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Todo Orisa tem que, obrigatoriamente, ser assentado em uma pedra ou em algum
material que dela tenha vindo; exemplo: o ferro em que se assenta Ogun é a
transmutação da pedra, transformada em ferro por intermédio do fogo. Dessa
forma pode-se dizer que Ogun é assentado na pedra.
Outro aspecto interessante é que o corpo humano é composto de vários
elementos, e entre eles um dos mais importantes é o barro modelado por Ajala,
onde, posteriormente, é inserido por Obatala o Bara, o ESU do movimento.
Outro aspecto de grande importância relacionado à terra é o Ikomojade (imposição
de nome ou batismo). Nele o pai pega a criança e coloca o pé dela sobre a terra
fofa, especialmente preparada para o momento, recitando o seguinte verso de Ifa:
Yoruba
Ilé
Portanto, é muito claro que Esu foi criado por OLODUNMARÊ, da matéria
primordial e divina da qual, posteriormente, ELE fez todos os Orisa. A mesma
matéria que daria forma à toda existência divina, assim como toda a humanidade
que, um dia, Ikú “a Morte” devolverá à esta lama primordial.
Assim, Yangi é o primeiro ser criado da existência e passa a ser o símbolo primal
dos elementos criados.
Yangi é conhecido como “Esu Agba” , o Ancestral primordial, e seus
assentamentos mais antigos e tradicionais eram simples pedras de laterita
vermelha, colocadas no chão, onde eram feitas suas oferendas e sacrifícios.
Em alguns lugares, como a Orita Meta ou a Encruzilhada de Três caminhos, a
laterita vermelha está cercada por 7, 14 ou 21 pedaços de ferro enferrujados.
Na cidade de Ile Ife, pode-se ver o assentamento de Esu Yangi como o descrito
acima.
Para se chegar a casa de OBATALA, entra-se em uma rua que vai exatamente até
a entrada, e acerca de 10 metros antes da entrada, a rua principal abre-se em
duas outras ruas laterais, formando um (Y), no meio do vértice do (Y) está a casa
de OBATALA, e na ponta do vértice o assentamento de Yangi, um montículo de
cimento armado com uma laterita fincada no alto.
Yangi é por excelência o símbolo da existência diferenciada e, em conseqüência
disso, o elemento dinâmico que leva à propulsão, à mobilização, à transformação e
ao crescimento.
Ele é o principio dinâmico de tudo que existe e do que virá existir.
2. OS MÚLTIPLOS NOMES E FUNÇÕES DE ESU
Nomes Atributos
ESU YANGI o primeiro da criação, a laterita vermelha
ESU AGBA Aquele que é o ancestral
ESU IGBA KETA O dono da cabaça, o igba odu
ESU OKOTO O dono da evolução, o caracol
ESU OBASIN O pai de todos os Esu
ESU ODARA O Esu da felicidade
ESU OJISE EBO O Esu que leva as mensagens ao orisa
Poderia-se fazer uma lista imensa dos nomes de Esu ancestrais cultuados no
Brasil e África, mas esse exercício é desnecessário no momento.
O mais importante é destacar as funções desses Esu ancestrais nos rituais:
ϖ Esu Yangi:
É o princípio de tudo, a própria memória de Olodunmarê, seu criador.
ϖ Esu Agba ou Esu Agbo:
É o nome que mostra sua ancianidade; ele é o mais velho e, por conseqüência, o
pai que é retratado no mito em que Orunmila o persegue através dos nove Orun.
DA PEDRA A PEDRA
Postado por OGA GILBERTO DE ESU às 7:09 AM 1 comentários Links para esta
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Durante 400 anos temos vivido toda espécie de massacre e violência externa
contra nossa religião. Durante 400 anos temos nos lamentados e chorado em
função desses fatos, mas nada temos feito para muda-los. Nos acomodamos com
as migalhas oferecidas e atiradas ao chão pelos ``aliados piedosos ", que nos
permitem fazer o sincretismo com seus deuses poderosos.
Nos atiramos a elas famélicos e subnutridos, pois o que nos foi legado é na
realidade uma sub-religião, e com o passar dos anos só confirmamos, na medida
em que desprezamos nossa língua, nossa liturgia, nossos cultos, nossos
sacramentos e aceitamos a dos outros.
Desde o dia em que nascemos, na realidade já o fazemos na religião e cultura
alheia, por falta de esclarecimento de nossos mais velhos, nossos filhos são
levados a sacerdotes de outra religião para receber seus nomes, da mesma forma
nos mesmos já adultos nos casamos em outra religião por falta de um cerimonia
própria ou do sacramento necessário na nossa.
Nossos ritos de passagens mais importantes o batismo e o casamento foram
esquecidos por nossos mais velhos, em função do massacre violento a que foram
submetidos, mas isso não serve de desculpa para que façamos o mesmo hoje em
dia, pois estamos na era do conhecimento.
Hoje temos acesso a todo tipo de informações e podemos sem maiores problemas
comprar a literatura necessária na livraria mais proxima ou estabelecer contato
com yorubas que convivem no Brasil.
É fato que no "Candomblé" a religião e a cultura são orais e assim deve continuar
se depender de nossos Agba, pois foi dessa forma que o segredo foi preservado,
mas hoje não tem mais propósito o oralismo desproposital pois ele esta na
realidade causando mal ao nosso futuro como religião, se é que queremos passar
a essa categoria.
Alguns exemplos de nossa falta de respeito com nossa religião.
É evidente que anos atras não tínhamos como saber de algumas coisas, mas hoje
torna-se inconcebível continuarmos a faze-las, na medida em que temos as
informações a nosso dispor nas livrarias, ou no contato com os Yorubas que vivem
aqui no Brasil.
E porque não fazemos esse intercâmbio de informações ? Por vergonha de não
saber ? Por medo de aprender ? Por não querer pagar o saber dos outros na
mesma moeda que cobramos o nosso ?
Chegou a hora de reagirmos contra esse tipo de atitude, seja ela de quem for. Se
nossos filhos quiserem casar em outra religião, que vá e fique por lá. Afinal nós
temos como casa-los.
Se os pais de nossos netos quiserem dar a seus filhos nomes cristãos , e batiza-
los na outra religião que é oficial, que o façam, mas deixem nossa religião em paz,
pois nós podemos dar as nossas crianças seus nomes verdadeiros com todo ASÉ
e liturgias necessária, basta que comecemos a faze-lo.
Como disse a Iyalorisa Odé Kaiode. `` Meu tempo é agora ´´ eu tomo a liberdade
de dizer `` O nosso tempo é agora ´´
IKOMOJADE
ORUKÓ
Dar o nome
O PRIMEIRO NOME
O Oruko-abiso
MATERIAIS
Para que a cerimônia seja feita, á uma série de materiais que deverão ser
providenciados :
1 – Epo Pupa
2 – Atare
3 – Obi
4 – Orogbo
5 – Eja
6 – Omi Tutu
7 – Oti
8 – Oin
9 – Io
10 – Ebo
11 – Efun
12 – Aró
13 – Osun
14 – Égan
15 – Iya gbe
16 – Kawuri
17 - Ireke
Obs.: Na frase ( Kawa fun nwon lasé o ) a palavra deve ser mudada na medida em
que o material vai sendo apresentado à criança ou à mãe.
Ex: kawa fun nwon lasé ``obi´´ o.
A Iya Égbé vai jogando o Ebo pela casa toda, inclusive telhado, pedindo que a
calma esteja na casa, em seguida joga água em toda a casa para refrescar e
apaziguar todas a pessoas que estejam presentes na casa.
O INICIO DA CERIMÔNIA
Todos estão prontos para o início do Ikomojade. A mãe com a criança no colo e as
pessoas mais velhas sentadas ao lado, no chão em uma esteira nova estão
depositados os materiais para a oferenda. O Babalawo vai oferecendo a cabeça da
criança os materiais da oferenda e para cada um canta ou reza :
(Yoruba)
Omi :
Omi ni nmu aye toro,
Oun ni a nlo fun gbogbo nka laye,
Omi ko ni pá é lori.
Omi ko si ni gbe é lo,
Bi omi ba balé,
Omi a lepa, wa lepa owo, óla, omo.
A ki nba omi sóta,
Ki a bori,
Wa bori ota ré o,
Omi ni npa ina,
Wa pana oke isoro aye.
(Português)
Água:
É a água que faz a vida se acalmar,
È a água que se usa para tudo na terra,
A água não enganará você.
A água não vai provocar sua morte.
Quando a água cai na terra,
Ela marca a terra e,
assim sua vida será marcada. Pelo dinheiro, prosperidade e filhos.
Ninguém é inimigo da água,
Ninguém vence a água.
Sua cabeça vencera seus inimigos.
A água apaga o calor do fogo.
Você vencerá as dificuldades da vida.
Yoruba
Oyin
(Português)
Mel
(Yoruba)
Epo
Epo ni yi,
Asodéró ni,
Aye ré yo lóró,
Wa ni ofo sowo.
Sayo, ati si alafia.
(Português)
Azeite de dendê:
(Yoruba)
Iyo
Iyo niyi,
lyo ki nba nkan jé,
O ntun nkan se ni,
O ni si ni idi bajé bajé,
Iyo ki de inu ounje ki o ma dun,
Bi o tise de si arin awon obi re yi,
Aye won a dun.
Won o mo e si ola,
Won o mo e si ire,
Afekari aye ni a nfe iyo,
Teru tomo yoo fe o kari aye.
Português
Sal
Yoruba
Ireke:
Ki aye re ni adun,
Ki aye re ni ayo.
Ki aye re ni ola.
Português
Cana de açúcar:
Yoruba
Obi:
Nome da criança
Obi ni yi o o,
Obi ni nbe iku,
Obi ni nbe arun,
Obi ni nbe ejo,
Oun na ni nbe ota,
A ba e, e gbogbo ohun buruku ile aye.
Português
Obi:
Nome da criança
Aqui esta o obi,
E o obi que aplaca a morte,
E o obi que aplaca a doença,
E o obi que aplaca a intriga,
E ele mesmo que aplaca inimigos e perseguições,
Ele aplaca todo mal que existe no mundo.
Yoruba
Orogbo
Orogbo re o,
nome da criança
Orogbo ni ngbo eni saye,
Wa gbo, wa to laye,
Ki o to lo si ibi ti gba nre,
Aye o ni se é ni Abiku fun awo obi re.
Português
Orogbo
Yoruba
Atare
Atare re o,
Atare ki ndi tire labo,
Odindi ni atare ndi tire,
O ko ni di tire labo,
Opolopo omo ni atare ni,
Wa lomo lopo,
Wa lowo lopo,
Wa ni alafia lopo,
Wa ni ohun gbogbo lopo.
Português
Atare
Yoruba
Eja
Português
Peixe
Ilé
Português
Terra
Todos asses elementos trazem tudo de bom que se espera para uma vida bem
aventurada. O obi e utilizado na cerimonia para proteger a criança da doença e da
morte prematura. Atare serve para vencer os inimigos e os obstáculos que irão
surgir ao longo da vida. Outra imagem relacionada ao atare e a deste estar sempre
repleto de sementes no seu interior, representando a fertilidade na vida adulta. O
sal, que e usado na conservação dos alimentos, e voto de longevidade.
A cana-de-açúcar, por ser sempre doce, e usada com sentido similar ao mel de
atrair uma vida dócil. Orogbo também e um símbolo de longevidade. A água
simboliza uma vida plácida e sem atribuições.
O álcool normalmente e usado junto com o atare, e acredita-se que seja capaz de
conduzir a uma outra dimensão, onde as preces tem muito mais força. A terra
representa a relação do homem com a fertilidade, assim é usada para tornar o
indivíduo importante e produtivo como a terra.
Por fim e fixado o nome da criança por meio de uma longa recitação, que pede por
sucesso, saúde e felicidade. A cerimonia acaba em uma grande festividade, com
comida, dança, bebidas e declamações das cantigas da divindade tutelar da
família. No caso de Ogun, a recitação é do tipo Ijala. Durante esses atos
considerados como acontecimentos de jubilo, existem momentos precisos nos
quais pessoas especialmente designadas entoam cânticos do Ijala.
ABIKU
A morte Iku e o nascimento Bi, andam juntos. Uma mulher assim que descubra a
gravides deve imediatamente consultar Ifa, para saber como esta a criança e se
tem perigo da mesma ser um Abiku. Se Ifa confirmar as suspeitas, deve-se agir
imediatamente.
Ifa em diversos itans nos da conta das ameaças de Abiku, portanto temos que ficar
de sobreaviso para poder enfrenta-los.
Nos ensina Ifa que os Abiku antes de chegar a terra fazem seus pactos, para voltar
o mais depressa possível ao Orun.
Quando acontecer algum desses fatos o pai do Abiku Oloiko, ou sua mãe Janjasa,
exigem que o pacto se cumpra, e ele volte imediatamente ao Orun.
Quando um ABIKU nasce, seu irmão que ficou no Orun, começara a interferir em
sua vida, atormentando-a, aparecendo-lhe em sonhos, a fim de que não se
esqueça dos seus amigos do ORUN e rapidamente volte para eles, conforme o
combinado.
Muitas historias nos são contadas por ORUNMILA sobre os Abiku que, depois de
vários nascimentos foram conservadas vivas, porque seus pais consultarão IFA e
fizeram os Èbó prescritos por Ifa, Colocando ou acrescentando um nome que os
desanimasse de morrer de novo. Usando folhas especificas em seus corpos, para
afastar os irmãos ABIKU, colocando em seus tornozelos SAWOORO e IDE, fazer
em seus corpos pequenos Beere, com um Afosé especialmente preparado para tal
fim, e com este mesmo Afosé fazer um amuleto de couro, chamado ONDE que
será carregado pela criança preso na cintura.
Em alguns casos especiais, é preciso colocar em seus tornozelos pesados Ide e
correntes para que não fujam para o ORUN. Os Ébó devem ser feitos como
recomendados por IFA, cabras, galos, pombos, roupas e chapéus tingidos com
OSUN, alimentos, guizos, búzios, doces, bebidas, a serem entregues em local
próprio e consagrado.
Mas, se apesar dos Ébó, a criança Abiku morrer, é costume entre os Yorubas
marcar seus corpos, mutila-los, separa-los em partes e enterrar em lugares
distintos ou queima-los e enterrar suas cinzas de modo a não se juntarem mais,
para que seus irmãos no ORUN não os reconheçam ou não o aceitem de volta.
Estas crianças devem usar roupas especiais, com enfeites e cores especificas, e
seus nomes são específicos.
Os nomes ABIKU negam a morte, e mostram como a vida é alegre e doce de ser
vivida. mostram também como a Terra é bonita e boa para se viver.
NOMES COMUNS
Nomes masculinos
ADEBINTAN Ele/a que recebeu do reino o apoio para nascer com dignidade.
ADEBIMPE Ele/a que recebeu do reino o apoio para nascer com dignidade.
Nomes femininos
Postado por OGA GILBERTO DE ESU às 6:36 AM 1 comentários Links para esta
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II ECOBANTU
SÃO PAULO
2004
A RESISTENCIA BANTU NO RIO DE JANEIRO
Muito embora, João do Rio, tenha tentado instituir a “bantufobia” no Rio de Janeiro
já no inicio do século, sem duvida suas observações não prosperaram da mesma
forma que a tentativa de Nina Rodrigues de instaurar a “Nagocracia” no Rio não
deu certo.
Pelo menos 70 anos se passam entre estas observações escritas e as minhas. Ao
chegar no Ro de Janeiro na década de 60, fico radicado no município de Nilópolis,
na casa de um famoso Kimbandeiro, falecido recentemente, Jorge Buda ou
Formigão e ai começo a integrar um mundo totalmente diferente onde o linguajar a
forma de vida eram totalmente diferentes de minha vida até então cristã.
Tomo contato com os falares e o modo de vida Bantu, que fora tão combatido por
João do Rio e Nina Rodrigues. Na famosa baixada fluminense proliferavam as
casas de kimbanda, alijadas do antigo estado da Guanabara, onde as tendas
espíritas de umbanda ou centros de mesa branca, passaram a dominar, não estou
falando da Umbanda, mas da Macumba Carioca, no meu entender a verdadeira
herdeira dos falares e dos costumes bantu no Brasil.
Nesta década posso falar que praticamente todo o complexo religioso afro
descendente era composto por Tatas, até mesmo quem não eram iniciados de
Angola / Congo se intitulava Tata.
Tata Londira (João da Gomeia), Tata Diludiamungongo (Ciriaco), Tata
Lesengue(João lesengue), Tata Dewanda (Miguel Grosso) , Tata Fumutinho ( Este
iniciado de jeje).
O terreiro de Jorge era sem duvida um dos herdeiros dessa tradição, sua
hierarquia e a maioria das entidades era eminentemente bantu, ali os Tatas
Kimbandas se reunião para o jongo:
Capistrano, Caneca, Antonio 24 horas, Djalma de Lalu, Mario careca, Clodoaldo,
Sapo, Ferreira, Pai Damião,xxx
As giras de jongo que no começo eram feitas no campo do gericino, com os anos
passaram a ser feitas nas casas, já de macumbas, e os encontros dos
personagens mais raros.
AS ENTIDADES
Jerere Rei de Ganga
Congo Mujongo
Saraganga
Maria Mukangue
Pomba Gira
OS CARGOS
Tata Kimbanda = Chefe do terreiro.
Kambono = Ajudante geral.
Kimboto = Espécie de ajudante para a esquerda.
Samba = Mãe pequena
Candongueiro = Leva e traz noticias.
Mão de Pemba = Riscador de pontos rituais.
Mão de ofa = Mão de faca.
O jongo era eminentemente masculino, não havendo mulheres na roda, o local era
escolhido por um kimbandeiro que convidava os outros.
O anfitrião chegava na frente pra firmar os pontos de segurança e levar o,
cachambu (tambor), a cachaça não podia faltar, tudo pronto era só esperar.
1
Saraganga ae
Saranganga
Abre a gira e fecha os caminhos.
OBS: Abre para os participantes e fecha para a policia.
2
Ai não me mecha na porteira
Ai jongueiro
Eles podem se zangar
Ai jongueiro
Zangando ele chora
Ai jongueiro
Chorando pode matar
Ai jongueiro
3
Zambi é tata
De bande
Zambura ae
4
Jerere é malele
Dis o bumbo gire
O kiganga
Oia ganga com ganga
É maleko
Oia ganga com ganga
O kimbanda
As danças e as demandas seguiam noite adentro até que o ultimo cai-se ou de
bêbado ou derrotado pelo mais forte.
OS FALARAES
Ne jinguin = Sem dinheiro.
Jinbo = Dinheiro.
Neca supo = Órgão sexual masculino.
Neca supo odara = Falo erecto.
Gudia = comer.
Zambi a pombo = Deus.
Kalunga = Cemitério.
Kalunga grande = Mar / Oceano.
Intaba = Cigarro.
Intaba de ungira = Maconha.
Mona oko = Lésbica.
Indunba sem dengue = Prostituta.
Mungo = Sal.
Kuendar = Ir.
Kuendar o akuako = Morrer
Kizila = Proibição.
Marafa = Cachaça.
Pito = Charuto.
Toco = Vela.
Ingoma = Atabaques.
Kiumba = Espirito ruin.
Makaia = Mata / floresta.
Banzo = Preguiça.
Kafofo = Quarto / casa.
Kachanga = Casa.
Kuriar = Beber.
Inguidiar = comer
Mutue / kamutue = cabeça.
Kuenda njira = Ir embora.
Maianga = banho.
Malungo = Irmão.
Bakuro = Ser superior.