Modos litúrgicos
Alice Marques1
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alicemarques.alice@gmail.com
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Para Alves (1997), “os modos tinham relação com as notas do teclado que só
possuía teclas brancas” o que limitava as possibilidades tonais (p. 18). Segundo Grout
e Palisca (2001), “os modos eram identificados por números e agrupados aos pares;
os ímpares eram designados autênticos (originais) e os pares por plagais (colaterais)”
(p. 77). O que caracteriza o modo é a final (ou tônica, a mesma nos modos autêntico e
plagal correspondentes), o tenor e a extensão da melodia.
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DÓRICO R M F S L T D R
FRÍGIO M F S L T D R M
LÍDIO F S L T D R M F
MIXOLÍDIO S L T D R M F S
HIPOLÍDIO D R M F S L T D
HIPOMIXOLÍDIO R M F S L T D R
tenor se desloca em função da quinta dominante que não pode ser a nota si. Caso a
melodia avance em extensão para baixo, será considerada plagal.
EÓLIO Referente a lá m L T D R M F S L
LÓCRIO Pouco utilizada no T D R M F S L T
universo erudito
JÔNIO Referente a dó M D R M F S L T D
No final da idade média, segundo Med (1996), os modos jônio e eólio
obtiveram a preferência dos músicos que os denominaram respectivamente, modos
maior e menor. O modo lócrio foi criado unicamente com o propósito de compor a
estrutura modal, entretanto não é utilizado. Os modos podem ser classificados em
maiores e menores, segundo a primeira terça da escala. São modos maiores o jônio,
lídio e mixolídio e menores o dórico, frígio, eólio e lócrio (este diminuto).
3. Os modos na atualidade
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Referências
ALVES, Luciano. Escalas para improvisação – em todos os tons para vários
instrumentos. Irmãos Vitale, 1997.
GROUT, Donald J. e PALISCA, Claude V. História da Música Ocidental. 2ª. Edição.
Revisão Técnica de Adriana Latino. Gradiva, 2001.
MED, Bohumil. Teoria da Música. 4ª. edição. Musimed, 1996.
Modos gregos. In: www.pt.wikipedia.org/wiki/modos_gregos. acesso em 29/04/11.