Cursista: Aroldo Alcantara de Paula Souza – Escola Municipal em Tempo Integral
“Professora Ana Lúcia de Oliveira Batista” – 5º Ano do Ensino Fundamental
TAREFA INICIAL
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva, elaborado em janeiro de 2008, em seu contexto histórico relata que documentos nacionais como a Constituição Federal (1988), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), e acordos internacionais como Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994), estabeleceram um novo tempo para a educação de nossas crianças e jovens. Diversos outros documentos federais também apóiam a questão da inclusão e da escolarização dos educandos portadores de necessidades especiais, como a Lei nº 10.436 (2002) que reconhece a Língua Brasileira de Sinais; a Portaria 2.678 (2002), que trata da utilização do Sistema Braille; o Programa Educação Inclusiva (2003); o Decreto nº 5.296 (2004), que promove a acessibilidade; o Decreto 5.626/05, dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular e a formação e/ou certificação de professores. Como muitos dos educandos portadores de necessidades especiais estão matriculados na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, através da Secretaria Municipal de Educação, tratou de garantir e regulamentar o atendimento de fato a estes alunos por meio das Resoluções SEMED 127 e 128, ambas de 1º de junho de 2009. A primeira dispõe sobre os professores auxiliares e profissionais de apoio nas escolas da REME, definindo a atuação destes educadores, o público-alvo a ser atendido, relação com a equipe gestora e técnica da escola, lotação, questões sobre planejamento; a segunda dispõe sobre as salas de recursos multifuncionais presentes nas escolas, estabelecendo como deve ser a sala, sua organização, a responsabilidade pelo espaço, o perfil do professor e seu trabalho. A disposição da SEMED em firmar nesses documentos compromissos pesados com a Educação Especial demonstra a seriedade com que o assunto é tratado no âmbito municipal, destinando recursos também para a formação continuada dos professores regentes que lidam (ou podem via a lidar) com tais educandos, que é exatamente o caso desta capacitação.