A mulher conquistou seu lugar no mercado de trabalho, deixou de ser apenas
a dona do lar. Esse novo padrão de mulher, além de rainha do lar, também passar a ser uma profissional que disputar espaço. Na marinha mercante não deixa de ser diferente existe a disputa com homens, quebra barreiras de sindicatos nessa sociedade capitalista e machista. A mulher na marinha mercante já venceu desafios como credibilidade, da capacidade profissional, da discriminação, dos baixos salários e acima de tudo da disponibilidade. Porém ainda existe muita dificuldade e preconceito. Um exemplo é que algumas empresas de offshore não contratam mulher para seu quadro ao mar, o motivo seria discriminação e também a falta de estruturas para receber mulheres a bordo em algumas embarcações existe apenas banheiro coletivo então é mais fácil contrato homens. Apesar de preconceitos temos exemplo de mulheres marítimas como: a comandante Fábia Carvalho que tem uma trajetória na marinha mercante e que apensar de grávida pensa em ficar na marinha. Temos também mulheres maquinista como a Andrea Paz. Essas e outras mulheres ainda sofrem preconceito e dificuldade, mas mostram que por gostares da profissão superam tudo, e viram exemplo para outras mulheres que pensam em participar do mundo marítimo sejam a bordo ou em construção dos navios. A porta para mulher foi aberta, mas há necessidade que as empresas estejam preparas para recebê-las e oferecer alguns benefícios que são dados em trabalhos na “terra” como, por exemplo, a licença maternidade. E a postura a bordo tanto da mulher como dos homens tem que ser de igualdade, pois há caso que mulher vai passar ordens para homens e ate mais velhos, para isso precisa-se de espírito de equipe para que haja respeito e não preconceito. O sexo dito como frágil aos poucos passar a ser a rainha do mar.
1 Estudante do Curso Técnico em Contrução Naval / Campus Acaraú. E-mail: roxanny.herlany@gmail.com