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Características

A gonadotrofina coriônica equina (eCG), anteriormente conhecida como


gonadotrofina coriônica da água prenhe (PMSG), é uma glicoproteína ácida de alto peso
molecular, que apresenta alta quantidade de carboidratos (45%), revestida basicamente de ácido
siálico, galactose e glicosamida. Do mesmo modo que as gonadotrofinas hipofisárias, é
formada por duas subunidades (α e β) conectadas por uma união não-covalente.
A característica singular da molécula de eCG, quando administrada em outros
mamíferos, é a capacidade de expressar atividade biológica tanto de FSH(hormônio folículo
estimulante) quanto de LH (hormônio luteinizante). Diverge, portanto, das gonadotrofinas
coriônicas de outras espécies que apresentam especialmente atividade de LH. Sua secreção
ocorre quando as células trofoblásticas fetais migram para o endométrio da égua, o que ocorre
por volta do 36° ao 38° dia de gestação, originando as estruturas secretoras conhecidas como
cálices endometriais. Devido à elevada concentração de ácido siálico que o eCG apresenta, sua
meia-vida é prolongada, quando injetada em outro animal ou mesmo na água.
É um hormônio de baixo custo, amplamente utilizado na Medicina Veterinária
para estimular o crescimento folicular em ovários atrésicos. Também é utilizado para a
superovulação em bovinos, levando a uma melhor taxa de prenhez, provavelmente devido à
ação benéfica do eCG no desenvolvimento folicular por ligar-se aos receptores de FSH e LH.

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