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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL


FUNDAMENTOS DA SAÚDE COLETIVA

RELATÓRIO ACERCA DA VISITA TÉCNICA FEITA À FUNDAÇÃO


OSWALDO CRUZ - FIOCRUZ

Cíntia Lo Bianco

Rio de Janeiro
04/2011
RELATÓRIO ACERCA DA VISITA TÉCNICA FEITA À FUNDAÇÃO
OSWALDO CRUZ – FIOCRUZ

por Cíntia Lo Bianco

Trabalho acadêmico elaborado com o objetivo de obter


aprovação na AV2 da disciplina Fundamentos da Saúde Coletiva
da Universidade Estácio de Sá.

Rio de Janeiro
04/2011
“A relação do visível e do invisível na arte médica, entre as
palavras e as coisas, entre o ver e o dizer, mudou o saber
concreto dos médicos”.
Michell Foucaultt
ÍNDICE DE FIGURAS:

1- Pavilhão Mourisco - Castelo FIOCRUZ


2- Vitrais e iluminação – Pavilhão Mourisco (Castelo Fiocruz)
3- Oswaldo Cruz
4- Espaço Biodescoberta
5- Ciência em Cena
6- Parque da Ciência
Este trabalho aborda o relatório acerca da visita técnica feita à Fundação Oswaldo Cruz.
No dia 02 de abril de 2011, às 10 horas da manhã, compareci à Fundação Oswaldo Cruz
com a finalidade de fazer uma visita técnica. Assim que cheguei, a recepcionista pediu meu
documento para poder me identificar e sendo satisfatória a identificação, passei pela catraca e
adentrei no maravilhoso instituto soroterápico idealizado por Oswaldo Cruz.
Lá dentro, fui até a um balcão onde entregava-se ao visitante um ticket contendo todos os
lugares pertinentes à visitação, tais como: castelo, biodescoberta, ciência em cena e parque da
ciência. Sua área é repleta de natureza por todos os lados: árvores, plantas, flores; algo muito bonito
e de se admirar! Para fazer a visitação a todos os locais foi preciso utilizar-se do bondinho, que saiu
às 10:15.
O primeiro local a ser visitado foi o Pavilhão Mourisco, mais conhecido como Castelo
FIOCRUZ. Este pavilhão, de cinco andares, é a única edificação neo-mourisca ainda existente no
Rio de Janeiro. Sua idealização teve início em 1904, foi projetada em 1905 e sua construção foi
terminada em 1918 pelo arquiteto português Luiz Moraes Junior, de acordo com os esboços de
Oswaldo Cruz.

1 - Pavilhão Mourisco – Castelo FIOCRUZ

O Pavilhão Mourisco foi idealizado por Oswaldo Cruz com a intenção de valorizar a história
e divulgar a ciência. Suas paredes foram erguidas com o próprio granito da pedreira de
Manguinhos, o seu piso é coberto por mosaicos franceses, seus azulejos vieram de Portugal, toda a
parte vitral veio da Bélgica e a iluminação ornamental foi criada por Ney Matogrosso.
Enfatizando o 4º e o 5º andares, o 4º andar possui um pequeno espaço sem muita luz, pois
era o local onde os cientistas tiravam fotografias de suas experiências; e o 5º andar era o local de
dormitório destes, quando perdiam o barco para voltar para casa. Este acesso é restrito. Atualmente,
é no 5º andar onde fica instalada a presidência da FIOCRUZ.
2- Vitrais e iluminação - Pavilhão Mourisco (Castelo FIOCRUZ)

No início da república brasileira, se alastrava na cidade a presença de várias doenças que


acometiam a população, como a malária, a variola e a febre amarela. Devido a isso, Oswaldo Cruz
instituiu a Lei Federal Nº 1261/1904 que tornava obrigatória a vacinação antivaríola, surgindo a
revolta da vacina, de acordo com a falta de informação dos brasileiros. A Revolta da Vacina
caracteriza-se por uma resistência popular à vacina contra a varíola. A revolta girava em torno de
um boato de que a vacina deveria ser aplicada nas partes íntimas do corpo, ou seja, as mulheres
teriam que se despir diante dos vacinadores. Para erradicar a doença, o sanitarista convenceu o
Congresso a promulgar a Lei da Vacina Obrigatória em 31 de outubro de 1904. Assim, as brigadas
sanitárias tinham permissão, junto com policiais, para entrarem nas casas e aplicarem as vacinas.

3- Oswaldo Cruz
Sempre utilizando-se do bondinho para chegar aos locais da FIOCRUZ, visitei o Museu da
Vida, espaço de Biodescoberta. Este lugar se dedica ao conhecimento científico sobre a vida. Situa-
se num dos prédios históricos do campus da FIOCRUZ – a Cavalariça, que foi construída em 1904.
O espaço Biodescoberta possui painéis e jogos interativos que abordam uma temática
ambiental, como a diversidade da vida no planeta, observação de insetos transmissores de doença,
evolução, classificação biológica, células, genética, entre outros.

4- Espaço Biodescoberta

O terceiro local visitado foi o Ciência em Cena. Compreende espetáculos teatrais que
abordam debates acerca de temas científicos, históricos e da atualidade. Este local possui uma tenda
com 120 lugares e os visitantes podem assistir a peças como “Lição de Botânica”, de Machado de
Assis, sobre a relação entre os cientistas, a ciência e os sentimentos, ou o “Mistério do Barbeiro”,
obra de Antonio Carlos Soares que narra a vida e obra do cientista Carlos Chagas. O local também
possui laboratórios de percepção, onde o visitante pode explorar a percepção através de recursos
como painéis interativos e instrumentos ópticos.

5- Ciência em Cena
O último local a ser visitado foi o Parque da Ciência, que possui cerca de 2.400 metros
quadrados de área aberta e uma parte coberta, chamada Pirâmide, para atividades complementares.
O Parque possui três instalações organizados cada um com um tema: energia, comunicação e
organização da vida.
No ambiente Energia, o visitante entra em contato com equipamentos que possibilitam
observar as transformações energéticas que a humanidade tem aprendido a ter controle.
O ambiente Comunicação possui equipamentos que permitem observar as diversas
propriedades das linguagens, escrita e sonora, além de debater sobre a importância das duas para os
seres vivos.
O ambiente Organização da Vida possui equipamentos interativos, painéis que mostram as
relações entre o mundo macroscópico e microscópico.

6- Parque da Ciência

A visitação teve início às 10 horas e seu término ocorreu às 14 hs.

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