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INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS
ELÉTRICOS
INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS
1
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autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS.
38P.:24il.
2
ÍNDICE
UNIDADE I .............................................................................................................................................. 7
1.1 Simbologia para condutores, cabos e eletrodutos......................................................................... 7
1.2 Simbologia para tomadas .............................................................................................................. 7
1.3 Simbologia para cargas específicas ou especiais ......................................................................... 8
1.4 Simbologia para circuitos de iluminação ....................................................................................... 8
1.5 Simbologia para interruptores........................................................................................................ 9
1.6 Simbologias outras ........................................................................................................................ 9
UNIDADE II ............................................................................................................................................ 10
UNIDADE III ........................................................................................................................................... 12
3.1 Simbologias Gráficas Segundo ABNT, DIN, ANSI, IEC .............................................................. 12
3.2 Simbologia literal conforme IEC 113.2 e NBR 5280.................................................................... 20
UNIDADE IV ........................................................................................................................................... 22
4.1 Introdução .................................................................................................................................... 22
4.2 O Esquema Elétrico Unifilar E Multifilar ....................................................................................... 23
4.2.1 Exemplos de Esquemas Elétricos no Modo Unifilar e Multifilar ........................................... 23
UNIDADE V ............................................................................................................................................ 27
5.1 Introdução .................................................................................................................................... 27
5.2 O Esquema Elétrico Unifilar e Multifilar ....................................................................................... 29
5.2.1 Exemplos de Esquemas Elétricos Industriais. ..................................................................... 29
BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................... 37
3
LISTA DE FIGURAS
4
LISTA DE TABELAS
5
APRESENTAÇÃO
6
I – SIMBOLOGIA ELÉTRICA APLICADA A
ESQUEMAS ELÉTRICOS EM CIRCUITOS
DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS
7
1.3 Simbologia para cargas específicas ou especiais
8
1.5 Simbologia para interruptores
S 2S S3
Interruptor Interruptor Interruptor
simples de simples de three-way (paralelo)
uma seção duas seções
100 W CR
S4 Ckt nº
Interruptor 3S + 2S3 + S4
four-way 3 Interruptores simples,
Luminária com
(paralelo múltiplo) 2 three-way,
Controle remoto dimerizado
1 four-way, instalados na mesma caixa
Interruptor Interruptor
Interruptor
simples four-way
three-way
Caixa de
passagem
M Minuteria Foto célula
Circuito que
sobe Circuito que Circuito que
desce passa
Disjuntor
ou Fusível
Chave
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II – PRINCIPAIS ÓRGÃOS
NORMATIZADORES DO SETOR ELÉTRICO
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas: atua em todas as áreas técnicas do país.
Os textos das normas são adotados pelos órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) e
pelas firmas. Compõe-se de normas: NB, TB (terminologia), SB (simbologia), EB (especificação), MB
(método de ensaio) e PB (padronização);
ANSI – American National Standards Institute: instituto de normas dos Estados Unidos que
publica recomendações e normas em praticamente todas as áreas técnicas. Na área dos dispositivos
de comando de baixa tensão, tem adotado freqüentemente especificações da UL e da NEMA;
BS – Britsh Standard: normas técnicas da Grã Bretanha, já em grande parte adaptadas a IEC;
CEE – International Comission on Rules of the Approval of Electrical Equipment:
especificações internacionais destinadas sobretudo ao material de instalação;
CEMA – Canadian Electric Manufactures Association: associação canadense dos fabricantes
de material elétrico;
CSA – Canadian Standards Association: Entidade canadense de normas técnicas que publica
as normas e concede certificado de conformidade;
DEMKO – Denmarks Elektriske Materielkontrol: Autoridade Dinamarquesa de controle dos
materiais elétricos e que publica normas e concede certificados de conformidade.
DIN – Deutsche Industrie Normen: Associação de normas industriais alemãs. Suas publicações
são devidamente coordenadas com as da VDE;
IEC – International Eletrotechical Comission: Comissão formada por representantes de todos
os paises industrializados. As recomendações do IEC, publicadas por esta comissão, são
normalmente adotadas na íntegra pelos diversos paises ou, em outros casos, está se processando
uma aproximação das normas nacionais ao texto destas internacionais;
KEMA – Kenring van Elektrotechnische Materialen: Associação holandesa de ensaio de
materiais elétricos;
NEMA – National Electrical Manufactures Association: Associação americana dos fabricantes
de materiais elétricos;
ÖVE – Österreichischer Verband für Elektrotechnik: associação austriaca de normas técnicas,
cujas determinações geralmente coincidem com as do IEC e VDE;
SEM – Svensk Standard: Associação sueca de normas técnicas;
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UL – Underwriters’ Laboratories Inc.: Entidade nacional de ensaio da área de proteção contra
incêndio, nos Estados Unidos, que entre outras coisas, realiza ensaios de equipamentos elétricos e
publica as suas prescrições;
UTE – Union Tecnique de l’electricite: Associação francesa de normas técnicas;
VDE – Verband Deutscher Elektrotechniker: Associação de normas alemãs que publica
normas e recomendações da área de eletricidade.
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III – SIMBOLOGIA ELÉTRICA APLICADA
A ESQUEMAS ELÉTRICOS EM GERAL
Ex. de tensão
1Phase-2 wire-
4 alternada, 1~ 60 Hz 1~ 60 Hz 1~ 60 Hz
60 Hz
monofásica, 60 Hz
Ex. de tensão (220V)
3Phase-3 wire-
5 alternada, trifásica, 3 1~ 60 Hz 220V 1~ 60 Hz 220V 1~ 60 Hz 220V
60 Hz-220V
condutores, 60 Hz
12
Tabela 3.2 - Condutores, fios, cabos e linhas interligadas.
11 Condutor de proteção
12 Cabo coaxial
13 Cabo blindado
Conexão elétrica
18 dos condutores
19 Conexão fixa
Conexão removível
13
Tabela 3.3 – Símbolos de uso geral
22 Variável de ajuste
1- Geral
2- Contínua
3- Escalonada
24 Variável física
4- var linear
5- var ñ linear
4 5 4 5 4 5 4 5
25 Terra
26 Massa
27 Polaridade positiva
28 Polaridade negativa
29 Tensão perigosa
30 Ligação em triângulo
31 Ligação em estrela
Ligação em estrela
32 Neutro acessível
33 Ligação zig-zag
34 Ligação em V
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Tabela 3.4 – Elementos de comando
37 Comando por
excêntrico
39 Comando por
acúmulo de energia
mec.
40 Comando por motor
M Mot M
41 Sentido de
deslocamento do
comando (esq.)
42 Comando c/ trava
1 – Travado 2 2 2
2- Livre
43 Comando engastado
47 Fecho mecânico
SW
48 Fecho mecânico c/
disparador auxiliar
15
Tabela 3.5 - Bobinas de comando e relés
50 Elemento de
comando c/ 1
enrolamento
51 Elemento de
comando c/ 1
enrolamento
52 Elemento de
comando c/ 1 rele de
subtensão U< U<
53 Elemento de
comando c/ 1 rele de
retardo ao S
desenergizar
54 Elemento de
comando c/ 1 rele de
grande retardo
55 Elemento de
comando c/ 1 rele de
operação lenta
(energizando)
56 Elemento de
comando c/ 1 rele de
retardo e de operação
lenta
57 Elemento de
comando c/ 1 rele
Polarizado P P + P
58 Elemento de
comando c/ 1 rele de
remanência
59 Elemento de
comando c/ 1 rele de
ressonância
mecânica
60 Elemento de
comando c/ 1 rele
Térmico
61 Elemento de
comando c/ 1 rele de
sobrecarga I> I>
62 Elemento de
comando c/ 1 rele de
>>
curto-circuito
16
Tabela 3.6 - Contatos e peças de contatos, com comandos diversos
64 Abridor (normalmente
fechado)
65 Comutador
66 Comutador sem
interrupção
67 Temporizado:
No fechamento
Na abertura
Na abertura
No fechamento
68 Fechador de
comando manual
70 Fechador com
comando por bobina
71 Fechador com
comando por
mecanismo SW
Mecânico Mech
72 Abridor com comando
por pressão
1.1.1
73 Fechador com
comando por
temperatura 1.1.2
17
Tabela 3.7 - Dispositivos de comando e de proteção
75 Fusível
77 Seccionador – Fusível
tripolar
78 Lâmina ou barra de
conexão reversora
79 Seccionador tripolar
80 Interruptor tripolar
(sob carga)
81 Disjuntor
1.1.3
82 Seccionador-
disjuntor
83 Contator
I I
18
Tabela 3.8 - Componentes de circuitos
86 Resistor com
derivações
Indutor, enrolamento,
87 bobina
88 Indutor com
derivações
89 Capacitor
90 Capacitor com
derivações
91 Capacitor eletrolítico
92 Imã permanente
93 Diodo semicondutor
95 Foto resistor
96 Foto diodo
97 Foto-elemento
19
Tabela 3.9 – Componentes de Circuito
99 Centelhador
20
Tabela 3.10 – Simbologia Literal
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IV - ESQUEMAS ELÉTRICOS APLICADOS A
CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS
4.1 Introdução
Os esquemas e diagramas das instalações elétricas industrais são representados a partir das
conexões elétricas feitas através de condutores - fios, cabos ou barramentos -, entre os dispositivos e
equipamentos utilizados para manobra, comando, proteção, sinalização, seccionamento, e demais
dispositivos. Todos dispositivos são desenhados, segundo a simbologia normatizada, no seu estado
natural desenergizado, ou, no caso de dispositivos de atuação sob ação de esforço mecânico, como,
botoeiras e seccionadores manuais, no seu estado natural sem a ação do esforço mecânico.
No caso de diagramas elétricos de uma subestação, QGBT ou de um CCM, o esquema
unifilar simplifica dispositivos ou equipamentos elétricos de múltiplos pólos, que possuam
comportamento semelhantes ou iguais sob ação de energização, como no caso dos contatos de um
contator quando energizado a bobina do mesmo. Nesses caso é bastante usual indicar o sentido da
corrente elétrica pelos dispositivos elétricos como também o valor da corrente que circula pelos
mesmos. Num diagrama elétrico como o de circuitos de tomadas e iluminação, o diagrama unifilar
simplifica a identificação do número de circuitos e condutores por circuito que estão instalados dentro
de um mesmo eletroduto.
22
4.2 O Esquema Elétrico Unifilar E Multifilar
23
Exemplo 2 : Instalação de uma lâmpada incandescente energizada a partir de um interruptor
simples conjugado com uma tomada 2P.
24
Exemplo 3 : Instalação de duas lâmpadas fluorescentes com reatores comuns acionados por
interruptor simples.
Planta baixa de uma residência de dois pavimentos. Condutores embutidos dentro de eletroduto
com indicação do circuito alimentador por numeração. Indicação do valor nominal da carga instalada
do circuito de iluminação em Watts, assim como as derivações dos eletrodutos a partir das caixas de
derivação instaladas no teto.
Piso superior com circuitos alimentados via eletroduto localizado na lateral esquerda da escada
de acesso ao segundo piso. Eletroduto de ligação via primeiro piso.
25
Figura 4.9 – Exemplo 4: Piso inferior
26
V - ESQUEMAS ELÉTRICOS APLICADOS
A CIRCUITOS INDUSTRIAIS
5.1 Introdução
27
número indica a ordem de montagem dos dispositivos. No esquema de comando os contatos
auxiliares de um dispositivo possuem o mesmo TAG usado para identificação do dispositivo.
Nos esquemas de força e comando de uma máquina, equipamento ou processo, os formatos
das pranchas do projeto são divididos em filas (normalmente ordenadas por letras) e colunas
(ordenadas por números), formando assim um sistema de coordenadas alfa - numérico. Logo abaixo
do TAG de um dispositivo é indicado uma coordenada referente ao atuador ou contatos de controle,
comando ou manobra, que podem ou não estarem representados na mesma prancha. Quando um
dispositivo atuador (contator por exemplo) possui os contatos auxiliares representados na lógica de
comando na mesma prancha, é indicado apenas as coordenadas do contato auxiliar. Porém quando
os contatos auxiliares estão representados em outra prancha há a indicação da prancha e das
coordenadas, assim como as coordenadas dos contatos principais.
28
5.2 O Esquema Elétrico Unifilar e Multifilar
29
Figura 5.2 - Entrada de alimentaçao de um ccm no modo unifilar
30
Figura 5.3 - Esquema de força no modo multifilar
31
Figura 5.4 - Esquema de força no modo unifilar
32
Figura 5.5- Esquema de comando de uma chave de partida soft-starter
33
Figura 5.6 – Esquemas de comando cahve de partida y-d e partida direta
34
Figura 5.7 – Lay-out da disposições dos dispositivos de um ccm
35
Figura 5.8 – Descrição de materiais de um CCM
36
BIBLIOGRAFIA
CREDER, Hélio, Instalações elétricas, 12ª ed., Científicos editora, Rio de Janeiro-
RJ, 1991.
SIEMENS. Aplicação dos equipamentos nas instalações elétricas industriais em baixa tensão. Apostila, 1999.
LUIZ DE FARIAS, Mario, Ligação, Comando e Proteção de Motores de Indução, APO 096, CEFET –RS, 2005
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