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A Matriz FOFA é um instrumento metodológico para análise de projetos, 

organizações ou de ator
social que se propõe a planejar, diagnosticando sua situação e preparando propostas de ações
estratégicas. 

Este instrumento tem sido utilizado com êxito por organizações de pequeno porte (associações,
sindicatos, igrejas etc), projetos de médio alcance, movimentos sociais diversos e agências
multilaterais.

Recomenda-se que seja conduzido por um moderador e pode ser utilizado em grupos de vários
tamanhos em diferentes situações de análise e decisão.

Também é recomendável, quando possível, que seja utilizado como ferramenta num processo de
planejamento estratégico situacional mais amplo, uma vez que pela sua simplicidade, não permite
uma análise profunda dos problemas detectados pelo ator que planeja, gerando uma matriz
situacional superficial e uma matriz normativa de ações a serem executadas pelo ator que planeja. A
vantagem desta ferramenta está em sua simplicidade para gerar critérios que norteiam a tomada de
decisões e sistematizam o planejamento de ações.

A Matriz FOFA é realizada em dois momentos distintos e subseqüentes. No primeiro momento


analisando a situação e no segundo momento gerando propostas de intervenção sobre os fatores
identificados.

1º Passo: Deve estar claro quem é o ator que planeja, ou o projeto que está sendo analisado, seus
objetivos e sua missão.

2º Passo: Identificar os fatores positivos e negativos que interferem nos objetivos ou na missão do
ator que planeja, classificando-os em internos e externos. Essa identificação deve ser catalogada
numa matriz 4 por 4, de modo que seja visualizada facilmente por quem está planejando.

Os fatores internos são classificados como Forças e Fraquezas. São aqueles fatores controláveis
pelo ator que planeja, estando sob sua responsabilidade.

Os fatores externos são classificados como Oportunidades e Ameaças. São aqueles decorrentes do
ambiente ou de outros atores sociais, não estando sob responsabilidade do ator que planeja.

É muito importante compreender a diferença entre fatores internos e externos, pois todo diagnóstico
objetiva um bom planejamento, e fatores internos podem ser fortalecidos ou eliminados e fatores
externos podem ser aproveitados ou evitados.

Concluída esse momento inicial de análise da situação, deve-se então preparar o Plano de Ação com
as propostas de ações que incidirão sobre os fatores identificados.

3º Passo: Preparar uma matriz de ações a serem empreendidas, considerando-se que:

As FORÇAS devem ser fortalecidas, usadas, maximizadas.

As FRAQUEZAS devem ser eliminadas ou compensadas.

As OPORTUNIDADES devem ser aproveitadas.

As AMEAÇAS devem ser evitadas ou seus efeitos devem ser minimizados. 

4º Passo: Preparar um organograma/cronograma definindo prazos e responsáveis pelas ações


identificadas na matriz de ação, num sistema de gerenciamento do Plano de ações.

Por fim, se for o caso, definir o sistema de organização do grupo.


O que é PDCA

O PDCA é, provavelmente, o mais conhecido conceito da gestão da qualidade.


Mesmo pessoas leigas costumam conhecer as quatro etapas básicas que ficaram
famosas depois que ele foi introduzido no Japão e daí ganhou o mundo. Neste ano, o
ciclo PDCA completa 70 anos desde a primeira vez em que foi apresentada na
literatura. Mas os elementos que o inspiraram antecedem essa data. História do
PDCA.

Assim, embora essa seja uma discussão meramente epistemológica , é incorreto


denominar do PDCA de método, pois trata-se de um conceito, sobre os quais os
métodos e modelos são derivados.

Também conhecido como “Ciclo de Deming”, o PDCA é uma das primeiras


ferramentas da gestão da qualidade (ou ferramentas gerenciais) e permite o controle
do processo.

Criado por Walter A. Shewart, mas foi William Edward Deming, quem disseminou o
ciclo, e o  PDCA passou a ser conhecido como “Ciclo Deming”).

“PDCA” é a sigla as palavras em inglês que designam cada etapa do ciclo e constitui-
se das seguintes etapas:

“PLAN” – O primeiro passo é o planejamento que deverá ser estabelecido com base
nas diretrizes ou políticas da empresa, três fases importantes:

1º - é o estabelecimento dos objetivos,

2° - é o estabelecimento do caminho para que o objetivo seja atingido e,

3º - é a definição do método que deve ser utilizado para consegui-los. A boa


elaboração do plano evita falhas e perdas de tempo desnecessárias nas próximas
fases do ciclo;

“DO” – O segundo é a execução do planejamento que consiste no treinamento dos


envolvidos no método a ser empregado, a execução propriamente dita e a coleta de
dados para posterior análise. É importante que o plano seja rigorosamente seguido;

“CHECK” – O terceiro é a análise ou verificação dos resultados alcançados e dados


coletados. Nesta fase podem ser detectados erros ou falhas;

 “ACTION” – a última é a realização das ações corretivas, ou seja, a correção da


falhas encontradas no passo anterior. Após realizada a investigação das causas das
falhas ou desvios no processo, deve-se repetir, ou aplicar o ciclo PDCA para corrigir
as falhas (através do mesmo modelo, planejar as ações, fazer, checar e corrigir) de
forma a melhorar cada vez mais o sistema e o método de trabalho.

PDCA: um legado

O desenvolvimento do PDCA remonta há pelo menos 400 anos. Nos últimos 70


anos, após a publicação do ciclo de Shewhart, ele vem ajudando pessoas e
empresas a estruturar o pensamento, a ordenar esforços e a planejar todo o tipo de
projeto ou mudança, dos pequenos aos grandes, dos simples aos complexos, dos
rápidos aos plurianuais.

Diante de sua notoriedade, o PDCA tornou-se um conceito universal, um verdadeiro


legado, um conceito cujo proprietário é a humanidade, que dele tem se utilizado e
dele pode depender para a resolução de muitos problemas que afligem a sociedade
moderna. E é na complexidade do mundo de hoje, que o PDCA mostra seu maior
valor: o da simplicidade. E é essa simplicidade que ilumina mentes humanas e
mostra o caminho, sem se preocupar em acertar na primeira, mas acertar, mais cedo
ou mais tarde.

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