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Sem o rigor da palavra...

Sem o rigor da palavra


Não cessemos com um pesar execrado!
Sem o rigor da palavra
Hoje tão escassa e gasta…
Morrendo de a calarmos
Tantas e tantas vezes…
Que silêncio vil!
Acobardei-me da loucura transcendente…
Da verdade assídua e amarga
Não tenho gosto de o dizer!
Olho esta travessia penosa
Aparentemente tranquila
Dona de uma retórica repugnante
Perita em confundir
Os que são sendo!
Jaz a voz doce que me aquieta
Perdoa-me por a querer ouvir
Até ela findar…
E recomecemos encantados
Novamente desmesurados
Mas não nesta rotina descurada!

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