho de montagem e soldagem.
Não é requerido.
5.7.5 Pós-Aquecimento
Não é requerido.
35
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˝
5.7.6 Inspeção
Chapa cladeada composta de chapa-base de aço carbono, aço carbono, manganês, aço
carbono-molibdênio ou aço cromo-molibdênio e chapa de revestimentos de aços inoxidáveis
austeníticos e semiferríticos ou monel, constantes desta Norma e que atenda à especificação
de material indicada pela norma de projeto do equipamento.
5.8.2 Consumível
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N-133 REV. H AGO / 2000
˝
c) os discos de corte devem ter alma de “nylon” ou fibra de vidro para chapas de
revestimento de monel.
5.8.3.5 A soldagem da chapa de revestimento deve ser feita em, no mínimo, 2 camadas.
5.8.3.6 Quando a chapa de revestimento for de monel, aplica-se o disposto no item 5.6.3
desta Norma.
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˝
5.8.4.3 A temperatura interpasse para a soldagem da chapa de revestimento não deve exceder
às seguintes indicações:
5.8.5 Pós-Aquecimento
5.8.6 Inspeção
Metais de base dos tipos constantes desta Norma e que atendam às especificações de material
indicadas pela norma de projeto do equipamento.
5.9.2 Consumíveis
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N-133 REV. H AGO / 2000
˝
Aço-Carbono Aço
Aço-Carbono- Aço-Cromo Aço Aço
e Carbono Inoxidável
Molibdênio Molibdênio 2,5 Ni 3,5 Ni
Manganês Austenítico
Aços Carbono e
- C C C C 0
Carbono - Manganês
Aço Carbono
C - A - - P
Molibdênio
Aço Cromo -
C A B - - F
Molibdênio
Aço 2,5 Ni C - - - H G
Aço 3,5 Ni C - - H - G
Aço Inoxidável
O F F G G H
Austenítico
HK-40 - P F - - I
Aços Inoxidáveis
E E E - - E
405, 410S e 430
Aço Inoxidável 410 E E E - - E
Níquel 200/201 L L - - - M
Monel N N - - - D
Inconel e Incoloy
D D1 D - - D
800/825
Aços
Aço Inconel e
Inoxidáveis Níquel
HK.40 Inoxidável Monel Incoloy
405, 410S e 200/201
410 800/825
430
Aços Carbono e
- E E L N D
Carbono - Manganês
Aço Carbono
- E E L N D
Molibdênio
Aço Cromo -
F E E - - D1
Molibdênio
Aço 2,5 Ni - - - - - -
Aço 3,5 Ni - - - - -
Aço Inoxidável
I E E M D D
Austenítico
HK-40 - - - - - D
Aços Inoxidáveis
- H J M D2 D2
405, 410S e 430
Aço Inoxidável 410 - J - M D2 D2
Níquel 200/201 - M M - H M
Monel - D2 D2 H - D
Inconel e Incoloy
D D2 D2 M D -
800/825
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˝
Onde:
A - Consumível conforme a indicação para o aço carbono-molibdênio
Preaquecimento, temperatura de interpasse e pós-aquecimento conforme
indicação para o aço cromo-molibdênio.
˝
5.9.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio.
Devem ser obedecidos os requisitos desta Norma, aplicáveis a cada um dos metais de base
constituintes da junta dissimilar, observando-se as propriedades físico-químicas do material.
40
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˝
5.9.5 Pós-Aquecimento
5.9.6 Inspeção
Devem ser obedecidos os requisitos desta Norma, aplicáveis a cada um dos metais de base
constituintes da junta dissimilar, observando-se as propriedades físico-químicas do material.
____________
/ANEXO A
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˝
A-1 OBJETIVO
a) inspeção normal;
b) plano de amostragem simples;
c) nível geral de inspeção II;
d) aço carbono: QL = 6,5 %; risco do consumidor = 10 %;
e) outros consumíveis: QL = 4 %; risco do consumidor = 5 %.
A-2 AMOSTRAGEM
A-2.1 A amostragem deve ser executada de acordo com o estabelecido pelas normas
ABNT NBR 5425, NBR 5426 e NBR 5427.
Risco do Consumidor = 5 %
Tamanho
QL = 2,5 QL = 4,0 QL = 6,5 QL = 10
do Lote
T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re
até 500 125 0 1 80 0 1 50 0 1 50 1 2
501 a 1 200 125 0 1 80 0 1 80 1 2 80 3 4
1 201 a 3 200 125 0 1 125 1 2 125 3 4 125 7 8
3 201 a 10 000 200 1 2 200 3 4 200 7 8 200 12 13
10 001 a 35 000 315 3 4 315 7 8 315 12 13 315 21 22
35 001 a 150 000 500 7 8 500 12 13 500 21 22 315 21 22
Risco do Consumidor = 10 %
Tamanho
QL=2,5 QL=4,0 QL=6,5 QL=10
do Lote T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re T.A. Ac Re
até 500 80 0 1 50 0 1 50 1 2 50 2 3
501 a 1 200 80 0 1 80 1 2 80 2 3 80 5 6
1 201 a 3 200 125 1 2 125 2 3 125 5 6 125 8 9
3 201 a 10 000 200 2 3 200 5 6 200 8 9 200 14 15
10 001 a 35 000 315 5 6 315 8 9 315 14 15 200 14 15
35 001 a 150 000 500 8 9 500 14 15 315 14 15 200 14 15
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˝
A-2.5 Efetuar amostragem abrindo pelo menos uma embalagem para cada dez recebidas e
retirar a amostra igualmente parcelada entre as embalagens abertas, de forma aleatória.
A-3.1 Determinar o número de eletrodos recebidos no lote (basta estimar por faixa, conforme
TABELA A-1).
A-3.3 Exemplo
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˝
Exemplo: REGIME DE INSPEÇÃO - Normal
NÍVEL II
TAMANHO DO LOTE - 10 000 Eletrodos
TAMANHO DA AMOSTRA - 200 Eletrodos
CRITÉRIOS DE JULGAMENTO - Aceita com 8
Rejeita com 9
Inspecionar a Amostra
de 200 Eletrodos
ACEITAR REJEITAR
O LOTE O LOTE
____________
44