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Montagem e manutenção de computadores

Conceitos básicos:

Tomada elétrica e tomada monofásica

Dispositivos que nos fornece um valor de energia elétrica. A tomada monofásica possui um fio fase (este traz a
energia para ser utilizada) e um fio neutro (leva a energia já utilizada), ambos não possuem posição definida.

Tomada 2P+T (Plug)

Conector neutro e fase possuem posição correta a também há o conector terra (este será ligado a uma haste de
terra). A haste de terra será ligada no solo; deverá ter um comprimento de 2,5 á 3,0 metros; sua função é conduzir as
cargas elétricas acumuladas na superfície do gabinete para a terra; a haste para o computador deverá ser exclusiva.

Dispositivos externos e acessórios

Existem vários, como estabilizador, no-break, monitor e etc.

Estabilizador: Dispositivo elétrico que tem a função de manter a saída constante em 127 v (esse valor varia devido
á resistência encontrada nos fios que conduzem a energia elétrica). Os estabilizadores mais comuns suportam uma
variação de 20%. Caso a tensão ultrapasse seu valor máximo (com a variação), o fuzil do estabilizador se queimará,
evitando a queima do aparelho. Se a tensão cair abaixo de seu valor mínimo, o estabilizador desligará. Seu preço varia
entre R$35 e R$55, possuindo modelos mais caros de R$100,00.

No-Break: Dispositivo elétrico que tem a função de manter computador funcionado, mesmo que falte energia, para
isso utiliza baterias automotivas. Quando ultrapassa seu valor máximo, ele desliga a tomada e usa suas baterias para o
funcionamento. O No-Break avisa através de um bip que suas baterias estão fracas. O preço desse dispositivo varia entre
R$200 e R$600,00.

Filtro de linha: Dispositivo capaz de reduzir ao máximo as interferências EMI e RFI presentes em tomadas
elétricas.

Gabinete: É onde ficam todas as placas e dispositivos de um computador. Pode ser horizontal (desktop) ou
vertical (mini-torre). Custam em torno de R$130,00 (inclui fonte).

Mouse: Existem vários como digitalizadores, track ball, touch pad, pen ball. Também existem mouses wireless.
Custam R$10,00 (comum), R$15 à R$20 (óptico) e R$90 (wireless). Os mouses USB são um pouco mais caros.

Teclado: Ele se divide em dois modelos o PS/2 ou Mini Din e o Din (5 pinos), hoje também já existem teclados
USB. A distribuição de teclas varia entre modelos, fabricantes e países. Já existem teclados wireless. Seu preço varia,
R$17, R$20 e R$40. O da Genius pode chegar, por exemplo, a R$70.

Monitor: Dispositivo de saída de um computador que serve de interface ao utilizador, na medida em que lhe
permite ver e interagir com o mesmo. Ao nível dos seus componentes internos, atualmente os monitores comuns separam-
se em CRT e LCD. O preço dos LCD’s varia entre R$600 (15”), R$900 (17”). Os CRT’s variam entre R$350 (15”),
R$450 (17”) e R$820 (19”).

I
Impressora: É um periférico que, quando conectado a um computador ou a uma rede de computadores, tem a
função de dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer outro resultado de uma aplicação.
1. Jato de tinta: É a mais comum, boa qualidade de impressão, porém não possui alta velocidade de impressão.
Elas são, geralmente, silenciosas. Custam em torno de R$260, os modelos Epson são os mais caros.
2. Laser: Alta velocidade de impressão e grande qualidade também. É uma impressora mais cara. Impressoras de
maior poder são capazes de imprimir mais de 80 páginas por minuto. Impressoras laser com velocidade de 4ppm e com
excelente qualidade podem ser encontradas no mercado por R$650,00.
3. Matricial: Baixa qualidade de impressão e baixa velocidade de impressão. Utilizada em indústrias, é uma
impressora de fácil manutenção. Sistema de impacto. O nome matricial por si só explica a essência de seu funcionamento,
já que os caracteres são formados por uma matriz de pontos. Apesar de ainda estarem sendo produzidas em escala
razoável, as impressoras matriciais vêm perdendo usuários em face das vantagens de preço/desempenho de modelos com
tecnologia mais avançadas, especialmente as impressoras de jato de tinta. São impressoras caras: R$1000,00.
4. Multifuncional: A impressora multifuncional é uma boa opção para quem precisa comprar diversos
aparelhos, pois reúne diversas funções, além de economizar espaço. Fax, scanner, impressora e copiadora são as
funções mais comuns. Seu preço varia entre R$350 e R$600.

WebCam: Câmara da web, que conectada ao sistema com um software apropriado permite a captação e o envio de
imagens em tempo real. Estão no mercado custando R$100,00.

Microfone: Dispositivo que converte ondas sonoras em sinais elétricos analógicos. R$8,00.

Caixas acústicas: Saída de som. R$20,00.

Scanner: Periférico de entrada que tem a função de digitalizar a imagem através de processos de iluminação.
Existem basicamente três tipos de scanner: scanner de mesa, scanner de página e scanner de mão. Além do seu tipo, a
principal característica de um scanner é a sua resolução.
Resolução A resolução de um scanner é medida pela quantidade de pontos por polegada que ele é capaz de reconhecer.
Um scanner com resolução de 400 DPI é capaz de gerar imagens com 400 pontos por polegada.
Scanners de mesa: Os scanners de mesa são tradicionalmente caros, porque são os melhores scanners.
A maioria dos scanners de mesa é conectada ao micro através de uma placa SCSI (pronuncia-se "scûzi"). Como a maioria
dos usuários não possui esta placa no micro, todos os scanners de mesa que utilizam esta conexão vêm com uma
plaquinha deste tipo para que o usuário não tenha que gastar mais nada colocando o scanner para funcionar.
Scanners de página: Scanners de página são cada vez mais comuns no mercado. Eles são baratos e são muito
fáceis de serem instalados, além de terem uma ótima resolução. Todos os scanners de página são ligados ao micro através
da porta paralela. Dos scanners de página disponíveis hoje, o melhor é o Logitech, seguido pelo HP.
Scanners de mão: Os scanners de mão são os mais baratos do mercado e são os que possuem menos precisão. Nos
testes, verificamos que o scanner de mão que possui melhor qualidade é o Logitech, seguido pelo Genius EasyScan/Color
Deluxe.

Grupo Gerador (GG): Dispositivo capaz de produzir energia elétrica utilizando um combustível qualquer.

Joystick: Dispositivo de indicação muito popular, usado principalmente nos jogos de computador mas, também,
para uma série de outras tarefas. Em geral, os joysticks têm uma base plástica quadrada ou retangular à qual fica presa
uma haste vertical. Os botões de controle ficam localizados na base ou na haste. A haste pode ser movimentada em todas
as direções para controlar o movimento de um objeto na tela.

Dispositivos periféricos

Antes de citar os principais dispositivos periféricos, temos que falar da placa-mãe, placa que conterá slots, onde os
dispositivos irão de encaixar.

Placa-mãe (Placa de CPU, Placa de sistema, Mother board, Main board)

A placa–mãe é a principal e maior das placas de circuitos presentes em um microcomputador. Nela estão
incorporados os componentes essenciais para o funcionamento do sistema computacional.
Uma placa de CPU Pentium II permite instalar processadores Pentium II, Pentium III e Celeron. Uma placa de CPU
Pentium permite instalar, a princípio, processadores Pentium, Pentium MMX, AMD K5, AMD K6, AMD K6-2, AMD
K6-3, Cyrix 6x86, Cyrix 6x86MX, Cyrix M II, IDT C6 e Rise mP6. Uma placa de CPU K7 permite instalar o

II
processador AMD K7.
Note que quanto mais recente é uma placa de CPU, maior é o número de processadores que podem ser instalados.
Por exemplo, uma placa de CPU Pentium produzida em 1996 permite instalar apenas o processador Pentium.
Os preços variam bastante, sendo as mais baratas na faixa de R$200,00 e as mais caras R$600,00. As marcas ditas
como melhores são Intel e ASUS.

Interfaces presentes na placa de CPU

A maior parte das placas-mãe apresenta as seguintes características:


slots padrão PCI
slots padrão ISA
Chips VLSI que controlam o barramento PCI e ISA
Soquetes para a instalação de 4 ou 6 módulos SIMM de 72 pinos
Conectores de interface IDE (2)
Conectores de drives
Conectores das portas seriais (2)
Conectores da porta paralela
Conector da porta de jogos
Conector para o Microprocessador
Memória ROM (BIOS)
Memória Cache Secundária (SRAM)
Memória Principal (DRAM)
Bateria
Conectores para os cabos de alimentação da fonte
Conectores para ligação dos fios do painel frontal do gabinete
Conector para ligar o teclado
Cabo flat IDE
Cabo flat para Drives
Cabos das interfaces serial e paralela
Micro ventilador (Cooler)

III
Atualmente a placa-mãe tem alguns periféricos integrados (ou seja, “on board”). Toda placa-mãe hoje em dia
possui pelo menos os seguintes periféricos integrados:
• Controladora de unidade de disquete, para a conexão de unidades de disquete ao micro.
• Duas portas IDE, para a conexão de discos rígidos IDE e outras unidade IDE, com CD-ROM, Zip Driver interno
IDE, Super Disk LS-120 interno, etc.
• Duas portas seriais, para a conexão de dispositivos seriais especialmente o mouse.
• Portas paralela, para a conexão do micro com a impressora ou outro dispositivos de porta paralela, como o Zip
driver externo para porta paralela.
• Conector USB (Universal Serial Bus), para conexão de periféricos USB.

Componentes da placa-mãe

A placa-mãe contém todas as placa de expansão, proporciona um território firme para as conexões com circuitos
externos e fornece a base de apoio para os componentes eletrônicos fundamentais do computador. No nível eletrônico, os
circuitos gravados na placa-mãe incluem o cérebro do computador e os elementos mais importantes para que esse cérebro
possa comandar seus “membros”. Esses circuitos determina todas as características do computador: como ele funciona,
como ele reage ao acionamento de cada tecla e o que ele faz.

Microprocessador

É o principal componente da placa mãe. É ele que executa as instruções existentes nos programas, sendo
denominado “Unidade Central de Processamento” – CPU ou UCP.
Os processadores atualmente possuem velocidade de até 3.06 GHZ (Intel Celeron D346) e custam em torno de
R$400,00.

Memória Principal

Exigida para que o microprocessador possa realizar seus cálculos, a dimensão e a arquitetura da memória de um
computador determinam como ele pode ser programado e, até certo ponto o nível de complexidade dos problemas
que ele pode solucionar. É onde o computador armazena as instruções necessárias ao funcionamento do sistema
operacional e programas. O processador precisa de espaço para arrumar as instruções contidas no programa de modo que
ele, possa executá-las rapidamente. Em termos de hardware, são pequenos pentes que são encaixados nos slots de
memória das placas mãe.

Memória Cachê Secundária

O cache L2 é um conjunto de chips de acesso rápido instalados na placa mãe, ou seja, externo ao processador. A
memória principal do computador denominada DRAM é bem mais lenta que a memória cache secundária SRAM (Static
Random Access Memory).

BIOS

A BIOS (Basic Input/Output System) do computador é um conjunto de rotinas gravadas permanentemente, que
garantem ao sistema suas características operacionais fundamentais, como por exemplo, o tamanho e tipo do disco rígido,
o(s) drive(s) de disco flexível, data e hora, tempos de acesso da memória e CPU, portas disponíveis, etc. A BIOS
determina o que o computador pode fazer antes da carga de qualquer programa residente em disco e como o computador
reage a instruções específicas que fazem parte desses programas residentes em disco.

Conectores de função

Conectores que ativam elementos auxiliares da placa-mãe:

1. Led Power: Circulação de energia elétrica. (Normalmente verde)


2. Led HDD: Indica atividade no disco rígido, pode ser leitura ou gravação. (Normalmente vermelho)
3. Led Turbo: Indica que o computador está funcionado em velocidade alta. (Normalmente laranja/amarelo)
4. Reset: Tem a função de reiniciar o computador sem ter de desliga-lo.
5. Relógio de tempo real
6. Display

IV
Slot: Conector no qual podemos ligar ao computador placas periféricas.

Tipos de Slots

1. ISA 8 bits: A entrada e saída de dados são feitas de byte em byte.


2. ISA 16 bits: Operava em uma freqüência de 8Mhz. Ex.: placa de som e placa fax modem.

3. VLB: Vesa Local Bus; padrão rápido; foi descontinuado; 32 bits.


4. EISA: Extended Industry Standard Architecture; compatível com o ISA (possui mesmo tamanho); opera com
freqüência de 8 Mhz; 32 bits.
5. PCI: Peripheral Component Interconnect; opera entre 32 bits e 64 bits, permitindo um trânsito de informações
elevado.
6. AGP: Porta Gráfica Acelerada; específica para imagens; alto desempenho com imagens de interface 3D.

Barramento IrDA

O Irda é um barramento sem fios: a comunicação é feita através de luz infravermelha, da mesma forma que ocorre
na comunicação do controle remoto da televisão. Você pode ter até 126 periféricos Irda “interligados” com uma mesma
porta. É muito comum notebooks com uma porta Irda; podemos assim transferir arquivos de um notebook para outro (ou
mesmo para um micro desktop) sem a necessidade de cabos ou imprimir em uma impressora com porta Irda sem a
necessidade de cabos.
O barramento IrDA pode ser utilizado para conectar vários tipos de periféricos sem fio ao micro, tais como teclado,
mouse e impressora. O barramento pode ser conectado diretamente à placa-mãe do micro ou então disponível através de
um adaptador IrDa conectado à porta do micro.

Fontes de alimentação

As fontes de alimentação são as responsáveis por distribuir energia elétrica a todos os componentes do computador.
Por isso, uma fonte de qualidade é essencial para manter o bom funcionamento do equipamento.

Conectores AT e ATX

Os conectores das fontes AT e ATX são mostrados a seguir. Repare que o único que muda entre um padrão e outro
é o conector que alimenta a placa-mãe. No caso do padrão AT, esse conector possui 12 fios. No padrão ATX, esse
conector possui 20 vias (ver foto abaixo).
V
Além disso, o encaixe do conector ATX é diferente, pois seus orifícios possuem formatos distintos para impedir
sua conexão de forma invertida. No padrão AT, é comum haver erros, pois o conector é dividido em duas partes e pode-se
colocá-los em ordem errada. A seqüência correta é encaixar os conectores deixando os fios pretos voltados ao centro.

Existe ainda o conector que alimenta drives de CD/DVD, HDs e alguns modelos de coolers:

Há também o conector que alimenta o drive de disquete:

VI
Conectores para a fonte de alimentação

As placas de CPU possuem um conector, normalmente localizados na parte superior direita, próprio para a conexão
com a fonte de alimentação. Tradicionalmente as placas utilizam um conector de 12 vias, padrão AT. Placas de CPU mais
modernas passaram a utilizar o padrão ATX, e possuem um conector para fonte deste tipo. Existem ainda as placas
universais, que possuem dois conectores de fonte, sendo um do tipo AT e outro ATX. A fonte de alimentação tem dois
conectores a serem ligados na placa-mãe, que deverão ser ligados lado a lado.

Jumpers: contatos elétricos, envolvidos por uma cápsula de plástico, que servem para programar opções de
funcionamento das placas. No HD eles podem estar configurados de três maneiras: Cable Select, Master e Slave.

Chipsets: ao lado do processador e das memórias, os chipsets são muito importantes. Eles são os responsáveis por
um grande número de funções, como controlar o acesso à memória cachê e à memória DRAM, aos slots e ao BIOS, e
ainda contém em seu interior diversas interfaces e circuitos de apoio.

Soquete para o processador

Os Processadores Pentium II, Pentium III e Celeron é construído dentro de um cartucho denominado SEC (Single
Edge Contact). Esse cartucho é encaixado na placa-mãe através de um soque chamado slot 1. Note que apesar disso
existem processadores que utilizam um encapsulamento diferente que utilizam portanto um soquete ZIF (Zero Insertion
Force) e dispõe de uma pequena alavanca cem um dos seus lados. Levantado-se a alavanca em 90º, podemos encaixar o
processador no soquete livremente. Devemos encaixar o processador fazendo coincidir a marcação de “pino 1” dele com
marcação de “pino 1” do soquete. Após o correto encaixe do microprossador, abaixamos a alavanca para sua posição
original.

Interface IDE

Todas as placas de CPU modernas possuem duas interfaces IDE. Na maioria delas, a transferência de dados pode
ser feita na máxima velocidade de 16,6 MB/s, no chamado PIO Mode 4. Nas placas que usam chipsets mais recentes, a
transferência pode ser também feita no modo Ultra DMA, a 33 MB/s, desde que o dispositivo IDE (os discos rígidos e
drivers de CD-ROM mais modernos suportam esta modalidade) o suporte, bem como o sistema operacional (o Windows
98 suporta o modo Ultra DMA, e mesmo no Windows 95 podemos usá-lo, mediante a instalação de um driver do
fabricante, fornecido em um CDROM que acompanha a placa de CPU).

Memórias RAM

Memória RAM (Random Access Memory), ou memória de acesso aleatório (randômico), é um tipo de memória
que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais.

VII
Diferentes tipos de RAM. A partir do alto: DIP, SIPP, SIMM 30 pin, SIMM 72 pin, DIMM (168-pin), DDR DIMM
(184-pin).

Memória RAMBUS

Memórias DDR X Memórias Rambus

Existem basicamente três fatores que determinam a velocidade de um módulo ou tecnologia de memória. A
primeira é naturalmente a freqüência de operação, a segunda é o barramento de dados, ou seja, quantos dados são
transferidos por ciclo e, finalmente, temos o tempo de latência, o número de ciclos que o módulo demora para começar a
transferir dados apartir do momento que eles são solicitados e o intervalo a ser aguardado antes de um novo acesso à
memória.
Por exemplo, um módulo de memória SDRAM PC-100 típico, opera a 100 MHz, ou seja, realiza 100 milhões de
transferências por segundo. A cada transferência de dados são transmitidos 64 bits de dados enquanto o tempo de latência,
ou seja o valor CAS, é de 2 ou 3 tempos, dependendo do módulo. Com isto, temos um módulo capaz de transferir, em
condições ideais, 800 MB de dados por segundo, mas bem menos que isso na prática.
Um módulo de memória DDR PC-2100 por sua vez opera a 266 MHz (133 MHz com duas transferências por
ciclo), também transmite 64 bits de dados por transferência e novamente tem (num módulo típico) um tempo de latência
de 2 ou 3 ciclos. Com isto temos um módulo capaz de transferir, em condições ideais, 2.1 GB de dados por segundo, bem
menos na prática novamente.
Um módulo de memória Rambus PC-800, que é o tipo mais comum atualmente, opera a 800 MHz, muita coisa,
porém transfere apenas 16 bits de dados por ciclo. Veja que apesar de realizar mais transferências de dados por segundo,
o módulo transfere menos dados por ciclo, apenas 1/4 do transmitido por um módulo DDR. Com isto, temos um módulo
capaz de transferir 1.6 GB de dados por segundo. É o dobro do módulo de memória PC-100, mas é menos do que o
módulo DDR. Devido à arquitetura usada, o tempo de latência num módulo de memória Rambus é maior do que num
módulo de memória SDRAM ou DDR, de 4 a 5 tempos, dependendo do módulo, isto faz com que o módulo demore mais
tempo para iniciar cada transferência de dados, o que prejudica o desempenho sobretudo quando o processador está
trabalhando com vários arquivos pequenos, situação comum num servidor de banco de dados por exemplo. Os tempos
latência mais altos garantem que novamente os módulos alcancem na prática velocidades abaixo do prometido.

Drive de disquete (floppy driver)

Pode armazenar 1,44MB; muito utilizado como disco de boot.

Cabo flat para drivers de disquete.

VIII
Drive de CD

Tipos de drives

Existem, basicamente, 4 tipos de drives de CD. Um - o que somente lê CDs de áudio - é usado apenas em aparelhos
de som. A lista abaixo mostra os tipos de mídia disponíveis:

CD de áudio: o primeiro tipo de CD. Desenvolvido pela Philips, permite somente a leitura de discos de áudio com
72 ou 80 minutos de som;
CD-ROM: discos de dados com capacidade para 650/700 MB de dados;
CD-R: CD que pode ser gravado uma única vez (requer um drive próprio para isso);
CD-RW: CD que pode ser gravado e regravado (requer um drive próprio para isso). Os aparelhos de CD-RW
conseguem gravar mídias no formato CD-R e executam normalmente CDs de áudio e dados.

O drive de CD-ROM deve estar como slave do disco rígido para obter o máximo de desempenho de seu micro, a
unidade de CD-ROM deve ser instalada na porta IDE secundária da placa-mãe. Muitas pessoas instalam o CD-ROM no
mesmo cabo do disco rígido (naquele conector do meio do cabo e que normalmente fica vazio). Isso faz com que o disco
rígido e o CD-ROM tenham de disputar pelo uso do cabo, isto é, já que usam o mesmo cabo, os dois não podem trocar
informações com o micro ao mesmo tempo, diminuindo o desempenho do micro. Se o seu micro estiver com o CD-ROM
instalado no mesmo cabo do disco rígido, desfaça essa instalação: instale a unidade de CD-ROM na porta IDE secundária
do micro, isto é, consiga um flat cable de 40 vias e instale o CD-ROM no conector vazio ao lado do conector onde o disco
rígido está ligado, na placa-mãe.

Tipo de drive Preços


Disquete 1.44 R$19,00
Leitor de CD R$70,00
Gravador de CD R$72,00
Gravador de DVD R$200/R$170

Disco Rígido (HD, Winchester): Os modelos mais comuns são de 80Gb.

IX
Cartão de memória: Existem modelos de mais de 4Gb. Velocidade de gravação e leitura lenta. Mantém-se intacta
por vários anos sem qualquer tipo de alimentação.

Controladoras de Disco Rígido

Parte do funcionamento do disco rígido depende de uma interface controladora de discos, que é uma placa que fica
conectada a um slot de expansão do barramento da placa-mãe. Nesta placa são conectados cabos, cuja outra extremidade
fica conectada ao conector de dados do disco rígido. Então, a controladora de disco serve de interface entre placa-mãe e o
disco rígido.
O padrão mais avançado é o SCSI (Small Computer System Interface) que é adotado em equipamentos de alta
performance, como os servidores de rede, também chamados de equipamentos “High End”. Ao adquirir um disco
rígido, é necessário ter certeza de que ele é compatível com a controladora à qual ele será conectado; se o mesmo for do
padrão EIDE a controladora também deverá ser. Para os discos SCSI, também deve ser levada em consideração esta
compatibilidade, já nos discos IDE é possível conectá-los nas controladoras IDE e EIDE.

Controladora IDE

A interface deste padrão pode gerenciar duas portas seriais, uma porta paralela, dois drives flexíveis e dois discos rígidos.
Então, nesta placa há um conector para a serial 1, um para a serial 2, um para a Paralela – LPT1, um para o drive flexível
– A:, um para o drive flexível B:, um para os discos “Master” (principal) e “Slave” (escravo). As interfaces IDE mantêm
uma comunicação com o barramento da placa-mãe a 16 Bits de largura de banda, sendo portanto, uma interface de
barramento ISA.

Controladora EIDE

Este padrão tem as mesmas características do IDE, porém com os seguintes melhoramentos: permite a conexão
direta de unidades de CD-ROM, que antes eram conectadas às placas de som, tem dois conectores para a conexão de
discos rígidos, sendo que em cada um é possível instalar até dois discos rígidos, totalizando até 4 discos por controladora
e a controladora utiliza um barramento de 32 bits de largura de banda. Inicialmente foi utilizado o barramento VLB e
atualmente o PCI, sendo que as controladores EIDE com barramento PCI são “On Board”, isto é, estão embutidas na
placa-mãe, onde os seus circuitos incorporaram o circuito que estava na controladora.
Atualmente, a maioria das interfaces que eram utilizadas no computador, foram introduzidas na placamãe, dando
origem às expressões: som on board, vídeo on board, etc.

PIO Mode

Os periféricos EIDE podem tirar proveito do recurso PIO – Programed Input Output (entrada e saída programada),
que disponibiliza 4 modos de operação, com taxas de transmissão de dados diferentes. Quanto maior for o PIO, maior
será a taxa de transferência de dados entre o periférico e o disco rígido.
Utilizando o recurso de PIO Mode, a taxa de transferência de dados máxima, que um disco rígido pode alcançar na
comunicação com a controladora, será de 16,6 MB/s.

Ultra DMA

Os discos rígidos se comunicam com o computador utilizando o acesso direto à memória (DMA), porém os mais
recentes estão operando com uma DMA mais avançada que é a UDMA, possibilitando uma taxa de transferência de dados
de 33,3 MB/s, também chamada de UDMA/33. Posteriormente, foi desenvolvida a UDMA/66, que possibilita uma taxa
de transferência de dados de até 66,6 MB/s. Para ambas as versões de UDMA, a possibilidade de utilizar seus recursos
dependerá da controladora e dos discos rígidos suportarem o padrão.

Identificação de placas

Normalmente, cada placa possui um chip set específico para determinada função. Existem vários fabricantes de
chip set, o que torna difícil reconhecer uma placa pelo fabricante. É claro que existem fabricantes de renome como
CREATIVE e TRIDENT que facilitam a identificação.
Devemos lembrar que a placa pode ser produzida por um fabricante diferente do chip set.

X
O fabricante do chip set não, necessariamente, produz placas periféricas. Assim sendo, podemos ter placas
concorrentes usando o mesmo chip set.

Placa de vídeo

Comanda as imagens que aparecem no monitor (ou outro dispositivo de saída de imagens).

Placa de som

A placa de som é um circuito impresso, que é instalado no computador, convertem os sinais de áudio em
sinais digitais - possibilitando que esses sinais digitais sejam adicionados aos dados que estiverem sendo
transmitidos no momento, de sorte que as informações serão transmitidas simultaneamente.

Placa de modem

Converte sinais analógicos para digital e vice-versa. Seu nome vem das inicias modulador e demodulador.
Como existe incompatibilidade entre a linha telefônica, que é analógica e as informações guardadas na memória
dos computadores em forma digital, o modem se faz necessário para criar compatibilidade entre os dois.

Placa de Fax-Modem

Permite a comunicação entre os computadores, possibilitando o controle de fluxo de informações.

XI
Placa de rede

Trocar de informações entre computadores situados aproximadamente 100 metros de distância. Pode ser entendida
como uma intranet.
Nessas placas não é necessário modular ou demodular o sinal fazendo com que a velocidade chegue a 100
megabits, enquanto que as placas de modem chegam a no máximo 56Kb.

Porta USB (Universal Serial Bus)

Placas que permitem a inclusão de portas de comunicação em computadores desprovidos delas. Podem ter quatro
ou até oito conectores.

Placa Firewire

Porta que pode ser anexada ao computador, oferecendo recursos digitais. Sua velocidade de transmissão é inferior
da USB, porém seus dados são poucos, evitando assim a necessidade de formatação de dados que entram no computador.
Outra vantagem é o controle total sobre dispositivos digitais, como filmadora.

Portas de comunicação

O computador tem diversos tipos de portas de comunicação, cuja finalidade é permitir que ele possa se comunicar
com vários tipos de periféricos havendo, para cada tipo de periférico, uma porta de comunicação mais apropriada,
apresentando variações de taxas de transferência de dados, largura de banda, sinalização elétrica, distância do cabo de
ligação, etc.

XII
Portas seriais

Estas portas também são chamadas de portas RS-232, devido ao padrão que especifica suas características elétricas
e mecânicas que é o próprio RS-232. Nos computadores convencionais existem duas portas seriais, denominadas de serial
1 e serial 2. O mouse, por exemplo, geralmente é conectado à serial 1, que utiliza o conector DB-9. Já a serial 2 foi muito
adotada no passado na conexão de impressoras matriciais, sendo, atualmente, utilizada para a conexão de modems
externos e no breaks inteligentes – interativos, usando o conector DB-25. A característica mais importante de uma
conexão serial é a capacidade de transmitir um único bit por vez, isto é, um atrás do outro, o que gera uma comunicação
lenta, sendo aplicada a periféricos que não necessitam de tanta velocidade de comunicação. Por outro lado, esta porta é
simples de ser utilizada e também é de baixo custo, por necessitar de apenas dois condutores: um fio para transmissão
(TX) de dados e outro para a recepção (RX).

Porta paralela

A porta paralela é uma interface de comunicação entre um computador e um periférico. Quando a IBM criou seu
primeiro PC ("Personal Computer" ou "Computador Pessoal"), a idéia era conectar a essa porta a uma impressora, mas
atualmente, são vários os periféricos que se podem utilizar desta conexão para enviar e receber dados para o computador
(exemplos: scanners, câmeras de vídeo, unidade de disco removível entre outros).

Bluetooh

É uma tecnologia de baixo custo para a comunicação sem fio entre dispositivos eletrônicos a curtas distâncias.
É usado para comunicação entre pequenos dispositivos de uso pessoal, como PDAs telefones celulares de nova
geração, computadores portáteis, mas também é utilizado para a comunicação de periféricos, como impressoras, scanners,
e qualquer dispositivo dotado de um chip Bluetooth.

Deleção e recuperação de dados

Nenhum arquivo é excluído do disco, mas apenas possui uma indicaçãode que seu setor está reservado ou
disponível. Reservado é quando o arquivo está na lixeira, não podendo ser gravado e dessa forma ocupa espaço no disco.
Os setores disponíveis podem conter dados e poderão ser regravados. As informações de localização desse setor
encontra-se na FAT, que pode apagar seu conteúdo posteriormente, mas enquanto isso não ocorre esse dado pode ser
recuperado. Para evitar sua recuperação usamos programas do tipo Shredder que regravam os setores disponíveis com
informações aleatórias impedindo assim a recuperação das informações ali gravadas anteriormente.

Bad Blocks

São setores ou mesmo trilhas que são definidas como permanentementes ocupadas, não sendo possível gravar
nenhum dado nele. Com o passar do tempo, variações de tensão ou impacto físico o disco rígido pode criar vários bad
blocks. Uma alternativa para a correção de bad blocks é a utilização de programas que gravam forçadamente em todos os
setores do disco e depois os lê. Esta alternativa pode recuperar um setor que anteriormente não aceitava gravações.
ATENÇÃO: a utilização desse progrma apaga os arquivos sem chance de recuperação nos quais ele atuou. Como
ele apaga a partir da trilha zero, todas as informações referentes as partições , formatações e FAT são permanentementes
perdidas em poucos segundos.
XIII

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