Deixa-se a folha dobrada Mas como elefante nã o voa Enquanto se vai morrer Nã o é o rei dos insetos
A moça disse pra outra Peguei a perna da velha
Com esse eu nã o me arrisco Pensando que era a da filha Pois ele estuda Direito Perna de velha é cascuda No largo de Sã o Francisco! Perna de moça é macia
A moça que eu namoro Garçom tire a conta da mesa
E que me quer muito bem E ponha um sorriso no rosto Tem um sorriso que encanta Seria muita avareza Quinhentos contos também Cobrar no XI de Agosto!
Nã o sei se é fato ou se fita Onde é que mora a amizade?
Nã o sei se é fita ou se é fato Onde é que mora a alegria? O fato é que ela me fita No Largo de Sã o Francisco, Me fita mesmo de fato Na velha Academia!
Quem entra na Sã o Francisco
Parece mentira parece Tem mais amor à verdade, Mas é verdade patente Pois leva sempre no peito A gente nunca se esquece A chama da liberdade! De quem se esquece da gente
Passou-se um século e meio
Escola sem “es” é cola Cobriu-se o Largo de gló ria, Escola sem cola nã o há E a Histó ria da Faculdade Se tirar a cola da escola É a faculdade da Histó ria! Ninguém vai poder passar
Memó rias da Sã o Francisco
Muita espécie me causam Que eu canto com emoçã o, As tuas roupas, ó prima Em cada canto do Largo Sã o muito altas embaixo Eu largo meu coraçã o! Sã o muito baixas em cima
Quando eu saí de casa
Meu pai me aconselhou: “Meu filho nunca se case Seu pai nunca se casou”
Os homens sã o uns diabos
Nã o há mulher que nã o negue Mas todas elas procuram Um diabo que as carregue!