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2 TIPOS DE ÂNGULOS
2.1.1 Definição
A B
2.2 AZIMUTE
1
N
Az
S
E
W
S
P
2.3 RUMO
Definição: ângulo horizontal formado pela direção N/S ou S/N e uma direção SP
qualquer, variando de 0 à 90.
S
E
W
P
S
NW ROD N
ROA
D A Legenda
AzO
Azimute
AzO Rumo
W E
AzO
AzO
ROC ROB
C
B
SW
S
S
2
2.3.2 Transformação de Rumo em Azimute:
2.3.4 Exemplo
De acordo com o norte utilizado nos trabalhos topográficos ou geodésicos tem-se os seguintes
azimutes:
AZIMUTE VERDADEIRO – NORTE VERDADEIRO
AZIMUTE MAGNÉTICO – NORTE MAGNÉTICO
AZIMUTE PLANO – NORTE DE QUADRÍCULA
a) Norte Magnético
O norte magnético corresponde a direção de uma agulha imantada de uma bússola
O azimute magnético de um alinhamento é determinado através da bússola que, para topografia,
pode ser:
Bússola de azimute;
Bússola declinatória.
a1) Bússola de azimute: fornece o azimute do alinhamento a partir de um círculo graduado sob a
agulha imantada.
a2) Bússola declinatória: a bússola é acoplada ao teodolito e fornece apenas a direção do norte
magnético.
O azimute do alinhamento é medido a partir do norte com o círculo graduado do teodolito.
b) Norte verdadeiro
O norte verdadeiro corresponde a projeção no plano topográfico (plano do horizonte), da linha
meridiana que liga o Polo Norte ao Polo Sul passando pelo local.
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3 SENTIDOS A VANTE E A RÉ NA MEDIDA DOS RUMOS E
AZIMUTES
3.1 Sentido a Vante
3.2 Sentido a Ré
W E
60º NE W E N
B A
W E 50º SE
A S S W E
B
S
S
3.4 Rumo a Ré de um linha
N
N
60
N º
W E
W E N
B A º
50 NW
º
W E 60 SW
A S W E
S
B
S
S
4
3.5 Azimute a Vante de uma linha
N
N
120º
N
W E
60º W E N
B A
W E
A S S W E
B
S
3.6 Azimute a Ré de uma linha S
N
N
N
W E
W E N
B A
W E 240º
A S W E
S
B
300º
S
Os Azimutes Vante e Ré da mesma linha guardam entre si um diferença de 180º
S
ou 200 grados
EXEMPLO:
Dados os Ramos vante das linhas da Tabela 1, encontrar os azimutes a vante e a
ré, à direita.
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B
45º 30’
A
30º 50’
75º 10’
E
EXEMPLO:
O azimute à direita de AB é 288º 30’e o rumo de CB é 18º 40’NE. Calcular o ângulo ABC medido
com sentido à direita (sentido horário).
A
C
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Coloca-se em ‘P’ o teodolito centrado sobre a estaca (centro ótico do aparelho
na vertical do lugar);
Sinaliza-se os pontos ‘A’ e ‘B’ com miras ou balizas colocadas na vertical das
estacas;
Nivela-se perfeitamente o teodolito ( para assegurar a vertical da estação);
Visa-se os sinais ‘A’ e ‘B’. (Direção à ré = direção à esquerda do operador, e
direção avante = direção à direita)
Efetua-se a medição de ângulos horizontais
Estando o teodolito estacionado em ‘P’ e as direções para os pontos ‘A’ e ‘B’ bem
definidas, pode-se obter o ângulo horizontal (), por diversos métodos em função
da orientação do aparelho:
A B
A B
X
X
P
P
AzPA
AzPB
P
E
W
7
S B
onde = AzPB - AzPA
Nv
Nm
AzPA
P
W E
AzPB
S
B
A B
onde, PA = 0 e = PB
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e) Aparelho com origem em vante (ângulo externo):
A B
onde = PA, e + = 360
S
v
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Tipos de ângulos verticais:
Definição: É o ângulo vertical que uma direção espacial SP faz com a projeção
dessa direção no plano horizontal.
Definição: Ë o ângulo vertical que uma direção SP faz com a direção da vertical no
ponto, contado a partir do norte (direção do zenite).
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4.1 Erros devidos a imperfeições do instrumento de medida:
eixo principal deve ser vertical quando o instrumento estivar calado (nivelado);
eixo secundário (horizontal), em torno do qual gira a luneta, deve ser perpendicular ao eixo
principal;
eixo de colimação (linha de vista) passa pelo orifício da ocular, atravessa o cruzamento dos
dois retículos e chega ao centro óptico da objetiva. Este eixo deve ser ortogonal ao eixo
secundário.
Mesmo o teodolito esteja isento de erro referentes a sua regulagem (retificação), ainda existem
outros tipos de erros que, se não forem evitados, irão afetar o valor do ângulo medido:
Má instalação do tripé;
Calagem imperfeita do teodolito; e
Suposição de que toda a operação está ‘boa’:
0 a
dl
0’
Têm-se:
0 = estação materializada pela tachinha sobre o piquete;
0’ = ponto do terreno por onde passa o eixo principal do teodolito (vertical), representado pelo fio
de prumo ou prumo ótico;
P = ponto visado
L = comprimento da linha de visada
0P = linha a ser visada;
0’P = linha que é visada;
dl = erro de deslocamento cometido;
a = erro angular
Pode-se escrever:
dl L dl
sen a x sen
sen . a sen L
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a = muito pequeno, têm-se sena a
então:
dl
a x sen
L
Para dl = constante, a varia diretamente com o ângulo , até seu valor máximo de 90O:
dl
a máx
L
a máx 20"
P’
a dl
0
L P
dl = erro devido à inclinação da baliza;
b)Colimação imprecisa
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(retículo vertical) deve coincidir o mais rigorosamente possível com o eixo da
baliza.
Fechamento em 360º;
Repetição;
Ângulo Duplo;
Reiteração;
B
A
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Procedimento da operação em campo:
5.2 REPETIÇÃO
B
A
1
2
Exemplo:
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Estação Ré PV Ângulo Lido
P A B 123º 18’22’’ (1)
P A B 123º 18’16’’ (2)
P3
P1
2
1
L2
L1
L0 L1
P2
1 = L0 + L1 = 0º + L1 = L1
2 = L2 - L1
(1 + 2)
Ângulo medido (’) =
2
Exemplo:
L0 = 0º
L1 =123º18’16’’
L2 = 246º 36’38’’
Então,
1 = L1 + L0 = 123º18’16’’
2 = L2 - L1 = 246º 36’38’’ - 123º18’16’’ = 123º 18’22’’
(1 + 2)
Ângulo medido (’) = = 123º 18’19’’
2
15
5.4 REITERAÇÃO
0º
PA A
B’
180º -
IB
PB
P
IA
B
A’
180º -
16
Ângulo resultante (’) = 2 = 2
onde,
(1) = PB - PA
(2) = IB - IA
PB, PA = posição direta da luneta
IB, IA = posição inversa da luneta
REITERAÇÃO SIMPLES
Exemplo:
(2) = IB - IA = 56º 36’34’’ - 303º 18’12’’ = - 246º 41’46’’ = - 246º 41’46’’ + 360º =
113º 18’22’’
(1 + 2)
Ângulo medido (’) = = 113º 18’20’’
2
REITERAÇÃO MÚLTIPLA
P Prolongamento da linha AP
A
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B
Deflexão à esquerda (de) = 180º - ângulo lido
A
P Prolongamento da linha AP
Exemplo:
Ângulo lido = 210º 18’36’’ ( deflexão à direita o ângulo lido é maior que 180º)
Deflexão = ângulo lido – 180º = 210º 18’36’’ – 180º = 30º 18’36’’
Ângulo lido = 162º 42’15’’ (deflexão à esquerda o ângulo lido é menor que 180º)
Deflexão = 180º - ângulo lido = 180º - 162º 42’15’’ = 17º 17’45’’
6 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
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Os observatórios formam mapas das diversos regiões em que aparecem as
CURVAS ISOPÓRICAS e ISOGÔNICAS
CURVAS ISOPÓRICAS: são lugares geométricos dos pontos que têm , por ano, a
mesma variação da declinação magnética.
d = do + v ( t - to ) (I)
onde,
Procedimendtos de cálculo:
7 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
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7.1 Definição
É o ângulo azimutal formado pelas projeções dos meridianos verdadeiros e magnéticos no plano
do horizonte.
Declinação Ocidental: declinação contada a partir do extremo norte da direção NV para o oeste
(W);
Declinação Oriental: declinação contada a partir do extremo norte da direção NV para o leste
(E);
A declinação não é constante, variando no tempo e no espaço, devendo ser corrigida, para o
mesmo local, com o passar dos anos.
Histórico: Primeira constatação da variação declinação magnética em 1492 por Cristóvão Colombo:
“Ao transpor o meridiano 3º 30’, verificou que a bússola da embarcação, que vinha acusando
declinação nordeste, subitamente passou a indicar declinação noroeste.”
O estudo da declinação magnética em pontos de uma região, durante um longo período permite
constatar as variações:
Os pontos de uma região que em determinada época, que apresentam a mesma declinação
magnética são chamados de linha isogônica.
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Como a direção do meridiano geográfico é imutável, as variações no valor do azimute são por
conta da variação da declinação magnética. Estas variações podem ser:
Os pontos de uma região que em determinada época apresentam a mesma variação anual da
declinação magnética, dá-se o nome de linha isopórica.
CURVAS ISOGÔNICAS: são os lugares geométricos dos pontos de mesma declinação magnética
(pontos onde a bússola apresenta a mesma inclinação de direção para o norte magnético);
CURVAS ISOPÓRICAS: são lugares geométricos dos pontos que têm , por ano, a mesma
variação da declinação magnética.
onde,
0 = variação anual da declinação magnética para o local em questão, obtida nas cartas
isopóricas;
8.1.2 Localizar na carta das isogônicas o local e interpolar linear para calcular
(por aproximação) a declinação magnética local no ano da execução da
carta;
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8.1.4 Usando a formula (I), calcula-se a declinação magnética do local em
questão na data atual.
8.2 Exemplo
45º 25 S
47
A
X
Y
30 S
40,5
Determinação de ‘X’:
5º .................40,5 mm
4º 15’42’’ ......X X = 34,5 mm
Determinação de ‘Y’:
5º .................47,0 mm
1º 22’55’’ ......Y Y = 12,9 mm
9 mm
A
6,5 mm
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-13º -14º
9 mm ...........1º
6,5 mm ........X
-8,5º´ -8,0º´
45
A
13
58 mm ...... 0,5´
13 mm ........ X
X = 0,112’= 6,724’’
1 Mês = 30 dias
1 ano = 365 dias
365 .......1,0
30..........X X = 0,08 ano
Número de anos entre a determinação e a data da carta:
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= -13º 43’20’’ -1º 05’33’’ = -14º 48’53’’
Quando se trabalha com observações deve-se ter em mente que as medidas estão sujeitas a
inevitáveis erros de observação.
eixo principal deve ser vertical quando o instrumento estivar calado (nivelado);
eixo secundário (horizontal), em torno do qual gira a luneta, deve ser perpendicular ao eixo
principal;
eixo de colimação (linha de vista) passa pelo orifício da ocular, atravessa o cruzamento dos
dois retículos e chega ao centro óptico da objetiva. Este eixo deve ser ortogonal ao eixo
secundário.
Mesmo o teodolito esteja isento de erro referentes a sua regulagem (retificação), ainda existem
outros tipos de erros que, se não forem evitados, irão afetar o valor do ângulo medido:
Má instalação do tripé;
Calagem imperfeita do teodolito; e
Suposição de que toda a operação está ‘boa’:
0 a
dl
0’
Têm-se:
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0’ = ponto do terreno por onde pasa o eixo principal do teodolito (vertical), representado pelo fio de
prumo ou prumo ótico;
P = ponto visado
L = comprimento da linha de visada
0P = linha a ser visada;
0’P = linha que é visada;
dl = erro de deslocamento cometido;
a = erro angular
Pode-se escrever:
dl L dl
sen a x sen
sen . a sen L
então:
dl
a x sen
L
Para dl = constante, a varia diretamente com o ângulo , até seu valor máximo de 90O:
dl
a máx
L
a máx 20"
dl
a
dl = erro devido0 à inclinação da baliza;
a = erro angular correspondente ao deslocamento
L lateral dl; P
L = comprimento da linha de visada.
Sendo a um ângulo muito pequeno, tem-se:
dl
a
L
Considerando o valor de dl constante, o valor de a será afetado somente pela extensão da linha de
visada, uma vez admitido o mesmo grau de imperícia.
Ou seja, quanto menor L, maior será o valor de a.
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Nos trabalhos topográficos as distâncias medidas são muitas vezes, inferiores a 100 m, o que pode
resultar em um acúmulo de erro angular.
a) Colimação imprecisa
Resultante da imperícia dos operadores do teodolito e baliza, deve-se então assentar a baliza
sobre o piquete e à correta colimação da baliza: fio colimador (retículo vertical) deve coincidir o
mais rigorosamente possível com o eixo da baliza.
9.2.3 Erro de excentricidade
Os teodolitos possuem no limbo horizontal dois círculos graduados: limbo e vernier, cujos centros
devem ser coincidentes.
Um erro linear de excentricidade (e) produz um erro angular (a) em radianos, dado pela
expressão:
e
a
r
E topografia, o erro linear de excentricidade admis sível é de 0,01 mm, o que resulta para um raio r
= 100 mm, um erro angular máximo: amax 41”
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