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PAINEL 1 - Qualidade nas Obras Públicas

Presidente: Otávio Gilson dos Santos, Conselheiro do TCE/SC


Secretário: Angelo Luiz Buratto, Diretor da DCO-TCE/SC
Relator: Frederico Tenório de Albuquerque, Coordenador de
Controle Externo- TCE/BA
Debatedores: Ivo Padaratz, Chefe do Depto. de Engenharia Civil da
UFSC
Celso Ramos Fonseca, Presidente do CREA/SC
Painelistas: Carnot Leal Nogueira
Alysson Mattje
Márcio Santana de Carvalho
Gustavo Henrique Ferreira Gonçalves de Abreu

P1-T4. ASPECTOS DE QUALIDADE EM EXECUÇÃO DE


BARRAGENS SUBTERRÂNEAS

Gustavo Henrique Ferreira Gonçalves de Abreu

Formado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de


Pernambuco - UPE. Especialização em Administração Financeira pela
Universidade de Pernambuco. Mestrando em Engenharia Civil com a área de
concentração em Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Pernambuco.

RESUMO
O Estado de Pernambuco tem uma grande parte do seu território sob os
efeitos causados pelo fenômeno da seca. Visando melhorar a convivência da
população com esta condição da natureza e o combate ao desperdício, se faz
imperativo analisar com mais profundidade as diferentes formas de
aproveitamento e gestão dos recursos hídricos, de modo a definir para a região
uma política estruturadora diferente das ações paliativas usualmente adotadas.
Dentre as pequenas obras hídricas executadas no semi-árido pernambucano
estão as barragens subterrâneas. De simples construção e baixo custo, surgiram
as primeiras experiências realizadas no semi-árido inicialmente por ONGs e
depois pelo poder público no período de 1998 a 1999.
Neste trabalho foram analisados, de uma forma geral, os aspectos técnicos,
sociais e econômicos dessas barragens, visando sempre o seu aproveitamento
pela comunidade beneficiada.
A qualidade na execução deste tipo de obra está principalmente no seu
poder em atender às necessidades hídricas das pessoas que vivem em suas
proximidades. Identificadas as demandas da comunidade local, verifica-se a
viabilidade técnica e econômica para que a obra cumpra com a sua finalidade
para com a sociedade, da melhor maneira possível.
TRABALHO DEFINITIVO

INTRODUÇÃO

A parcela semi-árida da Região Nordeste do Brasil tem no correto


aproveitamento dos seus escassos recursos hídricos a condição absolutamente
indispensável, embora não suficiente, à superação da sua situação de
subdesenvolvimento econômico e social, que já assume caráter crônico. Essa
constatação vem provocando, desde o final do século passado, uma considerável
quantidade de estudos hidrológicos e obras hidráulicas, que têm levado
progressivamente à atenuaçäo dos problemas decorrentes das condições de
semi-aridez. Todavia, soluções definitivas estão ainda longe de serem alcançadas
e solução única não existe.
Os grandes projetos podem representar soluções futuras para velhos
problemas. O seu desenvolvimento demanda, no entanto um grande espaço de
tempo e nem sempre atende aos pequenos agricultores e às comunidades
carentes. Em função disso, tem sido buscadas para o povo nordestino soluções
simples, práticas e economicamente viáveis. Por meio de parcerias, diversas
ONGs, Igreja e instituições governamentais têm desenvolvido algumas
experiências localizadas e conseguido melhorar as condições de vida da
população rural difusa.
Um princípio elementar do manejo dos recursos hídricos no semi-árido é a
sua captação no período chuvoso e utilização no período de estiagem imediato.
Se a bacia não for dotada de barramentos artificiais que acumulem o rápido
escoamento superficial, somente a captação direta do aqüífero aluvial poderá
prover o abastecimento humano e animal das populações espalhadas nas ribeiras
dos cursos d’água efêmeros. Assim, o aqüífero aluvial funciona, no período seco,
como um reservatório natural que se esgota lentamente pelo processo de
escoamento subterrâneo. Esse potencial deve ser utilizado se o fluxo for barrado
com a construção das barragens subterrâneas.
A barragem subterrânea é uma obra singela e de baixo custo. O uso de
barragens de fluxo da água subterrânea é apresentado como uma concepção
antiga, onde muitos autores se reportam a construções que remontam à época
do Império Romano, na Sardenha, e a civilizações antigas no Norte da África.
Esse tipo de obra se caracteriza por um barramento artificial do fluxo de
água subterrânea, construído comumente encaixado no leito de riachos, com o
fim de manter elevado o nível freático, aumentar o armazenamento de água e
estabelecer condições favoráveis de captação a montante. Tais características
evitam que os recursos hídricos do aqüífero aluvial continuem a escoar até que
se esgotem com o fim do período de chuvas, fato comumente verificado nas
regiões semi-áridas.
Como vantagens em relação a outros meios de retenção e armazenamento
podem ser citadas:

ü redução significativa da evaporação;


ü não havendo inundação, são preservadas as áreas mais férteis para o
plantio;
ü maior proteção contra a poluição da água;
ü facilidade de construção;
ü baixo custo, além de outras.
A exemplo de programa pioneiro desenvolvido em Pernambuco em
1996/98, mais recentemente diversos outros estados do Nordeste iniciaram a
adoção deste tipo de obra nas suas ações de convivência com a seca.

CRITÉRIOS ADOTADOS PARA A ESCOLHA DO LOCAL ONDE IMPLANTAR


BARRAGEM SUBTERRÂNEA

Apesar da simplicidade com que se reveste uma obra de barragem


subterrânea, alguns critérios básicos devem ser observados, sob pena de
incorrer nos riscos de não utilização pela população, não armazenamento de
água ou ainda de salinização.
A escolha do melhor local para a construção de uma barragem subterrânea
requer, assim, que se efetuem alguns estudos, a partir de aero-fotos, mapas
plani-altimétricos e procedimentos de campo, incluindo um levantamento da real
necessidade e aceitação por parte da população local. Reconhecimento em
campo, com sondagens, é essencial para se evitar locais inadequados.
Os principais aspectos a serem observados em mapas e nas aero-fotos são:
largura do depósito aluvial e trechos de estreitamentos, extensão a montante do
local a barrar e relevo.
No campo, deve-se observar a espessura e constituição do depósito aluvial
(a partir de furos de trado), o local mais estreito do depósito para locar o eixo
barrável, a melhor condição de acesso para a população, a declividade do leito, a
distância para a “cabeceira” do riacho, a existência de soleiras rochosas no leito
do rio que já implicam num barramento natural, a existência de obras de
barramento superficial e ainda, a qualidade hidroquímica da água porventura
existente no aluvião, como também a ocorrência de indícios de salinização do
solo.
PROCEDIMENTOS CONSTRUTIVOS DA BARRAGEM SUBTERRÂNEA
O modelo atualmente mais empregado no Nordeste é o apresentado na
Figura 1, desenvolvido inicialmente pelos pesquisadores Waldir D. Costa e Pedro
G. Melo da UFPE. Esse tipo de barramento apresenta como característica básica
a utilização de lona plástica como material impermeável na construção do septo
da barragem. As vantagens principais são a rapidez e baixo custo de execução,
condições de controle do processo de salinização através do poço construído a
montante do barramento, monitoramento do nível d’água com o tempo e
utilização para múltiplos usos da água.
Figura 1 – Barragem subterrânea tipo COSTA & MELO (CIRILO et al,
1998).

Procedimentos para implantação:


a. Escava-se uma vala transversalmente ao leito do rio até alcançar o
substrato rochoso; essa escavação pode ser manual (Figura 2) ou mecanizada,
com trator de esteira ou retro-escavadeira (Figura 3);
b. Reveste-se a parede da vala que fica oposta ao sentido de escoamento
do rio com uma lona plástica para formar o septo impermeável (Figura 4) ;
também pode ser construído o septo com uma deposição de argila compactada
dentro da vala, ao invés da lona.

Figura 2 – Construção manual Figura 3 – Escavação mecanizada


Figura 4 – Colocação de lona plástica na vala escavada do aluvião

c. Forra-se o leito rochoso na parte mais profunda, com uma camada de


brita de 0,3m de espessura numa área circular de acordo com o diâmetro
requerido pelo poço;

d. Constrói-se o poço amazonas que pode ser feito em tijolo maciço


deixando vazios para melhorar a entrada do fluxo da água, ou com tijolos
furados (Figura 5).

Figura 5 – Poço amazonas construído com tijolos furados na parte inferior e tijolo maciço na parte
superior. Observe-se a presença de cascalho colocado entre a parede do poço e o revestimento. para
melhorar as condições de recarga ao poço
e. Fecha-se a vala com o mesmo material dela retirado, sem qualquer
compactação.
f. Constrói-se um enrocamento de pedras a jusante da barragem (Figura 6),
para aumentar o tempo de retenção do escoamento superficial e
conseqüentemente a recarga do aluvião.

Figura 6 – Enrocamento de pedras colocado a jusante da barragem já fechada

O poço amazonas a montante da barragem possui as seguintes funções:


Ø Permite a captação da água armazenada e sua utilização para os diversos
fins;
Ø serve como um importante instrumento de monitoramento quantitativo e
qualitativo da água armazenada na barragem, pois permite acompanhar o
rebaixamento de nível da água com o tempo, na medida que se vai explotando o
manancial, como também a verificação se está havendo aumento da salinidade
da água à medida que o reservatório vai diminuindo de volume;
Ø permite um efetivo controle da qualidade da água, pois ao se chegar
próximo do período de chuvas, poderá ser efetuado um bombeamento intensivo
no poço para exaurir o aqüífero e permitir a renovação da água.
Como as chuvas na região semi-árida do Nordeste são, na maior parte das
vezes, de regime torrencial com escoamento muito rápido e curto período de
duração, dificultando o processo de infiltração na recarga dos aluviões, o
enrocamento de pedras na superfície tem a importante função de permitir a
retenção da água de escoamento superficial durante algum tempo, favorecendo
assim a infiltração da água no sub-solo.
LEVANTAMENTO DE UTILIZAÇÃO
Para identificar os índices de utilização da água nas barragens subterrâneas
para os diversos fins, foi feito um levantamento entre as construídas em todo o
Estado de Pernambuco, onde os usos mais comuns identificados foram (Figura
7):

• Uso doméstico (lavar roupa, limpeza, cozinhar);


• Água para dessedentação de animais;
• Produção de capim para o gado;
• Água para molhação da terra manualmente;
• Água para consumo humano;
• Pequena irrigação com bombeamento;
• Manufatura de tijolos e construção.

Pelo pouco tempo de implantação, não se pode afirmar que esse seja o
padrão de uso, até porque atividades como a pequena irrigação demandam
tempo e recursos para serem implantadas.

Uso da água (%)

70.00
63.83

60.00

50.00
44.68

40.00

30.00 26.60

20.00
13.83
9.57
10.00 6.38

0.00
Beber Uso doméstico Aguar a terra Irrigar c/ bombas Dessedentação de Outros
manualmente e tubulação animais

Figura 7 – Usos da água nas barragens analisadas no Estado de


Pernambuco

Neste levantamento, constatou-se que além do dono da terra onde a


barragem foi construída, outras famílias também foram beneficiadas (Figura 7),
cumprindo assim o termo de servidão assinado por todos os proprietários e o
papel social da obra.
120

100

80

60 93
81
66 75
40 50
54
40
30 29
20 26
10 8 13 12 8
9 8 5 7 4 51 2 6 9 8
0

ista
ira

s
a

da
e
a

ru

uri
dim

bo
a

b
pin
inh

dib
aze

lha
rua

aV
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Jar

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Ta
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Po
Ca

Ou

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Bo
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da
sd

Se
zd

ria
ado

Cru

Ma
og
Af

nta
ta
San

Sa
No. de Barragens Quantidade de famílias beneficiadas

Figura 8 – Número de famílias beneficiadas em relação ao número de


barragens construídas

UTILIZAÇÃO PARA FINS AGRÍCOLAS COM PEQUENA IRRIGAÇÃO


Na região denominada Mutuca, situada no Agreste de Pernambuco, entre os
municípios de Belo Jardim, Pesqueira e Jataúba, onde barragens subterrâneas de
porte mais significativo foram construídas (espessura média do aluvião entre 5 e
12m, larguras de eixo até 150m) tem crescido a utilização da água retida nas
barragens subterrâneas para pequena agricultura irrigada (ver Figuras 14 e 15
no final deste artigo). Durante os anos de 2000/2001 ocorreram casos de plantio
praticamente ininterrupto de produtos como cenoura e beterraba.
Nessa região, a UFPE instalou um campus experimental de pesquisa e vem
monitorando a quantidade e qualidade da água, bem como avaliando as
características geológicas e de solo dos locais onde as barragens foram
implantadas, assim como acompanhando o uso da água.
Principais aspectos observados
Com relação aos poços das barragens subterrâneas localizadas nessa
região, observa-se nas Figuras 9 e 10, na forma de histograma, um resumo das
informações referentes à profundidade e espessura saturada das barragens
monitoradas.
Variação da profundidade das barragens
Variação da espessura saturada
25%
30.00%
Percentual

20%

Percentual
25.00%
15% variação da 20.00% variação da
10% profundidade 15.00% espessura
10.00% saturada
5% 5.00%
0% 0.00%
a m

a m

a m

a m
m

a m

a m

a m

a m
m
a m

a m
2, 1,5

3, 2,5

4, 3,5

5, 4,5

2, 1,5

3, 2,5

4, 3,5

5, 4,5

5
1, 0,5

1, 0,5
5,

5,
a

a
0

0
0

Profundidade (m) Profundidade (m)

Figura 9 –Variação da profundidade das Figura 10 – Espessura saturada observada no


barragens monitoramento

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA


A qualidade das águas do perímetro foi caracterizada a partir das análises
físico-químicas dos poços de 16 barragens subterrâneas. Foram avaliadas dentre
outros a condutividade elétrica, potencial hidrogeniônico (pH), Sódio, Cálcio,
Magnésio, Potássio, Cloretos, Sulfatos e Relação de Adsorção de Sódio (RAS).
Uma consideração que deve ser feita sobre a qualidade físico-química é que
a mesma varia com o tempo, principalmente, como era de se esperar, quando se
comparam os períodos seco e chuvoso, sendo pior no fim do período de
estiagem. No período após o inverno, pela renovação decorrente da recarga, a
salinidade atinge os níveis mínimos, o que indica melhores condições qualitativas
para irrigação.
A maioria da amostras das águas do aqüífero aluvial (em cerca de 75% dos
casos), como mostra a Figura 11, apresenta salinidades variando entre as
classes C2 e classe C3, prestando-se assim para cultivos menos exigentes, com
sólidos totais dissolvidos em 42% dos casos examinados entre 300 e 600 mg/l
(Figura 12), o que se situa na faixa de água razoavelmente aceitável para o
consumo humano. Por outro lado, o risco de sódio é relativamente baixo, ficando
suas águas na categoria S1, o que recomenda para os solos algum processo de
drenagem de sais.

STD X Frequencia

50
45
Frequencia (%)

40
Salinidade
35
30 Consumo Humano
25 Classe C1
20 Classe C3
15
Classe C4
10
5
0
0 2000 4000 6000

STD (mg/l)

Figura 11 – Distribuição da freqüência dos sólidos totais nas amostras coletadas


e padrões de consumo (a classe C1 coincide com a faixa de consumo humano)

Frequencia Acumulada X STD

6000

5000
Salinidade: Freq.

A c u m u l a d a
4000
STD (mg/l)

C o n s u m o H u m a n o

3000

C l a s s e C 1
2000

C l a s s e C 3
1000

0 C l a s s e C 4

0 20 40 60 80 100

Frequencia Acumulada (%)

Figura 12 – Freqüência acumulada dos sólidos totais nas amostras de água


CONCLUSÕES
Da experiência desenvolvida pela equipe até o presente, podem ser
destacados os principais pontos:
• A barragem subterrânea deve ser vista, via de regra, como pequeno
aproveitamento, servindo assim para atender a atividades de comunidades rurais
difusas, embora haja em outras regiões empreendimentos hidro-agrícolas de
maior porte. Os volumes de água captados no aluvião podem ser fonte
importante para manter diversas atividades em anos normais e reservas
essenciais durante o período de seca, exceto quando não há nenhuma recarga,
quando os aluviões secam completamente;
• Embora a barragem subterrânea seja uma obra de baixo custo, a escolha
do local e sua construção deve ser cercada de cuidados para que a mesma possa
atingir seus objetivos de armazenar água em qualidade e quantidade
satisfatórias;
• Para que haja a efetiva utilização da água, é necessário que a população
esteja efetivamente inserida no processo, compreendendo e aceitando as
peculiaridades envolvidas neste tipo de obra.

Figura 13 – Plantio de beterraba sobre o Figura 14 – Vista geral da área de


aluvião barrado cultivo

AGRADECIMENTOS

Ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, Banco Mundial e à


Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, que forneceram
suporte à pesquisa mais ampla em desenvolvimento sobre as barragens
subterrâneas realizadas pela equipe.
BIBLIOGRAFIA

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