Referencial Teórico

Dentro das tendências atuais em que as organizações buscam maior qualidade, maior
produtividade, em resumo, um incremento substancial em eficiência e eficácia.

A unidade de informação como uma organização segue essa tendência e vem se

estruturando, se organizando e se recriando para alcançar melhores resultados em sua
prestação de serviços, por meio de inovações freqüentes, pois seu produto é a
informação que está em constante mudança.

Quando se busca modificar e estruturar a realidade dos processos ou organizações;

elabora-se diagnóstico. È o processo pelo qual se busca obter uma avaliação em que se
encontram as práticas de gestão de uma empresa ou no caso de uma unidade de
informação.

É uma tentativa de compreender a situação atual para fazer a comparação

com a desejada. Através dele identificamos os pontos fortes e fracos da
organização e desenvolvemos meios para solucionar os problemas e melhorar
a eficiência e a eficácia de desempenho. (MAXIMIANO, 2002; ALMEIDA,
2005).

Diagnosticar uma unidade de informação é entender e compreender as condições em

que se encontram os processos e a própria organização, ou para medir e avaliar o quanto
foi modificada em relação à realidade inicial, bem como a qualidade dessa modificação.

Entretanto, para diagnosticar a unidade de informação, o gestor deverá optar pelo tipo
de diagnostico e os parâmetros a ser diagnosticados.

Utiliza-se o diagnóstico na reengenharia de uma unidade de informação visando

redesenhar as práticas e processos da estrutura organizacional. Analisando cada etapa
avaliando as funções para comparar o que se considera ideal com a realidade. È
importante ter conhecimento de sua realidade e da instituição mantenedora, pois tais
organizações estão vinculadas a instituições.

Outro tipo de utilização é fazendo parte de uma etapa do planejamento estratégico de

uma organização e unidade de informação como análise do meio externo e interno.
Preparando as organizações a encarar situações futuras, evitando-se o improviso.

Para um bom desempenho do diagnóstico, o gestor de uma unidade de informação

deverá ter amplo conhecimento do ambiente onde a organização está inserida podendo o
mesmo utilizar a análise de SWOT para elaboração de um diagnóstico situacional.

Assim terá um “Raio X” da organização ao coletar e analisar os seguintes elementos:

 Forças ou pontos fortes – são características internas que propiciam a

organização atingir seus objetivos.
 Fraquezas ou pontos fracos – são debilidades da organização que a impedem de
alcançar seus objetivos.
  Oportunidades- são condições ambientais externas que aproveitadas podem
ajudar a organização atingir seus objetivos.
 Ameaças – São condições ambientais que impedem os objetivos
organizacionais.

Referências:

LEAL, Janaina. Reengenharia em bibliotecas. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da

Informação, Campinas, v.8, n.1, P. 12-20, jul/dez. 2010. Disponível em:
www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/viewissue.php?id=21. Acesso em: 25 fev. 2011.

FAGUNDES, Alessandra Pinto; CRESPO, Isabel Merlo. Planejamento Estratégico: propostas em

sistemas de informação e bibliotecas no Brasil. Disponível em:
dici.ibict.br/archive/00000663/01/T005.pdf. Acesso em: 23 abr. 2011.

BARBALHO, Célia Regina Simonetti. Planejamento Estratégico: uma análise metodológica.

Informação e Informação, Londrina, v .2, n. 1, p.29-44, jan./jun. 1997. Disponível em:
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BARBALHO, Célia Regina Simonetti; LIRA, Raquel Alexandre de; VALE, Milene Miguel.
Bibliotecas setoriais da UFAM: um modelo de gestão estratégica. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 16. , 2010, Rio de Janeiro. Disponível em :
www.sibi.ufrj.br/snbu/pdfs/orais//final_257.pdf. Acesso em: 25 abril 2011.

LORIGGIO, Antonio Francisco Domingues. Diagnóstico: um modelo e seus fatores críticos de

sucesso. Disponível em: www.mandelli.com.br/Downs/Diagnostico.doc. Acessado em: 18 abr.
2011.

BORSCZ, Iraci; ROMANI, Claudia (Org.). Unidades de informação: conceitos e competências.

Florianópolis: ED. UFSC, 2006.