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R
2
= R xR = { ( x, y) ; x, y ∈ R}
é interpretado geometricamente como sendo o plano cartesiano x O y.
Qualquer vetor u neste plano tem sempre um representante cuja origem é a origem
do sistema. Assim, a cada vetor se associa um único ponto P, e vice-versa. Se P = ( x , y ),
e u é um vetor representado pelo segmento orientado O P, então a expressão analítica deste
vetor é u = ( x, y ).
P(x,y)
u
y 1 + y2 a y1 au
u+v
v
u
y2 y1
u
y1
x1 a x1
3
B A=( x1,y1) , B = (x2, y2)
A
AB = B − A
Produto escalar
Dados dois vetores u = ( x1,y1) e v = (x2, y2) , define-se seu produto escalar ou produto
interno como sendo o número real
u . v = x1x2 + y1 y2
notação: u . v ou u, v ( lê-se “ u interno v ” ou, “ u escalar v ” )
Ex: Se u = (2,3) e v = ( 1,5), então u . v = 2.1 + 3.5 = 2 + 15 = 17.
Módulo de um vetor
O módulo ou comprimento de um vetor u = ( x ,y) é definido como o número real
2
x +y
2
u = u.u = ( x , y ).( x , y ) = .
Observe que o mesmo resultado se obtém usando o Teorema de Pitágoras:
P ( x, y )
2 2 2
u u = x
2
+ y ⇒ u = x
2
+ y .
y
4
1. u.u ≥ 0 e u.u = 0 somente se u =0
4. (k u) . v = k ( u . v ) = u . ( k v)
2. u . v = v . u ( comutativa)
2
3. u . ( v + w) = u . v + u . w (distributiva
5. u. u = u
em relação à adição de vetores)
u u-v
O
θ
v
B
2 2 2
Temos que: u −v = u − 2 u. v + v ( exercício anterior)
2 2 2
u −v = u + v − 2 u v cos θ ( lei dos cosenos).
Comparando ambas as igualdades tem-se: u . v = u v cos θ
u.v
Daí cos θ =
u v
Observe!
• u.v > 0 ⇔cos θ > 0 ⇒ θ é agudo ou nulo
• u.v < 0 ⇔cos θ < 0 ⇒ θ é obtuso ou raso
π
• u.v = 0 ⇔cos θ =0 ⇒ θ=
2
5
u.v = 0 ⇔ u e v são ortogonais
• u e v são ortogonais se o ângulo entre
eles é igual a 900 . Daí :
Bases do plano
• Um conjunto ordenado de vetores não- colineares { v1, v2} constitui uma base do plano.
• Dada uma base do plano { v1, v2}, qualquer vetor v do plano pode ser escrito como
combinação linear dos vetores da base, ou seja:
existem números reais a1 e a2 tais que v = a1 v1 + a2 v2 .
Os números a1 e a2 são chamados de componentes ou coordenadas de v com relação à
base { v1, v2}. Assim, com relação a essa base podemos também escrever v = (a1 , a2 ) .
• uma base é dita ortogonal se os vetores da base são ortogonais.
• uma base é dita ortonormal se os vetores da base são ortogonais e unitários.
• dado um vetor u = (x,y), podemos escreve-lo como combinação linear dos vetores
i = (1,0) e j = (0,1): u = (x,y) = x ( 1,0) + y (0,1) = x i + y j
• Os vetores i e j constituem uma base ortonormal do plano: i • j = 0 e i = j = 1
• A base { i, j} é chamada de base canônica do plano
yj u u = x i + y j ou u = (x , y )