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Filosofia

Filosofia, o que é a filosofia. Como disse a 431 é uma grandeza altamente


primitiva que não pode ser definida. A Filosofia é a arte da reflexão, busca a explicação
de todas as coisas por meio da reflexão crítica ou teoria da argumentação, a forma de se
buscar a salvação por meio de si mesmo sem a necessidade de um Deus ou Ser maior, o
que é o oposto da religião.

Segundo a Filosofia, a morte é você saber que não viverá para sempre e nem seus
familiares e amigos, á religião vê a morte como uma passagem pelo qual o cristão que
crê que vai ser salvo passará e voltará a ver seus pais, amigos, irmãos, irmãs, avós etc,
por meio de uma ressurreição, essa é a salvação da religião, enquanto que na filosofia a
salvação ou sabedoria é viver com felicidade não deixando passar seus dias esperando
ou se privando de fazer coisas que deveria fazer para viver a vida com felicidade, a
salvação é ter a consciência e aprender a não ter medo da morte, sabendo que quando
estar-se em vida não se estar morto e quando estar-se morto não esta consciente para
saber ou refletir sobre a morte. Filosofar é aprender a morrer, pois para cada filósofo
citado no texto, o medo da morte nos impede de viver bem. Não só porque ela gera
angustia. Não pensamos nisso a maior parte do tempo, no entanto isso acontece no nível
mais profundo, porque a irreversibilidade do curso das coisas, que é uma forma de
morte no interior mesmo da vida, ameaça-nos de sempre nos arrastar para uma
dimensão de tempo que corrompe a existência.

A filosofia antes de tudo é baseada na lógica. Tudo que for “analisado”


filosoficamente só tem chances de possuir duas respostas: verdadeiro ou falso, sim ou
não, 0 ou 1, etc. Não deve haver contradições, na filosofia, pois esta, é baseada no
pensamento lógico. O pensamento lógico que possuímos, não seguem apenas as regras
da lógica, mas dependem também de nossa criatividade, rapidez e precisão acima de
tudo, para que possamos tirar conclusões válidas. Mas estas conclusões vão depender
também de uma série de fatores que diz respeito a cada pessoa individualmente.
Instrumentos como, analogias, comparações, deduções... são elementos essenciais da
lógica.

O mais importante de tudo é que devemos ser receptivos e estar atentos, pois
nossos próprios sentidos nos enganam. De acordo com a lógica clássica, devemos seguir
os seguintes princípios para pensar logicamente: o dá não contradição, o de que não
pode haver mais de duas possibilidades de respostas, a determinada proposição.
Devemos formar uma “formula bem formulada”. Na filosofia, uma proposição poder ser
verdadeira ou falsa, nunca pode ser as duas ao mesmo tempo e também não pode haver
uma terceira resposta ou o meio termo.

Então a filosofia é como posso dizer, bem “decidida”, muito bem centrada, tem
objetivo certo em determinada situação, pois baseia também no principio lógico e não
aceita o meio termo, é sim ou não, verdade ou mentira, e assim por diante. O
pensamento mítico é uma forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da
realidade em que vive. O mito é fruto essencialmente de uma tradição cultural e não da
elaboração de um individuo. O mito não tem justificativa, fundamentos, nem correções.
E um dos elementos centrais do pensamento mítico é a forma de explicar a realidade, é
o apelo ao sobrenatural, ao sagrado, ao misterioso. Tudo o que ocorre é regido por uma
realidade exterior ao mundo humano e natural. De fato, o pensamento mítico tem uma
característica paradoxal, pois; por um lado, fornece uma explicação da realidade, por
outro, recorre nessa explicação ao mistério, ao sobrenatural.

O mundo se abre ao conhecimento, a possibilidade total de explicação. O


pensamento filosófico – científico representa uma ruptura com o pensamento mítico,
como forma de explicar a realidade. O mito teria se enfraquecido no confronto entre as
diferentes histórias e tradições. Ao mesmo tempo em uma sociedade dedicada ao
comercio e aos interesses pragmáticos; as tradições míticas e religiosas vão perdendo
sua importância. O surgimento do pensamento filosófico – cientifico é significativo,
uma vez que ali se dava um maior contato com outras culturas, levando a relativização
do mito e das práticas religiosas.

O mito, como explicação do real através do elemento sobrenatural e misterioso, é


considerado insatisfatório, já os primeiros filósofos procuram explicar a realidade a
partir dela mesma.

O novo pensamento possui características centrais que rompem com a narrativa


mítica: a noção de physis (natureza), a causalidade interpretada em termos puramente
naturais; o conceito de arque (elemento primordial); a concepção de cosmos (o universo
em uma realidade ordenada); o logos como racionalidade deste cosmo e como
explicação racional, e o caráter crítico dessas novas teorias que eram sujeitas à
discussão evitando o dogmatismo e fazendo com que se desenvolvessem,
transformando-se e reformulando-se.

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