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‡ -Sociedades simples possuem Leis
e Ordem;

‡ -Pela falta de estrutura jurídica


normativa formal,outras instituições
farão o papel de polícia e juízes;
Duda
‡ - Famílias não aparecem
formatadas da mesma maneira
que na nossa sociedade;

‡ -Controle da família simples


acumula dupla função,educar e
sancionar de forma espontânea
os desvios e conduta,sanção e
punição são espontâneas,que é
usada em sociedades complexas
também,como a nossa.
Duda
- Se após sanções impostas pela
família,o má comportamento
continuar,esse comportamento é
atribuído a doença,a espíritos
ruins,então entra em ação o
Feiticeiro,curandeiro.
Duda
‡ Comunidade é chamada para a exercer seu
poder legal quando está diante de situações
que envolvem o destino e sobrevivência de
todos(direito público),neste caso,existe um
Conselho de anciãos ou sábios,os mais velhos
ou os chefes de famílias,esse órgãos decide
decisões mais severas como
punições,locomoção de toda comunidade pra
outro habitat,negociações com outras
comunidades,e o que fazer com pessoas q
persistem nos desvios de conduta,que os
³espíritos não querem abandonar´
Duda
-sanções são restaurativas e
o direito não é repressivo,
característica que
Durkheim chamou de
Direito Repressivo:
visa educar, no sentido de
possibilitar a
ressociabilização do indivíduo
Duda
  

    
 
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‡ As sociedades primárias são grupos
humanos sem poder e sem Estado, mas
não necessariamente sem práticas
políticas, contestam todas as formas de
concentração e exacerbamento de poder.

‡ Política: conjunto de atividades humanas


planejadas e integradas culturalmente
cujo objetivo é a regulação do poder.


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Sem a existência de um terceiro e
exteriormente à comunidade,ou sem
Estado. E também no âmbito da política,
ou entre as atividades sociais do grupo
que visam a sua sobrevivência material e
espiritual, e que obrigatoriamente
envolvem a todos, essas atividades
estejam propositadamente diluídas de
forma a impossibilitar o surgimento de um
³governante´ que concentre o poder. Gé
‡ Mesmo que algumas atividades
necessitassem de algum poder coercitivo
como no caso da educação das
crianças,planejamento das atividades, de
rituais, festas. Logo esse poder é
imediatamente banido da sociedade.

‡ A única exterioridade aceitável é a Mãe


Natureza. Assim impera uma autoridade
advinda do prestigio holístico e místico do
feiticeiro, ou da ³generosidade´ do chefe.


‡ Separação entre autoridade e poder parte das
premissas filosóficas tradicionais, as quais nos
mostra que poder é a violência institucionalizada
que torna-se necessária para o convívio social.

‡ Por isso, não estranhamos a violência do


Estado e achamos natural que o fazer político
seja impregnado de estratégias não éticas e
violentas. O problema não é o poder em si
mesmo, mas as condições e os princípios em
que se baseia seu exercício.


‡ Nas sociedades mais simples a noção de
poder é quase nula;

‡ Nas sociedades mais complexas a noção


de poder começa a fazer sentido maior;

‡ Nas sociedades modernas industriais, o


poder já é sinônimo de violência.


Ö.1 PODER E VIOLÊNCIA EM HANNAH ARENT

‡ Seu pensamento faz parte da visão da filosofia


antropológica do direito;

Seu pensamento tem alicerce em dois conceitos:


* a separação entre i  
 ; e
* a ocupação do  i i


‡ Autoridade e poder se completam e se opõem


autoritarismo e a violência;

Beta
Participação no espaço público:

‡ ¬*+,,-.c/      


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*de forma pró-ativa ± os homens retiram a
essência da legitimidade da autoridade que designa o
poder como forma política do existir humano.
‡ ¬cO,11.c/   
    
 
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* de forma reativa, omissiva, corresponde
um vácuo de poder, ao mesmo tempo a negação da
própria ³condição humana´ e a condição para o
totalitarismo, forma extrema de ilegalidade, arbítrio, e
³banalização do mal´.
Beta
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‡ O século XX provou a verdadeira face
oculta do homem, eles estão prontos à total
perversão e bestialidade contra a própria
espécie, e de nada valem a razão para que
certas condições sócio políticas se apresentem;
Todo engenho humano se coloca a favor da
destruição;
‡ A soberania é realmente o poder no meio do
caos como estado de exceção.
Beta
‡ O fracasso da atividade filosófica, do
pensamento singular e subjetivo do homem
moderno, é o fracasso da razão.
‡ c2 

 

    
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‡ Nesse esvaziamento do ser-para-si, banaliza o
outro, reduz a existência humana a quase
nada, não distingue o bem do mal, o certo do
errado, e deixa-se levar aos paradoxos da
bestialidade.
Beta
‡ Eichmann (general nazista administrador e
encarregado da logística dos campos de
concentração) foi julgado em Israel e disse:

‡ '       



 

  
  
      


 

‡ É essa mentalidade que se mostra totalmente


despida de valores, com um vazio de pensar
consigo mesma.
Beta
‡ Conforme 14 
, o homem que
pensa sobre sua condição no
universo e na existência cotidiana
necessariamente estará preparado
para evitar os apelos da imoralidade e
as pressões do mal disfarçado da
humanidade.
Beta
Ö.2 A resistência das sociedades primárias
‡ Nas sociedades primárias situações de
banalização do mal estão vedadas por duas
razões básicas:
‡ O5,harmoniza os homens com a natureza
‡ c6)*reforça a reciprocidade coletiva
Rebatendo a idéia de moralidade aos homens,
de que ³             
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Tendo em vista o pensamento de que:
    


  
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Beta
‡ O conversar com as potencialidades
naturais já é um conversar consigo
mesmo sob a orientação dessa mesma
potencialidade existente em si.

‡ Assim a racionalidade não se transforma


em instrumento e simples técnica.
Beta
‡ Se de um lado essas sociedades primevas
criaram mecanismos para destruir excedentes
produtivo, impossibilitando     (festas,
valorização da doação), a divisão do trabalho
social e a distribuição da responsabilidade no
educar e punir se restringiram a instituições
sociais primárias, basicamente as famílias,
conselhos tribais e a própria comunidade.
Beta
‡ Para essas sociedades o Eu é
uma produção pessoal mediada
pelo coletivo para o coletivo ao
invés de ser uma concepção
coletiva voltada à mística
valorização do interesse
personalíssimo.

‡ Uma opção ética de verdade.


Beta
‡ Ao final, pode existir poder em sociedades
primárias, um poder que advém da
autoridade participativa da coletividade.

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Beta
Nas sociedades primárias não existem:

±Prisões;
±Hospícios;
±Instituições de reabilitação;
±Tribunais;

nem nenhum outro poder suficiente para


julgar ou condenar se a coletividade
assim não o desejar.
Beta
‡ O comportamento indesejado é
trabalhado como doença, e a doença é
tratada como crime;

‡ Toda justiça é restaurativa e a maioria


sanções é espontânea.

‡ A filosofia não cristalizou pensamentos de


poder ilegítimos, e a política continua
fundida nas opções reais dos agentes
sociais pelo convívio coletivo.
Beta
‡ O direito das sociedades técnico-industriais
modernas deve refletir sobre estas condições
simples do existir humano.

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Beta
Roberta
Géssica
Eduarda
Franciele
Sociologia e Antropologia do Direto 2011.

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