2009
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A. COLORIMETRIA
Para realizar esta dosagem você deve, inicialmente, escolher o filtro ideal para
análise colorimétrica de KMnO4 e traçar uma curva analítica para KMnO4 (com oito
pontos) considerando a faixa de menor erro (15-65 %T) em colorimetria. A dosagem
colorimétrica na amostra real deve ser realizada após a oxidação a íon permanganato.
Nesta aula, você realizará somente a escolha do filtro e a confecção da curva
analítica.
• Tomar dois tubos que acompanham o aparelho. Em um dos tubos colocar água
desionizada e no outro, solução de KMnO4. Limpar as paredes do tubo com
papel absorvente.
• Colocar o primeiro filtro no caminho óptico do colorímetro.
• Introduzir o tubo com água desionizada (branco) no caminho óptico e ajustar o
100% de T (transmitância).
• Colocar o tubo com KMnO4 e fazer a leitura da transmitância.
• Colocar o segundo filtro e ajustar o 100% de T com o branco, colocar o tubo
com KMnO4 e fazer a leitura.
• Proceder da mesma maneira com os demais filtros.
• Examinar os resultados obtidos e indicar o filtro correto (ou o mais indicado).
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Traçar uma curva analítica para permanganato de potássio, com oito pontos,
dentro da faixa de menor erro (15 a 65% de transmitância).
• Preparar uma solução estoque de KMnO4 (0,0006 mol/L=0,6 mmol/L= 0,003 N).
• Fazendo uso do valor de absorvância (A) obtido com o filtro escolhido, calcular
as concentrações da solução que apresenta 15% de T e da que apresenta 65%
de T.
• Partindo de uma solução estoque 0,0006 mol/L, calcular os volumes
necessários desta solução, para a preparação das soluções padrões dos
extremos da curva.
• Calcular o incremento em volume necessário para preparar as demais
soluções. Este cálculo depende do número de soluções padrões que se deseja.
• Construir a tabela dos padrões e calcular as concentrações finais das 8
soluções.
2 25
3 25
4 25
5 25
6 25
7 25
8 25
B. COLORIMETRIA
Para realizar esta dosagem você deve traçar uma curva analítica para o
complexo [Fe(C12 H8 N2 )32+ ] e escolher o melhor filtro para a análise deste complexo.
A dosagem colorimétrica deve ser comparada com a dosagem por potenciometria que
será realizada no experimento G.
Obs.: Cada reativo utilizado deve ter seu uso justificado.
Método da 1,10-Fenantrolina.
O Fe(II) reage com a 1,10-fenantrolina para formar o complexo de cor
2+
vermelho-alaranjado [( C12 H8 N2 )3 Fe ]. No intervalo de pH de 2 a 9, o complexo é
estável por longos períodos.
O Fe(III) pode ser reduzido com cloreto de hidroxilamônio ou com hidroquinona.
Parte Experimental:
1) Solução padrão de Fe2+: Pesar exatamente 0,7 g de alúmen ferroso (sulfato de ferro (II) e
amônio) padrão primário [Fe(SO4)2(NH4)2].6H2O e transferir quantitativamente para um balão
volumétrico de 500 mL. Acidificar com gotas de ácido sulfúrico, dissolver e completar o
volume com água desionizada. Nesta solução 1 mL = 0,2 mg de Fe (II).
2) Solução padrão diluída de Fe2+: Pipetar 10 mL de sol. padrão de Fe2+ para um balão
volumétrico de 100 mL e completar o volume com água desionizada. Nesta solução 1 mL =
0,02 mg de Fe(II).
OBS.: Para evitar contaminação, tomar o cuidado de usar uma pipeta para cada
reagente que não deve ser pipetado diretamente do frasco.
5
1 0,0
2 2,0
3 3,0
4 4,0
5 5,0
6 6,0
6
Obs.: Você pode comparar seu resultado com aquele obtido no método
potenciométrico (Experimento G).
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C. ESPECTROFOTOMETRIA
LEI DE BEER
Quando a concentração da espécie absorvente for dada em mol/L, "a" deve ser
substituída por "ε" que é a absortividade molar. O valor da absortividade molar "ε" é
característico da espécie absorvente em um solvente particular e a um comprimento
de onda particular e é independente da concentração e do comprimento do percurso
óptico.
O comportamento de um sistema absorvente frente a Lei de Beer pode ser
verificado mediante a representação da absorvância em função da concentração para
um valor fixo de percurso óptico. A obediência do sistema à Lei de Beer é denotada
por uma linha reta que passa pela origem, caso contrário, ou seja, uma relação não
linear da absorvância com a concentração, denota um desvio na Lei de Beer.
Objetivo do experimento:
Demonstrar o procedimento para verificar se uma solução obedece a Lei de
Beer e em qual comprimento de onda isto ocorre.
8
Parte Experimental:
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
d) Desenhar gráficos da Lei de Beer (A x conc.) para cada conjunto de dados, usando
o mesmo papel milimetrado. Também, no programa Excel® desenhar gráficos
sobrepostos.
Obs.: Para decidir o melhor compriomento de onda para se trabalhar com esta
substância, observar que a faixa de absorbância onde trabalha-se com menor
erro é de 0,2 a 0,8 A.
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D. ESPECTROFOTOMETRIA
Parte Experimental:
• Obtenção dos espectros de absorção do azul de bromotimol em pH ácido,
neutro e alcalino (de 450 a 650 nm de 10 em 10 nm)
- Indicador na forma ácida (pH= 1): em balão de 25 mL, colocar 1 mL de solução 0,1%
de azul de bromotimol, 12 gotas de solução 4 mol/L de HCl e completar o volume com
água desionizada. Verificar o pH e anotar a cor da solução.
pH ........., cor solução: .........................................
Sol. Vol. Indic. Vol. NaOH V. HCl Vol. Na2HPO4 Vol. KH2PO4 A A
n.º 0,1% 4 mol/L 4 mol/L 0,1 mol/L 0,1 mol/L pH .... nm .... nm
1 1 mL 12 gotas
2 1 mL 5 mL
3 1 mL 1 mL 5 mL
4 1 mL 5 mL 10 mL
5 1 mL 5 mL 5 mL
6 1 mL 10 mL 5 mL
7 1 mL 5 mL 1 mL
8 1 mL 10 mL 1 mL
9 1 mL 5 mL
10 1 mL 12 gotas
b) Fazer a leitura das absorvâncias de cada uma destas soluções nos 2 comprimentos
de onda selecionados.
E. POTENCIOMETRIA
Determinar o volume no ponto final da titulação por via gráfica através da média
dos três volumes obtidos e calcular a concentração de AAS no medicamento.
Obs.: Faça a comparação do valor obtido com o do rótulo do medicamento.
Parte Experimental:
F. POTENCIOMETRIA
Parte Experimental:
3. Coloque AgNO3 0,1 mol/L padrão na bureta, observando sua real concentração.
E (mL) x V (mL)
∆ E / ∆ V (mL) x V (mL)
G. POTENCIOMETRIA
Observação: Você pode dosar Fe2+ em medicamento e comparar seu resultado com
aquele obtido no método colorimétrico (B).
Parte Experimental:
1) Preparar a amostra: Medir 3 mL sulfato ferroso na forma líquida, transferir para um
béquer e diluir com 90 mL de água desionizada. Adicionar 10 mL de ácido sulfúrico
1:4.
Preparar o titulante: solução aquosa de K2Cr2O7 0,1 N.
6) Repetir o item 5.
H. CONDUTOMETRIA
Parte Experimental:
∧eq
3) Determinar o grau de ionização: α = ---------
∧o
I. CONDUTOMETRIA
Parte Experimental:
J. CONDUTOMETRIA
Neste experimento você vai dosar Cl- em uma amostra, através de uma titulação
condutométrica de precipitação.
A condutância da solução deve ser acompanhada no decorrer da titulação e o
ponto final da titulação verificado graficamente (na intersecção dos dois segmentos da
reta).
O volume do ponto final permite o cálculo da concentração de Cl- na amostra.
Esta titulação deve ser feita em triplicata e os dados convenientemente tratados.
Parte Experimental:
Observações:
1. Não deixar a célula todo tempo em contato com a solução para evitar depósitos
do precipitado de AgCl na célula.
2. Não há a necessidade de usar correção através do fator de diluição, pois o
titulante tem concentração mais de dez vezes maior que a do titulado.
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K. CROMATOGRAFIA GASOSA
Materiais e equipamentos:
Procedimento:
Uma vez atingidas as condições de operação do cromatógrafo, injetar 5 µL da
solução padrão. Repetir as injeções, até obter 3 cromatogramas.
A seguir, injetar 5 µL da amostra de aguardente contendo o padrão interno.
Repetir as injeções até obter 3 cromatogramas similares.
Comparar os tempos de retenção observados nos cromatogramas da solução
padrão e da amostra, e identificar os álcoois superiores presentes na amostra.
Calcular as áreas dos picos correspondentes aos álcoois e padrão interno e
fazer a média das áreas de cada composto. Utilizando a média das áreas de um dos
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Ai / Ap = K C
Materiais e equipamentos:
- Temperatura da coluna= 60 °C
- Temperatura do injetor= 130 °C
- Temperatura do detector= 150 °C
- Vazão do gás de arraste= 40 mL/min
Procedimento:
Materiais e equipamentos:
Procedimento:
Análise de analgésicos
Materiais e equipamentos:
Preparar 50 mL de uma solução de metanol contendo ácido acetilsalicílico (86,0
mg), salicilamida (87,8 mg), cafeína (28,1 mg) e fenacetina (11,4 mg).
Preparar a amostra triturando um comprimido que contenha um ou mais dos
compostos acima e adicionando alguns mL de metanol. Filtrar a suspensão para um
frasco volumétrico de 10 mL e completar o volume com metanol. Filtrar a suspensão
para um frasco volumétrico de 10 mL e completar o volume com metanol.
Preparar tampões fosfato 0,025 mol/L a pH 5, a pH 7 e a pH 9 dissolvendo
quantidades apropriadas de Na2HPO4 e Na2H2PO4 em água destilada e ajustar o pH
com NaOH ou H3PO4, através de um pHmetro.
A partir do tampão a pH 7, preparar fases móveis contendo 30, 40, 50 e 60%
(v/v) de metanol. Com os tampões a pH 5 e pH 9 preparar fases móveis com 40 e
50% (v/v) de metanol. Todas as soluções devem ser filtradas antes do uso.
Utilizar uma coluna contendo recheio tipo fase reversa (C-18 ou C-8).
Empregar um cromatógrafo a líquido contendo uma bomba e detector por
absorbância no ultravioleta. As condições sugeridas para operação do cromatógrafo
são: vazão da fase móvel= 2 mL/min; λ = 254 nm e volume do amostrador= 20 µL.
Procedimento:
Condicionar a coluna com a fase móvel contendo 60% de metanol e 40% de
tampão fosfato 0,025 mol/L a pH 7 (cerca de 15 minutos) e, a seguir, injetar 20 µL da
solução padrão obtendo-se um cromatograma.
Repetir este procedimento com as outras fases móveis preparadas, lembrando
de condicionar a coluna por 15 minutos cada vez que a fase móvel é trocada.
As composições químicas diferentes dos compostos levam a diferentes
interações. Selecionar a fase móvel que proporciona a melhor separação como
mostra a figura abaixo, e confirmar a identidade dos picos, injetando os solutos, em
metanol, individualmente.
Usando a fase que deu melhores resultados, injetar 20 µL da amostra do
comprimido, identificando os analgésicos presentes. A quantificação pode ser feita
comparando-se as áreas dos picos da amostra e da solução padrão, corrigindo os
volumes usados.
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O. FOTOMETRIA DE CHAMA
Parte Experimental:
Determinação de K em fertilizante:
1. Usar como amostra um fertilizante folhar sob forma de solução. Fazer uma diluição
de 1:10.000 se o fertilizante contiver cerca de 5% de K.
2. Fazer a leitura da amostra e levar à curva de calibração obtida na primeira parte
deste trabalho. Antes da medição, ajustar o zero e o 100 como no item 2 da
primeira parte.
3. Calcular a quantidade de potássio existente no fertilizante em mg/kg e g% de K.
Observações:
• O compressor de ar deve ser ligado antes da abertura da válvula do combustível.
• Para apagá-la, desligar antes o gás combustível, e somente após a extinção da
chama, desligar o compressor de ar.
• A altura (temperatura) da chama deve ser regulada pelas pressões adequadas dos
gases. As leituras devem ser feitas 30 s após o início da nebulização. Não deixar a
chama ardendo no "vazio" (sem amostra ou água).
• Para cada medição ajustar o 0 e o 100 % de Emissão como no item 2 e realizar 3
leituras consecutivas, intercalando-as com nebulização de água destilada. O valor
de E% deve ser a média das três leituras realizadas.
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P. FOTOMETRIA DE CHAMA
Parte Experimental:
Reagentes e soluções: Solução aquosa de ácido tricloroacético a 20% (m/v). A partir
desta solução, preparar a solução 5% (m/v); Solução de NaCl contendo 100 mg/L em
sódio; Solução de KCl contendo 100 mg/L em potássio.
Curvas Analítica:
Sódio: 6 balões de 100 mL contendo respectivamente: 0,0 mL (branco), 2,0, 4,0, 6,0,
8,0 e 10,0 mL da solução estoque de sódio, mais 10 mL de ácido tricloroacético a 5%
(m/v). Completar os volumes com água desionizada.
9º Passo: Para exibir o valor de R2, clique com o botão direito na linha
de tendência e clique em “Formatar linha de tendência”.
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