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Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica
È Art. 1º A presente Resolução define Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para o conjunto orgânico, sequencial e articulado
das etapas e modalidades da Educação Básica, baseando-se no
direito de toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação
para o exercício da cidadania e à qualificação para o trabalho, na
vivência e convivência em ambiente educativo, e tendo como
fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro, a família e
a sociedade têm de garantir a democratização do acesso, a
inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso das crianças,
dos jovens e adultos na instituição educacional, a aprendizagem
para continuidade dos estudos e a extensão da obrigatoriedade e
da gratuidade da Educação Básica.
01"'( %8 art. 2º e 3º
È Sistematizar princípios e diretrizes gerais
da E.B. ± formação básica comum
nacional ± foco nos sujeitos.
È Estimular a reflexão crítica e propositiva ±
Projeto Político-Pedagógico.
È °rientar a formação inicial e continuada
de docentes e demais educadores da
Educação Básica.
TÍTUL° II
REFERÊNCIAS C°NCEITUAIS - art. 4º a 6º
È Art. 4º As bases que dão sustentação ao projeto nacional
de educação responsabilizam o poder público, a família, a
sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos
de um ensino ministrado de acordo com os princípios de:
I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e
sucesso na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e aos direitos;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
TÍTUL° II
REFERÊNCIAS C°NCEITUAIS - art. 4º a 6º
VII - valorização do profissional da educação
escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na
forma da legislação e das normas dos
respectivos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extraescolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o
trabalho e as práticas sociais.
TÍTUL° II
REFERÊNCIAS C°NCEITUAIS - art. 4º a 6º
È Art. 5º A Educação Básica é direito universal e alicerce
indispensável para o exercício da cidadania em plenitude, da
qual depende a possibilidade de conquistar todos os demais
direitos, definidos na Constituição Federal, no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), na legislação ordinária e
nas demais disposições que consagram as prerrogativas do
cidadão.
È Art. 6º Na Educação Básica, é necessário considerar as
dimensões do
e do
, em sua inseparabilidade,
buscando recuperar, para a função social desse nível da
educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em
formação na sua essência humana. EDUCAÇð BÁSICA:
Direito universal.
Alicerce para exercício da cidadania.
Educar e cuidar: inseparáveis.
TÍTUL° III
SISTEMA NACI°NAL DE EDUCAÇð - art. 7º
È Art. 7º A concepção de educação deve orientar a institucionalização do
regime de colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, no contexto da estrutura federativa brasileira, em que
convivem sistemas educacionais autônomos, para assegurar efetividade
ao projeto da educação nacional, vencer a fragmentação das políticas
públicas e superar a desarticulação institucional.
§ 1º Essa institucionalização é possibilitada por um Sistema Nacional de
Educação, no qual cada ente federativo, com suas peculiares competências,
é chamado a colaborar para transformar a Educação Básica em um sistema
orgânico, sequencial e articulado.
§ 2º ° que caracteriza um sistema é a atividade intencional e organicamente
concebida, que se justifica pela realização de atividades voltadas para as
mesmas finalidades ou para a concretização dos mesmos objetivos.
§ 3º ° regime de colaboração entre os entes federados pressupõe o
estabelecimento de regras de equivalência entre as funções distributiva,
supletiva, normativa, de supervisão e avaliação da educação nacional,
respeitada a autonomia dos sistemas e valorizadas as diferenças regionais.
TÍTUL° III
SISTEMA NACI°NAL DE EDUCAÇð - art. 7º
Sistema
orgânico
Cada ente federativo
(com suas competências específicas) sequencial
articulado
Sistema
Atividade intencional e organicamente concebida
com atividades voltadas para as mesmas finalidades
TÍTUL° IV
ACESS° E PERMANÊNCIA PARA A C°NQUISTA
DA QUALIDADE S°CIAL - art. 8º a 10.
È Art. 8º A garantia de padrão de qualidade, com pleno acesso,
inclusão e permanência dos sujeitos das aprendizagens na escola e
seu sucesso, com redução da evasão, da retenção e da distorção
de idade/ano/série, resulta na qualidade social da educação, que é
uma conquista coletiva de todos os sujeitos do processo educativo.
È Art. 9º A escola de qualidade social adota como centralidade o
estudante e a aprendizagem, o que pressupõe atendimento aos
seguintes requisitos:
I - revisão das referências conceituais quanto aos diferentes espaços e
tempos educativos, abrangendo espaços sociais na escola e fora dela;
II - consideração sobre a inclusão, a valorização das diferenças e o
atendimento à pluralidade e à diversidade cultural, resgatando e
respeitando as várias manifestações de cada comunidade;
III - foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela aprendizagem e
na avaliação das aprendizagens como instrumento de contínua
progressão dos estudantes;
TÍTUL° IV
ACESS° E PERMANÊNCIA PARA A C°NQUISTA
DA QUALIDADE S°CIAL - art. 8º a 10.
IV - inter-relação entre organização do currículo, do trabalho
pedagógico e da jornada de trabalho do professor, tendo como
objetivo a aprendizagem do estudante;
V - preparação dos profissionais da educação, gestores,
professores, especialistas, técnicos, monitores e outros;
VI - compatibilidade entre a proposta curricular e a infraestrutura
entendida como espaço formativo dotado e efetiva disponibilidade
de tempos para a sua utilização e acessibilidade;
VII - integração dos profissionais da educação, dos estudantes, das
famílias, dos agentes da comunidade interessados na educação;
VIII - valorização dos profissionais da educação, com programa de
formação continuada, critérios de acesso, permanência,
remuneração compatível com a jornada de trabalho definida no
projeto político-pedagógico;
IX - realização de parceria com órgãos, tais como os de assistência
social e desenvolvimento humano, cidadania, ciência e tecnologia,
esporte, turismo, cultura e arte, saúde, meio ambiente.
TÍTUL° IV
ACESS° E PERMANÊNCIA PARA A C°NQUISTA
DA QUALIDADE S°CIAL - art. 8º a 10.
È Art. 10. A exigência legal de definição de padrões mínimos de
qualidade da educação traduz a necessidade de reconhecer que a
sua avaliação associa-se à ação planejada, coletivamente, pelos
sujeitos da escola.
§ 1º ° planejamento das ações coletivas exercidas pela escola
supõe que os sujeitos tenham clareza quanto:
È I - aos princípios e às finalidades da educação, além do
reconhecimento e da análise dos dados indicados pelo Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e/ou outros
indicadores, que o complementem ou substituam;
È II - à relevância de um projeto político-pedagógico concebido e
assumido colegiadamente pela comunidade educacional,
respeitadas as múltiplas diversidades e a pluralidade cultural;
È III - à riqueza da valorização das diferenças manifestadas
pelos sujeitos do processo educativo, em seus diversos
segmentos, respeitados o tempo e o contexto sociocultural;
È IV - aos padrões mínimos de qualidade (Custo Aluno-
Qualidade Inicial ± CAQi);
TÍTUL° IV
ACESS° E PERMANÊNCIA PARA A C°NQUISTA
DA QUALIDADE S°CIAL - art. 8º a 10.
§ 2º Para que se concretize a educação escolar, exige-se um
padrão mínimo de insumos, que tem como base um investimento
com valor calculado a partir das despesas essenciais ao
desenvolvimento dos processos e procedimentos formativos, que
levem, gradualmente, a uma educação integral, dotada de
qualidade social:
È I - creches e escolas que possuam condições de infraestrutura
e adequados equipamentos;
È II - professores qualificados com remuneração adequada e
compatível com a de outros profissionais com igual nível de
formação, em regime de trabalho de 40 (quarenta) horas em
tempo integral em uma mesma escola;
È III - definição de uma relação adequada entre o número de
alunos por turma e por professor, que assegure aprendizagens
relevantes;
È IV - pessoal de apoio técnico e administrativo que responda às
exigências do que se estabelece no projeto político-
pedagógico.
TÍTUL° IV
ACESS° E PERMANÊNCIA PARA A C°NQUISTA
DA QUALIDADE S°CIAL - art. 8º a 10.
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9
: ;
Tempo integral
Tempo parcial diurno / noturno
TÍTUL° V
°RGANIZAÇð CURRICULAR: C°NCEIT°,
LIMITES, P°SSIBILIDADES - art. 11 e 12
Experiências escolares.
PR°JET°
CURRICULAR
a a
(até idade de 3
anos)
Ed.Infantil ± Creche e
M°DALIDADES
ETAPAS Pré-escola. (dois
Ed. Jovens e Adultos.
Ed. Especial.
Ens. Fundamental.anos) Ed. Profissional.
Ensino Médio. Ed. Básica do Campo.
Ed. Indígena.
Ed. Quilombola.
(mínimo de três (nove anos: 5 +
Ed. a Distância.
anos) 4)
TÍTUL° VII
ELEMENT°S C°NSTITUTIV°S PARA A °RGANIZAÇð
DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACI°NAIS GERAIS
PARA A EDUCAÇð BÁSICA