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Radiação cósmica

A radiação cósmica é um tipo de radiação que afecta seriamente o


corpo humano, especialmente no espaço. Na Terra não somos afectados,
pois, o campo magnético terrestre (magnetosfera), expulsa e aprisiona as
partículas nocivas de alta energia, ou seja, protege-nos da maior parte da
radiação que provem do Universo.
Os raios cómicos (provenientes da radiação) são partículas
altamente energéticas que viajam quase à velocidade da luz. A radiação
espacial é formada por átomos isolados e à medida que esses átomos são
acelerados, os seus electrões são arrancados e só os núcleos atómicos
permanecem. Estes núcleos contêm uma enorme quantidade de energia,
que é capaz de arrancar electrões de qualquer coisa com que choque, o
que para uma nave espacial ou para o corpo humano, causa um dano
considerável.
Estes raios são emitidos pelo Sol que dispara raios X e partículas de
alta energia durante os flares, pela galáxia (Via Láctea) e por explosões de
supernovas (estrelas no final da sua vida) que podem gerar poderosos
campos magnéticos, onde partículas com carga eléctrica à deriva podem
embater nesses campos e são aceleradas a uma grande velocidade
criando os raios cósmicos.

Efeitos da radiação cósmica

A exposição à radiação no espaço (fora da atmosfera da Terra) pode


causar num ser humano: danos incorrigíveis no sistema nervoso central e
imunológico, problemas no coração ou até noutros órgãos, uma maior
possibilidade de sofrer cancro, cataratas (envenenamento por radiação),
danos/mutação nas células humanas em escala molecular (no ADN) e num
caso extremo, os danos que produz nas células podem interromper o
funcionamento dos tecidos do corpo e pode mesmo levar à morte.

Os escudos leves existentes de alumínio ou de plástico, existentes


nas naves, conseguem bloquear as partículas ionizadas vindas do Sol. Mas
eles são insuficientemente consistentes para parar os raios cósmicos de
alta-energia galácticos, originados fora do Sistema Solar.
Entretanto os cientistas estão a desenvolver suplementos
alimentares e medicamentos que sejam capazes de proteger os
astronautas. Uma solução com uso de tecnologia alternativaé, por
exemplo, a geração de bolhas de plasma, que poderiam proteger a
espaçonave sem adicionar muito peso, mas essa solução ainda está em
estágio inicial.

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