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Pode ser:
Não Invasiva – uso de máscara que tem o objetivo de aumentar a ventilação alveolar e o trabalho
respiratório.
Consiste em um método de assistência ventilatória aplicada à via aérea do paciente através de máscaras
(faciais/ nasais) ou bocais, que funcionam como interface paciente/ ventilador, em substituição às próteses
endotraqueais.
As máscaras são a interface paciente/ ventilador. Elas permitem a correção eficiente nas trocas gasosas e
em pacientes mais dispneicos que respiram de boca aberta. Tem a desvantagem do espaço morto no
interior.
Objetivos
Indicações:
Hipercapnia: é o aumento do gás carbônico no sangue arterial que pode ser provocado por uma
hipoventilação alveolar.
Contra-Indicações Absolutas
• IAM recente;
• Paciente não cooperativo;
• Pós operatório do trato digestivo alto;
• Obesidade Mórbida;
• Má adaptação da máscara;
• Necessidade de sedação;
• Necessidade de FIO2 (fração inspirada de oxigênio) alta
Vantagens
• É segura e eficiente;
• Uso intermitente;
• Preservação da fisiologia das vias aéreas superiores, deglutição e fala;
• Facilidade de instalação e interrupção do método;
• Maior conforto para o paciente;
• Menor uso de sedação;
• Possibilidade de eliminar secreções;
• Menor tempo de internação;
• Menor custo do trabalho
Desvantagens/ Complicações
• Lavar as mãos;
• Verificar funcionamento dos equipamentos;
• Avaliar e registrar o estado de consciência do paciente;
• Elevar a cabeceira a 30 ou 45 graus;
• Escolher o tamanho ideal da máscara e fixá-la através das tiras, evitando vazamento de ar e
pressão exagerada;
• Planejar uma linguagem comum;
• Manter monitoração contínua de oximetria de pulso com respectivos alarmes ligados, e também
PA, FR e FC;
• Orientar o paciente quanto a dor e desconforto;
• Observar tolerância do paciente, dispnéia, atividade dos músculos respiratórios e acessórios,
estado de consciência e conforto
É um dos principais recursos de suporte à vida utilizados na UTI, onde se substitui total ou
parcialmente a atividade ventilatória do paciente com objetivo de restabelecer o balanço entre a oferta
e demanda de oxigênio, diminuindo a carga do trabalho respiratório.
Primeira geração:
• ciclados a pressão constante sem possibilidade de monitoração direta, sem alarmes. Exemplo:
Bird Mark sete e Mark oitO.
Segunda Geração:
• ciclados a volume constante com possibilidade de monitoração direta, dotados de alarmes e nos
modos SMV e CPAP. Exemplo: Drager Ventilator 2000
Terceira geração:
aparelhos microprocessados com informações centralizadas para todas as funções operacionais:
terapia, vigilância e diagnóstico funcional. Exemplo: Bird 6400 e 8400, Inter 3 e Inter 5, takaoka
Monterey, Drager Evita, etc...
Parâmetros Ventilatórios
Controladas:
VCV ( Ventilação Controlada a Volume )
PCV ( Ventilação Controlada a Pressão )
Assistidas:
SIMV ( Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada ), sendo a Volume ( SIMV/V) ou
Pressão (SIMV/P).
Objetivos da VMI:
Clínicos:
• Reverter hipoxemia;
• Tratar acidose respiratória;
• Aliviar desconforto respiratório;
• Prevenir e tratar atelectasias;
• Reverter fadiga dos músculos respiratórios;
• Permitir sedação ou bloqueio neuromuscular;
• Diminuir consumo de oxigênio sistêmico e miocárdio;
• Reduzir pressão intracraniana;
• Estabilizar parede torácica
Fisiológicos:
• Sustentar trocas gasosas pulmonares;
• Normalizar ventilação alveolar (paCO2, PH;
• Obter nível aceitável de oxigenação arterial (paO2 > 60 mmHg SaO2> 90%)
Próteses traqueais:
Tubo traqueal: Pode ser colocado via nasal, denominado tubo nasotraqueal (TNT) ou via bucal,
tubo orotraqueal (TOT);
Cânula de traqueostomia: colocada na abertura cirúrgica realizada na parede anterior da
traquéia.
Entubação do doente
Traqueostomia
Indicações
Há, ainda, a utilização da traqueostomia com o intuito de promover uma adequada limpeza das
vias aéreas, mesmo na ausência de necessidade de ventilação mecânica.(pacientes idosos, fracos,
afecções neuromusculares, dentre outros).
A ventilação mecânica sob pressão positiva aumenta a pressão intratorácica média e, desta forma, reduz o
retorno venoso e a pré-carga ventricular direita, principalmente com a utilização da PEEP. A distensão
pulmonar, pela ventilação mecânica, associada ou não à PEEP, também aumenta a resistência vascular
pulmonar (RVP). Ressalte-se que ambos os efeitos diminuem o débito cardíaco, principalmente em
pacientes hipovolêmicos.
É uma das ocorrências mais comuns. Pode prejudicar a perfusão cerebral, predispor à arritmia cardíaca,
além de ser razão freqüente para insucesso do desmame. Comumente secundária à dispnéia, dor ou
agitação, a hiperventilação alveolar também pode resultar de uma regulagem inadequada do ventilador e
ser corrigida por ajustes da freqüência respiratória, do volume corrente, de acordo com as necessidades do
paciente.
A ventilação com pressão positiva na presença de pressão intracraniana (PIC) elevada pode prejudicar o
fluxo sangüíneo cerebral, principalmente quando se utilizam altos níveis de PEEP, devido à diminuição
do retorno venoso do território cerebral e o conseqüente aumento da PIC.
METEORISMO (DISTENSÃO GÁSTRICA MACIÇA)
Pacientes sob ventilação mecânica, principalmente aqueles com baixa complacência pulmão-tórax,
podem desenvolver distensão gasosa gástrica e/ou intestinal. Isto, presumivelmente, ocorre quando o
vazamento do gás ao redor do tubo endotraqueal ultrapassa a resistência do esfíncter esofágico inferior.
Este problema pode ser resolvido ou aliviado pela introdução de uma sonda nasogástrica ou ajustando-se
a pressão do balonete.
PNEUMONIA
EXTUBAÇÃO ACIDENTAL
Além da má fixação do tubo, outros fatores que levam à extubação acidental são os quadros de agitação
psicomotora e as mudanças de decúbito. Verifica-se que os pacientes com intubação orotraqueal são os
mais propensos à extubação acidental.
LESÕES TRAQUEAIS
Estas lesões podem ser provocadas por fatores como a alta pressão do cuff ou o tracionamento dos TOT
ou TQT. Pressões elevadas do balonete levam à diminuição de atividade do epitélio ciliado, isquemia,
necrose até fístulas traqueais.
Desmame ventilatório
Extubação