Entre as décadas de 1980 e 1990 o fluxo migratório para o Sudeste diminuiu e surgiram também
migrações para a região do Distrito Federal e e mais uma vez para o Amazonas.
Com a melhoria estrutural de outras regiões do Brasil, somada aos problemas que surgiram nas
grandes cidades por causa da superpopulação, a migração nordestina diminuiu
consideravelmente. Apesar de o Rio de Janeiro e São Paulo continuarem sendo importantes
pólos de atração, a migração "polinucleada" tornou-se mais evidente.
A migração para a Terra da Fartura, foi sempre estimulada com o aval dos governos estaduais
nordestinos, porém com os Acordos de Washington assinados por Getúlio Vargas em 1943, esta
passou a ser estimulada e organizada pelo Governo Federal. O órgão reponsável por este
movimento migratório foi Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia
ou mais conhecido como SEMTA. Calcula-se que mais de 60.000 pessoas migraram para a
região amazônica para trabalharem como Soldados da Borracha.
O fluxo migratório teve substancial redução com os investimentos do governo federal na região,
que de fornecedora de mão-de-obra passou a empregá-la.[3]
A migração de nordestinos para o estado de São Paulo teve início antes da metade do século
XIX basicamente fundamentada na industrialização paulista e na diferença do desenvolvimento
dos estados.
Décadas de 60 a 80.
Décadas de 80 a 90
Década de 1990
Para o Rio de Janeiro