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DESIGNAÇÃO DA EMPREITADA
[O Coordenador de Segurança em Projecto adaptará este documento ao projecto e ao local de implantação do estaleiro
atendendo aos PGP e à legislação em vigor.
As recomendações a itálico contidas neste documento, a título de orientação, serão apagadas após a elaboração do
mesmo para um projecto específico, exceptuando-se obviamente as indicações de pontos do DEPSS destacadas nos
textos através de itálico negrito.
Caso o PSS seja elaborado por técnico diferente do CSP, esse adoptará todas as recomendações ao CSP contidas
neste documento base]
Designação da Empreitada
Logótipo do Dono da Obra
Edição 1
ÍNDICE GERAL
0. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................ 5
1. GESTÃO DO PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE....................................................................................................................... 7
1.1. OBJECTIVOS ......................................................................................................................................................................... 7
1.2. ÂMBITO DO PSS ................................................................................................................................................................... 7
1.3. ORGANIZAÇÃO DO PSS......................................................................................................................................................... 8
1.4. DESENVOLVIMENTO, ESPECIFICAÇÃO E ALTERAÇÃO DO PSS................................................................................................ 10
1.5. ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DO DEPSS.......................................................................................................................... 10
1.6. DISTRIBUIÇÃO DO PSS ÀS ENTIDADES SUBCONTRATADAS .................................................................................................... 13
1.7. ENTREGA DO PSS .............................................................................................................................................................. 14
2. MEMÓRIA DESCRITIVA .............................................................................................................................................................. 16
2.1. POLÍTICA DA SEGURANÇA DA EMPREITADA ........................................................................................................................... 16
2.2. ORGANOGRAMA DO ESTALEIRO E DEFINIÇÃO DE FUNÇÕES, TAREFAS E RESPONSABILIDADES ................................................ 17
2.3. CONTROLO DE ASSINATURAS .............................................................................................................................................. 18
2.4. COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE ABERTURA DO ESTALEIRO ........................................................................................................... 18
2.5. GESTÃO DA COMPILAÇÃO TÉCNICA ...................................................................................................................................... 19
2.6. GESTÃO DA COMUNICAÇÃO ENTRE TODOS OS INTERVENIENTES............................................................................................ 20
2.7. HORÁRIO DE TRABALHO ...................................................................................................................................................... 20
2.8. SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO .............................................................................................................................. 21
2.9. CONDICIONANTES À SELECÇÃO DE SUBEMPREITEIROS, TRABALHADORES INDEPENDENTES E FORNECEDORES ....................... 22
2.10. REGISTO DE SUBEMPREITEIROS, TRABALHADORES INDEPENDENTES E RESTANTES TRABALHADORES..................................... 22
2.11. ENQUADRAMENTO NA LEI VIGENTE ...................................................................................................................................... 24
3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPREITADA...................................................................................................................................... 26
3.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS .................................................................................................................................................. 26
3.2. MAPA DE QUANTIDADES DE TRABALHO ................................................................................................................................ 26
3.3. CONDICIONALISMOS EXISTENTES NO LOCAL ......................................................................................................................... 26
3.4. MATERIAIS, PRODUTOS, SUBSTÂNCIAS E PREPARAÇÕES COM PERIGOS ASSOCIADOS............................................................ 27
3.5. TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS ................................................................................................................................... 28
3.6. CRONOGRAMA DE TRABALHOS ............................................................................................................................................ 30
3.7. FASEAMENTO CONSTRUTIVO ............................................................................................................................................... 31
3.8. CRONOGRAMA DE MÃO DE OBRA ......................................................................................................................................... 31
4. ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS ............................................................................................................................ 35
4.1. PROJECTO DE ESTALEIRO ................................................................................................................................................... 35
4.2. PLANO DE PROTECÇÕES COLECTIVAS ................................................................................................................................. 46
Designação da Empreitada
Logótipo do Dono da Obra
Edição 1
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0. INTRODUÇÃO
O Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro, veio explicitar uma série de regras, muitas delas já referidas (embora de
um modo implícito) no Decreto-Lei n.º 155/95, de 1 de Julho, que dão suporte à constituição de um Sistema de Gestão
de Segurança para os trabalhos e desenvolver em estaleiros temporários ou móveis.
O presente Plano de Segurança e Saúde (PSS) tem como referência aquele enquadramento e pretende estabelecer a
abordagem, desde o projecto e até ao final da construção, da prevenção dos riscos profissionais e condições de
trabalho. Ao mesmo tempo, estabelece regras de conduta deduzidas da Política de Segurança definidos pelo Dono da
Obra (DO) para a Designação da Empreitada, no sentido de dar suporte documental àquelas orientações.
O PSS pretende ser um documento elaborado numa perspectiva de Sistema de Gestão e capaz de, a qualquer
momento, reflectir objectivamente todas as acções que, no estaleiro, caracterizam, asseguram e controlam as condições
de segurança das diferentes actividades e locais. Para tal a Entidade Executante (EE) preparará para validação pelo
Coordenador de Segurança (CSO) e aprovação pelo Dono da Obra, antes do início dos trabalhos, o Desenvolvimento e
Especificações do PSS de acordo com os meios humanos e técnicos a mobilizar e os processos organizativos e
construtivos que
pretende adoptar.
No PSS ficam explícitas as relações entre os intervenientes na empreitada e as suas responsabilidades próprias,
nomeadamente no que se refere ao Dono da Obra, Coordenação de Segurança, Fiscalização, Entidade Executante e
restantes Entidades Empregadoras (DL 273/03, DL 441/01, DL 59/99 obrigatória ou supletivamente, etc).
A estruturação do PSS integra a consideração da envolvente do estaleiro e da presença de terceiros que se traduzem
em medidas de prevenção.
Após e conclusão dos trabalhos, nas fases de exploração e em actividades de manutenção, beneficiação ou outras,
aplicar-se-á a Compilação Técnica, como documento de prevenção de riscos profissionais. O Dono da Obra verificará,
antes de cada intervenção e ao abrigo do DL 273/03, se as actividades a desenvolver estão abrangidas pela CT ou se é
obrigatória a elaboração de novo PSS ou de Fichas de Procedimentos de Segurança..
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1.1. Objectivos
Os objectivos que se pretendem atingir com a implementação deste PSS na Designação da Empreitada são os
seguintes:
eliminar a sinistralidade da obra, propondo-se para o efeito concluir os trabalhos sem registo de quaisquer
acidentes, realizando todas as actividades em condições de segurança e de
saúde adequadas;
contribuir para a redução das causas que originam doenças profissionais no sector da Construção Civil e Obras
Públicas;
realizar todos os trabalhos com a qualidade especificada, num espaço organizado e ambientalmente correcto;
contribuir para a existência de uma Cultura de Segurança no estaleiro, através do envolvimento de todos os
intervenientes na empreitada;
reduzir o impacto em terceiros e salvaguardar a sua integridade e a dos seus bens, no âmbito da gestão da
segurança no estaleiro.
todas as acções e actos inerentes à montagem, manutenção e desmontagem das instalações provisórias do
estaleiro,
todas as actividades de produção e acessórias a desenvolver pela Entidade Executante durante a fase de obra,
incluindo as inerentes às obras acessórias, preparatórias e ensaios;
todas as actividades dos fornecedores, a desenvolver no perímetro e interior do estaleiro e com a intervenção,
directa ou indirecta, da Entidade Executante;
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1.3.1. Formato
O presente PSS está organizado em secções que se dividem em pontos, numerados sequencialmente.
Todo o documento obedece a um modelo de configuração uniforme, de acordo com a presente página, no que respeita
às margens, tipo e tamanho de letra, incluindo cabeçalho com identificação do Dono da Obra, do Coordenador de
Segurança em Projecto e da designação do Projecto. Na segunda linha do cabeçalho, na “caixa” mais à direita,
apresenta-se o código de identificação do PSS; a secção de texto; o número da edição do documento; o número da
página pelo total de páginas da secção; o número da revisão da página e respectiva data de elaboração.
1.3.2. Estrutura
O presente PSS está organizado nos seguintes capítulos:
0. Introdução
2. Memória Descritiva
3. Caracterização da Empreitada
No Capítulo 1 são descritos o objectivo e o âmbito de aplicação do PSS e o modo como se encontra organizado, bem
como a metodologia para a sua gestão.
No Capítulo 2 apresenta-se a descrição dos princípios de actuação que o Dono da Obra define como fundamentais na
elaboração da política de segurança da empreitada, e as responsabilidades e obrigações dos diferentes intervenientes
na implementação da política de segurança.
No Capítulo 4 definem-se as acções que deverão ser desenvolvidas pela Entidade Executante, visando a identificação e
avaliação dos riscos inerentes às diversas actividades a desenvolver ao longo da obra.
No Capítulo 5 estabelecem-se as acções que visam o acompanhamento da implementação do PSS, pelos vários
intervenientes.
O PSS será desenvolvido pela Entidade Executante, de acordo com a estrutura do DEPSS apresentada no PSS do
projecto e dos anexos, apresentada em lista no final do presente documento.
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O documento será mantido no escritório do estaleiro na posse da Entidade Executante (EE), sob o controlo da mesma e
supervisão do Coordenador de Segurança em Obra (CSO). Apenas poderão ser arquivados somente com assinaturas
da EE documentos que se constituam como registos no âmbito do PSS. Todos os documentos de planeamento da
prevenção, nomeadamente o Desenvolvimento e Especificação do Plano de Segurança e os seus anexos, estando
sujeitos à validação técnica pelo CSO e aprovação pelo Dono da Obra, serão arquivados após obtenção de aprovação.
Do dossier constarão tantos separadores quantos os anexos a desenvolver. O número de dossiers ou pastas de arquivo,
variará de acordo com o volume de documentação a incluir no PSS. Sempre que o volume de documentos a integrar em
determinado anexo justifique a criação de um arquivo próprio – dossier – deve a EE proceder à sua preparação,
identificação e organização nos moldes previstos.
Em todas as pastas de arquivo ou separadores, os documentos mais recentes serão arquivados sobrepondo-se aos
mais antigos.
Todos os documentos substituídos serão mantidos em arquivo, devendo ser mencionado sobre os mesmos a data da
substituição e a referência do documento que o substituiu.
Em cada dossier existirá cópia actualizada da Lista de Assinaturas onde estarão identificadas todas as pessoas
autorizadas a assinar documentos relativos à Segurança e Saúde e todos os outros que, independentemente do seu
conteúdo, sirvam para anexar ao presente PSS.
As lombadas das pastas de arquivo que sejam criadas no âmbito do PSS devem ser de cor igual à do presente dossier e
identificar objectivamente o seu conteúdo conforme se exemplifica:
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A Entidade Executante, tendo em conta os seus recursos humanos e técnicos, os processos construtivos e os métodos
de trabalho, deverá desenvolver e especificar o presente documento, de acordo com o art.º 11 e anexos II e III do
Decreto-lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro, através do Desenvolvimento e Especificações do PSS (DEPSS). Os
documentos que dão suporte a esse DEPSS, deverão ser apresentados para validação técnica ao CSO, que por sua vez
os proporá para aprovação ao Dono da Obra. A Entidade Executante está impedida de iniciar qualquer actividade no
estaleiro, sem que previamente, o DEPSS correspondente esteja aprovado pelo Dono da Obra.
Existindo razão plausível, como seja, indefinição do método construtivo, ausência de informação suficiente do meio
ambiente ou condições do terreno, etc., a confirmar pelo CSO, a Entidade Executante poderá proceder parcelarmente ao
desenvolvimento e especificação do PSS. De qualquer modo, não se dará início a nenhuma actividade, sem que se
encontrem aprovados, pelo Dono da Obra, os documentos respeitantes à respectiva análise de risco e restantes
especificações, da incumbência da Entidade Executante.
As eventuais alterações ao projecto, que decorram na fase de execução da obra, serão veiculadas pelo CSO, que delas
dará conhecimento e orientações à Entidade Executante para que as inclua no DEPSS, após aprovação pelo Dono da
Obra.
É responsabilidade do CSO, assinalar no original do PSS os pontos alterados na margem da página com traço
encarnado e inscrição do termo “alterado”, datando e incluindo o número do Registo de Alteração. Para tal, o CSO
utilizará o Modelo S01 constante do Anexo 1 e arquivará o registo no mesmo anexo do PSS.
Compete à Fiscalização impedir o início de quaisquer actividades sem a aprovação do DEPSS correspondente,
conforme Art. do nº 2 do Art. 13º do DL 273/2003.
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pela elaboração do documento (um dos quais será o Director Técnico da Empreitada), um campo para a Validação
Técnica pelo CSO e outro para a Aprovação pelo Dono da Obra.
Cada documento que integre o DEPSS (por exemplo o plano de formação) será paginado independentemente e
identificado no cabeçalho e rodapé de todas as folhas.
Obtido o acordo do CSO, com o documento apresentado, o responsável pelo exercício da CSO rubricará todas as
páginas do DEPSS. Após isso a EE elaborará 3 cópias do documento e constituirá, três fascículos indecomponíveis
independentes com 2 delas e com o original.
Estes fascículos serão identificados na folha de rosto com os rótulos “Original”, “Cópia nº 1” e
“Cópia nº 2”.
Os três fascículos indecomponíveis serão verificados pelo CSO que rubricará no campo de validação nas folhas de rosto
de cada um e os apresentará para aprovação ao Dono da Obra. Após isso o CSO guarda o original, entrega a cópia nº 1
ao Dono da Obra, e a cópia nº 2 à Entidade Executante, com conhecimento ao Dono da Obra, formalizando assim a
comunicação de aprovação do DEPSS pelo segundo à primeira.
A EE incluirá no Anexo 2 do PSS o fascículo indecomponível do DEPSS e utilizará a terceira cópia para criar
documentos a distribuir à sua estrutura de produção e para permitir a reprodução pela Fiscalização. Será
responsabilidade da EE garantir que apenas são distribuídas cópias de documentos que integram o DEPSS aprovado.
3. Gestão da Comunicação
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5. Projecto de Estaleiro
9. Plano de Emergência
13. Listagem de Registos das Actividades inerentes à Prevenção dos Riscos Profissionais
14. …Anexos
2. Controlo de assinaturas
Na elaboração do DEPSS a EE atenderá ao conteúdo deste PSS e utilizará os modelos de registos nele propostos, ou
outros da sua autoria e cuja informação seja no mínimo a apresentada nas fichas do Anexo 1.
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Sempre que no decorrer da execução dos trabalhos sejam introduzidas alterações aos elementos do DEPSS, por
motivos a validar pelo CSO, os documentos serão organizados de acordo com a numeração e designação dos capítulos
originais do DEPSS referindo-se na capa “[Nº da alteração] ao Desenvolvimento e Especificações do PSS para a
execução da obra, nos termos do DL 273/03”. O processo de aprovação e constituição de fascículos indecomponíveis é
idêntico à primeira fase
do DEPSS.
Apenas serão autorizadas alterações ao DEPSS aprovado, caso estas não sejam motivadas pelo planeamento
incorrecto da Entidade Executante. Em caso contrário, a Entidade Executante deverá elaborar um novo DEPSS,
remetendo para o anterior DEPSS, os conteúdos inalterados e incorporando as alterações produzidas.
A EE será responsável pela divulgação das alterações à estrutura de produção e o CSO deverá comunicar à
Fiscalização.
No caso de serem aprovados DEPSS parciais a capa de cada documento indicará, em referência a um período
específico do plano de trabalhos em vigor (data de início e data de fim), sob o título
do mesmo.
Competirá sempre à Fiscalização, ou ao Dono da Obra no caso da sua inexistência, garantir que a Entidade Executante
aguarda a aprovação do DEPSS para iniciar quaisquer actividades no estaleiro.
As alterações a registos, que tenham sido incluídos no DEPSS como por exemplo a lista de assinaturas, serão
arquivadas no Anexo 2 correspondente do DEPSS. As alterações a outros documentos de prevenção só serão possíveis
se autorizadas pelo CSO e desde que não infrinjam as condições previstas no presente PSS.
A partir do momento em que o DEPSS é aprovado considera-se como parte integrante do PSS pelo que próximas
referências ao PSS neste documento incluem os desenvolvimentos e especificações que, no momento de aplicação de
cada ponto ao estaleiro, estejam em vigor.
Se não se justificar a distribuição integral do documento, a Entidade Executante procederá à distribuição de partes do
mesmo, que assegurem o conhecimento suficiente das regras de gestão e actuação na área de SHST ao subcontratado
em causa.
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Sendo que o PSS é um documento controlado, a Entidade Executante assegurará uma sub-rotina que garanta as
características do documento original em todas as cópias distribuídas. Esta distribuição será registada no Modelo S02
constante do Anexo 1 deste documento ou em alternativa nos registos de acções de formação/sensibilização.
As cópias controladas do PSS serão identificadas através das assinaturas originais de validação técnica e aprovação na
folha de rosto do fascículo indecomponível. Sempre que forem efectuadas alterações ao PSS, o CSO é responsável por
fazer a recolha do documento obsoleto e pela distribuição de nova edição do mesmo, ou por assinalar as partes
substituídas.
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2. MEMÓRIA DESCRITIVA
O Dono da Obra reconhece que a prevenção dos riscos laborais e a melhoria das condições de trabalho é um desafio
que se coloca à gestão do empreendimento por imperativos morais, éticos e jurídicos.
O Dono da Obra, consciente das diferenças de organização dos vários agentes que intervêm no estaleiro, em função
das características da cultura das empresas envolvidas, define os aspectos gerais da sua Política de Segurança, para
que seja assumida em todas as actividades da Empreitada e adaptada às características particulares das tarefas a
executar, através de regras de gestão e organização adequadas, com o objectivo de se conseguir um elevado nível de
segurança e bem estar para todos os intervenientes no estaleiro e outras entidades, directa ou indirectamente
envolvidas no processo. Constituem pressupostos para a prossecução de tais objectivos os seguintes:
Reconhecimento, por todos os intervenientes, da Segurança no Trabalho como elemento fundamental para a
execução do projecto;
Observância do normativo legal, quer nacional quer comunitário, e ainda do desenvolvimento e melhoria dos
mínimos legais, nos casos em que os riscos em presença o aconselhem e tendo por base as técnicas
disponíveis, no sentido de manter uma constante melhoria da Política
de Segurança;
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Estabelecer princípios de actuação que, em caso da efectivação dos riscos, diminuam o mais possível as suas
consequências, mantendo operacionais, para o efeito, Planos de Emergência;
Pugnar pela eliminação de acidentes em obra, estabelecendo como indicador de alarme um Índice de Frequência
igual ou superior a 15.]
A Entidade Executante deverá assumir a Política de Segurança definida para a empreitada pelo Dono da Obra e
apresentá-la no ponto 2.1 do DEPSS, devidamente datada e assinada pelo Director Técnico da Empreitada. Depois
aprovada, a Política de Segurança da Empreitada deverá ser devidamente afixada no estaleiro, em local visível.
Cabe à Entidade Executante identificar e integrar no organograma os meios humanos afectos à gestão e controlo da
segurança no trabalho. No conjunto, devem ser identificadas todas as pessoas necessárias para preparar e organizar os
documentos para o desenvolvimento e especificação do PSS e acompanhar e garantir a sua implementação.
É competência da Entidade Executante definir, por escrito, as responsabilidades e funções de cada pessoa no que
respeita especificamente à segurança no trabalho.
Os responsáveis por cada actividade devem possuir formação e experiência adequada de forma a garantir o bom
desempenho das funções atribuídas.
É responsabilidade da Entidade Executante assegurar a permanência, no local de realização dos trabalhos, de pelo
menos um elemento com formação de Socorrista, que poderá ser um trabalhador da obra. Este tem que dispor dos
meios necessários para prestar primeiros socorros a eventuais acidentados e possuir meio de contacto rápido para
poderem ser chamados e para contactar as unidades de socorro necessárias em cada situação de emergência.
Faz parte do desenvolvimento e especificação do PSS de projecto (conforme previsto no parágrafo 3 do anexo III do
Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro) a definição do organograma funcional e identificação nominal de cada
pessoa que desempenhe cada função explicitada, acompanhado dos curricula vitae das pessoas com funções “chave”
da área da segurança e saúde a afectar à obra. Deverá também a Entidade Executante identificar a pessoa ou as
pessoas que possuem formação específica em matéria de segurança e saúde no trabalho, e o(s) Socorrista(s).
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Sem prejuízo das responsabilidades legalmente conferidas ao Director Técnico da Empreitada, este assegurará toda e
qualquer função/competência que não seja cometida a outrem.
Durante todo o período da obra, a EE garantirá a afixação no Estaleiro, em local bem visível, do Organograma
Hierárquico e Funcional em vigor.
A EE incluirá no ponto 2.2 do DEPSS a definição de funções e arquivará, após validação e aprovação o Organograma
Hierárquico e Funcional no Anexo 1 do DEPSS, as alterações aos mesmos.
A lista deverá ser preparada no início da empreitada, aquando do desenvolvimento e especificação do PSS. A Entidade
Executante deverá garantir a actualização desta lista, sempre que se verifiquem alterações ao organograma da
empreitada.
Os elementos da Coordenação de Segurança e da Fiscalização serão também identificados no referido registo que
integrará o ponto 2.2 do DEPSS e cujas actualizações serão arquivadas no Anexo 2 do DEPSS, pela EE.
Todos os domicílios, dos Elementos singulares identificadas na Comunicação Prévia, deverão ser coincidentes com os
domicílios fiscais dos referidos elementos.
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A acompanhar a Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro deverão ser anexadas as seguintes Declarações, a
entregar pela Entidade Executante, aquando do fornecimento das informações para elaboração/actualização da
Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro:
2. Director Técnico da Empreitada (identificando o domicilio ou morada do estaleiro e datas previstas para início e
termo dos trabalhos), conforme Minuta S2 constante no Anexo 1 do PSS;
3. Representante da Entidade Executante (identificando a morada do estaleiro e datas previstas para início e
termo dos trabalhos), conforme Minuta S3 constante no Anexo 1 deste documento.
O CSO fará entrega à Entidade Executante de cópia da Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro enviada à IGT
pelo DO, para que esta seja devidamente afixada no estaleiro, de acordo com o n.º 6 do artigo 15º do Decreto-Lei
273/2003, de 29 de Outubro.
Sempre que ocorra qualquer alteração aos elementos da Comunicação Prévia de Abertura do Estaleiro, constantes nos
campos 10, 11 e 12, que dão resposta às alíneas e) e g) do n.º 2 do artigo 15º do referido Decreto-Lei, deverá a
Entidade Executante, sem prejuízo de outras diligências, dar conhecimento do facto ao CSO no mais breve espaço de
tempo possível, não podendo ultrapassar o prazo de 24 horas a contar da efectivação da alteração.
O CSO assegurará que o DO a comunica à IGT as alterações à Comunicação Prévia de Abertura de Estaleiro,
entregando à Entidade Executante, para afixação no estaleiro, as referidas alterações.
A Entidade Executante, deverá, no ponto 3.1 do DEPSS, referir como fará a Gestão da Comunicação Prévia de Abertura
do Estaleiro.
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técnicas respeitantes aos equipamentos instalados que sejam relevantes para a prevenção dos riscos da sua utilização,
conservação e manutenção.
A EE, deverá, no ponto 3.2 DEPSS, referir como fará a Gestão da Compilação Técnica.
A Entidade Executante deverá propor, para análise e validação técnica do CSO, a metodologia que pretende
implementar para a gestão da comunicação entre os vários intervenientes do estaleiro em matéria de prevenção dos
riscos profissionais. Desta forma, deverão ser identificados os meios para assegurar a cooperação entre todos os
intervenientes, nomeadamente trabalhadores, subempreiteiros, trabalhadores independentes e fornecedores assim
como os sistemas de informação e formação.
Nos termos da legislação vigente, e de acordo com o previsto no Caderno de Encargos, a Entidade Executante e os
subempreiteiros deverão patentear no estaleiro, durante todo o período de execução da obra, em local bem visível (na
vitrina da obra), o(s) Horário(s) de Trabalho em vigor devidamente comunicado à IGT (se for enviado por e-mail a EE
deverá apresentar cópia do e-mail enviado e da confirmação de recepção).
Em casos excepcionais poderá ser autorizado o trabalho por turnos. A Entidade Executante deverá, antes de solicitar
autorização à IGT para laborar naquela regime, propor ao CSO, para validação e aprovação, documento em que conste
o período em que necessita daquele regime, a definição da organização e rotação dos turnos assim como o nome das
pessoas que deverão garantir, em permanência, o enquadramento dos trabalhos. Caso o Plano de Emergência não
cubra aquela situação, deverá a Entidade Executante propor, em conjunto com o citado acima, a sua adaptação a essa
situação.
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O trabalho por turnos torna-se um requisito obrigatório, sempre que a Entidade Executante ou os seus subcontratados,
necessitem de efectuar trabalhos para além do limite legal permitido de
horas extraordinárias.
O trabalho extraordinário ou por turnos, apenas poderá ser autorizado, após solicitação devidamente justificada da
Entidade Executante à Fiscalização.
Após a apreciação deste pedido, o CSO deverá emitir um parecer, devendo a Fiscalização atender às considerações
desse parecer, no momento de decidir sobre aprovação da solicitação da
Entidade Executante.
Após a aprovação pela Fiscalização, a Entidade Executante solicitará, junto da IGT, autorização para laborar por turnos,
comunicando o resultado do pedido ao CSO. Só após estas diligências, a Entidade Executante poderá adoptar aquele
modelo de organização do trabalho.
Quando o CSO, justificadamente entenda, a realização de trabalhos fora do horário previsto poderá não ser autorizada,
podendo mesmo determinar-se a suspensão do trabalho fora do horário normal.
No estabelecimento do Horário de Trabalho deverá a EE ter em conta o período do ano em que os trabalhos decorrem,
não devendo em caso algum ser permitido o trabalho em locais com um nível de iluminação insuficiente. A EE tomará
todas as medidas necessárias para impedir a laboração fora do referido Horário de Trabalho e/ou sem as condições
acima referidas.
A EE arquivará no Anexo 5 cópia dos Horários de Trabalho utilizados na empreitada, incluindo os comprovativos da sua
entrega ou envio ao IGT, notando sobre os mesmos os períodos de validade, e os pedidos de realização de trabalho
extraordinário e respectivas autorizações devidamente assinadas pelo CSO.
Constitui responsabilidade da Entidade Executante definir a organização dos tempos de trabalho de todos os
intervenientes na empreitada, organização essa que deverá respeitar a legislação em vigor.
A Entidade Executante deverá comprometer-se ainda, a garantir que toda a sua cadeia de subcontratação, incluindo
trabalhadores independentes, está segura contra acidentes de trabalho durante todo o período em que permaneçam em
obra.
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A Entidade Executante procederá ao controlo e registo das apólices de seguro de acidentes de trabalho, utilizando o
Modelo S06, incluído no Anexo 1 do PSS. As folhas de Registo de Apólices de Seguro de Acidentes de Trabalho
deverão ser arquivadas mensalmente no Anexo 6 do PSS, pela EE.
A Entidade Executante manterá actualizado e permanentemente consultáveis as cópias das apólices e comprovativos
de pagamento e validade. No caso de existir, no estaleiro, seguro de acidentes de trabalho do tipo prémio fixo com
nomes, a Entidade Executante assegurará o controlo diário dos trabalhadores cobertos por tal apólice, no sentido de
garantir que os trabalhadores presentes no estaleiro correspondem às pessoas efectivamente cobertas pelo
discriminativo da apólice ou seus anexos. Deste controlo deverá ser elaborado registo. Caso o seguro seja do tipo
prémio variável, a EE deverá controlar no momento de início de actividade de cada trabalhador a sua cobertura,
nomeadamente através da declaração de remunerações à segurança social.
A EE garantirá que todos os trabalhadores na sua dependência, directa ou subcontratada, e presentes no estaleiro,
estão cobertos por seguro de acidentes de trabalho.
O número do registo ou da autorização para o exercício da actividade de empreiteiro, bem como de certificação
exigida por lei para o exercício de outra actividade realizada no estaleiro;
A cópia do contrato em execução do qual conste que exerce actividade no estaleiro, quando for celebrado por
escrito;
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Cada Empregador deve organizar um registo que inclua, em relação aos seus trabalhadores e trabalhadores
independentes por si contratados e que trabalhem no estaleiro durante um prazo superior a vinte e quatro (24) horas:
Os exames médicos relativos a todos os trabalhadores respectivos que trabalhem no estaleiro e a trabalhadores
independentes por si contratados;
As apólices de seguros de acidentes de trabalho relativos a todos os trabalhadores respectivos que trabalhem no
estaleiro e a trabalhadores independentes por si contratados, bem como os recibos correspondentes;
A Entidade Executante deve fornecer a cada trabalhador, um cartão de identificação contendo na frente no mínimo o
seguinte: designação da EE, designação da empreitada de forma resumida, nome do trabalhador, profissão, entidade
patronal. No verso desse cartão deverá conter no mínimo os EPI de uso permanente (incluindo os inerentes à profissão
de cada trabalhador) e telefones relevantes (Estaleiro de apoio, emergência, etc.).
Os subempreiteiros devem comunicar diariamente o registo referido anteriormente, ou permitir o acesso ao mesmo por
meio informático, à Entidade Executante. Esta deverá assegurar uma organização tal que garanta a constante
actualização de tal registo e, ao mesmo tempo, se encontre permanentemente disponível para consulta e/ou auditorias
pelas entidades oficiais e pelo CSO.
A Entidade Executante e os subempreiteiros devem conservar os registos referidos até um ano após o termo da
actividade no estaleiro.
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Inclui-se no Anexo 21 do PSS, uma lista não exaustiva de legislação e normas de segurança, a aplicar no estaleiro. É
responsabilidade do CSO manter a lista actualizada.
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3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPREITADA...................................................................................................................................... 26
3.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS .................................................................................................................................................. 26
3.2. MAPA DE QUANTIDADES DE TRABALHO ................................................................................................................................ 26
3.3. CONDICIONALISMOS EXISTENTES NO LOCAL ......................................................................................................................... 26
3.4. MATERIAIS, PRODUTOS, SUBSTÂNCIAS E PREPARAÇÕES COM PERIGOS ASSOCIADOS............................................................ 27
3.5. TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS ................................................................................................................................... 28
3.6. CRONOGRAMA DE TRABALHOS ............................................................................................................................................ 30
3.7. FASEAMENTO CONSTRUTIVO ............................................................................................................................................... 31
3.8. CRONOGRAMA DE MÃO DE OBRA ......................................................................................................................................... 31
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3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPREITADA
[Nota para o Coordenador de Segurança em Projecto (CSP): Neste item deverá constar, genericamente, uma descrição
da empreitada. Poder-se-á ter como base de texto a descrição que normalmente está patente no Caderno de Encargos.
No entanto, o texto deverá ser adaptado, no sentido de fazer reflectir aqui, as descrições que possam ser relevantes na
área de SHST. Independentemente de no PSS existir um ponto específico para os condicionalismos, nesta descrição
dever-se-á dar, muito embora de um modo genérico, relevo à zona envolvente, quando esta condicionar ou interferir
com o normal desenvolvimento dos trabalhos previstos.]
[Nota para o Coordenador de Segurança em Projecto (CSP): Neste ponto dever-se-á fazer referência ao Mapa de
Quantidades de Trabalho, nomeadamente informando a Entidade Executante que aquele documento serviu de base
para a análise de riscos, pelo que qualquer alteração ao seu conteúdo implica uma reapreciação dos riscos inerentes e,
se for caso disso, a consequente adaptação do PSS à nova realidade.]
Nesta perspectiva, durante a fase de projecto foram identificadas as seguintes situações que poderão interferir com as
actividades em obra:
a)
b)
------
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Em face das situações descritas e dos riscos associados, sugerem-se desde já as seguintes medidas
de prevenção:
a)
b)
----
Tendo em conta as situações objectivas do estaleiro e ainda o desenvolvimento das actividades de construção, a
Entidade Executante deverá incluir no ponto 6 do DEPSS os condicionalismos, na acepção do definido neste ponto,
devendo igualmente identificar as respectivas medidas de prevenção.
Se, durante a execução dos trabalhos, forem identificados condicionalismos não registados, a Entidade Executante
deverá comunicar tal facto ao CSO. Se a identificação de tal ocorrência for feita pelo CSO, o mesmo dará conhecimento
à Entidade Executante, que proporá as medidas que considera necessárias para o controlo dos riscos daí resultantes.
Essas medidas só poderão ser implementadas em obra, após aprovação do CSO.
[Nota para o Coordenador de Segurança em Projecto (CSP): Durante a fase de projecto, dever-se-á identificar, no
Modelo S07, incluído no Anexo 1 deste PSS, os condicionalismos no local, isto é, aqueles que ocorram no local da obra
no momento de realização do projecto ou se tenha conhecimento que vão existir no momento de execução da obra. São
exemplo de condicionalismos neste âmbito, a existência de redes técnicas enterradas, linhas aéreas, proximidade de
instalações aeroportuárias em que os corredores definem rasantes, instalações militares, etc..]
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análise pormenorizada ao processo de fabrico, de identificar outros materiais, produtos, substâncias e preparações com
perigos associados, que a EE acrescentará à referida lista.
A Entidade Executante, tendo por base a lista acima referida e outros materiais que identifique posteriormente, deverá,
atendendo às suas características e aos processos de manuseamento e acondicionamento, definir as medidas
preventivas adequadas para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores. Para tal, dever-se-á munir de toda a
informação pertinente, nomeadamente e se for o caso, das fichas de segurança, das informações de segurança e
demais informações que permitam deduzir as medidas a implementar durante todo o ciclo de vida dos materiais,
produtos, substâncias e preparações com perigos associados, dentro do estaleiro.
A informação recolhida e as medidas preventivas definidas deverão ser incluídas no ponto 6 do DEPSS.
São considerados riscos especiais os enumerados no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro,
incluindo a alínea j). A coberto desta última alínea, o projectista deverá identificar os trabalhos que, embora não
constantes nas alíneas anteriores, possam gerar risco grave do tipo dos associados aos trabalhos específicos que o
artigo 7.º enumera. Descreve-se abaixo a generalidade do texto do artigo 7.º, com notas que poderão ajudar a discernir
se existe ou não risco especial.
Nota 1: Classificamos como risco de soterramento o trabalho em valas com mais de 1,00 metro, a não ser que, de
projecto, a vala venha definida com determinadas características (por exemplo ângulo do talude) que, inequivocamente,
elimine este risco. A mesma filosofia aplica-se aos taludes e às fundações directas.
Nota 2: Classificamos como risco de queda em altura as tarefas que exponham os trabalhadores a desníveis verticais de
dois (2) metros ou mais quando, de projecto ou de método de fabrico, não existir barreira ou outro obstáculo que elimine
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o risco. A definição de dois (2) metros como limite para a definição de risco de queda de altura tem como referencial a
legislação nacional em vigor, o que se pensa será o texto que consubstancia a revisão do Decreto-Lei n.º 41821 e ainda
algumas Directivas Comunitárias. Tecnicamente, muitas vezes dever-se-á ser mais exigente neste parâmetro. Partindo
desta regra geral, o PSS em projecto deverá estabelecer parâmetros mais apertados sempre que se considerar
necessário e tecnicamente exequível.
Nota: Dever-se-á ter em atenção que se refere somente riscos químicos e biológicos, não estando incluídas, portanto, as
doenças profissionais que têm como origem os riscos físicos, como seja o ruído, iluminação deficiente, etc.. O Mapa de
Quantidades de Trabalho é um bom guia para a abordagem deste risco especial, já que muitas vezes define os produtos
e substâncias a utilizar em obra. Chama-se a atenção, também, que os riscos biológicos têm como origem,
normalmente, o terreno de implantação da obra.
c) Que exponham os trabalhadores a radiações ionizantes, quando for obrigatória a designação de zonas
controladas ou vigiadas.
Nota: São exemplos deste risco a verificação de soldaduras por radiografia ou gamagrafia, manuseamento ou
intersecção do feixe de sondas de nível de sólidos (com utilização de raios gama), eventuais trabalhos ligados a
estruturas metálicas auxiliares e actividades de verificação de solos (utilização de gamadensímetro.)
Nota: A existência na zona de trabalho de linhas MT/AT não configura só por si um trabalho com risco especial, mas sim
um condicionalismo ou perigosidade. Configurará um trabalho com risco especial quando as tarefas inerentes a uma
actividade (trabalho) impliquem a proximidade a essas linhas. Nesta área, constitui trabalho com risco especial quando é
possível, na situação mais desfavorável, uma aproximação a três (3) ou a cinco (5) metros, respectivamente para linhas
MT/AT. A incerteza justifica a classificação.
Nota: Considera-se proximidade quando, pela análise das tarefas, se coloca a possibilidade do trabalhador,
equipamento ou material entrar na faixa de rodagem ou berma. Para as vias-férreas o referencial é o gabarit.
Nota: O risco de afogamento é normalmente um risco de segunda linha em relação à queda em altura. Deverá ser
contemplado sempre que a linha de água tenha corrente significativa ou profundidade superior a um (1) metro.
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Nota: Considera-se poço o reservatório contendo água com altura superior a um (1) metro. Independentemente da água,
deverá ser considerado sempre que exista o risco de “enchimento” do poço com NO, CO, CO2, butano, propano, gás
sulfídrico ou qualquer outro gás tóxico ou irrespirável que tenha probabilidade de ocorrer na zona e cuja densidade
possa permitir aquele enchimento.
Nota: Os gases susceptíveis de criar atmosferas explosivas em concentrações inferiores ao limite máximo de exposição
(TLV), deverão ser considerados nesta alínea.
Nota: A análise pela actividade (montagem de pré-fabricados) deverá ter como referência a movimentação de pré-
fabricados ditos pesados. No entanto, não esquecer que a colocação de pré-fabricados ligeiros pode, por via do risco de
queda de altura ou outros, consubstanciar um trabalho com risco especial.
j) Que o dono da obra, o autor do projecto ou qualquer dos coordenadores de segurança fundamentadamente
considere susceptíveis de constituir risco grave para a segurança e saúde dos trabalhadores.
[Nota: A utilização desta norma implica uma justificação, sempre que possível quantificada, no PSS em projecto.]
A informação recolhida e as medidas preventivas definidas, no que respeita a trabalhos com Riscos Especiais, deverão
ser incluídas no ponto 6 do DEPSS.
A EE procederá ao controlo e monitorização da realização das actividades de execução da empreitada de acordo com o
ponto 4.10 do PSS
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O CSO deverá analisar tecnicamente o Cronograma de Trabalhos e solicitar a sua alteração, caso considere
insuficientes as medidas propostas, fundamentando essa solicitação.
Os reajustes, durante a execução da obra, do Cronograma de Trabalhos, implicam nova análise do DEPSS. É
responsabilidade do CSO comunicar à EE a necessidade de apresentação de novo DEPSS, especialmente no caso de
aprovação do mesmo para um período inferior ao prazo total
da empreitada.
[Nota para o Coordenador de Segurança em Projecto (CSP): De acordo com o Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de
Outubro, nomeadamente com o artigo 6.º e anexo I, o PSS em projecto deverá contemplara a análise de um
Cronograma de Trabalhos Provisório e genérico que inclua no mínimo o prazo de execução, justificado pela
decomposição dos trabalhos a executar em actividades principais. O CSP deve analisá-lo no que diz respeito aos riscos
provenientes de actividades simultâneas no espaço e no tempo, assegurando a sua exequabilidade dentro dos
parâmetros de SHST aceitáveis. O CSP deve ainda definir, em compatibilidade com o Caderno de Encargos, o nível de
desagregação temporal e de actividades a apresentar neste cronograma.]
A EE incluirá no ponto 4.3 do DEPSS o faseamento de actividades a realizar, atendendo aos condicionalismos indicados
e à compatibilização com o Cronograma de Trabalhos.
O Cronograma de Mão de Obra deve ser apresentado em gráfico de barras verticais, sendo o comprimento das barras
proporcional ao valor da carga de mão de obra da semana correspondente. Os valores acumulados devem ser
apresentados em gráfico de linha.
O planeamento dos trabalhos deve ser feito evitando, tanto quanto possível, grandes variações nas cargas de mão de
obra. Os períodos a que correspondam maiores afectações de mão de obra devem ser objecto de um maior controlo,
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O CSO poderá também solicitar à Entidade Executante a elaboração de cronogramas de mão de obra por categorias
profissionais e/ou frentes de trabalho, devendo estes ser apresentados no prazo máximo de uma semana após a
solicitação.
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A Entidade Executante, aquando do desenvolvimento e especificação do PSS, fará entrega do Projecto de Estaleiro e
Memória Descritiva, conforme previsto no n.º 2 do anexo II do Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro. Este
documento deverá conter informação suficiente para a sua análise em termos de SHST sobre sinalização, circulação,
tipo, utilização e controlo de equipamentos de estaleiro, movimentação de cargas, estaleiro industrial e ainda redes
técnicas, sistema de recolha de resíduos, armazenamento e controlo de acessos. Para tal, a Entidade Executante
deverá cumprir, no mínimo, as indicações sobre o assunto, que vertem do presente documento.
Sendo as definições espaciais opção, muito embora dentro de certos limites, da Entidade Executante, cabe a esta
proceder à análise de risco referente a este projecto, tendo em conta os Princípios Gerais de Prevenção e os trabalhos
com riscos especiais. Desta actividade, deverá a Entidade Executante dar conta, na memória descritiva, identificando os
riscos e o seu controlo.
Delimitação
Pretende-se que toda a zona de laboração, adiante designada por estaleiro, esteja suficientemente demarcada e
delimitada, por forma a evitar a entrada acidental de pessoas estranhas e a diminuir o impacto que obras deste género
sempre criam na envolvente próxima. Deste modo, e para estaleiros fixos, preconiza-se a execução de vedação da zona
do estaleiro, através de painéis opacos de pelo menos dois (2) metros de altura [a compatibilizar pelo CSP com o tipo de
actividade e com as prescrições do caderno de Encargos para vedações], suportados em prumos metálicos, que lhes
deverão dar a estabilidade e rigidez suficientes. Em estaleiros móveis, em que este tipo de delimitação não é possível, a
Entidade Executante terá que garantir que todos os locais com risco de queda em altura ou outros, estão perfeitamente
identificados e devidamente protegidos. Em zonas de passagem de pessoas, a Entidade Executante deverá garantir a
existência de uma passagem pedonal, identificada e protegida contra os riscos em presença no local de realização dos
trabalhos.
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Acessos
A vedação deverá ser interrompida nos locais definidos para acessos, devendo aí ser montados portões metálicos de
duas folhas a abrir para o exterior e que garantam, quando abertos, um espaço de, pelo menos, 2,80 metros quando se
trate de acesso de veículos, ou 0,90 metros quando se trate de acessos de pessoas.
Em princípio, as entradas acima referidas deverão ser diferenciadas. Se tal não for tecnicamente exequível, os portões
deverão ter, pelo menos, três (3) metros de largura, devendo existir, imediatamente a seguir à entrada, batentes
longitudinais capazes de garantir um caminho protegido para utentes apeados com, pelo menos, 0,80 metros de largura.
A zona de acessos deverá ser sinalizada com os sinais de perigo referentes aos riscos inerentes à zona a que a entrada
dá acesso e com os sinais de obrigatoriedade gerais referentes à utilização de EPI’s e comportamento. Essa sinalização
deverá ser complementada com o sinal de proibição de entrada a pessoas estranhas.
Os portões de acesso a veículos, para além da sinalização acima referida, deverá conter indicação da limitação de
velocidade dentro do estaleiro (20 Km/h) e o sinal de paragem obrigatória (de acordo com o código da estrada),
colocado na zona do portão, mas dirigido ao sentido da saída.
A natureza dos trabalhos pode impor, em caso de emergência, a evacuação de certas zonas ou a evacuação completa
do estaleiro e ainda, embora com fluxo contrário, o acesso a veículos de socorro. Nesse sentido, pretende-se que seja
estabelecida uma rede de caminhos horizontais e verticais capazes de assegurar, a qualquer altura, aquelas actividades
dentro dos parâmetros de rapidez e segurança que o Plano de Emergência obriga. Para que tal se verifique, deverão ser
traçados caminhos que permitam, desde a zona dos trabalhos até ao portão mais próximo, a circulação de pessoas a
qualquer momento e em qualquer circunstância.
A Entidade Executante deverá, a partir do lay-out de estaleiro e da utilização provisional dos recursos humanos,
estabelecer em concreto estes caminhos, definindo a sua largura em função da utilização prevista.
A rede de caminhos fundamentais da obra deverá estar bem sinalizada, através de sinais convencionais
fotoluminescentes, previstos na Portaria 1456-A/1995, de 11 de Dezembro (regulamenta as prescrições mínimas de
colocação e utilização da sinalização de segurança e de saúde no trabalho).
A garantia de uma organização correcta do espaço de obra e o controlo de riscos para terceiros implica um controlo
eficaz do fluxo de pessoas e veículos, que a Entidade Executante deverá assegurar.
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Define-se, desde já, que os portões só poderão ser franqueados a pessoas e veículos devidamente autorizados através
de um sistema de credenciação, que será definido pela Fiscalização. Dever-se-á ter como princípio geral a restrição,
tanto quanto possível, do acesso de pessoas e veículos não ligadas ao processo produtivo. Os fornecedores e seus
veículos deverão ser encaminhados para espaço próprio devidamente resguardado de riscos, a partir do qual deverão
ser devidamente enquadrados pelas entidades que, consoante o caso, assumem a responsabilidade da sua circulação e
permanência dentro do estaleiro.
Dormitórios
Pé-direito mínimo 3m
Nestas instalações não será permitido confecção e aquecimento de comida, nem utilização de qualquer outro
equipamento ou instalação que produza chama aberta, que tenha associado risco de incêndio ou que seja susceptível
de criar atmosferas tóxicas e/ou explosivas.
A utilização de contentores metálicos para dormitórios poderá vir a ser aceite pelo CSO desde que sejam garantidas
adequadas condições de sombreamento pelo menos nos meses de Março a Setembro de cada ano.
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Vestiários
Caso existam vestiários no estaleiro, estes deverão ser de fácil acesso, possuir dimensões suficientes tendo em conta o
número previsível de utilizadores em simultâneo e ser dotados de assentos. Os trabalhadores devem dispor de armários
individuais, com chave, para guardar roupas e objectos de
uso pessoal.
Instalações sanitárias
O estaleiro disporá de instalações sanitárias adequadas, separadas por sexos se necessário, devidamente
resguardadas das vistas e mantidas permanentemente em bom estado de limpeza e arrumação, devendo ser
respeitadas as seguintes condições:
Caso exista dormitório no estaleiro, deverão prever-se instalações sanitárias em zona contígua aos mesmos, sendo
obrigatório que o acesso dos dormitórios às instalações sanitárias seja efectuado através de zona coberta.
Junto às frentes de trabalho que distam mais de cinquenta (50) metros das instalações sanitárias acima referidas, a
Entidade Executante deverá montar instalações sanitárias adequadas para utilização dos trabalhadores, podendo as
mesmas ser do tipo químico e amovíveis, ou de outro tipo, tendo por base a legislação aplicável. Estas instalações
sanitárias devem dispor de água permanente e no mínimo de retrete e lavatório (integradas ou em separado) em
número proporcional ao acima referido para o estaleiro de apoio e estar localizadas por forma a que a distância a pé
entre os locais de trabalho e as instalações sanitárias seja no máximo de 5 minutos.
Refeitório e Cozinha
Todos os trabalhadores terão que dispor diariamente de condições adequadas para tomar as refeições, em locais e
ambientes adequados, podendo adoptar-se uma ou mais das seguintes soluções: proporcionar condições para os
trabalhadores tomarem as suas refeições em restaurantes nas proximidades (1ª opção); instalar refeitórios e respectivas
cozinhas (2ª opção); criar espaços para toma de refeições com condições adequadas (3ª opção).
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A EE deverá indicar e registar o número de trabalhadores para cada uma das opções adoptadas de entre as acima
indicadas (N1, N2 e N3, respectivamente para trabalhadores que tomam refeições em restaurantes, nos refeitórios do
Estaleiro e outros espaços criados para o efeito), cobrindo o número máximo de trabalhadores indicados na
Comunicação Prévia e tendo em conta as interrupções para refeições de acordo com o horário de trabalho aprovado e a
simultaneidade de trabalhadores para tomarem as refeições (Ns). Na ausência de indicação do número indicado para
Ns, ou não aceitação de justificação por parte do CSO, considera-se Ns igual ao número de trabalhadores indicado na
Comunicação Prévia.
A criação de espaços para toma de refeições (3ª opção) poderá ser considerada apenas em casos devidamente
justificados pela EE e aceites pelo CSO, designadamente, a pedido de grupos de trabalhadores apresentado por escrito
pelos representantes dos trabalhadores na empreitada, ou quando a distancia das frentes de trabalho aos refeitórios não
permita dispor de no mínimo 30 minutos de permanência dos trabalhadores nestes, tendo em conta o período de
descanso previsto no horário de trabalho para a refeição e a deslocação dos trabalhadores em viaturas a disponibilizar
pela EE. A criação desses espaços será contudo obrigatória quando não for exigível a instalação de refeitórios de
acordo com as condições a seguir referidas para estes.
Se no estaleiro for montado refeitório, esse deverá respeitar as condições seguidamente referidas.
O refeitório deverá ser coberto e abrigado das intempéries, dotado de água potável e disporá de mesas e bancos em
quantidade adequada ao número de trabalhadores da obra.
Junto ao refeitório deverá existir uma zona, protegida contra as intempéries, dotada de cozinhas com chaminés e pias
com água potável, em quantidade adequada ao número de trabalhadores, onde estes possam preparar e tomar as suas
refeições.
O refeitório e a cozinha deverão possuir um pé-direito mínimo de 2,50 metros e uma área mínima de portas e janelas de
1/10 da área do pavimento.
Tanto o refeitório como a cozinha, devem dispor de portas de abrir para o exterior, meios de combate a incêndios
adequados e lava-pés à entrada.
As cozinhas deverão dispor de meios para preparação das refeições. Caso se instalem botijas de gás industrial estas
devem ser localizadas no exterior em compartimento devidamente protegido e fechado (com chave) mas devidamente
arejados, por exemplo, com portas de rede metálica. Quando estes compartimentos sejam construídos “colados” a
outras instalações deverá interpor-se uma “barreira” constituída por material com massas adequada para absorver
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impactos resultantes de eventuais explosões. A EE deverá ainda inspeccionar estas instalações pelo menos
mensalmente, registando o resultado de tais inspecções.
Sendo que a organização do espaço de trabalho é factor fundamental para o controlo do risco de acidentes, pretende-se
que, desde o início da obra e até ao seu final, se mantenha implementado um sistema de gestão de espaços que, sem
recurso a grandes operações de adaptação, garanta uma fiabilidade suficiente daqueles espaços, no que diz respeito
aos riscos introduzidos pela má gestão de equipamentos, máquinas e materiais.
Sem prejuízo das medidas organizativas e de gestão que a Entidade Executante irá propor e, tendo em conta a sua
cultura e modo de estar, estabelecem-se desde já, alguns parâmetros que deverão ser encarados como exigências
mínimas, sem prejuízo de outros que a avaliação global do risco em presença possa ditar.
Armazéns de materiais
Todos os materiais e equipamentos de pequena dimensão e/ou que possam deteriorar-se ao ar livre devem ser
adequadamente organizados e arrumados em zonas de armazenamento fechadas. Os materiais perigosos devem ser
separados dos restantes e devidamente resguardados e identificados. Poderão ainda ser consideradas áreas
especificas para materiais e/ou equipamentos segregados.
Ferramentaria
Existência de prateleiras suficientemente largas, de modo a que os materiais e ferramentas não fiquem em
equilíbrio instável. A sua arrumação deverá ser gerida, de modo a que se garanta, em permanência, a não
contaminação dos materiais por produtos ou substâncias nocivas;
As ferramentas susceptíveis de derramar óleos de lubrificação deverão estar assentes sobre resguardos ou tinas
de recepção impermeáveis, que garantam a não contaminação
da instalação;
Não serão admitidos na ferramentaria produtos que, pela sua natureza, se encontrem classificados como
produtos perigosos na acepção do disposto na legislação existente;
Os produtos serão preferencialmente armazenados na embalagem de origem. Quando tal não for possível, far-
se-á a sua rotulagem de acordo com o que se encontra normalizado;
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As garrafas dos gases destinados ao aparelho de oxi-corte existente em obra serão armazenadas em local
próprio fora desta unidade.
No estaleiro para preparação de armaduras devem ser tidas em conta as seguintes medidas:
A zona de armazenagem dos varões não deverá ter sobre ela qualquer elemento que possa constituir obstáculo à
descarga do ferro com os meios mecânicos previsíveis;
A zona de armazenagem dos varões deverá ter pavimento regularizado e ser dotada de baias separadoras, para
permitir o correcto armazenamento do ferro por tipos e secções;
Prever áreas para corte e dobragem dos varões e outra para colocação dos desperdícios de ferro. Esta última
deverá permitir uma arrumação cuidada e uma remoção fácil;
A zona destinada ao armazenamento das peças já fabricadas, deverá ter o pavimento regularizado. A sua
arrumação deverá ter em conta o programa de aplicação das mesmas, de modo a evitar o mais possível, a sua
movimentação manual.
Deverá existir, contígua à área de fabrico, uma área vedada destinada ao armazenamento das ferramentas,
lâminas de corte e produtos químicos de uso diário;
Prever áreas independentes e identificadas, para depósito de materiais de cofragem, depósito de painéis de
cofragem pré-fabricados, fabricados e cofragens usadas.
Devem ser previstas zonas para colocação de materiais e elementos pré-fabricados não deterioráveis ao ar livre, as
quais devem ser planeadas por forma a permitir arrumá-los por tipos. Essas zonas devem ser acessíveis aos veículos
utilizados no seu transporte, carga e descarga.
Na zona dos parques materiais e elementos pré-fabricados devem ser definidos caminhos de acesso por forma a
possibilitar a carga e descarga em condições de segurança.
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Na organização destes parques, a EE deverá considerar áreas específicas para armazenamento de material rodoviário
específico de separação (New Jerseys/PMB, PMP) e de sinalização (sinais
de trânsito).
No estaleiro será prevista zona de parque de equipamentos móveis destinada a estacionamento dos equipamentos
sempre que não estejam a ser utilizados.
Caso seja montado no estaleiro depósito de combustível, este deverá possuir resguardo em todo o seu perímetro, bacia
de retenção, meios de combate a incêndio, sinalização adequada, incluindo a proibição de fumar e foguear e ter em
conta outros requisitos referidos em legislação aplicável. É interdita a ligação da bacia de retenção a qualquer rede de
esgoto.
O parque para estacionamento de viaturas de passageiros, se existir, será separado do parque de equipamentos e
deverá ser próximo da zona social do estaleiro, junto a um acesso ao mesmo.
[Nota para o Coordenador de Segurança em Projecto (CSP): De acordo com Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de
Outubro, deverá o Dono de Obra, através do PSS, dar indicações à Entidade Executante, das condições em que devem
ser montadas, ligadas e exploradas as redes técnicas provisórias, nomeadamente electricidade, gás, comunicações e
infra-estruturas de abastecimento de água.
Sendo que estas redes são fortemente condicionadas pelas situações objectivas no terreno, não se torna possível
desenvolver texto sem se conhecerem aquelas condições. O CSP deverá, depois de recolher informações sobre o
regime das redes públicas de electricidade e água que poderão servir o estaleiro, definir o regime de exploração do
ramal de serventia. No que diz respeito ao gás, poder-se-á prever, desde já, que a fonte de alimentação será botija
industrial de propano. Sendo assim, propõ-se o texto abaixo indicado.]
Não existe disponível, no local, rede de gás combustível que possa alimentar o estaleiro. Neste sentido, a Entidade
Executante deverá, caso necessite deste tipo de combustível, providenciar o fornecimento de GPL (gás combustível sob
pressão) em botija. Por questões de segurança e exploração, sempre que tecnicamente possível, deverá ser utilizado o
propano em botijas do tipo industrial.
A instalação de botijas e da respectiva rede na área das cozinhas, só poderá ser explorada após a Entidade Executante
demonstrar que a instalação foi verificada e aprovada por entidade competente.
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Não se permite a armazenagem, em estaleiro, de botijas “vazias” nem “cheias”, para além de uma unidade por cada
unidade instalada. De qualquer modo, esta armazenagem deverá ser condicionada ao tipo de produto (GPL), nunca
podendo aquele local estar abaixo da cota do terreno.
A utilização de GPL para fins de produção, deverá ser condicionada às normas de segurança características do produto
e ainda às normas técnicas aplicadas aos aparelhos, nomeadamente no que diz respeito à prevenção de fugas, retorno
de chama e pressão de serviço.
[Nota para o Coordenador de Segurança em Projecto (CSP): No que diz respeito à instalação eléctrica e sem prejuízo do
indicado na nota anterior, poder-se-á, com as devidas adaptações, definir o texto abaixo indicado.]
A Entidade Executante deverá elaborar o projecto de instalações eléctricas (incluindo cálculos tendo em conta as
necessidades, traçado, características da montagem – enterrado e/ou aéreo, tipo de rede e acessórios) e respectivos
pontos de abastecimento e distribuição, devendo ser acompanhado pela ficha técnica (modelo Direcção Geral de
Energia – DGE) devidamente preenchida bem como o termo de responsabilidade do técnico responsável (devidamente
inscrito na DGE). Deverá submeter esse projecto à aprovação das entidades competentes e à Fiscalização.
Para os trabalhos que se realizarem em período nocturno ou em áreas interiores sem iluminação natural suficiente, o
projecto das instalações eléctricas deverá definir qual o sistema de iluminação a utilizar nas frentes de trabalho e nos
caminhos de acesso e circulação de viaturas e de trabalhadores, devendo ter em conta os valores mínimos de Níveis de
Iluminação (NI) das diferentes áreas de trabalho indicados no quadro seguinte:
NI (lux)
Espaços Exteriores NI (lux) Espaços Interiores
Vias de circulação 40
Áreas e vias de circulação 10
A Entidade Executante deverá efectuar o registo das medições efectuadas nas diferentes áreas de trabalho para
comprovar os valores mínimos indicados, utilizando para o efeito um luxímetro calibrado.
A Entidade Executante deverá proceder à instalação de rede eléctrica provisória atendendo aos seguintes requisitos:
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O quadro geral, bem como todos os outros, deverá ser montado em conformidade com o disposto na legislação
vigente, nomeadamente no que diz respeito à inacessibilidade das peças em tensão, à separação dos circuitos e
à ligação das massas metálicas à “terra”. A sua protecção diferencial possuirá temporização e sensibilidade
adequadas, de modo a garantir que eventuais cortes se efectivem no quadro imediatamente a montante da
avaria;
A distribuição dos circuitos eléctricos deverá ser tal, que garanta o equilíbrio de consumo entre as fases de
corrente;
Os circuitos deverão ser protegidos com disjuntores diferenciais de alta sensibilidade (30 mA);
As tomadas de corrente disponíveis em obra deverão ser do tipo estanque, com engate;
Os cabos eléctricos de distribuição não poderão atravessar os caminhos de circulação, a não ser que tal
atravessamento seja aéreo ou se faça pelo sub-solo e devidamente protegidos. No primeiro caso, o gabarit
definido deverá ser, pelo menos, 4,60 metros, a não ser que se trate de caminhos pedonais, em que aquele valor
deverá ser, no mínimo de 2,30 metros;
Os contentores metálicos deverão estar devidamente equipotencializados em relação à terra, garantindo que a
protecção diferencial esteja em consonância com os valores referenciais. Para tal deverão ser realizadas
medições destes elementos. Estas medições deverão ser apresentadas ao CSO juntamente com o certificado de
calibração do equipamento de medida utilizado.
A Entidade Executante deverá entregar ao CSO declaração de responsabilidade do técnico responsável pela instalação
eléctrica do estaleiro (inscrito na DGE). Deverá, também, identificar a pessoa responsável no estaleiro por esta
instalação, que deverá ser indicado aos encarregados e chefes de equipa, para que intervenha quando necessário.
A EE deverá elaborar o projecto da rede de água potável e respectivos pontos de abastecimento e válvulas de
seccionamento (incluindo cálculos tendo em conta as capitações adequadas às necessidades, traçado, características
da montagem, tipo de tubagem e acessórios), devendo ser acompanhado de uma memória descritiva e justificativa das
soluções adoptadas.
O abastecimento se for feito a partir da rede pública será objecto de pedido junto da entidade da área competente para o
efeito. Em caso contrário, deverá assegurar o controlo mensal da potabilidade da água através de testes apropriados
efectuados por entidades ou pessoas competentes para o efeito, registando e afixando os resultados dos mesmos.
Sempre que aplicável, deverá ser afixado junto aos pontos de distribuição e de forma bem visível, informação indicando
“Água imprópria para consumo”.
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A EE tem que garantir que em todas as frentes de trabalho em laboração existe água potável em quantidade suficiente à
disponibilidade dos trabalhadores.
A EE deverá elaborar o projecto do sistema de rede de águas residuais (incluindo cálculos tendo em conta as
necessidades, traçado, características da montagem, tipo de tubagem e acessórios) e respectivos pontos de destino,
devendo ser acompanhado de uma memória descritiva e justificativa das soluções adoptadas. Caso necessário, obter a
aprovação das entidades competentes.
A Entidade Executante deverá implementar um sistema de recolha e evacuação de resíduos, capaz de garantir a
permanente limpeza dos locais de trabalho e o asseio das zonas sociais. Para tal, e no que diz respeito às limpezas da
frente de trabalho e retirada de entulhos, deverão ser definidas zonas de stockagem provisórias, contentorizadas, onde
deverão ser depositados diariamente os resíduos, de acordo com o CER em vigor.
A Entidade Executante assegurará, ainda, a separação dos resíduos que possuem riscos eco-tóxicos associados ou
que, pela sua natureza ou estado, devam ser encaminhados a destino final, conforme legislação aplicável. Caso existam
em obra detritos deste género, a Entidade Executante deverá garantir por escrito, antes da primeira retirada, que o
destino final cumpre as regras ambientais impostas pela legislação aplicável.
No que se refere aos lixos orgânicos, estes deverão ser depositados em contentores providos de sistema de fecho e
removidos periodicamente para fora do estaleiro. A recolha deverá ser efectuada pelas entidades competentes para o
efeito, pelo que cabe à Entidade Executante munir-se de contentores adaptados ao sistema de recolha e transportar os
mesmos até à zona exterior do estaleiro, definida pelos serviços respectivos.
A retirada de qualquer tipo de resíduos do estaleiro, só poderá ser efectuada com a respectiva guia de
acompanhamento de resíduos.
Difusão da Informação
A eficácia do sistema de SHST que se pretende implementado no estaleiro passa em grande parte pela difusão correcta
e atempada da informação referente ao controlo dos riscos e a outras actividades que, embora não directamente
relacionadas com segurança no trabalho, as possam influenciar positiva
ou negativamente.
Sem prejuízo dos fluxos de informação estipulados, caso a caso neste documento, o CSO constitui elemento base do
fluxo de informação, nomeadamente no que diz respeito à ligação entre o Dono de Obra, Fiscalização e Entidade
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Executante. Neste sentido, o CSO deverá estabelecer, tendo em conta os meios técnicos e humanos ao seu dispor, os
fluxos de informação que pretende ver implementados, no sentido de garantir os pressupostos expressos anteriormente.
Por sua vez, a Entidade Executante deverá, à semelhança do CSO, definir e explicitar fluxograma de informação entre
os agentes a ela ligados, nomeadamente, aos seus trabalhadores, subempreiteiros, trabalhadores independentes e
fornecedores. Este fluxograma, com notas descritivas se for o caso, deverá ser proposto para aprovação ao CSO que,
por sua vez, estabelecerá a metodologia a aplicar nas partes de ligação destes dois subsistemas.
Independentemente dos fluxos atrás referidos e que devem ser aplicados sobretudo a documentos controlados, deverão
existir meios de divulgação de informação geral, capazes de sensibilizar e informar, genericamente, os utilizadores do
estaleiro sobre matérias de SHST. Para tal, deverá a Entidade Executante dotar o estaleiro de locais próprios de
afixação, onde deverão estar patentes quer os documentos de divulgação geral obrigatória, como seja a Comunicação
Prévia de Abertura do Estaleiro, quer documentos alusivos à prevenção dos riscos, seleccionados e renovados, tendo
em conta a natureza e a programação dos trabalhos.
As plantas do Projecto de Estaleiro, após validação e aprovação, serão arquivadas no anexo 5 do DEPSS pela EE.
A montagem e manutenção do Estaleiro, será obrigatoriamente objecto de um Plano Específico a incorporar no DEPSS,
que será elaborado pela Entidade Executante e validado, aprovado e arquivado de acordo com o especificado no
presente PSS.
Os Planos de Monotorização e Prevenção, associados ao referido PES, deverão garantir que todos os equipamentos,
redes técnicas e instalações do estaleiro, se encontram em todo o momento de acordo com as especificações legais e
regulamentares.
A Lei-Quadro sobre Segurança, Higiene e Saúde em vigor determina a necessidade de o empregador aplicar, entre
outras, as medidas necessárias de protecção colectiva visando a redução de riscos profissionais. Nesse diploma legal
prevê-se também como princípio de prevenção geral que o empregador deve dar prioridade às medidas de protecção
colectiva face às medidas de
protecção individual.
Sem prejuízo de outras protecções que a Entidade Executante, a Fiscalização e o CSO entendam necessárias, o Plano
de Protecções Colectivas deverá atender ao seguinte:
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Sem prejuízo de outras protecções que a EE entenda necessário, ou que a Fiscalização e/ou CSO determine, no
estabelecimento do Plano de Protecções Colectivas, a EE deve atender às seguintes:
Montar, em todos os trabalhos junto a vias com circulação de viaturas motorizadas, vedações provisórias de
resguardo entre zonas de trabalho e essas vias, devendo as referidas vedações ser constituídas por forma a
estabelecer um impedimento físico adequado para impossibilitar a aproximação dos trabalhadores e máquinas a
essas vias. Estas vedações têm que ser montadas afastadas o máximo possível das vias de circulação e serem
constituídas, por exemplo, por redes de polietileno cor laranja com 0,90-1,20 metros de altura ou New Jerseys de
betão, nos casos em que o risco de aproximação de máquinas seja mais elevado. Nesta em empreitada esta
medida de protecção colectiva deverá ser implementada para as actividades de …..;
Todas as zonas com risco de queda em altura devem ser protegidas com sistemas de protecções colectivas
adequadas, através da utilização de redes de segurança, “linhas de vida” (cabos de aço fixos em pontos com
capacidade resistente, onde os trabalhadores possam fixar os arneses de segurança), guarda-corpos. Nesta em
empreitada esta medida de protecção colectiva deverá ser implementada desde as operações de ……….., desde
que sejam realizadas em altura;
Todas as zonas com risco de queda de objectos para vias de circulação rodoviária devem ser protegidas com
sistemas de protecção colectiva adequadas, através da utilização de redes de segurança. Recomenda-se que
nesta empreitada esta medida seja implementada desde as actividades de ….. até ……..;
Sempre que seja necessária a utilização de “linhas de vida”, andaimes, cavaletes / cimbres ou outras estruturas
provisórias, estas deverão ser ensaiadas antes da sua entrada em funcionamento. Nesta empreitada antes de ser
iniciada a actividade de……………. é necessário montar os andaimes para a sua execução, pelo que os mesmos
terão de ser ensaiados bem como as linhas de vida para a sua montagem;
Sempre que sejam utilizados guarda-corpos, estes deverão ser constituídos por elementos horizontais (barra
superior a 1,00 metro acima da plataforma de trabalho, barra intermédia a 0,45 metros acima da mesma
plataforma e rodapé com 0,15 metros de altura) e elementos verticais rígidos. Os elementos horizontais
(superiores e intermédios) deverão ser constituídos por material que resista a uma força horizontal de 1,50 kN/m,
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e os elementos verticais por material que resista à força resultante dos elementos horizontais que neles se
apoiam. Entre os rodapés e os pavimentos respectivos não poderão existir folgas superiores a 0,5 cm Esta
medida deverá ser implementada na actividade de montagem, utilização e desmontagem de andaimes;
Nos trabalhos em passagens hidráulicas, em caixas de visita ou em outros locais com difícil arejamento ou
confinados, em locais onde haja a possibilidade da existência ou libertação de gases tóxicos (como, por exemplo,
o metano ou monóxido de carbono resultantes da decomposição de matéria orgânica), ou inertes (como o
anidrido carbónico), o acesso de trabalhadores só deverá ser permitido com o controlo prévio da atmosfera, com
autorização de entrada emitido por pessoa responsável e em equipas de pelo menos 2 trabalhadores, sendo que
um dos quais não poderá entrar no espaço de trabalho tendo apenas funções de controlo e de pedido de socorro
em caso de emergência. O controlo da atmosfera poderá ser realizado por sobredimensionamento da ventilação
ou por controlo contínuo através de aparelhos de medição do teor(s) dos componentes tóxicos e do nível de
oxigénio. Nesta empreitada existe a possibilidade de existir matéria em decomposição nas actividades de
………….. Especial atenção e controlo, deverá ser tomada com:
aplicação e manuseamento de materiais como colas, vernizes, produtos betuminosos para asfaltagem ou
isolamento, tintas, solventes, primários ou decapantes e outros materiais de pintura e isolamento,
aplicação e manuseamento de materiais para tratamento de betão contendo resinas epóxi, ou os seus
solventes e componentes,
Quando da elaboração do DEPSS, a Entidade Executante deverá incluirá no ponto 6 documento, as medidas de
protecção colectiva, definindo objectivamente os equipamentos de protecção colectiva (EPC’s) a utilizar, as suas
características técnicas e limites e a respectiva implantação nos locais adequados, em função dos riscos remanescentes
de projecto e daqueles que as opções técnicas e organizativas, na fase de obra, possam gerar.
A Entidade Executante arquivará no Anexo 5 do DEPSS, as especificações e características das protecções colectivas,
que foram identificadas como necessárias, no ponto 6 do DEPSS.
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Por Equipamento de Protecção Individual (EPI) entende-se qualquer equipamento ou seu acessório destinado a uso
pessoal do trabalhador para protecção contra riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no
desempenho das tarefas que lhe estão cometidas.
Na definição dos EPI que cada trabalhador deverá utilizar, distinguir-se-ão os de uso permanente e os de uso
temporário. Os primeiros destinam-se a ser utilizados durante a permanência de qualquer trabalhador no estaleiro (por
exemplo, capacete de protecção e botas com palmilha e biqueira de aço, vestuário de alta visibilidade e retroreflector).
Os segundos serão utilizados pelo trabalhador dependendo do tipo de tarefa que desempenha (por exemplo, uso de
protectores auriculares em ambientes com elevada intensidade sonora) e dependendo das condições de trabalho
excepcionais a que este possa vir a estar sujeito (por exemplo, uso de arnês de segurança na execução de trabalhos em
altura, em que não possam ser adoptadas medidas de protecção colectiva).
Antes da utilização de qualquer EPI, a EE assegurará, ao trabalhador, a transmissão de todas as instruções necessárias
para o uso correcto do equipamento e os riscos que esses EPI pretendem proteger face às tarefas que cada trabalhador
irá desempenhar. Ao trabalhador caberá a responsabilidade de respeitar as instruções de utilização e participar todas as
anomalias ou defeitos que detecte no mesmo.
Os EPI’s têm carácter supletivo em relação à prevenção de riscos, pelo que não substituem a protecção colectiva,
sempre que esta possa ser tecnicamente implementada.
A Entidade Executante registará a distribuição de EPI’s a todos os trabalhadores da obra, incluindo os dos
subempreiteiros e trabalhadores independentes. Para tal utilizará o Modelo S13, incluído no
Anexo 1 deste documento.
No acto da entrega dos EPI’s, cada trabalhador deverá assinar a sua recepção, competindo ao empregador, nos termos
da legislação em vigor, informar aquele dos riscos que cada EPI visa proteger. Nesse acto o trabalhador deverá também
tomar conhecimento das suas obrigações assinando a declaração que consta na ficha de distribuição de EPI`s.
A Entidade Executante incluirá no ponto 6 do DEPSS as medidas de Protecção Individual relacionadas com, cada Plano
Específico.
As cópias dos registos de distribuição de EPI’s a todos os trabalhadores da obra serão arquivadas no Anexo 12 do PSS.
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periódicas previstas no manual de utilização, ou noutras indicações do detentor do equipamento, se mais exigentes e
devidamente definidas por técnico competente em mecânica.
Por outro lado, importa ter em conta que o Decreto-Lei n.º 76/2002 de 26 de Março (Regulamento das Emissões
Sonoras para o Ambiente do Equipamento para Utilização no Exterior) obriga também à existência de uma declaração
CE de conformidade que contém outras indicações complementares à declaração atrás referida e bem assim a
indicação do nível de potência sonora garantido (LWA). Tal aplica-se a diversos equipamentos da construção incluindo
gruas-torre, equipamentos de terraplanagens, martelos demolidores e perfuradores, compressores, etc..
Para garantir o bom estado de funcionamento dos equipamentos de estaleiro, a Entidade Executante realizará no
momento de entrada de cada equipamento e quinzenalmente um controlo geral dos mesmos, que registará no Modelo
S14 e no Modelo S15, incluído no Anexo 1deste documento.
Sempre que um equipamento não tenha a revisão em dia ou seja observado qualquer anomalia grave no todo ou em
algum dos seus componentes que possa por em risco o operador desse equipamento e/ou outros trabalhadores, deverá
a Entidade Executante/Adjudicatário tomar as medidas necessárias para evitar a utilização desse equipamento, através
da sua imobilização, remoção do local de utilização, caso possível, ou colocação sobre esse equipamento em local bem
visível, de um autocolante com a inscrição a vermelho de “AVARIADO” ou outra indicação equivalente.
A Entidade Executante deverá designar o responsável pelo Controlo Geral dos Equipamentos de Estaleiro (pessoa com
categoria profissional equivalente ou superior a encarregado), ao qual cabe assegurar a realização do controlo geral que
terá de incidir sobre todos os equipamentos que podem apresentar riscos para os trabalhadores.
Incentivar os operadores dos equipamentos a zelarem pelo bom funcionamento dos equipamentos que operam e
a comunicarem toda e qualquer anomalia que detectem;
Proceder ao controlo de todos os equipamentos de estaleiro (próprios e dos seus subempreiteiros) com a
periodicidade estabelecida;
É responsabilidade da Fiscalização assegurar que a Entidade Executante procede ao Controlo Geral dos Equipamentos
de Estaleiro com a periodicidade estabelecida.
A EE indicará no ponto 4.1 do DEPSS, o cronograma de mobilização de equipamentos para o estaleiro e no ponto 7 do
DEPSS descreverá a forma de garantir o seu controlo e os responsáveis por ele, incluindo a actividade dos seus
subempreiteiros.
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A Entidade Executante entregará à Fiscalização, no momento da entrada ao serviço de cada equipamento, uma cópia
do registo do seu controlo e quinzenalmente, cópias do Registo do Controlo Geral dos Equipamentos de Estaleiro que
se encontram ao serviço.
A Entidade Executante, arquivará os originais dos registos de controlo previstos no ponto anterior no Anexo 13 do PSS.
A Entidade Executante, fica obrigada a apresentar os originais de toda a documentação, que comprove a conformidade
de todos os equipamentos perante a Legislação em vigor, sempre que a Fiscalização ou CSO o solicite.
Assim, a Entidade Executante deverá assegurar que cada trabalhador da obra possui aptidão física e psíquica para o
exercício das suas funções, anotando, no Modelo S16, Incluído no Anexo 1 deste documento, a data do último exame
de saúde a que o trabalhador foi sujeito, o resultado da inspecção médica e a data da próxima inspecção, devendo ser
anexada a cada ficha individual declaração assinada pelo Médico do Trabalho atestando a aptidão do trabalhador. Nos
casos aplicáveis, essa declaração poderá incluir informação sobre aptidão para apenas alguns trabalhos ou a execução
destes em determinadas condições (por exemplo, em alturas não superiores a dado valor).
Os trabalhadores que sofram acidentes que resultem em incapacidade temporária por um período superior a 30 dias
devem, antes de regressar ao trabalho, ser sujeitos a exame de saúde.
É responsabilidade da Entidade Executante, garantir que todos os trabalhadores empregues na obra foram sujeitos ao
controlo médico, conforme especificado na legislação aplicável. A permanência no estaleiro de trabalhadores sem
exame médico (por se encontrarem em período de experiência) é condicionada à autorização pelo CSO e Dono da
Obra.
A Entidade Executante arquivará em dossier próprio independente dos anexos do PSS mas susceptível de ser auditado,
as cópias das Fichas Médicas de Aptidão de todos os trabalhadores. No momento do início de actividade de cada um
deles e mensalmente efectuará o registo do controlo aos trabalhadores, que arquivará no Anexo 14 do PSS. Este registo
será dispensado se a EE demonstrar dispor de ficheiro informático que verifique automaticamente a validade de exames
médicos, neste caso as listagens actualizadas serão incluídas pela EE no Anexo 14 do PSS.
A forma de cumprimento destas obrigações e a identificação dos responsáveis da EE será incluída no ponto 10 do
DEPSS.
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formação adequada a trabalhadores com tarefas específicas no âmbito da segurança e saúde (técnicos de
prevenção, socorristas, etc.).
Todas as acções do âmbito da Formação e Informação dos Trabalhadores devem ser registadas, incluindo
nomeadamente, registos de presenças, tema abordado, duração, etc..
Acção de Acolhimento
A todos os trabalhadores da obra, a Entidade Executante deverá entregar no momento de entrada, um Folheto de
Acolhimento, em formato tão reduzido quanto possível mas legível, contendo informação, nomeadamente, sobre:
mensagem de boas vindas subscrita pelo Director Técnico da Empreitada, política de segurança e saúde para a
empreitada, Comunicação Prévia (parte geral), principais características da empreitada (incluindo quantidades de
trabalho mais significativas), plantas do estaleiro de apoio com indicação expressa das diferentes instalações, principais
telefones de emergência (incluindo do estaleiro de apoio), equipamento de protecção individual de uso permanente por
todos os trabalhadores, regras a seguir em caso de acidente.
Afixação de informações
Deve ser prevista a afixação em locais de grande visibilidade pelos trabalhadores, de informações gerais realçando
aspectos essenciais do Plano de Segurança e de Saúde da empreitada.
Nos referidos locais, a Entidade Executante deverá afixar também os seguintes documentos:
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Comunicação Prévia;
Horário de Trabalho;
Poderá ainda prever nesses locais a colocação de figuras com referências a aspectos específicos sobre a realização de
trabalhos em curso e informações relativas às acções de formação e informação que decorrerão no Estaleiro sobre
segurança e saúde, devendo substituir-se periodicamente as informações afixadas de forma a evitar a habituação do
trabalhador e evitar-se o excessivo número de
informações afixadas.
Acções de Sensibilização
As acções de sensibilização deverão ter lugar, num dos primeiros dias da abertura do estaleiro, e durante a execução
dos trabalhos com periodicidade previamente definida.
A Entidade Executante deverá transmitir ao colectivo dos trabalhadores (incluindo os dos subempreiteiros e
trabalhadores independentes), a Política da Segurança da Empreitada definida pelo Dono da Obra. Deverá também
apresentar, de forma sucinta, os aspectos essenciais contidos no PSS da empreitada e que interessem à generalidade
dos trabalhadores.
Sempre que, no decurso da execução da obra, um novo trabalhador seja integrado no estaleiro, a Entidade Executante
deverá também garantir que lhe são fornecidas informações gerais sobre segurança e saúde.
Acções Específicas
Para além das acções de sensibilização dirigidas a todos os trabalhadores da obra, a EE deverá prever Acções
Específicas que deverão ser realizadas periodicamente e dirigidas a todos os trabalhadores, antes do início de uma
actividade com riscos de modo a informá-los das medidas preventivas implementadas para os eliminar / minimizar.
Deverão ser realizadas no espaço físico dos trabalhos de modo a tornar reais os conceitos apreendidos anteriormente e
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Estas acções deverão ser planeadas consoante as características dos trabalhos e número de trabalhadores existentes
no Estaleiro, sendo os grupos constituídos por categorias profissionais ou por tipos de trabalho que executam. Nestas
reuniões serão analisadas as Fichas de Procedimentos de Monitorização e Prevenção e os Planos Específicos de
Segurança para as actividades com riscos especiais que o grupo de trabalhadores irá executar e as Fichas de
Procedimentos de Monitorização e Prevenção para as restantes actividades. A duração destas reuniões dependerá da
complexidade de cada tipo de trabalho, devendo em regra cingir-se ao mínimo necessário.
….;
Acções de Especialização
A EE deverá prever também Acções de Especialização por categorias profissionais, preferencialmente nos próprios
locais de trabalho. Em particular, tratando-se de trabalhos junto a vias em operação (rodoviárias ou ferroviárias), antes
de iniciado qualquer trabalho a Entidade Executante/Adjudicatário deverá prever uma acção de especialização por
grupos de trabalhadores.
Nestas acções deverão ser analisadas as fichas de Procedimentos de Monitorização e Prevenção aplicáveis às
actividades a executar. A duração destas reuniões dependerá da complexidade de cada tipo de trabalho, devendo em
regra cingir-se ao mínimo necessário.
[O CSP identificará as categorias profissionais a abranger obrigatoriamente por acções de especialização de carácter
periódico)]
Nesta empreitada deverão ser prevista pelo menos acções de especialização para ….
A Entidade Executante, aquando do desenvolvimento e especificação do PSS, entregará o Plano de Formação previsto,
tendo por base o Cronograma de Trabalhos.
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[O CSP identificará os grupos de trabalhadores que disporão de formação específica e caracterizá-la-á. Adaptará à
empreitada o texto seguinte]
O Gestor da Segurança deverá ter 2 anos de experiência e CAP de Técnico Superior de Segurança e Higiene do
Trabalho (TSHST).
Os manobradores de gruas, giratórias, retroescavadoras, e demais equipamentos terão CAP de manobrador emitido
pelo IEFP, ou terão solicitado a respectiva emissão.
Todos os manobradores apresentarão declaração emitida pela entidade empregadora comprovando a experiência de
dois anos na função e referindo-se o(s) equipamento(s) específico(s) sob sua utilização no estaleiro, para além do nível
(I, II ou III) estabelecido no Contrato Colectivo de Trabalho. A EE deverá evidenciar na referida declaração que o
manobrador possui formação para a referida função e está apto a desempenhá-la.
O Plano de Formação e Informação dos Trabalhadores constituirá o ponto 8 do DEPSS, onde a EE apresentará os
modelos de registo a utilizar.
Os registos de Formação dos trabalhadores serão arquivados no Anexo 15 do PSS, assim como todos os registos com
ele relacionados.
A visita deverá ser do conhecimento da Fiscalização e da Entidade Executante, a qual deverá assegurar que os
visitantes:
são acompanhados por pessoa conhecedora do estaleiro e competente para dar as informações necessárias
tendo em conta o objectivo da visita;
utilizam o equipamento de protecção individual obrigatório, incluindo capacete de protecção contendo na frente a
inscrição "Visitante", que a EE deverá dispor em permanência e em bom estado;
foram elucidados sobre os caminhos que devem utilizar e zonas de proibição e/ou de perigo.
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A Entidade Executante preparará todos os documentos necessários à realização da visita, incluindo o registo de
visitantes que arquivará no Anexo 16 do PSS.
É competência da Entidade Executante registar os acidentes de trabalho que originem lesão corporal, perturbação
funcional ou doença. Sem prejuízo de outras comunicações estabelecidas legalmente, a Entidade Executante é
responsável por comunicar por escrito ao CSO e à Fiscalização todos os acidentes ocorridos, atendendo às seguintes
regras:
A comunicação ao CSO e à Fiscalização, deverá ser feita no prazo máximo de 24 horas após o acidente ou
imediatamente se se tratar de um acidente grave ou mortal, na acepção do disposto no n.º 1 do artigo 24.º do Decreto-
Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro. Neste último caso, deverá ainda a Entidade Executante garantir a comunicação à
Inspecção Geral do Trabalho pelo Empregador, ou substituir-se a este, num prazo máximo de 24 horas. A Entidade
Executante e o Empregador deverão ainda, assegurar a suspensão de quaisquer trabalhos sob sua responsabilidade
que sejam susceptíveis de destruir ou alterar os vestígios do acidente, sem prejuízo de assistência às vítimas. Deverão
ainda, de imediato e até à recolha dos elementos necessários para a realização do inquérito, impedir o acesso de
pessoas, máquinas e materiais ao local do acidente, com excepção dos meios de socorro e assistência às vítimas.
As comunicações de acidentes são feitas pelo envio de cópia do Registo de Acidente de Trabalho de acordo com o
Modelo S17, incluído no Anexo 1 do PSS, o qual deve conter todos os dados disponíveis à data do acidente.
No prazo máximo de uma semana após a data do acidente, a Entidade Executante terá que enviar ao CSO e à
Fiscalização o Relatório de Investigação do Acidente. Caso se trate de um acidente grave o prazo deverá ser reduzido
para 24 horas. Esse relatório deve conter, no mínimo, as causas previsíveis do acidente e as medidas de prevenção
implementadas, destinadas a evitar a recorrência de acidentes do mesmo tipo.
É responsabilidade do CSO elaborar o Relatório de Análise de Causas de acidentes graves que ocorram no estaleiro,
pelo que a Entidade Executante deverá colaborar na cedência de documentação e facilitar a prestação de depoimentos
dos seus Trabalhadores, Subempreiteiros e Trabalhadores Independentes.
Na situação do trabalhador acidentado permanecer de baixa por um longo período, a Entidade Executante enviará ao
CSO e à Fiscalização, no final de cada mês, a evolução do estado de saúde do acidentado e previsão do seu regresso
ao trabalho.
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Comunicação de Incidentes
A Entidade Executante é responsável por comunicar por escrito ao CSO e à Fiscalização todos os incidentes (situações
ocorridas das quais não resultou lesão corporal de qualquer pessoa mas com elevado potencial de poder vir a resultar
em acidente grave) ocorridos no prazo máximo de 24 horas após a ocorrência do mesmo. No prazo máximo de uma
semana após a data do incidente, a Entidade Executante terá que enviar ao CSO e à Fiscalização o Relatório de
Investigação do Incidente. Esse relatório deve conter, no mínimo, as causas previsíveis do incidente e as medidas de
prevenção implementadas, destinadas a evitar a recorrência de incidentes do mesmo tipo.
Índices de Sinistralidade
A Entidade Executante registará todos os dados necessários para determinar os principais Índices de Sinistralidade, no
Modelo S18, incluído no Anexo 1 do PSS ou em quadro contendo no mínimo a informação que este contém .
Os resultados obtidos deverão ser objecto de análise em reuniões da Comissão de Segurança (vide 5.2), discutindo as
causas dos acidentes ocorridos e, sempre que a situação recomende, melhorar as técnicas de segurança e de saúde a
aplicar visando evitar ou eliminar potenciais riscos.
O quadro de registo dos Índices de Sinistralidade será actualizado no final de cada mês e afixado, conjuntamente com
gráficos dele extraídos mostrando a evolução dos Índices de Sinistralidade, no estaleiro, na primeira semana de cada
mês. Este quadro, será enviado pela Entidade Executante ao CSO, até ao dia 05 do mês seguinte ao que reporta.
O procedimento de actuação no âmbito deste ponto do PSS e os modelos de relatórios a apresentar pela EE deverão
ser integrados no ponto 11 do DEPSS.
A EE arquivará no Anexo 17 do PSS os Registos dos Acidentes de Trabalho ocorridos, incluindo os Relatórios das
Investigações dos Acidentes, os Relatórios das Investigações dos Incidentes, assim como toda a documentação
relacionada com cada acidente e o último quadro de registo dos Índices
de Sinistralidade.
O referido sistema deverá ser sustentado por um plano que preveja, no mínimo:
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um sistema de comunicação fiável entre os locais de trabalho e a equipa de emergência, nomeadamente com
o(s) socorrista(s);
uma lista de contactos de emergência a afixar junto dos meios de comunicação com o exterior;
Este plano deverá ser amplamente divulgado e testado através de simulações periódicas.
Sempre que, no estaleiro, coexistam mais do que uma Entidade Executante, a CSO promoverá as acções necessárias
para compatibilizar os diferentes sub-sistemas, de modo a lhe conferir coerência e operacionalidade.
Nos estaleiros móveis, deverá existir em cada frente de trabalho, uma caixa de primeiros socorros (uma por cada vinte
trabalhadores), um extintor e uma lista de contactos de emergência. O conteúdo mínimo da caixa de primeiros socorros
é:
luvas descartáveis;
betadine (solução dérmica e solução espuma), álcool, água oxigenada, pomada para queimaduras, pomada
oftálmica e solução para lavagem oftálmica;
As equipas de trabalho devem ser constituídas no mínimo por 2 trabalhadores evitando-se trabalhadores isolados.
Os documentos preparados no âmbito do Plano de Emergência constituirão o ponto 9 do DEPSS e as suas plantas e
esquemas gráficos, após validação e aprovação, serão arquivadas pela Entidade Executante no ponto 7 do DEPSS.
Encontrará igualmente, orientações para a elaboração dos Procedimentos de Monitorização e Prevenção, que devem
ser associados a cada PES e que terão como objectivo, o controlo das medidas de prevenção identificadas para as
actividades e sub-actividades, que constam do âmbito do PES.
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Para arquivo dos registos correspondentes ao controlo de todas as actividades, nomeadamente os Registos de
Monitorização e Prevenção, a EE assegurará a sua inclusão no Anexo 9 do PSS.
[O CSP deve incluir nos pontos seguintes as orientações necessárias para a elaboração dos planos específicos de
segurança para cada actividade a incluir no DEPSS.
Explicitará aqui quais os pontos de paragem mínimos a incluir nos Procedimentos de Monitorização e Prevenção, e as
limitações à escolha de métodos de trabalho (manual ou mecânico por exemplo) e aos processos construtivos a
adoptar].
O controlo das condições de segurança durante o desenvolvimento das actividades da empreitada será realizado numa
perspectiva de auto-controle pela EE.
A EE deverá cumprir os pontos de paragem, dos PMP’s, definidos obrigatoriamente pelo CSP ou pelo CSO (aquando da
análise do DEPSS), aguardando a confirmação da verificação de cada ponto de paragem pela Fiscalização. A EE só
poderá prosseguir com a actividade após a formalização do PP por parte da Fiscalização.
Na elaboração dos seus documentos de prevenção a EE terá em consideração as orientações dos capítulos 4.11 e
seguintes do PSS, podendo reagrupar as actividades de acordo com a sua organização e cronograma de trabalhos
apresentado.
Nos termos da legislação em vigor, os trabalhos que envolvam riscos especiais, na acepção do definido na legislação
em vigor, deverão ser alvo de tratamento específico. São considerados riscos especiais para a empreitada os
identificados neste PSS e todos os que venham a ser indicados pelo CSO, na fase de preparação ou de execução dos
trabalhos
A identificação dos trabalhos com riscos especiais poderá ser feita pelo Projectista, pelo CSP, pelo CSO ou ainda pela
Entidade Executante no DEPSS.
Será obrigatória a apresentação de um Plano Específico de Segurança para as actividades com risco(s),incluindo pelo
menos um Procedimento de Monitorização e Prevenção associado.
1. Identificação da Actividade
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2. Situação no espaço
Deve referir concretamente onde decorre a actividade alvo de PES. Caso se trate de uma actividade repetida ou em
extensão, dever-se-ão diferenciar os locais ou extensão em que a mesma irá decorrer. A utilização do mesmo PES para
actividades sucessivas ou em extensão, pressupõe que os riscos especiais identificados são homogéneos. Deve-se
admitir, no entanto, que havendo uma certa homogeneidade mas existindo excepcionalmente alterações nos riscos ou
nas medidas, estas poderão ser incluídas no PES como excepção, desde que devidamente identificados os locais onde
vão ocorrer.
A identificação de actividades no espaço pode ter como referencial as peças desenhadas de projecto.
3. Objectivo
Sucintamente dever-se-á descrever o objectivo do PES referenciando o controlo dos riscos especiais identificados.
4. Âmbito
Dever-se-á aqui balizar o início e fim do processo que foi alvo de análise de risco. Deve ser coerente e comportar tanto
quanto possível uma unidade de construção referenciada ao Cronograma de Trabalhos.
5. Recursos
Referenciar essencialmente os equipamentos e ainda a estimativa do número dos recursos humanos envolvidos. Os
trabalhadores com funções específicas na área do controlo dos riscos (sinaleiro, responsável de equipa, etc.) deverão
ser referenciados aquando da identificação das medidas de segurança.
Sempre que se justifique, em última análise por solicitação do CSO, dever-se-á descrever com pormenor, a sucessão
das tarefas que estão na origem dos riscos.
Descrever com pormenor as tarefas que dentro da actividade envolvem riscos especiais e enumerar as medidas para o
seu controlo. Este item é dispensado desde que tal descrição tenha sido feita como referido no ponto 6 anterior.
Deverão ser descritos os condicionalismos, sempre que estes estejam na origem ou sejam componente do risco
especial identificado. As medidas de controlo dos condicionalismos deverão ser aqui referenciadas e descritas com
pormenor.
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Deverá ser descrita a metodologia de análise e hierarquização dos riscos tendo em consideração o faseamento da obra,
os processos construtivos a implementar, materiais a incorporar, bem como medidas organizacionais a desenvolver, e
detectando falhas, anomalias ou insuficiências técnicas.
A análise de riscos deverá ser relativa às definições da obra englobando as fases de execução, exploração, manutenção
e conservação da edificação, tendo em consideração a exploração rodoviária, os condicionalismos do local, os
materiais, produtos e instalações técnicas a incorporar na edificação.
A avaliação de riscos deverá consistir na valoração do risco em termos de probabilidade da ocorrência e gravidade
potencial das consequências, estabelecendo-se uma escala para cada parâmetro, que conduz a um nível de risco para
o qual serão tomadas as respectivas medidas preventivas.
Deverão aqui ser identificadas as medidas de prevenção organizacionais, de protecção colectiva e individual,
associadas a cada tarefa e correspondentes a cada um dos riscos identificados.
Após a elaboração do conteúdo anterior do PES a EE identificará em acordo com a CSO as sub-actividades, tarefas,
equipamentos ou situações que deverão ser alvo de controlo.
O Controlo ser efectuado através dos pontos contidos nos PMPs validados e aprovados que originarão registos, quando
da sua implementação.
A Entidade Executante utilizará, no que concerne aos PMP, o Modelo S09, constante do Anexo 1 do PSS,
estabelecendo os critérios de monitorização a adoptar.
Os PMP e os RMP deverão apresentar uma codificação que os identifique em relação aos PES e às actividades ou sub-
actividades a que se referem.
No que concerne, aos RMP e com base no PMP, a Entidade Executante elaborará, no início de cada actividade e depois
disso com a periodicidade definida em cada caso, o registo do controlo das condições de segurança de acordo com o
Modelo S10, constante do Anexo 1 do PSS.
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12. Anexos
Neste item deverão ser referenciados os elementos escritos e desenhados que serviram de base para a elaboração do
PES. Os PES’s e os Procedimentos de Monitorização e Prevenção integrarão o ponto 6 do DEPSS.
Os Registos de Monitorização e Prevenção, serão arquivados pela EE após preenchimento no Anexo 9 do PSS.
Sempre que a Entidade Executante, a Fiscalização ou a CSO considerar(em) que uma situação apresenta gravidade
significativa (requerendo acções correctivas importantes) ou que embora de menor gravidade corresponda a uma
situação de reincidência, elaborar-se-á um registo de não conformidade e acções correctivas, utilizando para esse fim o
Modelo S11, incluído no Anexo 1
do PSS.
Providenciar a implementação de acções para eliminar as causas reais e/ou potenciais das não conformidade.
Os Registos de Não Conformidade e Acções Correctivas deverão ser arquivados pela EE no Anexo 10 do PSS.
Sem prejuízo das exigências legalmente estabelecidas, antes de iniciar qualquer trabalho de escavações com riscos
associados, a Entidade Executante tem que elaborar o respectivo Plano de Terraplanagens e Escavações, que
submeterá à aprovação prévia da Fiscalização, identificando:
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O faseamento de execução das escavações que deverá ser elaborado após reconhecimento do local de forma a
ter em conta a geologia e a existência dos serviços afectados;
A inclinação máxima a conferir aos taludes provisórios e as medidas a tomar para a sua protecção e o tempo
máximo durante o qual os mesmos se poderão manter abertos;
A programação da execução das frentes de escavação em alargamentos das vias existentes, em função dos
trabalhos de pavimentação, procurando-se descasar as frentes no caso de alargamentos em ambos os lados da
via;
As medidas preventivas necessárias para prevenir os riscos associados (queda de trabalhadores, soterramento,
queda de equipamentos, …) atendendo às características dos solos, às profundidades e topografia do terreno;
As acções desenvolvidas relativamente a eventuais serviços afectados que possam existir no local, incluindo
medidas tomadas para garantir a sua preservação ou desvio;
Sem prejuízo de outros aspectos que a Fiscalização ou a Entidade Executante venham a considerar relevantes, os
Planos de Escavações devem ser elaborados atendendo, nomeadamente, ao seguinte:
Os trabalhos de aterro deverão ser executados utilizando uma largura adequada à execução das diversas
operações de segurança, devendo ser definido o processo geométrico da execução
dos endentamentos;
Todas as escavações com mais de 1,00 m de profundidade têm que ter talude natural ou serem entivadas,
devendo em qualquer dos casos "sanear-se" as paredes da escavação de elementos soltos. No caso de
escavações menos profundas deverá ser avaliada a necessidade de recurso a talude natural ou a entivação em
função da natureza do solo e serem previstas medidas do DPSS para aprovação do CSO;
Os equipamentos deverão circular sempre afastados das cristas dos taludes e dos limites superiores das valas a
uma distância de metade da profundidade, com o mínimo de 0,60 metros. Essa delimitação deverá ser efectuada
com elementos tipo “New Jersey”, redes de polietileno cor laranja com pelo menos 1,00 metro de altura, ou outro
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No cimo dos taludes acessíveis por pessoas devem ser montados, a distância adequada, guarda-corpos com
resistência tal que garantam uma protecção colectiva adequada face ao risco
de queda;
Não devem ser depositados ou colocados materiais provenientes de escavação nem outros junto aos bordos
superiores (cristas) dos taludes de escavação a menos de metade da profundidade com o mínimo de 0,60 metros
destes;
É interdita a colocação de qualquer equipamento de apoio aos trabalhos (compressores, geradores, etc.) junto às
cristas da escavação, devendo ser guardado um afastamento adequado, que não pode ser inferior de metade da
profundidade da vala, com o mínimo de 0,60 metros;
A escavação deve ser preparada tendo em conta quer o nível freático local, quer a previsão de chuvas
características da época. Para o efeito, devem ser previstas linhas de drenagem superficiais que garantam o
afastamento de escorrências de águas pluviais e poços de bombagem, no fundo da escavação, para a remoção
das águas provenientes das chuvas e de qualquer nascente local;
Verificar diariamente, antes de iniciar qualquer trabalho junto dos taludes, a estabilidade do mesmo ou da
entivação (existência de fissuras no terreno, defeitos do material de
entivação, etc.);
Assegurar a existência de meios de acesso a essas escavações, nomeadamente através de escadas em número
suficiente de forma a que cada trabalhador nessa escavação não tenha que percorrer uma distância superior a 15
metros desde o local onde se encontra até uma das escadas; quando a profundidade seja superior a 3 metros,
essas escadas devem possuir
guarda-corpos laterais;
Produtos provenientes de desmatação combustíveis não poderão ser queimados no local e devem ser
processados de acordo com o estabelecido no Plano de Controlo e Gestão de Efluentes.
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Sem prejuízo das exigências legalmente estabelecidas, antes de iniciar a execução das estacas, a Entidade Executante
tem que elaborar o respectivo Plano de Execução de Estacas, que submeterá à validação técnica do CSO e aprovação
do DO, identificando:
As medidas preventivas necessárias para prevenir os riscos associados atendendo às características dos solos,
às profundidades a atingir e aos equipamentos utilizados.
Antes de iniciar as operações de demolição, sem prejuízo de exigências legalmente estabelecidas, a Entidade
Executante tem que elaborar o respectivo Plano de Demolições, que submeterá à validação técnica do CSO e
aprovação do DO, identificando:
Os riscos associados a cada trabalho e as respectivas medidas preventivas necessárias para sua prevenção,
incluindo as medidas de protecção individual e colectivas;
Sem prejuízo de outras medidas de segurança que se considerem necessárias implementar, a Entidade
Executante/Adjudicatário deverá garantir no mínimo as seguintes medidas de prevenção:
Os trabalhos de demolição não poderão ser iniciadas sem que se tenha assegurado de que todos os serviços
eventualmente existentes (água, gás, electricidade, entre outros), se encontram cortados;
A demolição deve conduzir-se gradualmente de cima para baixo e dos elementos suportados para os elementos
suportantes;
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Não é permitido lançar ou deixar cair materiais directamente sobre elementos suportantes. Os produtos de
demolição devem ser retirados pelo menos diariamente do local de trabalho;
Os elementos a demolir não podem ser abandonados em posição que torne possível o seu derrube por acções
eventuais.
A estrutura de apoio da cofragem (prumos, cavaletes / cimbres) a utilizar, incluindo os travamentos, os sistemas
de apoio e as inspecções e verificações sistemáticas a efectuar (listas
de verificação);
As cofragens a utilizar, incluindo escoramento e travamento das mesmas e respectivas medidas preventivas de
protecção colectiva a integrar para prevenir os riscos associados à operação, nomeadamente plataformas de
trabalho com o mínimo de 0,60 metros de largura livre e guarda-corpos ou outros dispositivos adequados à
prevenção de quedas em altura, caso sejam utilizados óleos descofrantes deverão privilegiar-se óleos de base
vegetal em vez dos de base mineral por estes conterem solventes orgânicos voláteis eventualmente tóxicos,
evitando-se assim o eventual risco de irritação cutânea e de ataque dos pulmões;
Métodos de protecção das pontas de varões de aço caso se situem a altura que possam originar lesões aos
trabalhadores;
Os riscos associados a cada trabalho e as respectivas medidas preventivas necessárias para sua prevenção,
incluindo as medidas de protecção individual e colectivas;
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A sequência das montagens dos elementos da estrutura metálica a executar e ordem de realização das ligações,
incluindo os respectivos métodos e técnicas a utilizar;
Posicionamento dos equipamentos e movimentos que irão executar isoladamente ou em conjunto, e métodos de
controlo de movimentação dos elementos a transportar;
Faixas de circulação dos equipamentos e definição de zonas interditas a trabalhadores e máquinas em cada fase
das operações de montagem;
Definição das medidas de protecção colectiva e de protecção individual a empregar / utilizar face aos riscos
associados às operações a executar, nomeadamente plataformas de trabalho, guarda-corpos, redes, “linhas de
vida” ou outros dispositivos adequados à prevenção de quedas em altura;
Os manómetros de medição das forças de tensionamento dos cabos devem ser previamente calibrados, tendo a
Entidade Executante que fazer prova de tal à Fiscalização antes da execução de cada operação.
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Os manómetros de medição das forças de tensionamento das barras devem ser previamente calibrados, tendo o
Adjudicatário que fazer prova de tal à Fiscalização antes da execução de
cada operação.
Deverão cumprir o estipulado no Documento de Harmonização HD1000 e ser montados e desmontados unicamente por
pessoal especializado. Só deverão ser colocados em serviço após serem inspeccionados por um responsável da obra,
sendo a autorização sinalizada com a colocação de uma placa onde deve constar a carga máxima que o andaime pode
suportar. A vistoria deverá ser registada e os respectivos relatórios apresentados na Reunião de Coordenação (vide
5.1).
Prevendo-se a execução de andaimes, a Entidade Executante submeterá à validação técnica do CSO e aprovação do
DO, o respectivo plano de montagem, de utilização e de desmontagem incluindo, nomeadamente:
Características do andaime, incluindo altura e extensão do andaime, largura da plataforma, forma de apoio a
estruturas existentes, rede de protecção, forma de acesso vertical (que deverá ser consoante os casos a partir do
pavimento servido ou pelo interior da estrutura devendo ser interdita a circulação vertical pelo exterior), etc.;
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Cálculos de resistência e estabilidade incluindo termo de responsabilidade por técnico competente e legalmente
aceite;
Marca e modelo do andaime proposto, incluindo as características técnicas dos seus componentes (tubos,
plataformas, acessórios, etc.)
Os riscos associados a cada trabalho e as respectivas medidas preventivas necessárias para sua prevenção,
incluindo as medidas de protecção individual e colectivas;
Listas de verificação (recepção no estaleiro, apoio no terreno, verificação após montagem, etc.).
Projecto
Sempre que sejam previstos andaimes com altura superior a 25m, a Entidade Executante deverá submeter à aprovação
da Fiscalização um projecto específico, elaborado por um projectista credenciado e conter um esboço cinemático para
cada uma das fases envolvidas (montagem, utilização e desmontagem).
ser dimensionados de modo a suportar as cargas a que irão ser submetidos não esquecendo os esforços
resultantes da circulação de pessoas.
ser acompanhados de certificados identificadores da boa qualidade dos materiais e do seu estado de
conservação;
ser acompanhados de termos de responsabilidade dos respectivos Técnicos Autores dos Projectos;
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Estes projectos deverão ainda incluir os elementos escritos e desenhados suficientemente pormenorizados que
permitam:
demonstrar que foi seleccionado o equipamento mais adequado para a utilização prevista;
identificar as verificações a efectuar no âmbito do Plano de Monitorização e Prevenção, assim como a frequência
das inspecções a realizar e dos respectivos registos;
identificar as precauções adequadas para minimizar os riscos inerentes à utilização dos mesmos, em especial no
que se refere à integração e instalação de dispositivos de protecção colectiva anti-queda (de pessoas e de
objectos), em função do tipo de equipamento escolhido;
identificar as acções de formação e informação que deverão ser desenvolvidas com vista a garantir o adequado
comportamento dos instaladores e utilizadores durante a montagem, utilização e desmontagem (identificar os
meios humanos necessários para essas fases), em especial no que se refere à utilização das protecções
colectivas e individuais complementares;
demonstrar que foram cumpridas as distâncias de segurança em relação a pontos de risco, como sejam linhas
eléctricas, taludes resultantes de escavações, zonas de circulação,...;
identificar as características das pranchas, as quais deverão ser apropriadas à natureza do trabalho a executar e
permitir a circulação sem perigo (dimensões, nivelamento, pavimento antiderrapante,...);
identificar as passagens de serviço (incl. os gabarits), desvios provisórios de tráfego, sinalização provisória e
estruturas de protecção necessárias durante as fases de montagem, utilização (incl. a manutenção) e
desmontagem. Estas condicionantes deverão ser adequadamente consideradas no respectivo dimensionamento.
O projectista contratado pela Entidade Executante para elaborar os Projectos de Andaimes deverá confirmar "in situ” os
pressupostos utilizados no cálculo, nomeadamente no que se refere à capacidade de carga e às deformações
verificadas nos terrenos de fundação e ao estado de conservação dos materiais, obrigando-se a Entidade Executante a
proceder aos ensaios para
tal necessário.
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A Entidade Executante deverá garantir durante a execução da obra que o material utilizado nos andaimes se encontra
em bom estado de conservação, mantendo as características que lhe foram atribuídas no projecto.
Montagem e Desmontagem
Antes da montagem do andaime devem ser conhecidos todos os condicionalismos impostos pela progressão da
construção ou por equipamentos aí existentes e devem ser inspeccionadas todas as peças elemento a elemento.
As regras de montagem e desmontagem dos andaimes deverão ser consideradas pelos fabricantes a quando da
concepção e mencionadas nas respectivas notas técnicas. As instruções contidas nessas notas deverão ser
rigorosamente cumpridas.
No entanto, durante a montagem do andaime devem ser rigorosamente respeitadas as seguintes regras básicas:
Deve delimitar-se a área de montagem, com um mínimo de 2m de lado em torno da zona de montagem, de modo
a impedir a passagem e permanência de trabalhadores debaixo
do andaime;
Não iniciar a montagem de um novo nível sem haver concluído o nível anterior, com todos os elementos de
estabilidade;
A segurança alcançada no nível anterior deve permitir amarrar a corda de sujeição do arnês
do trabalhador;
As plataformas de trabalho devem ser consolidadas logo após a sua montagem. No caso das pranchas metálicas
deverão ser travadas logo após a montagem;
Todos os apertos deverão ser inspeccionados em todo o nível antes de passar para o seguinte, a fim de detectar
peças soltas ou a falta de alguma delas;
Os elementos do andaime deverão ser elevados e descidos, devidamente lingados, com recurso a meios
mecânicos.
O solo onde assenta o andaime deve ter coesão e resistência necessárias para suportar as cargas que lhe vão
ser aplicadas, caso contrário deve ser devidamente compactado;
Os elementos verticais montados no primeiro nível devem possuir bases extensíveis e/ou articuladas a fim de
facilitar o nivelamento do conjunto;
Devem ser assentes em bases sólidas, isto é, cuja superfície e estrutura, resistam sem deformação à carga a que
estão submetidos;
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As plataformas deverão possuir uma largura mínima de 0,60 m de modo a permitir uma circulação fácil;
As plataformas devem ainda estarem justapostas e preencherem todo o vão das travessas, não permitindo ao
mesmo tempo a existência de um espaço livre superior a 0,25 m entre a plataforma e a construção;
Se por razões estritamente necessárias, o espaço livre entre a plataforma e a construção for superior é
necessário instalar guarda corpos entre ambos;
Os alçapões dos acessos interiores devem obrigatoriamente de abrir para cima. Devem ser executados para que,
quando fechados, a plataforma horizontal tenha um piso uniforme e resistente. As escadas devem estar
solidamente fixadas no topo;
A carga de utilização deve estar visivelmente indicada sobre o andaime e sobre cada plataforma, bem como as
cargas de rotura e de utilização admissível por plataforma, serem mencionadas sobre registos de segurança;
Para determinar o número de ancoragens, deve-se seguir as indicações do fabricante. Se estas não puderem ser
fornecidas, deve-se prever no mínimo uma amarração para 30m2 (se o andaime for coberto deve ser considerado
uma amarração por cada 10m2);
Devem ser retirados das plataformas para a cota zero todos os matérias sobrantes após
a montagem;
É de fazer notar que a desmontagem do andaime, efectua-se na ordem inversa da montagem do mesmo. Será
efectuada por operários especialmente habilitados para o efeito. Não sendo permitido lançar de qualquer altura os
diferentes elementos que compõem o andaime, ou mesmo materiais que tenham sido utilizados para a obra, e que ainda
estejam sobre este. Devem-se utilizar mecanismos de elevação e de descida convenientes para o efeito. Os diferentes
elementos que constituem o andaime devem-se juntar e retirar o mais rapidamente possível para local seguro, se
possível para um armazém, caso este exista.
Utilização
Deverão ter-se em conta as seguintes regras para uma correcta utilização do andaime:
Os utilizadores devem ser devidamente informados sobre os limites de estabilidade e rotura do andaime, bem
como da sua correcta utilização;
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Deve ser rigorosamente proibido saltar das plataformas de trabalho para o edifício. A circulação deve ser
efectuada através de passadiço adequado (largura mínima de 0,60m, equipado com guarda-corpos e guarda-
cabeças);
Deve ser interditada a utilização de andaimes durante os temporais. Após temporal, o andaime deve ser
vistoriado por um técnico responsável antes da sua reutilização;
Deve ser rigorosamente proibido fazer massa directamente sobre as plataformas do andaime;
Os materiais devem ser repartidos de forma uniforme pelas plataformas de trabalho, a fim de evitar sobrecargas;
Deve ser rigorosamente proibida a retirada de quaisquer elementos de segurança ou de sustentação do andaime.
A utilização de andaimes adquiridos a terceiros está condicionada à montagem segundo as regras definidas pelo
fabricante e que deverão satisfazer os requisitos definidos na HD1000.
A Entidade Executante deverá proibir (e fazer afixar nota relativa a essa proibição) o trabalho a partir de escadas
verticais ou de cavaletes improvisados (p.ex., tambores), qualquer que seja a altura a que se coloca essa estrutura de
recurso. Não são autorizadas as escadas de mão fabricadas com restos
de madeira.
Sempre que seja impossível a montagem de andaime ou plataforma de trabalho protegida, o trabalho em altura só
poderá ser efectuado com recurso a arnês de segurança de modelo devidamente aprovado. Sempre que se torne
imperativo o uso de arnês de segurança, deverá ser verificada a existência de pontos de amarração apropriados ou a
instalação de linhas de vida ou outro dispositivo de pára-quedas. Sempre que o trabalho se realize com recurso a
arneses de segurança obriga à existência de vigilância permanente por encarregado e, ou pelo Técnico de Segurança
da obra.
Características do cimbre, incluindo altura e dimensões em planta, forma de acesso vertical, tipo de material, etc.;
Cálculos de resistência e estabilidade, incluindo termo de responsabilidade por técnico competente e legalmente
aceite;
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Listas de verificação (recepção no estaleiro, apoio no terreno, verificação após montagem, etc.).
Projecto
Os Projectos de Cimbres deverão ser submetidos à aprovação da Fiscalização e ser elaborados por um projectista
credenciado, conter um esboço cinemático para cada uma das fases envolvidas (montagem, utilização e desmontagem)
e atender ao método de execução das betonagens e seu faseamento.
O projectista contratado pelo empreiteiro para elaborar os Projectos de Cimbres deverá confirmar "in situ” os
pressupostos utilizados no cálculo, nomeadamente no que se refere à capacidade de carga e às deformações
verificadas nos terrenos de fundação e ao estado de conservação dos materiais, obrigando-se a Entidade Executante a
proceder aos ensaios para tal necessário.
ser dimensionados de modo a suportar as cargas a que irão ser submetidos não esquecendo os esforços
resultantes da circulação de pessoas.
ser acompanhados de certificados identificadores da boa qualidade dos materiais e do seu estado de
conservação;
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Estes projectos deverão ainda incluir os elementos escritos e desenhados suficientemente pormenorizados que
permitam:
demonstrar que foi seleccionado o equipamento mais adequado para a utilização prevista;
identificar as verificações a efectuar no âmbito do Plano de Monitorização e Prevenção, assim como a frequência
das inspecções a realizar e dos respectivos registos. Durante a utilização deverá ser dada especial atenção às
verificações que deverão anteceder a realização de betonagens e as operações relacionadas com a
movimentação de cimbres (a lista de procedimentos de ensaio "in situ”, a lista de todas as peças a controlar
antes
do deslocamento,...)
identificar as precauções adequadas para minimizar os riscos inerentes à utilização dos mesmos, em especial no
que se refere à integração e instalação de dispositivos de protecção colectiva anti-queda (de pessoas e de
objectos), em função do tipo de equipamento escolhido;
identificar as acções de formação e informação que deverão ser desenvolvidas com vista a garantir o adequado
comportamento dos instaladores e utilizadores durante a montagem, utilização e desmontagem (identificar os
meios humanos necessários para essas fases), em especial no que se refere à utilização das protecções
colectivas e individuais complementares;
demonstrar que foram cumpridas as distâncias de segurança em relação a pontos de risco, como sejam linhas
eléctricas, taludes resultantes de escavações, zonas de circulação,...;
identificar as características das pranchas, as quais deverão ser apropriadas à natureza do trabalho a executar e
permitir a circulação sem perigo (dimensões, nivelamento, pavimento antiderrapante,...);
identificar as passagens de serviço (incl. os gabaris), desvios provisórios de tráfego, sinalização provisória e
estruturas de protecção necessárias durante as fases de montagem, utilização (incl. a manutenção) e
desmontagem. Estas condicionantes deverão ser adequadamente consideradas no respectivo dimensionamento.
A Entidade Executante deverá garantir durante a execução da obra que o material utilizado nos cimbres se encontra em
bom estado de conservação, mantendo as características que lhe foram atribuídas no projecto.
O projectista contratado pela Entidade Executante para elaborar os Projectos de Cimbres deverá confirmar "in situ” os
pressupostos utilizados no cálculo, nomeadamente em cimbres ao solo no que se refere à capacidade de carga e às
deformações verificadas nos terrenos de fundação e ao estado de conservação dos materiais, obrigando-se a Entidade
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Nos cimbres ao solo, após confirmação da capacidade de suporte do solo de base e, caso o terreno natural não tenha
capacidade de suporte necessária, deverão ser executadas estruturas de apoio de modo a assegurar a perfeita
estabilidade dos mesmos. Deverá ser realizada a protecção adequada das fundações destas estruturas provisórias por
forma a garantir a sua estabilidade em face de eventuais acções da água (chuva ou inundações).
Montagem e Desmontagem
Os cimbres só podem ser montados, desmontados ou substancialmente modificados sob a direcção de uma pessoa
habilitada para o efeito e por trabalhadores com formação adequada a este género de trabalho. A pessoa responsável e
os trabalhadores em questão disporão do plano de montagem e desmontagem atrás referido, bem como das instruções
de montagem, utilização e desmontagem fornecidas pelo fabricante do equipamento em questão.
Utilização
Os cimbres, as escadas, as plataformas de trabalho e os acessos só poderão ser utilizados depois de terminada a sua
montagem e verificado e registado o cumprimento do especificado, em especial no que se refere à adequabilidade das
suas fundações, ligações, apoios, ancoragens, fixações, escoramentos, travamentos, contraventamentos, condições dos
acessos circulações e protecções colectivas anti-queda, devendo garantir-se a inexistência de vazios desprotegidos em
zonas acessíveis por trabalhadores.
Durante a montagem e ao longo da sua utilização, deverão estas estruturas ser objecto de reportagem fotográfica capaz
de em qualquer instante documentar o estado destas e dos seus apoios. Esta reportagem deverá ser fornecida ao CSO.
Sem prejuízo de outras protecções que a EE entenda necessário, ou que o CSO determine, a EE deverá assegurar a
segurança dos trabalhadores sobre a cofragem em todas as zonas de risco de queda em altura, através da construção
de um passadiço com uma largura mínima de 0,60 m de cada lado do tabuleiro (da projecção em planta do tabuleiro) e
de 2,0 m nos topos para aplicação do pré-esforço, devendo dispor de guarda-corpos até que se desmonte o cimbre.
O tabuleiro deverá ser dotado de guarda corpos provisórios antes que se proceda à sua descofragem.
Até à conclusão de cada um dos trabalhos de execução do tabuleiro, apenas os trabalhadores destinados à equipa para
a sua execução serão autorizados a acederem a esses locais, cumprindo obrigatoriamente todas as medidas de
prevenção colectiva e individual necessárias.
As Protecções Colectivas integradas nos cimbres deverão observar o estabelecido no PSS da empreitada (vide 4.2).
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Sempre que ocorra a passagem de trânsito rodoviário ou de máquinas da obra sob o cimbre, deverão ser previstas
barreiras físicas de protecção dos apoios do cimbre, por meio de alinhamentos de perfis de betão do tipo New Jersey
cravados ao solo delimitando, lateralmente, as vias de circulação e de um pórtico rígido delimitador da altura máxima
admissível dos veículos. Durante a noite, ou em situação de pouca visibilidade por causa de nevoeiro ou chuva, o
pórtico e o cimbre deverão ser fortemente iluminados de modo a que se assegure uma perfeita visibilidade do local e do
obstáculo.
Sem prejuízo de outras medidas de segurança que se considerem necessárias implementar, a Entidade Executante
deverá garantir no mínimo as seguintes medidas de prevenção:
A Entidade Executante deverá ter em atenção à fase de desmontagem quando efectuar o estudo técnico dos
cimbres de maneira a eliminar os riscos na origem;
A Entidade Executante deverá propor à aprovação do CSO um dispositivo para evitar a queda de materiais,
assim como tomar todas as medidas para evitar a queda de trabalhadores. No caso de não ser possível colocar
guarda-corpos, todos os trabalhadores deverão dispor de sistema de linha de vida;
Deverão ser definidos caminhos de circulação não devendo os mesmos serem obstruídos ou criadas zonas
salientes;
A estrutura de suporte dos cimbres deverá ser sinalizada e protegida contra o perigo de embate de
equipamentos. Esta deverá ser convenientemente travada e assente sobre estrutura adequada de forma a evitar
assentamentos de terreno;
Após a montagem da estrutura do cimbre, as plataformas de trabalho deverão ser imediatamente montadas
dispondo de guarda-corpos e rodapés por forma a garantir a segurança dos trabalhadores envolvidos nas
operações seguintes. Todos os trabalhadores deverão dispor além dos EPI inerentes a cada função, arneses de
segurança e porta-ferramentas. Os cimbres deverão ser sujeitos a inspecções diárias antes do início dos
trabalhos efectuadas pela Entidade Executante, nomeadamente aos que irão sofrer solicitações não esquecendo
de verificar o estado de conservação de todo o material;
A Entidade Executante deverá verificar também, se o travamento ou contraventamento do cimbre com as barras
horizontais e diagonais foi convenientemente executado;
As peças da estrutura metálica do cimbre que pelas suas dimensões impliquem riscos elevados nas fases de
montagem e desmontagem, deverão possuir pontos de engate das correntes de elevação por forma a facilitar o
seu manuseamento;
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Edição 1
Em relação à desmontagem esta operação deve ser sempre supervisionada por um responsável experiente, pelo
que esta actividade só poderá iniciar-se após a confirmação que o betão adquiriu a resistência e endurecimento
suficiente;
É expressamente proibido colocar cargas pesadas nas partes recentemente descofradas, assim como não será
permitida a circulação de operários nesses locais.
Os riscos associados a cada trabalho e as respectivas medidas preventivas necessárias para sua prevenção,
incluindo as medidas de protecção individual e colectivas;
utilização de outros EPI considerados necessários (arneses, máscaras de protecção respiratória, protectores
auriculares, etc);
descarga das peças de betão com ajuda de equipamento apropriado e de forma a que a mesma seja depositada
no solo com segurança;
armazenagem dos colectores de forma a estes não rebolarem, mesmo quando empilhados;
descarga das tubagens em PVC, em rolos com ajuda de meios mecânicos, e de forma a serem depositados no
solo em segurança;
todos os equipamentos, como referidos no Plano de Utilização e de Controlo dos Equipamentos de Estaleiro,
devem obedecer à legislação em vigor mesmo as máquinas ferramentas;
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Edição 1
o recurso a entivação ou a talude natural deve ter em conta as características dos solos aquando da abertura de
valas. Caso se opte pela utilização de entivação, deve ser apresentado um projecto de estabilidade assinado por
técnico responsável;
Não devem ser depositados ou colocados materiais provenientes de escavação nem outros junto aos bordos
superiores (cristas) dos taludes de escavação a menos de metade da profundidade com o mínimo de 0,60 metros
destes;
Os equipamentos deverão circular sempre afastados das cristas dos taludes e dos limites superiores das valas a
uma distância de metade da profundidade, com o mínimo de 0,60 metros. Essa delimitação deverá ser efectuada
com elementos tipo “New Jersey”, redes de polietileno cor laranja com pelo menos 1,00 metro de altura, ou outro
processo que a Entidade Executante ou a Fiscalização venha a determinar (tratando-se de grandes
profundidades com caminhos adjacentes, a delimitação deverá ser efectuada de forma a impedir a queda de
viaturas);
as cofragens para execução de algumas peças de betão armado “in-situ” devem ser preparadas por forma a
garantir a segurança física dos trabalhadores. Após as descofragens as tábuas devem ficar isentas de pregos e
arrumados os detritos ou desperdícios em local isolado
e assinalado;
as armaduras destinadas a várias peças de betão armado devem ser montadas em local que não afecte outros
trabalhos e os desperdícios serem arrumados em local afastado e assinalado;
deve ter-se em conta a colocação do óleo descofrante, sempre com o jacto do mesmo no sentido do vento;
na execução das descidas de talude os trabalhadores, de acordo com as condições locais, poderão utilizar
arneses de segurança presos a um ponto fixo, ancorado;
o manuseio dos colectores e das meias canas de betão deve ser feito de forma organizada e concertada entre
trabalhadores e equipamento, devendo a actividade de movimentação ser feita com os trabalhadores virados
para os colectores ou meias canas ou anéis. È importante a forma como o material é agarrado, movimentado e
depositado;
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Edição 1
Os riscos associados a cada trabalho e as respectivas medidas preventivas necessárias para sua prevenção,
incluindo as medidas de protecção individual e colectivas;
utilização de outros EPI considerados necessários (arneses, máscaras de protecção respiratória, protectores
auriculares, etc);
equipamento de apoio deve estar de acordo com a legislação em vigor, não devendo ser utilizadas máquinas
cujo o controlo não satisfaça o solicitado neste PSS;
a disposição dos materiais nos locais de trabalho, deve ser feita atendendo aos caminhos de circulação para
equipamentos e trabalhadores;
o acesso às frentes de trabalho por veículos de transporte de materiais deve ser previamente verificado e
tomadas as decisões sobre os acessos entendidas como as mais oportunas;
na movimentação manual de cargas devem ser tomadas todas as disposições definidas legalmente, tendo em
conta que nenhum trabalhador deve exceder cargas com mais de 30 Kg;
deve ter-se em conta os riscos que advêm do esticamento da rede de malha, devendo ser tomadas as medidas
preventivas que anulem esse risco;
A execução de pavimentação torna-se relevante pela elevada quantidade de trabalho dessa natureza neste projecto.
Dermatoses;
Queimaduras;
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Intoxicações;
Incêndio;
Atropelamento;
Máquina espalhadora;
Antes de iniciar a execução das camadas de pavimentação, sem prejuízo das exigências legalmente e contratualmente
estabelecidas, a Entidade Executante apresentará para validação técnica do CSO e aprovação do DO, o Plano de
Pavimentação identificando:
esquemas de sinalização;
medidas preventivas necessárias para prevenir os riscos associados aos trabalhos de pavimentação nos locais
previstos;
Com a finalidade de evitar os riscos referidos deverão ser implementadas as seguintes medidas de Segurança:
Armazenamento:
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Edição 1
O armazenamento dos materiais no interior da obra e nos locais de trabalho apenas será permitido
restringindo-se a quantidade de material ao necessário para aplicação no
próprio dia;
Os materiais serão armazenados por categorias garantindo-se um fácil acesso por forma a que a sua
remoção seja sequencial;
Deverá ser dado especial atenção ao acondicionamento de bidões e em caso algum serão armazenados em
posição que não seja a horizontal devendo estes recipientes serem devidamente travados;
Em local próximo bem visível será colocado um extintor devidamente sinalizado bem como sinalização de
proibição de fumar ou foguear.
Todos os trabalhadores existentes no local de trabalhos, incluindo operadores, deverão possuir formação
adequada;
Toda a zona sob a área de trabalho será sinalizada interditando a passagem de trabalhadores e de veículos
que não estejam envolvidos directamente nas operações;
Deverá ser respeitada a informação específica para o utilizador profissional (ficha de segurança) e respeitada
as instruções do rótulo para o manuseamento e armazenagem de substâncias e preparações perigosas;
Todos os equipamentos de pavimentação deverão estar providos de dispositivos adequados que impeçam a
projecção de material sobre os operadores e deverão dispor de áreas de observação e inspecção
devidamente protegidas;
Não será permitida a existência de trabalhadores, para além do(s) manobradore(s) sobre a Espalhadora de
material betuminoso quando esta se encontra em marcha / funcionamento;
As partes salientes das máquinas a utilizar nestas operações deverão encontrar-se sinalizadas com faixas
amarelas e negras com uma inclinação de 45º;
Os trabalhadores que executam trabalhos relacionados com estas actividades deverão colocar-se sempre em
posição lateral ou na retaguarda em relação às máquinas em funcionamento;
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Não será autorizado o acesso à régua vibratória sempre que a mesma se encontre
em funcionamento;
Todas as máquinas deverão dispor de avisos sonoros e luminosos que deverão ser utilizados pelos
manobradores em caso de marcha à retaguarda ou sempre que as condições de visibilidade o justifiquem;
Todas as máquinas envolvidas nestas operações deverão dispor de extintores do tipo CO2 e deverão possuir
dispositivos de insonorização por forma reduzir o ruído produzido;
O trânsito das máquinas envolvidas nestes trabalhos será regulado por sinaleiros providos de raquetes de
sinalização;
Sempre que se encontrem fora de serviço todas as máquinas deverão imobilizar-se em área perfeitamente
plana e fora das zonas de circulação;
Caso exista trânsito automóvel nas zonas a pavimentar deverá existir sinalização, através de esquemas
aprovados que alerte os automobilistas para a existência de trabalhos e manutenção da referida sinalização.
Deverão também existir zonas de segurança entre a zona de trabalhos e as zonas de circulação de veículos;
Todas as caixas existentes no pavimento e relativas às redes de drenagem e de esgotos deverão encontrar-
se tapadas e perfeitamente sinalizadas;
Só será permitida a utilização de trabalhadores neste tipo de trabalhos após o Médico do Trabalho confirmar
que os mesmos não sofrem de deficiências pulmonares, renais
ou hepáticas;
Os trabalhadores envolvidos na execução das operações deverão utilizar os E.P.I. previstos no Plano de
Protecção Individual nomeadamente máscaras para protecção contra a inalação dos produtos voláteis que se
libertam das massas betuminosas, botas com protecção térmica e luvas, que devem ser consideradas de uso
obrigatório nestes trabalhos.
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A Entidade Executante apresentará para validação técnica do CSO e aprovação do DO o Plano de Sinalização
Temporária Rodoviária, com alguma antecedência data de implementação, de modo a poder obter atempadamente o
acordo das entidades policial (PSP ou GNR-BT) e autárquica (CM).
O Plano de Sinalização Temporária Rodoviária deve ser elaborado tendo em conta as condicionantes do local e o
definido no Decreto Regulamentar nº 22 A/98 de 1 de Outubro, Decreto Regulamentar nº 41/2002 de 20 de Agosto e o
Manual de Sinalização Temporária da Brisa AE/ ex-JAE, devendo contudo salvaguardar os seguintes aspectos:
a execução dos trabalhos durante o período nocturno (das 22h às 6h), quando será permitido atribuir ao tráfego
apenas 1 via, está dependente da intensidade do tráfego pelo que a autorização da execução dos trabalhos
depende da Fiscalização e em situação nocturna a reposição 2x2 vias deverá ser feita até às 6H00 caso a
intensidade do tráfego assim o exija e a Fiscalização o entenda. Este período nocturno poderá ser alterado (das
21h às 7h) caso o volume de tráfego o permita, a avaliar pela Brisa / ex-JAE;
deverão ser garantidas alternativas aprovadas pela Fiscalização sempre que a circulação seja afectada pela
obra;
no final de cada dia ou noite de trabalho, as máquinas e viaturas cuja a dimensão possa por em causa a
circulação, deverão ser removidas da AE;
pontualmente e caso as condições de segurança o permitam, a avaliar pela Fiscalização, será permitido o
parqueamento na AE em locais a definir desde que as máquinas estejam protegidos por PMB (perfis móveis de
betão) alternados com perfis móveis de plástico (PMP) cheios de água, que sempre que possível, deverão ser
cravados ao solo;
a Entidade Executante deverá garantir sempre a limpeza das faixas de rodagem através de equipamento
apropriado.
em caso de trabalho nocturno a zona de trabalhos deve dispor de iluminação adequada que em termos de
luminosidade, quer em termos de posicionamento dos projectores de forma a evitar o encadeamento;
para demarcação e guiamento das vias de trânsito deverão ser utilizados, preferencialmente as barreiras de
guiamento amovíveis e mini-balizadores reflectorizados;
a sinalização horizontal temporária deverá ser efectuada, preferencialmente, com recurso a fita adesiva amarela
associada a marcadores reflectorizados;
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sempre que haja eliminação de uma, ou mais, via(s) de trânsito ou a criação de desvios de trânsito, a sinalização
da demarcação e guiamento do trânsito da(s) via(s) eliminada(s) deverá ser apoiada por recurso a sinalização
luminosa intermitente, vulgo sequenciais;
as viaturas ao serviço da obra devem ser sinalizadas na retaguarda com a placa SERVIÇO de dimensões e cores
regulamentares, e dispor de uma rotativa em local bem visível. As rotativas deverão ficar posicionadas a uma
altura superior à altura das caixas e/ou básculas, de modo a permitir sempre o seu visionamento aos condutores
que os precedam. A Entidade Executante obriga-se a ter sempre, na zona de trabalhos, pelo menos uma rotativa
e lâmpadas de substituição que lhe permitam efectuar rápida reparação no local da obra;
todos os trabalhadores de obra farão uso obrigatório de coletes ou talabartes com material retroreflector e
capacetes;
A separação das vias de trânsito de veículos das zonas de trabalho deverá ser feita com perfis móveis de betão
(PMB) tipo “New Jersey”, alternados com perfis móveis de plástico (PMP) cheios de água, que sempre que
possível, deverão ser cravados ao solo. Os perfis móveis de betão deverão ser equipados com delineadores
reflectorizados de cor amarelada definida pela Fiscalização, à esquerda e à direita;
Apenas poderá ser autorizada pela Brisa / ex-JAE a utilização de perfis móveis de plástico (PMP) em casos
particulares e consoante a natureza da zona a balizar, desde que os mesmos estejam cheios de água e ligados
entre si;
a Entidade Executante disporá de uma rede de comunicações que permita um contacto entre frentes de trabalho
e em cada frente entre locais diferentes;
todas as frentes de trabalho que obriguem a movimentos de entrada e saída de viaturas deverão dispor de
sinaleiros, devidamente equipados com colete retroreflectorizante, plainitos e
bastão luminoso;
a Entidade Executante deverá possuir equipamento de sinalização que permita o cumprimento dos esquemas de
sinalização;
A Entidade Executante deverá garantir que a sinalização luminosa artificial, alimentada por baterias, esteja em
contínuo e permanente funcionamento durante o desenrolar dos trabalhos nocturnos, fim-de-semana e sempre
que a Brisa / ex-JAE a obrigue ou quando as condições de visibilidade sejam insuficientes;
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Edição 1
os trabalhadores deverão obrigatoriamente manter-se dentro da zona de trabalhos, vedada e protegida não
estando autorizados a atravessar a AE em nenhuma altura a não ser quando autorizados e em locais pré-
definidos; quando o fizerem devem ter a máxima atenção ao tráfego e devem fazê-lo isoladamente;
Em tudo o resto deve ser tomado em conta o definido no Dossier de Exploração constante do Caderno de Encargos.
Os Planos de Sinalização Temporária Rodoviária, deverão conter os elementos referenciados no Dossier de Exploração,
nomeadamente:
esquema de sinalização de acordo com o Manual de Sinalização Temporária da Brisa / ex-JAE, na AE e ramos
(Dimensões e implantação dos sinais) e com o DL nº 22/A 98 de 1 Outubro e DR nº 41/2002 de 20 Agosto;
normas de segurança para veículos e equipamentos na entrada e saída das zonas de trabalho;
Faz-se com equipamento apropriado, denominado de fresadoras e engloba igualmente camiões de transporte de
produtos resultantes da fresagem para vazadouro e uma vassoura mecânica.
As fresadoras trabalham essencialmente através de um tambor existente sob a sua estrutura, munido de dentes
diamantados e de passadeiras que encaminham os produtos resultantes da fresagem para o camião transportador
A vassoura mecânica limpa o local dos inertes e outros detritos que não foram transportados
na passadeira.
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Edição 1
O Plano de Execução de Fresagens deve ser elaborado pela Entidade Executante e apresentado para validação técnica
do CSO e aprovação do DO, identificando:
esquemas de sinalização;
meios humanos;
faseamento de execução;
medidas preventivas necessárias para prevenir os riscos associados a este tipo de trabalhos.
que os locais onde decorrem os trabalhos de fresagem estejam perfeitamente identificados, e localizados,
vedados e assinalados de forma a garantir a preservação dos equipamentos, da integridade física dos
operadores e de outros trabalhadores necessários a esta operação;
que todos os intervenientes nesta operação tenham formação que os elucide quanto aos riscos e a forma de os
prevenir existentes nesta operação;
que todos os equipamentos estejam mantidos e fiáveis de forma a garantir operações mecânicas seguras;
que a sinalização existente esteja devidamente implantada segundo esquemas aprovados e mantida para que os
veículos clientes da AE estejam avisados da existência de trabalhos nessa zona e qual o comportamento que
devem adoptar;
sendo as massas betuminosas compostas de algumas substâncias perigosas, perigosas para a saúde dos
trabalhadores, através da inalação de voláteis, deverão estar todos os trabalhadores equipados com máscaras
para protecção das vias respiratórias.
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Edição 1
Os riscos associados a cada trabalho e as respectivas medidas preventivas necessárias para sua prevenção,
incluindo as medidas de protecção individual e colectivas.
Após a retirada de todos os elementos montados na PP, nomeadamente guarda corpos e estrutura da rede de protecção
e dos elementos de fixação do tabuleiro aos pilares e recorrendo aos meios de elevação considerados necessários,
normalmente duas gruas móveis, elevam-se as estruturas de forma coordenada, entre os operadores das duas gruas e
os trabalhadores que no exterior os ajudam, por vezes através de cordas amarradas às extremidades, para auxílio das
rotações necessárias e posicionamento no local pré definido.
O posicionamento das estruturas deve ser feita sobre estrutura metálica ou de madeira que permita a sua beneficiação
posterior.
Esta operação é antecedida por montagem de um esquema de sinalização rodoviária temporária, aprovada pela
Fiscalização e utilizando equipamento de apoio, de acordo com as disposições legais
em vigor
O local de posicionamento da estrutura deve ser adequado às suas dimensões, devidamente afastado das vias,
protegido, e com condições para proceder aos trabalhos de beneficiação.
Todos os trabalhadores devem usar os EPI considerados necessários e comportarem-se conforme o definido em acção
de formação, obrigatoriamente dada, antes do início deste tipo de trabalhos.
Esta desmontagem terá início após a Fiscalização autorizar e depois da aprovação do plano de montagem pela
Fiscalização.
Após a execução da elevação dos pilares e após estarem os mesmos preparados para receber o tabuleiro, com os
elementos de fixação colocados, será condicionado o tráfego no local através de um esquema de sinalização
temporária, aprovada pela Brisa / ex-JAE e definidos os meios de elevação, em princípio duas gruas móveis, elevam-se
as estruturas de forma coordenada, entre os operadores de grua e os trabalhadores que no exterior os ajudam,
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Edição 1
posicionando cordas amarradas nas pontas para melhor direccionar as estruturas e lentamente as estruturas serão
colocadas na sua posição definitiva.
Os trabalhadores devem ter em conta o uso dos EPI definidos como obrigatórios e temporários bem como terem um
comportamento no local da obra que salvaguarde a sua integridade física, de acordo com as instruções que forem dadas
em curso de formação específico, dado antes da execução
do trabalho.
calendarização das intervenções com definição correcta de horários e dentro das disponibilidades de tempo
definidas pelo Centro Operacional do Sublanço;
procedimentos comportamentais dos trabalhadores durante a execução dos trabalhos, e em circulação no troço
da Auto Estrada, onde se desenvolvem os mesmos;
Faseamento de execução;
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Edição 1
Os riscos associados a cada trabalho e as respectivas medidas preventivas necessárias para sua prevenção,
incluindo as medidas de protecção individual e colectivas;
plantação de árvores;
equipamentos de apoio de acordo com a legislação em vigor e condicionado ao controlo referido neste PSS;
nas zonas dos taludes ter em atenção as inclinações destes e optar por posições estáveis.
O cavalete deve ser suportado por um projecto de estabilidade, assinado por técnico competente.
O equipamento de elevação deverá estar de acordo com a legislação específica para as máquinas e ser demonstrado
que o equipamento de elevação tem as características necessárias para suportar
a elevação.
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Edição 1
O terreno de apoio do cavalete deve ter as características capazes de suportarem as cargas transmitidas ao solo pelo
cavalete, através de plataforma normalmente de betão.
A Entidade Executante deve apresentar o Plano de Substituição de Aparelhos de Apoio para validação técnica do CSO e
aprovação do DO, identificando:
Faseamento de execução;
Os riscos associados a cada trabalho e as respectivas medidas preventivas necessárias para sua prevenção,
incluindo as medidas de protecção individual e colectivas.
Faseamento de execução;
Os riscos associados a cada trabalho e as respectivas medidas preventivas necessárias para sua prevenção,
incluindo as medidas de protecção individual e colectivas.
elevação das estruturas, a partir do veículo transportador, para os apoios, através de uma grua;
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Edição 1
a inexistência junto à obra de cabos eléctricos aéreos que possam interferir com a elevação das estruturas
autoportantes;
as características e estado da grua, móvel ou fixa, bem como do estado dos cabos de aço e correntes dos
estropos;
se a grua cumpre com a legislação em vigor, nomeadamente DL 214/95, DL 320/2001, DL 76/2002 e DL 50/99;
se os apoios das estruturas autoportantes estão conforme o projecto e isentos de materiais e tem previstas as
fixações necessárias à estrutura autoportante;
a elevação das estruturas autoportantes deve ser feita através dos estropos que devem estar ligados a
dispositivos para esse fim, soldados à estrutura. Para garantir uma melhor movimentação da estrutura deve a
mesma ser guiada através de cordas presas às extremidades, conduzidas por trabalhadores;
os trabalhadores devem estar com os EPI considerados obrigatórios e quando estiverem no telhado,
obrigatoriamente devem ter arneses ligados a uma linha de vida que por sua vez devem ter fixações capazes de
suportar a carga dos homens que a ele estão presos.
Cada estrutura de contenção só poderá ser utilizada depois de terminada a sua montagem/execução e verificado e
registado o cumprimento do especificado.
Sem prejuízo da elaboração do Plano de Execução de Estruturas de Contenção, a Entidade Executante, terá de
apresentar os respectivos Projectos de Estruturas de Contenção que deverão ser acompanhados de documentos e
cálculos justificativos da estabilidade e de termos de responsabilidade dos
respectivos Técnicos.
Os sistemas de entivação a aplicar devem estar certificados por entidade certificadora portuguesa e quem assumir a
estabilidade, deverá ser técnico com competência para tal e inscrito na Ordem
dos Engenheiros.
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Edição 1
A empreitada integra a execução de entivações pelo menos no pilar …. da Ponte …., estando associados riscos de
soterramento, esmagamento, choque com equipamento, queda para o
interior, etc..
A Entidade Executante deverá apresentar o Plano de Execução de Estruturas de Contenção para validação técnica do
CSO e aprovação do DO, contemplando:
Os trabalhos a realizar;
Os riscos associados a cada trabalho e as respectivas medidas preventivas necessárias para sua prevenção,
atendendo às características dos solos, às profundidades e topografia do terreno;
De modo a programar estas actividades e aferir e verificar a sua eficácia, a Entidade Executante deverá propor, para
validação técnica do CSO e aprovação do DO, um Plano de Controlo e Gestão de Efluentes, Resíduos e Emissões.
caracterização física e química de cada efluente resíduo e/ou emissão (em função da fonte geradora do mesmo);
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Edição 1
identificação das operações de recolha, armazenamento, transporte e encaminhamento para destino final
(reciclagem, valorização ou eliminação) de cada efluente, resíduo e/ou emissão;
Definição das medidas e acções preventivas no âmbito da poluição do solo e das águas superficiais e
subterrâneas;
Definição de medidas e acções que minimizem a produção de efluentes, resíduos e/ou emissões em obra;
O Plano de Controlo e Gestão de Efluentes terá que prever e referir, entre outras, as medidas de controlo e gestão e
minimização, pré tratamento, armazenagem e encaminhamento dos seguintes efluentes, resíduos e/ou emissões:
efluentes líquidos domésticos, resultantes da cozinha e refeitórios, dormitórios, escritórios, instalações oficinais,
etc;
efluentes sólidos banais resultantes de cozinhas, refeitórios, dormitórios, escritórios, instalações oficinais, etc;
resíduos sólidos urbanos/ perigosos (ex.: resultantes de cozinhas, refeitórios, dormitórios, escritórios,
instalações oficinais, industriais e outras estruturas de apoio à obra, manutenção de veículos afectos à obra, e
actividades das frentes de obra, etc.);
implantação dos sistemas de triagem para recolha, armazenamento e encaminhamento para destino final –
reciclagem, valorização ou eliminação (ex.: de vidro, papel, metais, plásticos, pilhas e óleos)efluentes líquidos
e gasosos das centrais de betão e betuminosos e nos locais de lavagem de equipamento de pré esforço);
Sem prejuízo do disposto anteriormente, a Entidade Executante, no desenvolvimento das suas actividades na obra,
deverá cumprir a regulamentação, as normas, requisitos legais e contratuais relativos à defesa do ambiente.
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Edição 1
Prevê-se a necessidade de utilizar o desmonte com recurso a explosivos em …. e para execução …..
Assim e de acordo com o plano de trabalhos, a Entidade Executante apresentará para validação técnica do CSO e
aprovação do DO, o Plano de Fornecimento, Transporte e Utilização de Explosivos, identificando:
antes de proceder aos trabalhos de desmonte de pedra por explosivos, a Entidade Executante deve fazer um
levantamento de todas as infra-estruturas e construções existentes num raio a definir que possam ser afectadas
pelos disparos;
Indicação de que o CSO deverá estar presente durante a aplicação dos explosivos, com vista à verificação do
cumprimento do plano;
as substâncias explosivas serão armazenadas em locais que fiquem longe das instalações de pessoas, de
fontes de ignição e de outras substâncias facilmente inflamáveis, da humidade e da corrente eléctrica;
não é permitido guardar no local de trabalho sobras de explosivos de um dia para o outro;
o transporte de explosivos deve ser sempre organizado pelo trabalhador credenciado pela Polícia. Não é
permitido o transporte da substância explosiva com o detonador;
os detonadores eléctricos devem ser mantidos com os fios ligados em curto circuito, ate ao momento de
ligação à linha de tiro.
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Edição 1
um plano de fogo a ser apresentado pela empresa que irá ser a responsável por esta actividade, que deverá
ser submetido a validação técnica do CSO e aprovação do DO, com a devida antecedência, onde esteja
especificado:
os acessórios de fogo;
a preparação de cargas;
A Entidade Executante deverá apresentar à Fiscalização, antes do início dos trabalhos, a área de influência das
explosões, bem como o levantamento do estado das construções que se situem no interior da referida área, com
vista a ser possível ajuizar os eventuais prejuízos provocados
pelas explosões;
Após a conclusão dos trabalhos, deverá ser efectuado outro levantamento que, em comparação com o inicial,
permita a identificação de eventuais prejuízos resultantes das explosões;
O levantamento deverá ser efectuado por um grupo constituído para o efeito o qual deverá ser composto por
técnicos devidamente habilitados, devendo constar, no mínimo, da identificação das construções em planta e de
um registo fotográfico do interior e exterior das mesmas;
Este grupo, sempre que possível, deverá ser constituído por representantes da Entidade Executante, Dono da
Obra e do Proprietário.
Designação da Empreitada
Logótipo do Dono da Obra
Edição 1
As substâncias explosivas e os acessórios de fogo não podem ser abandonados em locais acessíveis a pessoas
estranhas à sua utilização, nem em sítios sobre os quais passe alguma linha de transporte de energia eléctrica.
Devem estar sempre protegidos dos raios solares, da humidade, do calor excessivo, de sujidade e de
substâncias gordurosas, orgânicas ou oxidantes e suficientemente afastadas de lume, das frentes de trabalho,
dos locais onde se der a explosão de tiros, de motores eléctricos, de postos radio-telegráficos ou telefónicos,
linha de terra, ou corpos que, por atrito, possam libertar electricidade estática;
Até ao momento da sua utilização, os cartuchos de explosivos, detonadores e rastilhos deverão ser mantidos
guardados nas caixas reservadas a esse fim e colocadas em lugar seguro e abrigado do sol e da chuva;
Os detonadores não poderão ser transportados simultaneamente com explosivos, pelo que deverão ser
acondicionados em estojos ou caixas apropriadas;
O transporte de explosivos ou detonadores, dentro da área da obra, só é permitido quando efectuado pelo
pessoal da equipa de fogo;
Operações de carregamento
antes do início do carregamento, retirar do local todas as pessoas não directamente envolvidas na operação e
vedar todos os caminhos de acesso ao local para assegurar que ninguém estranha ao trabalho, entra na zona;
se forem utilizados detonadores eléctricos normais, proibir a utilização de equipamentos de rádio na zona
envolvente à linha de tiro;
no fim da operação de carregamento, proceder a uma revisão cuidada, para confirmar que não existe qualquer
defeito ou omissão que possa pôr em causa a explosão total ou parcial da malha de tiro;
Condições atmosféricas
Designação da Empreitada
Logótipo do Dono da Obra
Edição 1
se a trovoada se formar durante a operação de carregamento, suspender os trabalhos, ligar os dois fios das
cápsulas detonadoras eléctricas – quer os furos estejam carregados, quer no caso das cápsulas se encontrarem
fora das embalagens – e abandonar o local para distância segura, mantendo a vigilância permanente do mesmo.
Condições de disparo
imediatamente antes de efectuar o disparo, fazer soar um aviso sonoro de início de disparo. No final do disparo,
depois de constatar que não existe risco de explosão extemporânea, efectuar um outro sinal sonoro, diferente do
primeiro;
caso se verifiquem tiros falhados, estes devem ser assinalados e vigiados até que sejam realizadas as manobras
para os desactivar ou fazer explodir;
em trabalhos de céu aberto, dentro das localidades ou perto de edifícios ou vias públicas, a utilização de
explosivos deve ainda revestir-se dos seguintes cuidados:
a cobertura dos tiros poderá efectuar-se com recurso a molhos de arbustos ou com a colocação de uma placa
resistente, fixada ao solo com pesos;
só será autorizado o acesso à zona de explosão depois do operador confirmar que não existem tiros falhados,
que não há materiais em equilíbrio instável e que as poeiras e gases provenientes da explosão se dissiparam.
A dragagem pode ser feita por baldes ou por sucção sendo este um método que tem um impacto negativo por causa da
massa líquida de materiais que envolve (~80% de água e ~20% de
materiais sólidos).
Existe ainda um método em que a dragagem é feita por sucção mas que posteriormente através de um dispositivo de
separação denominado nora colocado de forma a que água seja devolvida ao rio a montante do armazenamento da
matéria sólida.
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Edição 1
Antes de iniciar os trabalhos, a Entidade Executante apresentará para validação técnica do CSO e aprovação do DO, o
Plano de Dragagens onde deve estar incluindo:
horários de trabalho;
Por forma a evitar estes perigos não será autorizada a existência de armazenamento que não seja diferenciado por
categorias e que não estejam na posição horizontal.
O transporte dos elementos às frentes de trabalho será efectuado através de veículo apropriado que contenha um
dispositivo de amarração das mesmas.
A carga e descarga dos elementos de maior volume ou peso serão efectuadas por uma grua móvel através de um meio
de elevação apropriado. Esta carga e descarga será efectuada com a existência e auxílio de um auxiliar do operador da
grua dispondo de comunicações via rádio com este último elemento. O auxiliar do operador da grua disporá de formação
em linguagem gestual.
Designação da Empreitada
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Edição 1
A carga, descarga dos materiais e elementos necessários apenas será autorizada após a interdição de existência de
trabalhadores na área, devendo para o efeito o operador da grua antes do início da operação emitir os necessários
avisos sonoros.
Os trabalhadores envolvidos na execução das operações referenciadas deverão utilizar os E.P.I. previstos no Plano de
Protecção individual.
A Entidade Executante deverá apresentar para validação técnica do CSO e aprovação do DO, o Plano de
Armazenamento, Transporte e Movimentação de Cargas e Materiais, incluindo:
Trabalhos a realizar;
Faseamento de execução;
Os riscos associados a cada trabalho e as respectivas medidas preventivas necessárias para sua prevenção,
incluindo as medidas de protecção individual e colectivas.
Os principais riscos associados à execução desta actividade são a queda em altura e a electrocussão.
Deste modo, e no momento da elaboração do plano, a Entidade Executante terá que especificar quais os equipamentos
de protecção individual a fornecer aos trabalhadores por forma à protecção contra o risco de choques eléctricos, bem
como os equipamentos de estaleiro necessários para a colocação das redes de telecomunicações e iluminação, assim
como todos os aparelhos constituintes dessas mesmas infra-estruturas (postes e candeeiros). Por fim, a Entidade
Executante terá que indicar os meios de acesso dos trabalhadores às frentes de trabalho, em especial quando estes
tenham que ser realizados envolvendo o risco de queda em altura.
Os cabos pertences às instalações em causa serão colocados em valas abertas para o efeito, deste modo a Entidade
Executante deve referir o tipo de protecção contra o risco de soterramento a aplicar neste caso em concreto.
Pág.
ELABORADO: [Nome] VALIDADO TECNICAMENTE: [Nome ou Não aplicável]
100/xxx
Função: [Designação da Função] Função: [Designação da Função]
Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica: Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica:
Plano de Segurança e Saúde
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Caso a rodovia já esteja aberta à circulação automóvel será conveniente a Entidade Executante elaborar um Plano de
Sinalização Temporária Rodoviária especifico para esta actividade, sendo que este deve constituir apêndice do Plano de
Execução das Instalações de Serviços de Interesse Público.
Sem prejuízo de outras medidas de segurança que se considerem necessárias implementar, a Entidade Executante
deverá garantir no mínimo as seguintes medidas de prevenção:
As valas deverão ser abertas por troços, cuja extensão deverá permitir simultaneamente o rendimento normal dos
trabalhos e ainda tirar partido do "efeito de arco", por forma a garantir a estabilidade das paredes do talude;
Todas as escavações com mais de 1,00 m de profundidade têm que ter talude natural ou serem entivadas,
devendo em qualquer dos casos "sanear-se" as paredes da escavação de elementos soltos. No caso de
escavações menos profundas deverá ser avaliada a necessidade de recurso a talude natural ou a entivação em
função da natureza do solo e do tempo de abertura das valas e serem previstas medidas do DPSS para
aprovação do CSO;
As valas deverão ser realizadas no mais curto espaço de tempo possível de maneira a evitar a variação do teor
de humidade dos terrenos com consequente variação de pressão intertiscial. Sempre que seja detectada água no
fundo da vala esta deve ser bombada através da utilização de "well points" para rebaixamento do nível freático
colocado nas proximidades da vala;
Não serão permitidos materiais e terras nas cristas dos taludes, devendo ser garantido um afastamento
adequado, que não pode ser inferior de metade da profundidade da vala, com o mínimo de 0,60 metros. A
entidade executante deverá ainda assegurar a existência de escadas devidamente espaçadas no máximo de 15
em 15m;
Os materiais a utilizar deverão ser devidamente transportados, no caso de serem elevados os equipamentos
deverão estar preparados com dispositivos de elevação de cargas adequados, sendo expressamente proibida a
movimentação de cargas sob pessoal;
Pág.
ELABORADO: [Nome] VALIDADO TECNICAMENTE: [Nome ou Não aplicável]
101/xxx
Função: [Designação da Função] Função: [Designação da Função]
Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica: Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica:
Plano de Segurança e Saúde
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A montagem das tubagens de colectores e tubagens deverá ser feita através de dispositivos de elevação de
carga adequados, com o auxílio de trabalhadores com formação neste tipo de trabalhos e de auxiliares de
manobradores de grua, devendo-se garantir sempre que a movimentação deste tipo de cargas não se efectua
sobre os trabalhadores existentes no local;
As gruas e outros equipamentos deverão dispor de avisadores sonoros e luminosos, assim como dispositivos de
distribuição de cargas. Antes do início dos trabalhos o responsável deverá proceder à inspecção do equipamento
devendo para esse efeito preencher a ficha de controlo de inspecção de equipamentos de estaleiro que será
posteriormente fornecida ao CSO.
O método de montagem das colunas e respectivas luminárias e o equipamento utilizado para colocação das
mesmas, nomeadamente o equipamento utilizado para a elevação em altura
dos trabalhadores;
Posicionamento dos equipamentos e movimentos que irão executar isoladamente ou em conjunto, e métodos de
controlo de movimentação dos elementos a transportar;
Faixas de circulação dos equipamentos e definição de zonas interditas a trabalhadores e máquinas em cada fase
das operações de montagem;
Definição das medidas de protecção colectiva e de protecção individual a empregar / utilizar face aos riscos
associados às operações a executar.
Pág.
ELABORADO: [Nome] VALIDADO TECNICAMENTE: [Nome ou Não aplicável]
102/xxx
Função: [Designação da Função] Função: [Designação da Função]
Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica: Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica:
Plano de Segurança e Saúde
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Pág.
ELABORADO: [Nome] VALIDADO TECNICAMENTE: [Nome ou Não aplicável]
103/xxx
Função: [Designação da Função] Função: [Designação da Função]
Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica: Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica:
Plano de Segurança e Saúde
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Através destas reuniões possibilita-se a análise da implementação, por parte dos intervenientes responsáveis pela
execução da empreitada, dos Princípios Gerais de Prevenção e do preconizado
no PSS.
Qualquer outro interveniente na execução da empreitada poderá ser convocado para participar nestas reuniões, sendo
disso avisado, pelo menos, nas vinte e quatro horas antecedentes à data prevista para a sua realização. Em casos
devidamente justificados pela premência e gravidade do assunto, poderão ser convocados, sem se respeitar o prazo
atrás indicado, intervenientes cuja função ou acção se relacione com o assunto a tratar.
As reuniões terão uma periodicidade semanal com a ordem de trabalhos a seguir descrita, podendo ser agendados
outros que os intervenientes proponham ao secretariado.
Pág.
ELABORADO: [Nome] VALIDADO TECNICAMENTE: [Nome ou Não aplicável]
104/xxx
Função: [Designação da Função] Função: [Designação da Função]
Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica: Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica:
Plano de Segurança e Saúde
Designação da Empreitada
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Plano de Segurança e Saúde (Organização de acordo com os capítulos do PSS, em termos documentais):
Comunicação Prévia;
Horários de Trabalho;
Seguros;
…
Auditorias.
Inspecções ao estaleiro (Organização de acordo com os capítulos do PSS e se necessário agrupado por frentes
de trabalho observadas ou a controlar):
Projecto de Estaleiro;
Sinalização Temporária;
Protecções Colectivas;
Plano de Emergência;
….
Compilação Técnica:
Pág.
ELABORADO: [Nome] VALIDADO TECNICAMENTE: [Nome ou Não aplicável]
105/xxx
Função: [Designação da Função] Função: [Designação da Função]
Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica: Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica:
Plano de Segurança e Saúde
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Edição 1
Estas Reuniões terão uma periodicidade semanal e realizar-se-ão no escritório da obra, sendo secretariadas pelo CSO
que, elaborará a Acta de Reunião e assegurará as restantes tarefas formais inerentes à convocatória, aprovação e
distribuição das actas.
Cópias das actas de reunião, aprovadas, serão arquivadas no Anexo 18 do PSS, pela EE.
Representante(s) dos trabalhadores eleito(s) pelos restantes (1 representante por cada 30 trabalhadores no
máximo de 4).
Pág.
ELABORADO: [Nome] VALIDADO TECNICAMENTE: [Nome ou Não aplicável]
106/xxx
Função: [Designação da Função] Função: [Designação da Função]
Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica: Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica:
Plano de Segurança e Saúde
Designação da Empreitada
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Edição 1
Esta Comissão reunirá mensalmente, sob convocação do CSO, ou sempre que circunstâncias especiais assim o
exijam. Para além dos elementos da CSE participarão na reunião sempre que convocados pelo CSO
Representantes dos subempreiteiros envolvidos em actividades com riscos especiais associados.
De todas as reuniões serão elaboradas actas que serão assinadas pelos participantes e posteriormente incorporadas no
Anexo 19 do PSS, pela EE.
5.3. Auditorias
Sem prejuízo de responsabilidades e direitos estabelecidos legalmente, O Dono da Obra reserva-se no legítimo direito
de, com meios próprios ou através de entidades externas que contrate para o efeito, efectuar Auditorias adequadas ao
Sistema da Segurança e Saúde no Trabalho preconizada no PSS e tendo por base a Norma ISO 19011:2002(E). Nos
processos de Auditoria, a Entidade Executante prestará todas as informações que lhe sejam solicitadas, participará nas
reuniões de Auditoria com todos os técnicos notificados para tal, e disponibilizará à Equipa Auditora as instalações da
obra e toda a documentação no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho, incluindo as cópias necessárias.
De todas as Auditorias será elaborado Relatório com conclusões e emissão de eventuais Não-Conformidades que será
enviado ao Dono da Obra, Fiscalização e Entidade Executante.
Realizar a auditoria;
A Equipa Auditora será constituída, no mínimo, pelo CSO e pelo Responsável da Fiscalização no estaleiro.
Pág.
ELABORADO: [Nome] VALIDADO TECNICAMENTE: [Nome ou Não aplicável]
107/xxx
Função: [Designação da Função] Função: [Designação da Função]
Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica: Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica:
Plano de Segurança e Saúde
Designação da Empreitada
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Edição 1
No Anexo 20 do PSS, a Entidade Executante deve arquivar cópias dos Planos e Relatórios de Auditorias, quer internas
(efectuadas pela Entidade Executante), quer externas (efectuadas por iniciativa da Fiscalização, do CSO ou do Dono da
Obra). Todos os Relatórios de Auditorias antes de arquivados serão assinados por todos os intervenientes.
Deverão também ser arquivadas neste anexo, os Planos de Acções Correctivas e/ou Preventivas resultantes dessas
auditorias e bem assim os documentos relativos a eventuais Inspecção (autos de notícia, notificações, autos de
suspensão de trabalhos) que venham a ser realizadas à obra pela Inspecção-Geral do Trabalho.
Pág.
ELABORADO: [Nome] VALIDADO TECNICAMENTE: [Nome ou Não aplicável]
108/xxx
Função: [Designação da Função] Função: [Designação da Função]
Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica: Data: [xx/xx/xxxx] Rubrica:
Plano de Segurança e Saúde
Lista de Anexos
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Edição 1
Lista de Anexos
Lista de Modelos
Modelo S12 – Lista de Materiais, Produtos, Substâncias e Preparações com Perigos Associados
[Função] [Função]
[Data xx/xx/xxxx] [Rubrica] [Data xx/xx/xxxx] [Rubrica]
Plano de Segurança e Saúde
Lista de Minutas
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Lista de Minutas
[Função] [Função]
[Data xx/xx/xxxx] [Rubrica] [Data xx/xx/xxxx] [Rubrica]