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RESUMO
O Estado de Pernambuco tem uma grande parte do seu território sob os
efeitos causados pelo fenômeno da seca. Visando melhorar a convivência da
população com esta condição da natureza e o combate ao desperdício, se faz
imperativo analisar com mais profundidade as diferentes formas de
aproveitamento e gestão dos recursos hídricos, de modo a definir para a região
uma política estruturadora diferente das ações paliativas usualmente adotadas.
Dentre as pequenas obras hídricas executadas no semi-árido pernambucano
estão as barragens subterrâneas. De simples construção e baixo custo, surgiram
as primeiras experiências realizadas no semi-árido inicialmente por ONGs e
depois pelo poder público no período de 1998 a 1999.
Neste trabalho foram analisados, de uma forma geral, os aspectos técnicos,
sociais e econômicos dessas barragens, visando sempre o seu aproveitamento
pela comunidade beneficiada.
A qualidade na execução deste tipo de obra está principalmente no seu
poder em atender às necessidades hídricas das pessoas que vivem em suas
proximidades. Identificadas as demandas da comunidade local, verifica-se a
viabilidade técnica e econômica para que a obra cumpra com a sua finalidade
para com a sociedade, da melhor maneira possível.
TRABALHO DEFINITIVO
INTRODUÇÃO
Figura 5 – Poço amazonas construído com tijolos furados na parte inferior e tijolo maciço na parte
superior. Observe-se a presença de cascalho colocado entre a parede do poço e o revestimento. para
melhorar as condições de recarga ao poço
e. Fecha-se a vala com o mesmo material dela retirado, sem qualquer
compactação.
f. Constrói-se um enrocamento de pedras a jusante da barragem (Figura 6),
para aumentar o tempo de retenção do escoamento superficial e
conseqüentemente a recarga do aluvião.
Pelo pouco tempo de implantação, não se pode afirmar que esse seja o
padrão de uso, até porque atividades como a pequena irrigação demandam
tempo e recursos para serem implantadas.
70.00
63.83
60.00
50.00
44.68
40.00
30.00 26.60
20.00
13.83
9.57
10.00 6.38
0.00
Beber Uso doméstico Aguar a terra Irrigar c/ bombas Dessedentação de Outros
manualmente e tubulação animais
100
80
60 93
81
66 75
40 50
54
40
30 29
20 26
10 8 13 12 8
9 8 5 7 4 51 2 6 9 8
0
ista
ira
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b
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Se
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ado
Cru
Ma
og
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ta
San
Sa
No. de Barragens Quantidade de famílias beneficiadas
20%
Percentual
25.00%
15% variação da 20.00% variação da
10% profundidade 15.00% espessura
10.00% saturada
5% 5.00%
0% 0.00%
a m
a m
a m
a m
m
a m
a m
a m
a m
m
a m
a m
2, 1,5
3, 2,5
4, 3,5
5, 4,5
2, 1,5
3, 2,5
4, 3,5
5, 4,5
5
1, 0,5
1, 0,5
5,
5,
a
a
0
0
0
STD X Frequencia
50
45
Frequencia (%)
40
Salinidade
35
30 Consumo Humano
25 Classe C1
20 Classe C3
15
Classe C4
10
5
0
0 2000 4000 6000
STD (mg/l)
6000
5000
Salinidade: Freq.
A c u m u l a d a
4000
STD (mg/l)
C o n s u m o H u m a n o
3000
C l a s s e C 1
2000
C l a s s e C 3
1000
0 C l a s s e C 4
0 20 40 60 80 100
AGRADECIMENTOS