Amaral_liz@hotmail.com Primeiras manifestações Sec. XI: movimento de reconstrução da unidade política. Futuras monarquias absolutistas. Primeiras manifestações contra os excessos:
Declaração das Cortes de Leão (1188):
Repúdio ao abuso da concentração do poder .
Magna Charta Libertatum (1215):
Protege direitos e liberdades civis clássicas e vincula o rei às normas por ele editadas. Bill of Rights - 1689 Governo representativo do povo: garantia indispensável das liberdades civis.
Restrição do poder estatal: o poder de legislar e de criar tributos
passa para o Parlamento.
Não declara direitos para todos.
Princípio da legalidade e liberdades individuais: fortalecimento
do júri, direito de petição, livre eleição dos membros do Parlamento, proibição de penas inusitadas e cruéis. Declaração do Bom Povo da Virgínia - 1776 Considerada a “certidão de nascimento” dos direitos humanos na história. Pela primeira vez, são declarados direitos titularizados por todos. “Todos os homens são igualmente vocacionados, pela própria natureza, ao aperfeiçoamento constante de si mesmos”. Declaração do Bom Povo da Virgínia - 1776 Todos os seres humanos são, pela sua natureza, igualmente livres e independentes, e possuem certos direitos inatos, dos quais, ao entrarem no estado de sociedade, não podem, por nenhum tipo de pacto, provar ou despojar sua posteridade; nomeadamente, a fruição da vida e da liberdade, com os meios de adquirir e possuir a propriedade de bens, bem como de procurar e obter a felicidade e a segurança. Declaração de Independência dos EUA – 1776. A busca da felicidade: “razão de ser” de direitos inerentes à condição humana.
Todos são iguais: mudam os fundamentos da
legitimidade política. Fim do tratamento desigual, baseado nos estamentos. É o primeiro documento constitucional a reconhecer direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de qualquer outra característica. Soberania popular. Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão - 1789 Revolução Francesa: é votada na Assembléia Nacional Francesa e dirigida à toda humanidade.
Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Fim da monarquia absoluta. Primeira dimensão: direitos de cunho individual (civis e políticos). Abstenções do Estado. Manifesto Comunista - 1848 Descontentamento do proletariado urbano com os excessos da sociedade capitalista. Direito ao Trabalho. Garantia de condições materiais para o efetivo gozo de direitos já declarados. Segunda dimensão: direitos de cunho social, econômico e cultural. Obrigações positivas para os Estados. Século XX: Constituição mexicana de 1917: declara como direitos fundamentais as liberdades individuais, direitos políticos e direitos trabalhistas. Constituição de Weimar, 1919: organizou a democracia social. Criação da OIT, 1919: promoção de padrões internacionais de condições de trabalho e bem-estar. 183 Estados e centenas de convenções. Representantes de classes. Liga das Nações: OI criada após a I Guerra Mundial. Objetivos: promover a cooperação, paz e segurança internacionais e a resolução de conflitos por meio da mediação e arbitramento. Mecanismos que limitavam a soberania estatal. Sanções econômicas e militares. Dissolveu-se em 1946. Criação da ONU Carta da ONU (1945). Preâmbulo: Objetivos: 192 Estados-membros. Outras contribuições: Direito humanitário: conjunto de normas que procura limitar os efeitos de conflitos armados. Protege as pessoas que não participam ou que deixaram de participar nas hostilidades e restringe os meios e métodos de combate.
Genocídios do início do sec. XX.
Nazismo e Tribunal de Nuremberg. Outras dimensões de direitos humanos: Terceira dimensão: direitos difusos e coletivos. Reflexão acerca de temas referentes ao desenvolvimento, à paz, ao meio ambiente, à comunicação e ao patrimônio comum da humanidade.
Quarta dimensão: proteções emergentes do processo de
globalização política e econômica. Direito à democracia, à informação e ao pluralismo. Divergências: direito à integridade do patrimônio genético. Internacionalização dos DHs: Fim de uma época em que o DIP regulava apenas relações entre Estados. Relativização da soberania estatal. Obrigações internacionais relativas aos direitos do ser humano. Consolidação da capacidade processual internacional dos indivíduos. Pós Guerra Direitos humanos reconhecidos como universais e indivisíveis. Esforço concentrado para implementação.
Universais: aquisição e o exercício de direitos para
“todos e todas”. Indivisíveis: os direitos humanos devem possuir igual validade, independentemente de serem classificados como civis, políticos, econômicos, sociais ou culturais. Bibliografia consultada: COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São Paulo: Saraiva, 2007.
Obs: Este é apenas um roteiro, que não substitui o
comparecimento às aulas e a leitura do material indicado. Algumas informações passadas em sala podem não estar aqui.