Como os eletrodos de junção dupla funcionam em aplicações ásperas?
A junção de um eletrodo é o ponto de comunicação poroso entre a
solução do eletrólito no eletrodo de referência e a própria amostra. Basicamente, esta solução deve ‘gotejar’ na amostra para que o eletrodo atinja resultados precisos. Neste eletrodo conhecido como eletrodo de junção única, a junção encontra-se em contato direto com a amostra, permitindo aos agentes contaminosos passarem diretamente à solução do eletrólito. Os agentes contaminosos são capazes então de atacar o fio do eletrodo de referência, e às vezes destróem rapidamente o próprio eletrodo.
Em um eletrodo de junção dupla, os íons que atacam o fio de sinal do
eletrodo de referência de pH ou reagem com o eletrólito de referência de pH interno (Ag/AgCl), demoram muito mais para entrar em contato com o fio de sinal de referência de pH e com o fio de referência de pH interno. Estes agentes contaminosos devem migrar através da primeira (externa) junção de referência, fabricar uma concentração na célula com eletrólito de referência de KCl, e finalmente migrar através da segunda (interna) junção de referência antes de entrar em contato com o fio de sinal do eletrodo de referência de pH e o eletrólito de referência de pH. Esta longa migração de contaminação às células de referência internas prolonga o dano do eletrodo de referência de pH que destrói o eletrodo de pH. Isto faz com que o eletrodo de referência de ph de junção dupla e sistema inteiro de eletrodo de ph durem muito mais do que sistemas de eletrodo de pH de junção única.
ponte salina ( contém cloreto de potássio, os íons Cl- migram em
direção ao ânodo e os íons K+ migram em direção ao cátodo ) que fazem o contato entre as duas células.