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Puc_Rio 2011

identidade visual . tipografia


diagramação . naming
(versão 01.11)

_intro
o tutorial flopez é um resumo das aulas de conteúdo
em programação visual apresentadas as turmas de
DSG_1003 do curso de design da Puc Rio.

este material tem finalidade estritamente acadêmica.


diversos cases, exemplos e comentários feitos em sala
de aula não foram incluídos neste compacto que tem
por objetivo reforçar de forma remota os principais
pontos do conteúdo teórico das aulas.

as imagens que não pertencem ao acervo pessoal do


autor foram encontradas na internet e estão aqui por
uma boa causa (sempre que possível com créditos).

bom proveito,
Fabio Lopez

2 dsg_1003
_sumário
intro 2
sumário 3
identidade visual 5
tipografia 51
diagramação 97
naming 125
bibliografia / links 142

dsg_1003 3
4 dsg_1003
tutorial flopez

_identidade visual
definição
objetivo
processo de criação
pesquisa e direcionamento
desenvolvimento
apresentação e entrega
análise
designers
5
tutorial flopez

_logomarca mal visto


ação
_logotipo impreciso estratégia
discurso
_marca ambíguo
_identidade visual ok! id. visual

_logo apelido

6 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

design gráfico
sinal
logotipo
_marca
_sistema de identidade visual
sinal
logotipo
assinaturas
cores
recursos de impressão
tipografia de apoio / sistema
linguagem gráfica
materiais, etc.

dsg_1003 / identidade visual 7


tutorial flopez

_definição
uma marca é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica
e diferencia empresas, produtos e serviços de outros análogos.

8 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_definição
categorias

figurativa nominativa mista


grafia estilizada / imagem tipográfica imagem + tipografia

dsg_1003 / identidade visual 9


tutorial flopez

_objetivo
uma marca tem por objetivo comunicar de maneira sintética e particular um
conjunto de conceitos, qualidades e atributos associados a uma determinada
empresa, produto ou projeto.

baseada em uma expectativa projetada ou numa experiência de consumo,


a marca tem a função de acionar em frações de segundo a percepção de valor
de uma empresa na mente do consumidor.

ideia > sinal

10 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_objetivo
oportunidades de projeto
criação atualização

design de marca
:criação
:ampliação
:normatização
ampliação mudança de percepção

redesign de marca
:atualização
:mudança de percepção
:mudança de atuação

normatização mudança de atuação

dsg_1003 / identidade visual 11


tutorial flopez

_processo de criação
sentar no computador e trabalhar?
criar uma imagem?
escolher uma cor e uma fonte?
enrolar o cliente?

design thinking
pesquisa definir
tratamento de dados pesquisar
direcionamento e estratégia idealizar
desenvolvimento prototipar
apresentação escolher
refinamento implementar
entrega aprender

12 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_pesquisa
formulação do briefing que vai embasar o desenvolvimento do trabalho

entender a essência do produto / pesquisa e análise de mercado


projeto / empresa / produto

atributos modo de proceder, estratégia de atuação


atitudes
conceitos
identificar os conceitos associados à marca

considerar aplicações e propósitos futuros


Norberto Chamma
Marcas & Sinalização
senac sp

dsg_1003 / identidade visual 13


tutorial flopez

_pesquisa
metodologia apresentada pelo designer e professor João Leite

_realidade institucional
:o que é a empresa (serviços, área de atuação, público alvo)

_identidade institucional
:como a empresa se vê (discurso empresarial)

_comunicação institucional
:como a empresa se apresenta (interface com mercado)

_imagem institucional
:como a empresa é vista (percepção de mercado)

14 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

como [não] quer parecer?


o que [não] quer transmitir?
como [não] quer se posicionar no mercado?

arrojada tradicional tecnologia


jovem conservadora desempenho
dinâmica próxima segurança
diferenciada elitizada proteção
agressiva atualizada

dsg_1003 / identidade visual 15


tutorial flopez

ferramentas auxiliares de alinhamento

briefing // debriefing

cliente:
interação tecnologia

alinhamento aplicabilidade
contato controle
equilíbrio inovação
a etapa de
estratégia método
desenvolvimento
meta modernidade tem início
movimento objetividade

16 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

ferramentas auxiliares de alinhamento

briefing // debriefing

cliente:
interação tecnologia

alinhamento aplicabilidade
contato controle
equilíbrio inovação
re-alinhamento
estratégia método
e ajustes no briefing
meta modernidade
movimento objetividade

dsg_1003 / identidade visual 17


tutorial flopez

ferramentas auxiliares de alinhamento

mapa de expectativa

cliente: robusto delicado


ajuste
limpo rebuscado

sofisticado popular

retilíneo curvilíneo

ousado ponderado

tradicional contemporâneo

18 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_direcionamento
identificando o conceito-chave do projeto

plataforma criativa brandirection


©modo_design ©tátil_design

resumo visual do briefing: orienta e organiza todo o desenvolvimento do projeto

dsg_1003 / identidade visual 19


tutorial flopez

sinal / símbolo cor tipografia material aplicação

diversos aspectos constituem uma identidade visual: evite sobrecarregar qualquer um deles

20 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez
estratégias de direcionamento e desenvolvimento de conceitos

brainstorming similares

tags board visual

©tátil_design
dsg_1003 / identidade visual 21
tutorial flopez

_desenvolvimento
geração de alternativas

natureza
objetos
estratégias de criação ações
paisagens...

metáforas visuais / comunicação indireta

representação visual do serviço prestado


formas geométricas
abstração gráfica ou orgânicas

trabalhar visualmente a tipografia

22 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

bagagem cultural / referência / subjetividade e intuição

tradicional

cuidado!
tipografia não é detalhe.

feminino

"Existem vários processos acontecendo


no nosso inconsciente enquanto lemos
algo. Através de uma escolha tipográfica,
os designers estabelecem rotas para os
leitores: rotas que frequentemente não
informal são percebidas conscientemente mas
que ainda assim estão sendo seguidas."

– Gerard Unger.

dsg_1003 / identidade visual 23


tutorial flopez

trabalhando visualmente a tipografia

conceitos característica visual recurso tipográfico

sensual insinuante, provocante curva, sugestão da forma, com. indireta


feminino delicado, frágil letras finas, curvilíneas
íntimo próximo, suave, contato manuscrito, minúsculas
casual básico, informal, comum legibilidade, fontes neutras, minúsculas
simples objetivo, claro, austero legibilidade, espacejamento
qualidade acabamento, precisão alinhamento, perfeição, ajuste técnico
dinâmico movimento, ritmo, conexão itálico, ligatura, cursivo
sofisticado/elegante discreto, minimalista trendly, atual
tradicional recorrente, antigo clássico, serifa
confiança/respeito equilíbrio, estabilidade, coerência alinhamento, proporção
autoridade força, consistência maiúsculas, peso, condensado
diversidade múltiplo, híbrido, coletivo variação formal, contraste
irreverente/arrojado incomum, inusitado assimétrico, irregular

24 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

esboços: new york public library

_desenvolvimento
desenhe bastante levando em consideração
características expressivas inerentes a cada
ferramenta.

dsg_1003 / identidade visual 25


tutorial flopez

_desenvolvimento equipe cliente


geração de alternativas crivo técnico

filtro evolução refinamento

esboços direções soluções escolhida

26 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_apresentação
aprenda a vender bem seu projeto

1. escrever bem é imprescindível. saber articular questões em design com consistência


e clareza é fundamental.

2. apresentação de projeto não é palestra para designers: prepare suas apresentações


de acordo com o perfil dos clientes - mostre conteúdo e não enrolação.

3. inclua a montagem da apresentação no planejamento do projeto: é uma das etapas


mais importantes em qualquer trabalho, exige tempo e energia.

4. utilize boas imagens e capriche nas simulações, animações, no texto ou em material


impresso adicional. é a hora em que você está moldando a percepção do cliente.

5. defina a estratégia de apresentação que mais se adequa ao tipo de solução proposta.


estabeleça o enunciado claramente e opte entre construção ou decupagem.

6. defenda seu projeto com paciência, seriedade e confiança.

dsg_1003 / identidade visual 27


tutorial flopez

_apresentação
1. escrever bem / 2. mostre conteúdo (sem exagero)

ops...

28 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_apresentação
3. planejamento / 4. boas imagens

hotsite
animação
vídeo
protótipo
impresso
texto
fotos

dsg_1003 / identidade visual 29


tutorial flopez

_apresentação construção / estruturar clímax


5. estratégia / 6. defenda

definir área de expectativa área de segurança


pesquisar
idealizar clímax

prototipar
escolher
implementar
aprender decupagem / consolidar

enunciado
solução
justificativa

30 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_entrega
manual de uso e aplicação de identidade visual:
crie um padrão para seus projetos e repita-o
adaptando o modelo a situações específicas.

"Na impossibilidade de resolver de antemão todos os possíveis problemas


relativos ao universo de aplicações da marca (xxxxx), cabe a este manual
fornecer o máximo de informações necessárias para que a assinatura
desenvolvida seja aplicada de acordo com os objetivos iniciais do projeto.

Com a finalidade de assegurar a utilização da marca de forma consistente


e adequada, sugerimos que esta tarefa seja sempre executada por um
profissional de programação visual, capaz de avaliar com competência
e bom senso as necessidades existentes em cada situação de uso e as
informações contidas nesse manual."

dsg_1003 / identidade visual 31


tutorial flopez

_conteúdo:

: assinaturas

cores institucionais

cores de apoio

fundos coloridos

área de proteção

reduções

versão pb

tipografia de apoio

uso incorreto

exemplos

32 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_conteúdo:

assinaturas

: cores institucionais

cores de apoio

fundos coloridos

área de proteção

reduções

versão pb

tipografia de apoio

uso incorreto

exemplos

dsg_1003 / identidade visual 33


tutorial flopez

_conteúdo:

assinaturas

cores institucionais

: cores de apoio

fundos coloridos

área de proteção

reduções

versão pb

tipografia de apoio

uso incorreto

exemplos

34 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_conteúdo:

assinaturas

cores institucionais

cores de apoio

: fundos coloridos

área de proteção

reduções

versão pb

tipografia de apoio

uso incorreto

exemplos

dsg_1003 / identidade visual 35


tutorial flopez

_conteúdo: x x
x

assinaturas x

cores institucionais

cores de apoio

fundos coloridos

: área de proteção

reduções

versão pb

tipografia de apoio

uso incorreto

exemplos

36 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_conteúdo:

assinaturas

cores institucionais

cores de apoio

fundos coloridos

área de proteção

: reduções

versão pb

tipografia de apoio

uso incorreto

exemplos

dsg_1003 / identidade visual 37


tutorial flopez

_conteúdo:

assinaturas

cores institucionais

cores de apoio

fundos coloridos

área de proteção

reduções

: versão pb

tipografia de apoio

uso incorreto

exemplos

38 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_conteúdo:

assinaturas

cores institucionais

cores de apoio

fundos coloridos

área de proteção

reduções

versão pb

: tipografia de apoio

uso incorreto

exemplos

dsg_1003 / identidade visual 39


tutorial flopez

_conteúdo:

assinaturas

cores institucionais

cores de apoio

fundos coloridos

área de proteção

reduções

versão pb

tipografia de apoio

: uso incorreto

exemplos

40 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_conteúdo:

assinaturas

cores institucionais

cores de apoio

fundos coloridos

área de proteção

reduções

versão pb

tipografia de apoio

uso incorreto

: exemplos

dsg_1003 / identidade visual 41


_análise
parâmetros de avaliação propostos por Norberto Chaves e Raúl Belluccia*
* La Marca Corporativa (ed. Paidós, 2003)

1. qualidade gráfica genérica 8. vigência


a composição dos elementos é harmônica a solução é atual

2. ajuste tipológico 9. reprodutibilidade


o tipo de solução adotado é adequado a aplicação é bastante viável

3. suficiência 10. legibilidade


a solução supre as necessidades do projeto graficamente fácil de ser lida

4. correção estilística 11. pregnância


a linguagem gráfica adotada é adequada tem qualidades mnemônicas

5. compatibilidade semântica 12. vocatividade


os valores transmitidos pela marca são adequados a solução é interessante

6. inteligibilidade 13. singularidade


os valores são transmitidos claramente o desenho é exclusivo e particular

7. versatilidade 14. declinabilidade


resiste a contextos variados de uso o sistema criado pode ser ampliado

42 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_análise ética profissional


como analisar um projeto de identidade visual criado por outro profissional

1. seja respeitoso.

2. reconheça seu desconhecimento com relação a aspectos fundamentais do projeto:


processo de criação, cliente, estratégia, objetivos específicos, desdobramentos, etc.

3. design não é ciência exata.

4. reconheça a real importância do design no contexto da solução e do negócio:


o designer é apenas um integrante da ampla equipe de criação e manutenção de
uma marca.

5. não julgue um projeto apenas pelo resultado, mas sobretudo pelo processo.

6. sempre compartilhe os créditos e os deméritos do projeto com o cliente.

7. aprenda a diferenciar opinião técnica de opinião pessoal.

dsg_1003 / identidade visual 43


tutorial flopez

_designers

Bradesco, 1997

Lindon Leader (us)


1957 -

Landor Associates

Federal Express, 1994

44 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_designers

NBC identity, 1986

Ivan Chermayeff (uk)


1932 -

Chermayeff & Geismar

Chase Manhattan bank identity, 1961

dsg_1003 / identidade visual 45


tutorial flopez

_designers

Westinghouse Electric Corporation, 1960

Paul Rand (us)


1914 - 1996

independente

International Business Machine, 1956

46 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_designers

NYC Ballet, 2007

Paula Scher (us)


1948 -

Pentagram

Citi Group Bank, 1998

dsg_1003 / identidade visual 47


tutorial flopez

_designers

Hering, 1992

Alexandre Wollner (br)


1928 -

FormInform

Banco Itaú, 1980

48 dsg_1003 / identidade visual


tutorial flopez

_designers

Banco Central do Brasil, 1975

Aloísio Magalhães (br)


1927 - 1996

M+N+P // PVDI

Unibanco (Banco Moreira Salles), 1965

dsg_1003 / identidade visual 49


50 dsg_1003
1700

tutorial flopez

_tipografia
definição
história
tipografia digital
nomenclatura
relações espaciais
anatomia
classificação
type designers
51
tutorial flopez

_tipologia inadequado :uso de letras em um layout


:um processo de impressão
_tipografia amplo :uma área de conhecimento
:a criação de fontes digitais

_tipógrafo quem? :uma interpretação do alfabeto


:uma fonte

_designer de tipos ok
_fundição tradição
_fonte digital arquivo contendo
um desenho tipográfico
específico

52 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_definição
Tipografia é a área do design gráfico dedicada ao estudo, ao uso e a
criação de letras, alfabetos e sistemas de escrita. é um dos campos
mais tradicionais do design, cujo desenvolvimento teórico vem sendo
construído há mais de 500 anos.

dsg_1003 / tipografia 53
tutorial flopez

também é ferramenta de expressão.

54 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_história
até o começo do século XV os livros
eram produzidos individualmente
através da escrita caligráfica e
reproduzidos com o auxílio de
copistas.

eram objetos raros e caros, destinados


aos poucos letrados do mundo.

manuscritos franceses
(séc. XV e XIII)

dsg_1003 / tipografia 55
tutorial flopez

_história
já existiam algumas técnicas
relacionadas a produção mecânica
de livros e impressos, mas ninguém
ainda havia planejado um sistema
que permitisse industrializar a
produção por completo.

por volta de 1450 o impressor alemão


Johannes Gutenberg realizou essa
tarefa.

tipos móveis: China séc. XI


tipos móveis de metal: China séc. XIII

56 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_história
Gutenberg não inventou a imprensa:
todas as tecnologias de impressão
já existiam.

o que Gutenberg e seus sócios fizeram


foi aperfeiçoar um sistema de impressão
ainda muito precário, tornando-o uma
cadeia de produção mais eficiente -
o que deu novo impulso a produção
de livros. bíblia de 42 linhas

chumbo + antimônio
: tipos móveis reutilizáveis;
: padronização do sistema;
: prensa mecânica;
: tinta a base de azeite;
: papel de qualidade.

dsg_1003 / tipografia 57
tutorial flopez

_história
a tipografia mecânica vivenciou
cerca de 500 anos de evolução
tecnológica contínua.

elementos principais:

a. olho
b. face(anterior) ou barriga
c. corpo

detalhes:

1. rebarba ou talude
2. risca ou ranhura
3. canal ou goteira
4. pé

58 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_história
antes de migrar para o ambiente
digital, a tipografia experimentou
o interlúdio tecnológico da
fotocomposição.

A fotocomposição, sistema criado na


década de 1950, substituiu os tipos
fundidos por matrizes planas gravadas
em filmes de acetato, facilitando
a criação, modificação e o transporte
de fontes.

início da desmaterialização
da tipografia.

dsg_1003 / tipografia 59
tutorial flopez

_história
o surgimento do novo complexo
tecnológico digital exigiu um período
de transição, e as primeiras fontes
digitais caracterizam-se pela baixa
qualidade de renderização em tela.

as letras eram construídas por pontos


(pixels) acesos ou apagados.

60 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_história
no começo dos anos 80 surge o formato
PostScript e as fontes passam a ser
definidas por linhas de contorno
escaláveis.

nesse formato as letras são construídas


a partir de descrições matemáticas
chamadas curvas de Bézier.

construção vetorial 'econômica'

dsg_1003 / tipografia 61
tutorial flopez

_história
atualmente o vetor matemático
é a substância da tipografia, e as
fontes digitais funcionam como
pequenos softwares.

uma vez instalada no computador


a fonte habilita programas de edição
de texto a interpretar visualmente
os caracteres do alfabeto de forma
particular.

62 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_tipografia digital
a evolução do arquivo tipográfico digital

TrueType Type 1 (ATM)

OpenType

.inf
.ttf .pfb .pfm /afm .otf
binary metric
(outline)
multiplataforma (Mac + PC)
gde. capacidade de armazenamento
possibilidade de programação
aprox. 10 - 250 kb
256 caracteres 65.536 caracteres

dsg_1003 / tipografia 63
tutorial flopez
recursos OpenType (features)

_tipogra OpenType
.otf

programação

64 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

variância planejada - substituição contextual automática

dsg_1003 / tipografia 65
tutorial flopez

_tipografia digital
o conjunto alfabético: básico e ampliado

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
01234567890
@ ! & * # % + = ÷ ? ƒ © ° ® † ¥ « ¶ § $ ™ . , : ; [ ]{ }
àéïñåôøç

66 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_tipografia digital
o conjunto alfabético: básico e ampliado

caixa alta ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ


caixa baixa abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
small caps abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
alinhados / tabular 01234567890 01234567890
símbolos / pontuação @ ! & * # % + = ÷ ? ƒ © ° ® † ¥ « ¶ § $ ™ . , : ; [ ]{ }
diacríticos / ligaturas àéïñåôøç œæߪ¤fiflº∆ ≠≤≥≈∞Ω∏

dsg_1003 / tipografia 67
tutorial flopez

caixa alta
_tipografia digital caixa baixa

o conjunto alfabético: básico e ampliado

alinhados / tabular
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
01234567890 01234567890
@ ! & * # % + = ÷ ? ƒ © ° ® † ¥ « ¶ § $ ™ . , : ; [ ]{ }
àéïñåôøç œæߪ¤fiflº∆ ≠≤≥≈∞Ω∏

68 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

idiomas // variações do desenho (glifos) // ligaturas // símbolos especiais // ornamentos

www.parachute.gr

dsg_1003 / tipografia 69
tutorial flopez

_tipografia digital
ampliando um conceito tipográfico: fonte, variantes e família

normal
base de criação
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

planejamento tipográfico:
estudos iniciais prevendo a ampliação do projeto

70 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_tipografia digital
ampliando um conceito tipográfico: fonte, variantes e família

normal
base de criação
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

bold
variante de peso
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ 9 - 16° 1 - 9°

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
itálico
variante de postura
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ oblíquo itálico

abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
bold itálico abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
dsg_1003 / tipografia 71
tutorial flopez

_tipografia digital
ampliando um conceito tipográfico: fonte, variantes e família

ultra light Helvetica


Max Miedinger, 1956

thin

light

roman

normal

bold

heavy

black

72 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_tipografia digital
ampliando um conceito tipográfico: fonte, variantes e família combinações:

peso
postura
largura
light condensed

light

light extended

roman

light extended oblique

bold extended

black extended oblique

dsg_1003 / tipografia 73
tutorial flopez

Super família Thesis


Luc (as) de Groot, 1994 - 99

_tipografia digital
ampliando um conceito tipográfico: fonte, variantes e família

sans ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

serif ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstu

Scala: mesmo conceito com serifa e modulação diferente.


Martin Majoor, 1993

74 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

ferramentas de expansão tipográfica


superpolação

manual (oldschool)

multiple master:
interpolação

dsg_1003 / tipografia 75
tutorial flopez

_nomenclatura
linhas guias: o grid de construção no design de tipos.
altura-de-x: proporção interna estabelecida entre a altura das minúsclas e o corpo tipográfico.

linha das ascendentes


linha das maiúsculas

linha média (meanline)

altura-de-x
(x-height)

linha de base (baseline)

linha das descendentes

76 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez
altura de x

corpo = ascendente + descendente


medida em pontos

1 ponto = 0,3515 mm

pequena grande

venetian 301 - 40% antique olive - 85%

mesmo corpo em pontos com proporções internas diferentes:


sensação visual de tamanhos diferentes.

dsg_1003 / tipografia 77
tutorial flopez

_nomenclatura
eixo e contraste: inclinação da ferramenta de construção e variação de espessura do traço.

+ pressão rotação

contraste gerado por diferentes tipos de ferramenta variação de contraste gerado pelo movimento

78 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_nomenclatura
eixo e contraste: inclinação da ferramenta de construção e variação de espessura do traço.

Garamond Bodoni Gill Sans

contraste acentuado contraste acentuado contraste imperceptível


eixo inclinado (negativo) eixo vertical eixo vertical

eixo (axis)

dsg_1003 / tipografia 79
tutorial flopez

_relações espaciais
métrica: ajustes espaciais que interferem na aparência geral do texto.

: entreletra / espacejamento
relação horizontal dos caracteres.

: entrelinha
relação vertical dos caracteres.
ja
hg
80 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_relações espaciais
: entreletra / espacejamento

existem duas maneiras de se ajustar a relação os caracteres num texto:


tracking e kerning.

o tracking é um ajuste relação definida pelo typedesigner.

global do texto.

% ou pontos formação inconsistente das palavras.

leitura truncada.

dsg_1003 / tipografia 81
tutorial flopez

_relações espaciais
: entreletra / espacejamento

existem duas maneiras de se ajustar a relação os caracteres num texto:


tracking e kerning.
zona de Kern

o kerning é um ajuste
pontual entre um par
específico de letras.

relação definida pelo typedesigner.

82 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_anatomia
anatomia tipográfica: importante para a comunicação em termos comuns e precisos.

ascendente
vértice terminal espinha

xefgpa
arco
ombro
braço
barra orelha

bojo
counter
serifa haste

arremate link espora


perna olho

cauda descendente

dsg_1003 / tipografia 60
83
tutorial flopez

serifas: arremates na estrutura tipográfica. atuam como guias


na varredura rápida das linhas e ajudam a reforçar o contorno
das palavras auxiliando o processo de leitura.

serifa de topo

serifa de base espora

84 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

a serifa surgiu como um arremate ornamental das letras: sua aparência


geralmente indica a ferramenta e a técnica utilizada na criação da escrita.
por esse motivo, as serifas têm servido como importante parâmetro na
classificação tipográfica.

escrita lapidar caligrafia tipografia

dsg_1003 / tipografia 85
tutorial flopez

_classificação
a classificação dos tipos é uma das tarefas mais importantes e
ingratas da tipografia. os sistemas de classificação têm por objetivo
organizar e categorizar os alfabetos para facilitar a pesquisa acadêmica
e orientar a produção de novos projetos.

a maioria dos sistemas de classificação ainda se baseia no trabalho


do pesquisador francês Maximilien Vox (1894 - 1974), que procurou
combinar informações relacionadas a origem histórica dos tipos
com suas respectivas características visuais.

sistema Thibaudeau: 1. antigas; 2. egípcias; 3. elzevires; 4. didots

86 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_classificação modernas
(didones)

antigas humanistas garaldinas transicional serifa quadrada display tip. digital


(pré-venezianas) (venezianas) (old style) (neo clássica) (slab) (decorativas)

antes de 1400 1400 - 1500 1600 1700 1900 2000


sem serifa
(grotescas)

1700 - 1800

classificação derivada da proposta da pesquisadora Karen Cheng

antigas humanistas garaldinas transicional modernas serifa quad. sem serifa display tip. digital
(Old English) (Centaur) (Baskerville) (Garamond) (Bodoni) (Rockwell) (Helvetica) (Mistral) (Scala)

dsg_1003 / tipografia 87
tutorial flopez

http://typographeee.com/

88 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

publicação de Lance Schmittling, Jennifer Higerd e Dominic Flask

dsg_1003 / tipografia 89
tutorial flopez

_type designers

Base 9, 1995

Zuzana Licko (cz)


1961 -

Emigre
Citizen*, Matrix, Triplex, Matrix Script,
Dogma, Filosofia, Tarzana, Solex.
*utilizada nesta apresentação Mrs Eaves, 1996

90 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_type designers

Fedra, 2001

Peter Bil'ak (cz)


1973 -

Typotheque
Eureka, Masterpiece.

Greta, 2007

dsg_1003 / tipografia 91
tutorial flopez

_type designers

Disturbance, 1993

Jeremy Tankard (uk)


196? -

Typography.net
Alchemy, Enigma, Cordel, Trilogy, Shaker

Bliss, 1996

92 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_type designers

Mason, 1992

Jonathan Branbrook (uk)


1966 -

Virus Fonts
Priori, Bastard, Exocet, False Idol, Infidel,
Moron, Newspeak, Olympukes, Sarcastic.

Regime, 2008

dsg_1003 / tipografia 93
tutorial flopez

_type designers

Ministry Script, 2008

Alejandro Paul (ar)


1972 -

Sudtipos
Fiance, La Portenia, Brisa, Diplomatic,
Kilo, Business Penmanship, Semilla.

Brownstone, 2010

94 dsg_1003 / tipografia
tutorial flopez

_type designers

Elementar, 2002 - 2011

Gustavo Ferreira (br)


1977 -

Hipertipo
Quantica, Publica

UnB Pro e Office, 2007

dsg_1003 / tipografia 95
96 dsg_1003
tutorial flopez

_diagramação
definição
o grid
relações
criando um grid
texto

97
tutorial flopez

_definição
diagramar é determinar a disposição dos elementos em uma peça gráfica.

em um trabalho de diagramação o designer tem por objetivo organizar a


informação existente estabelecendo uma ordem capaz de ser compreendida
e apreendida.

98 dsg_1003 / diagramação
tutorial flopez

_definição
diagramar é determinar a disposição dos elementos numa peça gráfica.

em um trabalho de diagramação o designer tem por objetivo organizar


as Leis da
a informação existente estabelecendo uma ordem capaz deSimplicidade,
ser Maeda.
compreendida e apreendida.
por que? porque essa é a essência do design.

"A organização faz com que


um sistema de muitos pareça
de poucos." – John Maeda.
2a lei: organizar

dsg_1003 / diagramação 99
tutorial flopez

_definição
em um projeto gráfico, quando os elementos não estão relacionados
entre si de maneira consistente, o layout acaba apresentando uma
variação excessiva de linhas e volumes gerados por relações matemáticas
aleatórias.

quando tornamos essas relações proporcionais ou coincidentes estamos


reduzindo a quantidade de informação não essencial (ruídos), tornando
a comunicação mais clara e objetiva.

100 dsg_1003 / diagramação


tutorial flopez

estabeleça relações visuais sólidas: simplifique o layout apenas


organizando a informação > a organização otimiza a comunicação.

bad: desorganização good: hierarquia, organização e melhor aproveitamento do espaço

dsg_1003 / diagramação 101


tutorial flopez

_o grid
para organizar um conteúdo na área de trabalho, o designer cria uma
estrutura gráfica chamada grid (grade). O grid geralmente é constituído
por linhas perpendiculares que vão gerar áreas a serem ocupadas por
texto, imagens ou que permanecerão vazias.

“The grid system is an aid, not a guarantee.


It permits a number of possible uses and each
designer can look for a solution appropriate to
his personal style. But one must learn how to
use the grid; it is an art that requires practice.”
– Josef Müller-Brockmann.

102 dsg_1003 / diagramação


tutorial flopez
o sistema

o espaço

a estrutura

dsg_1003 / diagramação 103


tutorial flopez

_o grid
a complexidade e a configuração de um grid é estabelecida quando
o designer toma conhecimento da informação que necessita organizar.

durante a criação do grid o designer também estabelece as regras


de organização que vão nortear o uso desse sistema - e quanto mais
complexo o trabalho, mais flexível este deve ser.

criando uma estrutura gráfica capaz de


funcionar como um sistema de
criando uma estrutura organização.
gráficaesse sistema
capaz de se chama
grid (grade)
funcionar como eum geralmente
sistema deé constituído
criando uma estruturaorganização.
gráficaesse depor se
sistema
capaz linhas
chama que se cruzam
grid (grade)
funcionar como eum perpendicularmente
geralmente
sistema deé constituído gerando áreas a
seremlinhasocupadas por texto, imagem ou
organização.
criando uma estrutura gráficaesse capaz depor se
sistema chama que se
que
cruzam
permanecerão vazias.
funcionar comogridum(grade)
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e geralmente
de é constituído gerando áreas a
organização. esse sistemaserem por
se chamaocupadas
linhas que se por texto, imagem ou
cruzam
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perpendicularmente
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gerando áreas a system is an aid, not a
vazias.
guarantee. ou It permits a number of
por linhas queserem ocupadas por texto, imagem
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que áreas
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vazias. aid,each
not adesigner can
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serem ocupadas por texto, imagem oupersonal style. But one canmust learn how
“The grid system is an aid, not adesigner
que permanecerão vazias. possible uses and each
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complexidade e a configuração de
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practice.” Josef aMüller-Brockmann toma conhecimento
e a configuração de da
um grid informação
é estabelecida durante
quequando a criação
necessita do grid o designer
o organizar.
também da estabelece as regras de
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organização
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quando a criação
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regras- dee quanto mais
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que vão
o designer nortear mais o usoflexível este
também estabelece asdesse regrassistema
de - e quanto mais
organização quecomplexo o trabalho,
vão nortear o uso mais flexível este
desse sistema - e quanto mais
complexo o trabalho, mais flexível este

104 dsg_1003 / diagramação


tutorial flopez

_o grid
a complexidade e a configuração de um grid é estabelecida quando
o designer toma conhecimento da informação que necessita organizar.

durante a criação do grid o designer também estabelece as regras


de organização que vão nortear o uso desse sistema - e quanto mais
complexo o trabalho, mais flexível este deve ser.

dsg_1003 / diagramação 105


professor margem superior
fabio lopez

título do capítulo

_o grid
a complexidade e a configuração de um grid é estabelecida quando começo do texto
o designer toma conhecimento da informação que necessita organizar.

durante a criação do grid o designer também estabelece as regras


de organização que vão nortear o uso desse sistema - e quanto mais
complexo o trabalho, mais flexível este deve ser.
texto
margem margem
esquerda direita

limites retráteis

tema da aula

106 dsg_1003 / diagramação


margem inferior
tutorial flopez

_relações
os 3 princípios fundamentais em uma organização visual

: repetição
a repetição de elementos e relações reduz a necessidade de atenção
destinada a compreensão do sistema.

: alinhamento
linhas coincidentes estabelecem sequências lógicas de leitura e auxiliam
a apreensão da informação.

: proporcionalidade
relações visuais baseadas em valores proporcionais facilitam a combinação
de formas e volumes tornando o layout mais coeso e consistente.

dsg_1003 / diagramação 107


tutorial flopez

_relações
os 3 princípios fundamentais em uma estrutura:

estabelecer
: repetição
relações
para criar hierarquias
a repetição de elementos e relações reduz a necessidade de atenção
destinada a compreensão do sistema.

"Tudo é relativo, design é relação". - Paul Rand.


: alinhamento
linhas coincidentes estabelecem sequências lógicas de leitura e auxiliam
a apreensão da informação.

: proporções hierarquia = organização


relações visuais baseadas em valores proporcionais facilitam a combinação
de formas e volumes tornando o layout mais coeso e consistente.

108 dsg_1003 / diagramação


tutorial flopez

_relações / cuidado!
quando os 3 princípios fundamentais podem atrapalhar um layout:

: repetição repetição = volume

estruturas muito complexas quando repetidas demasiadamente podem se


tornar cansativas.

: alinhamento zzzzzzzz...

identifique situações em que ruptura e desalinhamento podem contribuir


com o dinamismo e a vitalidade de uma peça gráfica.

: proporções
não permita que o excesso de rigidez torne seu sistema inflexível. trabalhe
com unidades derivadas de relações matemáticas simples.

dsg_1003 / diagramação 109


tutorial flopez

_criando um grid
passo 1: definir o formato e as dimensões da área de trabalho e compreender
as relações inerentes a essas medidas.

retrato irregular
quadrado
paisagem

vertical instável
(ativo) central (movimento)
horizontal (equilibrado)
(passivo)

A3
110 dsg_1003 / diagramação
tutorial flopez

_criando um grid
passo 2: estabelecer as margens da mancha gráfica. as margens tem
papel fundamental no layout, protegendo o conteúdo de interferências
externas.

a a

a mancha gráfica a d b

c
a

margens iguais margens diferentes margens generosas

dsg_1003 / diagramação 111


tutorial flopez

_criando um grid
passo 3: comece a construir a grade que será utilizada para dividir
a mancha gráfica a partir de linhas horizontais paralelas.

a distância entre essas linhas não deve se basear no sistema métrico,


mas em medidas tipográficas (pontos) estabelecidas pela entrelinha
do texto.

112 dsg_1003 / diagramação


tutorial flopez

_criando um grid
essa definição deve levar em consideração a dimensão do projeto
estabelecendo a escala tipográfica que será adotada como padrão.
livro (spread)
selo
cartaz
outdoor

9/9 pontos
12 pontos
9/12 pontos

+ entrelinha

dsg_1003 / diagramação 113


tutorial flopez

_criando um grid
a frequência das linhas deve ser estabelecida a partir de valores múltiplos
ou relacionados por alguma ordem matemática: isso permite a combinação
de texto em corpos de tamanhos diferentes.

unidades de 4 pontos 4, 6, 8, 9, 12, 24, 36, 48...

36 pt

corpo 18 corpo 9 corpo 6

114 dsg_1003 / diagramação


tutorial flopez

_criando um grid
a frequência das linhas deve ser estabelecida a partir de valores múltiplos
ou relacionados por alguma ordem matemática: isso permite a combinação
de texto em corpos de tamanhos diferentes.

unidades
também de 4 pontos
é indicado 4, 6,
que a dimensão 8, 9, 12, 24, 36, 48...
das imagens seja ajustada para um
valor compatível com a unidade do
grid.

a criação de padrões facilita essa


tarefa.
36 pt

corpo 18 corpo 9 corpo 6

dsg_1003 / diagramação 115


tutorial flopez

_criando um grid
passo 4: dependendo da necessidade do projeto, acrescentar divisões verticais
ao grid criando colunas. as colunas geralmente são separadas por margens
internas.

quando possível, procure reproduzir


na largura das colunas e margens internas
relações matemáticas já existentes no projeto.

para definir a largura das colunas leve


em conta o tamanho da fonte a ser utilizada.
evite assim a criação de linhas de texto muito
curtas ou longas demais.

116 dsg_1003 / diagramação


tutorial flopez

_criando um grid
passo 5: definir as regras de funcionamento e montagem do seu grid.

para imagens: criar um padrão de aplicação que facilite a montagem


das páginas.

sem relação
mesmo tamanho tamanhos relacionados

mesmo tamanho,
orientação variada

dsg_1003 / diagramação 117


tutorial flopez

_criando um grid
para o texto: de acordo com a grade criada, estabelecer medidas tipográficas
para todas as situações possíveis encontradas no seu projeto.

ex. InDesign: styles

legenda: corpo 6/9, fonte sans versão itálico, alinhado pela esquerda;
texto corrido: corpo 9/12, fonte serif versão normal, alinhado pela esquerda;
citação: corpo 12/16, fonte serif versão itálico, centralizado;
título: corpo 18/18, fonte sans versão bold, alinhado pela esquerda;
fólio: corpo 6, fonte sans versão normal, alinhado pela margem.
corpo 9,342874... nunca mais!

118 dsg_1003 / diagramação


tutorial flopez

_criando um grid
passo 6: testar o sistema e aplicar o conteúdo.

espelho

dsg_1003 / diagramação 119


tutorial flopez

_texto
Emil Ruder (1914 - 1970)
regra incondicional: o texto tem de ser lido com facilidade.

1. o volume de texto composto em uma página nunca deve


superar aquilo que o leitor possa enfrentar com facilidade;

2. linhas com mais de 60 caracteres são difíceis de ler;

3. o espaço entre as palavras e a entrelinha estão intimamente


relacionados e têm influência extremamente importante
sobre a leitura feita sem esforço;

120 dsg_1003 / diagramação


tutorial flopez

Wim Crouwel é tipógrafo e designer


gráfico, nascido na Holanda na cidade
_texto de Groningen em 1928. Iniciou seus
estudos em artes plásticas em 1946 na
academia de arte Minerva (Groningen)
formas de alinhamento e algumas considerações. onde teve contato com o trabalho do
cartazista art déco Cassandre.
Reconhecido pela qualidade de suas
ilustrações, os projetos do artista francês
também se destacavam pelo aspecto
: texto alinhado pela esquerda plástico e refinado dos alfabetos que
desenhava. Essa característica teria
padrão tradicional, indicado para colunas de texto servido como o estopim do interesse
curtas ou longas. apresenta quebra de linha irregular pessoal de Crouwel no desenvolvimento
de suas primeiras experiências
e geralmente não hifenizada. espacejamento inalterado. tipográficas.
exige ajustes pontuais para melhorar a aparência do
texto. Em 1952, após completar seus estudos
preliminares, Crouwel muda-se para
Amsterdam e sob a orientação do
: texto alinhado pela direita professor Charles Jongejans inicia uma
promissora carreira como designer
pouco comum, indicado para casos particulares e com gráfico. Ao lado de seus colegas Otto
restrições (legendas curtas). apresenta quebra de linha Treumann e Dick Elffers, Wim Crouwel
destacava-se com trabalhos de grande
regular mas começo de linha irregular, o que dificulta investigação formal, aprofundando sua
o movimento de retorno. geralmente não hifenizado. linguagem gráfica em uma vasta gama
de cartazes, calendários e peças de
espacejamento inalterado. publicidade - tendo como principais
clientes museus e fundações de arte.

dsg_1003 / diagramação 121


tutorial flopez

Wim Crouwel é tipógrafo e designer grá-


fico, nascido na Holanda na cidade de
_texto Groningen em 1928. Iniciou seus estudos
em artes plásticas em 1946 na academia
de arte Minerva (Groningen) onde teve con-
formas de alinhamento e algumas considerações. tato com o trabalho do cartazista art déco
Cassandre. Reconhecido pela qualidade de
suas ilustrações, os projetos do artista
francês também se destacavam pelo as-
pecto plástico e refinado dos alfabetos que
: texto justificado desenhava. Essa característica teria servi-
do como o estopim do interesse pessoal de
padrão literário, produz um bloco compacto de Crouwel no desenvolvimento de suas pri-
texto. indicado sobretudo para colunas de texto meiras experiências tipográficas.
longas. apresenta quebra de linha regular e
geralmente hifenizada. espacejamento irregular Em 1952, após completar seus estudos
preliminares, Crouwel muda-se para
compensado a cada linha. em muitos casos produz Amsterdam e sob a orientação do
acidentes gráficos. professor Charles Jongejans inicia uma
promissora carreira como designer
gráfico. Ao lado de seus colegas Otto
Treumann e Dick Elffers, Wim Crouwel
: texto centralizado destacava-se com trabalhos de grande
pouco comum, indicado para textos curtos em peças investigação formal, aprofundando sua
linguagem gráfica em uma vasta gama
gráficas orientadas por um eixo de simetria central. de cartazes, calendários e peças de
apresenta quebra de linha e começo irregular, o que publicidade - tendo como principais
clientes museus e fundações de arte.
também dificulta o movimento de retorno. geralmente
não hifenizado. espacejamento inalterado.

122 dsg_1003 / diagramação


tutorial flopez

Josef Müller-Brockmann (1914 - 1996)


referências:

Wim Crouwel - mr. Gridnik (1928 - )

o grid como filosofia e forma de expressão

dsg_1003 / diagramação 123


124 dsg_1003
tutorial flopez

_naming
definição
objetivo
metodologia
dicas práticas

125
tutorial flopez

_definição
naming é o processo criativo e interdisciplinar de desenvolvimento de nomes
para projetos, marcas e produtos.

requer habilidades em diversos conhecimentos como:

: linguística
: design
: marketing
a!
: legislação p es q u is

o e
s ens
bom

126 dsg_1003 / naming


tutorial flopez

_objetivo
no princípio era o verbo.

o nome é a mais básica e essencial ferramenta de identificação, designação e


memorização de uma marca, ideia ou conceito.

é uma peça chave na construção de uma identidade empresarial por constituir um


dos mais importantes pontos de contato entre uma marca ou produto e o mercado
consumidor. funciona como uma espécie de 'gatilho' sonoro para uma vasta
possibilidades de associações simbólicas.

ideia > nome

dsg_1003 / naming 127


tutorial flopez

_metodologia
1a etapa: levantamento e conceituação // definição dos conceitos associados ao projeto:

entender a essência do produto / pesquisa e análise de mercado


projeto / empresa / produto

atributos modo de proceder, estratégia de atuação


atitudes
conceitos
identificar os conceitos associados ao projeto

considerar aplicações e propósitos futuros

ampliação do projeto, relação com outros nomes

128 dsg_1003 / naming


tutorial flopez

_metodologia
2a etapa: geração de alternativas // brainstorming e lista preliminar.

técnicas:
rosa
campo semântico flor
vermelho
perfume
livre associação espinho...

radical
dicionário sinônimos

sense / persona idealizar situações concretas

análise de concorrentes

sonoridade juntar pedaços de palavras

dsg_1003 / naming 129


tutorial flopez

recursos de construção:

descritivo volkswagen aliteração crânio incrível humor yahoo!

abreviação varig onomatopéia zap mitologia nike

acrônimos fedex patronímico disneyland metafórico mustang

combinação nutrasweet toponímico nokia temas / séries boing 747

composição pagemaker história expresso do oriente arbitrário (capturado) orange

inversão omo (mom) latim / clássicos pentium paródia war in rio

130 dsg_1003 / naming


tutorial flopez

um bom nome deve:

_metodologia ser diferente;


3a etapa: triagem preliminar //
adequação ao posicionamento.
sugerir o produto/serviço;

ser curto (de preferência até três sílabas) e de fácil


memorização;

ser simples e fácil de pronunciar, em alguns casos,


também a nível internacional;

despertar emoções e sentimentos no consumidor;

sugerir um atributo/benefício do produto e/ou


nova avaliação considerando posicionamento da marca;
o posicionamento estratégico
e os objetivos do projeto
disponível e defensável juridicamente;
flea / flee
não ter conotações indesejáveis;

dsg_1003 / naming 131


tutorial flopez

um bom nome deve:

_metodologia ser diferente; importância dos critérios


4a etapa: triagem final //
avaliação técnica e pesquisa
sugerir o produto/serviço;
preliminar de viabilidade.

ser curto (de preferência até três sílabas) e de fácil


memorização;

ser simples e fácil de pronunciar, em alguns casos,


também a nível internacional;

despertar emoções e sentimentos no consumidor;

sugerir um atributo/benefício do produto e/ou


classificação dos critérios posicionamento da marca;
para definição final
disponível e defensável juridicamente;

não ter conotações indesejáveis;

132 dsg_1003 / naming


tutorial flopez

_metodologia
5a etapa: definição // registro legal nome escolhido!
(evite surpresas, trabalhe com opções)

avaliação
técnica:

inpi

: registro de marca (formal),


pesquisa
de opinião: : pesquisa de internet (informal),
: disponibilidade de domínio web.
.com
preferência 27% 45% 28% .com.br
rejeição 15% 5% 35%

dsg_1003 / naming 133


tutorial flopez

_dicas práticas para a criação de nomes

: imagem
: contexto
: percepção
: estratégia
: criatividade
: bom senso

134 dsg_1003 / naming


tutorial flopez

_dicas práticas para a criação de nomes

deixe sempre uma imagem do projeto à vista.

os objetos falam, é preciso saber ouvir.

esse diálogo visual é fundamental, pois serve para nortear a geração de ideias.

deixe a vista também a listagem de conceitos associados ao seu produto, e tudo


que for importante ou tiver relação com o projeto.

tecidos, materiais, detalhes, esboços...

dsg_1003 / naming 135


tutorial flopez

_dicas práticas para a criação de nomes

contextualize o produto.

qual o nível de erudição do seu consumidor?


como ele se comporta no ponto de venda?

idealize um preço e uma


imagine-o inserido no mercado - simulação de cenário. forma de apresentação.

vislumbre o público alvo: sua faixa etária, características e padrão de consumo.


imagine uma situação real de compra: ponto de venda, embalagem e publicidade.
identifique produtos semelhantes ou produtos destinados ao mesmo público.

que produto responde a aspirações semelhantes?


como se chama?
que outros produtos o seu cliente consome?

136 dsg_1003 / naming


tutorial flopez

_dicas práticas para a criação de nomes

valorize a comunicação imediata do objeto.

evita uma falsa expectativa.


não confunde o consumidor.

leve em consideração a aparência e o aspecto geral do produto, e crie um nome que faça
sentido para o consumidor.

parece o que? tem cara de que? que característica mais se destaca?

avalie com sinceridade qual a característica mais marcante do projeto, mesmo que esta
não seja primordial ou tenha alguma importância funcional. analise se vale a pena destacar
uma característica de percepção secundária, ainda que esta exerça papel fundamental
no projeto.
cores, formas, texturas e material.

dsg_1003 / naming 137


tutorial flopez

_dicas práticas para a criação de nomes

leve em consideração os objetivos estratégicos.

o nome é uma ferramenta multimídia:


som, imagem e texto.

o nome não é um detalhe, mas uma ferramenta de inserção e apresentação de determinado


produto, serviço ou marca. use-o para criar expectativas favoráveis em relação a seu projeto.

procure explorar características do produto que tenham relação direta com as iniciativas
de marketing - evidencie isso no nome.
posicionamento, postura, atitude.

138 dsg_1003 / naming


tutorial flopez

_dicas práticas para a criação de nomes

busque novas referências.

saia da sala de aula e esqueça o ambiente saturado do design:


renove suas opções a partir de novas conexões e sinapses, buscando referências inusitadas
que possam estar direta ou indiretamente associadas ao seu projeto.

encontre paralelos na natureza, no universo das artes plásticas e cênicas, no mundo esportivo,
na mitologia, na música, na literatura...

tome cuidado para não ser hermético, mas desafie-se por uma solução criativa.

dsg_1003 / naming 139


tutorial flopez

_dicas práticas para a criação de nomes

use o bom senso.

simples x clichê

humildade: busque um caminho simples, respeitando o esforço dedicado a esta tarefa.

bom senso: evite a sacação barata e o humor de baixa qualidade. fuja da infâmia se seu
projeto não for intencionalmente infame.
cuidado com o trocadilho barato:
piadas perdem a graça com o tempo.
a adequação técnica deve estar acima do gosto pessoal - sempre.

lembre-se do seu portifolio e da maneira


como quer se apresentar no mercado.

assuma os riscos.

140 dsg_1003 / naming


tutorial flopez

deixe sempre uma imagem do projeto à vista.

contextualize o produto.

valorize a comunicação imediata do objeto.

leve em consideração os objetivos estratégicos.

busque novas referências.

use o bom senso.

dsg_1003 / naming 141


tutorial flopez

bibliografia sugerida:

tipografia Pensar com Tipos, Ellen Lupton, ed. CosacNaif

Elementos do Estilo Tipográfico, Robert Bringhurst, ed. CosacNaif

Tipografia Digital, Priscila Farias, ed. 2AB

Sinais e Símbolos, Adrian Frutiger, ed. Martins Fontes

Designing Type, Karen Cheng, ed. Yale University Press

While you're Reading, Gerard Unger, ed. Mark Batty Publisher

Stop Stealing Sheep, Erik Spiekermann, ed. Adobe Press

revista Tupigrafia, Claudio Rocha e Tony de Marco

142 dsg_1003
tutorial flopez

diagram. Grids (coleção Design Básico), Gavin Ambrose & Paul Harris, Bookman

Grid: Construção e Desconstrução, Timothy Samara, ed. CosacNaif

Grid Systems in Graphic Design, Josef Müller-Brockmann, ed. Niggli

O Livro e o Designer II, Andrew Haslam, Rosari

id. visual Sinais e Símbolos, Adrian Frutiger, ed. Martins Fontes

A herança do Olhar: o Design de Aloísio Magalhães, João Leite, Senac Rio

Paul Rand, Steven Heller, ed. Phaidon

naming Marcas & Sinalização, Norberto "Lelé" Chamma, ed. Senac SP

Naming, o Nome da Marca, Delano Rodrigues, ed. 2AB

dsg_1003 143
tutorial flopez

links interessantes:

tipografia My Fonts (distribuidora): http://new.myfonts.com/

Thinking with Type (Ellen Lupton): www.thinkingwithtype.com

Font Squirrel (free fonts): www.fontsquirrel.com

Typophile (forum): www.typophile.com

Font Feed (informativo Font Shop): http://fontfeed.com

Letterror (tipografia experimental): http://letterror.com

I Love Typography (blog): http://ilovetypography.com

Tipos do Brasil: www.tiposdobrasil.com

144 dsg_1003
tutorial flopez

diagram. The Grid System: www.thegridsystem.org

Good Magazine (infográficos): www.good.is/infographics

The Elements of Typographic Style (web): http://webtypography.net

Design by Grid: www.designbygrid.com

id. visual Brand New (análise de marcas): www.underconsideration.com/brandnew

Logo Design Love: www.logodesignlove.com

Paul Rand: www.paul-rand.com

naming Drive Thru Names: www.drivethrunames.com

Naming Brasil (blog): http://namingbrasil.blogspot.com

dsg_1003 145
sobre o autor:

Fabio Lopez é carioca de 1978, designer e mestre pela ESDI. Em 2010 fez parte
da equipe Tátil que trabalhou na criação da identidade dos jogos Olímpicos
hello! Rio 2016. Desde 1998 desenvolve e customiza fontes digitais, e tem projetos de
design gráfico apresentados em exposições e publicações no Brasil e exterior.
Durante 5 anos integrou a equipe de design da marca Redley, e atualmente
trabalha como freelancer em projetos de identidade, tipografia, moda e
ilustração. Nas horas vagas pratica design subversivo: em 2007 aprontou uma
bela confusão com o projeto ‘War in Rio’, que lhe valeu 15 minutos de fama e a inimizade da
cúpula de segurança do Estado do Rio. Tem um curso de tipografia chamado ‘Typofreaks‘ e dá
aula de design e tipografia na PUC-Rio. Em 2010 foi jurado brasileiro da 4a mostra de tipografia
Tipos Latinos. Pesquisa o design filatélico e criou para os Correios do Brasil o bloco de Natal 2010.
Fotografa, escreve coisas estranhas e não larga o caderno.

email: fltypedesigner@hotmail.com
twitter: @flopezdesign
flickr: flickr.com/flopezdesign
site: flopez.com.br (em construção)
blogs: jogowarinrio.blogspot.com // designefilatelia.blogspot.com
issuu: http://issuu.com/fabiolopez/docs

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