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FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DR.

JOSE DE SOUZA PORTO


Criada pela Lei Municipal n.º 020/2004,
de 01 de setembro de 2004. FACULDADE RIO SONO – RISO Rua 04,
350 - Pedro Afonso/To CEP: 77.710-000

TEORIA DA BUROCRACIA
ACADÊMICOS
ANDRÉIA
DIANDRA
MÁRCIA
MARCUS VINICIUS
EDER
RENATA

DISCIPLINA: TEORIA DAS


ORGANIZAÇÕES
ORIGEM
A Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da
administração ao redor dos anos 40 na Europa - Sec.
XX (Max Weber) em decorrência de:

1. A fragilidade e a parcialidade das teorias Clássica e


das Relações Humanas, apesar de oponentes e
contraditórias, apresentavam uma visão extremista e
incompleta sobre as organizações.
2. A necessidade de um modelo de organização racional
capaz de caracterizar todas as variáveis da organização
e o comportamento de todos seus membros.
3. O crescimento e a complexidade das organizações
passou a exigir modelos mais bem definidos.
Significado
E o tipo ideal de uma organização formal da
sociedade, caracterizada pela legitimação
hierárquica da autoridade, com poderes e
responsabilidades atribuidas a funcionários que
ocupam posições numa determinada hierarquia
marcada pelo direito a carreira.
A palavra burocracia dá a idéia do exercício do
poder por meio dos escritórios e das repartições
públicas.
Esse termo passou a ser usado para se referir,
de forma crítica, a todas as repartições públicas.
CARACTERÍSTICAS
- Caráter legal das normas e regulamento.
- Caráter formal das comunicações.
- Caráter racional e divisão do trabalho.
- Hierarquia da autoridade.
- Rotinas e procedimentos padronizados.
- Competência técnica e meritocracia.
- Especialização da administração.
- Profissionalização dos participantes.
- Completa previsibilidade do funcionamento.
- Impessoalidade nas relações.
ORGANIZAÇÃO BUROCRÁTICA
Vantagens da Burocracia
Para Weber, comparar os mecanismos burocráticos com outras
organizações é como comparar a produção da máquina com modos
não-mecânicos de produção.
Assim, as vantagens da burocracia são:
Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização;
Precisão na definição do cargo e na operação;
Rapidez nas decisões;
- Unicidade de interpretação;
- Uniformidade de rotinas e procedimentos;
- Continuidade da organização através da substituição do pessoal
afastado;
- Redução do atrito entre as pessoas;
- Subordinação dos mais novos aos mais antigos;
- Confiabilidade.
Desvantagens da Burocracia
O modelo puro e racional confundiu a Burocracia com
ineficiência, serviço público, papelada, carimbo, protocolos
e outras denominações não menos imprópria;
- Exagerado apego aos regulamentos;
- Excesso de formalismo e de papelório;
- Resistência a mudanças;
- Despersonalização do relacionamento;
- Categorização como base do processo decisório;
- Superconformidade às rotinas e procedimentos;
- Exibição de sinais de autoridade;
- Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o
público;
- Relacionamento Informal;
- Conflitos entre Cliente e Empresa.
Crítica a burocracia:
A Multiplicação do Subordinado: Um chefe deseja sempre aumentar o
número de subordinados, desde que estes não sejam seus rivais;
A Multiplicação do Trabalho: O chefe sempre inventa trabalho aos
seus subordinados;
Hipótese da Paralisia das Organizações: Se os chefes não são dos
melhores ele tratará de cercar-se de empregados também medíocres;
Na visão do empresário: De um modo geral a expressão Burocracia soa
como sinônimo de empresa pública, para o empresário, e como tal,
presta-se as estatais e não a iniciativa privada. Por essa razão a maioria
do empresariado não se dispõe a discutir sobre o assunto. Por outro
lado os poucos que conhecem o modelo burocrático tem dele se
utilizado para editar os códigos ou manuais de normas em suas
empresas;
Na visão do empregado: A formalidade decorrente da Burocracia, para o
empregado, constitui sério obstáculo para o seu crescimento pessoal,
uma vez que o inibe e o reprime em sua concepção de liberdade. Faz o
empregado tornar-se pouco espontâneo inibido e extremamente
programado (bitolado).
CONCLUSÃO

A questão do sistema ideal está relacionada à


necessidade da organização, ou seja, a capacidade
de notar qual o meio para se obter o fim.
A ação de um sistema burocrático em uma
organização requer uma análise não apenas do
ambiente interno, mas do meio externo junto com
os procedimentos de expansão e comunicação.
O que Weber deixa de essencial para a administração
não é a existência de uma burocracia ideal como a
que ele referiu (um sistema perfeito), mas que a
mesma é um meio para se obter um devido fim.

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