BULLYING:

COMPORTAMENTO
AGRESSIVO
 VIOLÊNCIA

• É um problema de saúde pública

importante
• Sérias conseqüências individuais e
sociais
• Jovens são os que mais morrem e os
que mais matam
• Comportamento violento antes da
puberdade  tendência a adotar
atitudes cada vez mais agressivas
• Culminando em graves ações na
adolescência e na fase adulta
• Violência na escola é um problema
social grave e complexo e,
provavelmente, o tipo mais freqüente e
visível da violência juvenil
 VIOLÊNCIA ESCOLAR

• comportamentos agressivos e anti-

sociais,
• conflitos interpessoais,
• danos ao patrimônio,
• atos criminosos
 BULLYING

• A escola é de grande significância

• Os que não gostam dela têm maior
probabilidade de apresentar:
- desempenhos insatisfatórios
- comprometimentos físicos e emocionais
- sentimentos de insatisfação com a vida
 BULLYING
• Os relacionamentos interpessoais
positivos e o desenvolvimento
acadêmico possuem uma relação direta
• Aceitação pelos companheiros é
fundamental para a saúde
• Aprimora suas habilidades sociais e
fortalece a capacidade de reação diante
de situações de tensão
 BULLYING

“uma forma de
afirmação de poder interpessoal
através da agressão”
 VITIMIZAÇÃO

“Ocorre quando uma pessoa é feita de

receptor do comportamento agressivo de
uma outra mais poderosa”
 BULLYING E
VITIMIZAÇÃO

• têm conseqüências negativas imediatas

e tardias sobre todos os envolvidos
 BULLYING
• Atitudes agressivas, intencionais e
repetidas
• Ocorrem sem motivação evidente
• adotadas por um ou mais estudante
contra outro(s)
• Causa dor e angústia
• São executadas dentro de uma relação
desigual de poder
 ASSIMETRIA DE PODER

• Diferença de idade
• Tamanho
• Desenvolvimento físico ou emocional
• Maior apoio dos demais estudantes
 BULLYING

• São tradicionalmente admitidos como

naturais
• habitualmente ignorados ou não
valorizados
• tanto por professores quanto pelos pais
 BULLYING

• Pesquisas a partir de 1990

• Prevalência de estudantes vitimizados
varia de 8 a 46%
• Prevalência de agressores de 5 a 30%
 EDUCAÇÃO

“Estão previstos os direitos ao respeito e

à dignidade, sendo a educação entendida
como um meio de prover o pleno
desenvolvimento da pessoa e seu
preparo para o exercício da cidadania.”
 CLASSIFICAÇÃO
• Direto (vítima presente)
- apelidos, agressões físicas, ameaças,
roubos, ofensas verbais ou expressões
e gestos que geram mal estar aos
alvos.
• Indireto (vítima ausente)
- atitudes de indiferença, isolamento,
difamação e negação aos desejo
 CYBER-BULLYING

“uso da tecnologia da informação e

comunicação como recurso para a
adoção de comportamentos deliberados,
repetidos e hostis, de um indivíduo ou
grupo, que pretende causar danos a
outro”
 CYBER-BULLYING

• e-mails
• telefones celulares
• mensagens por pagers ou celulares
• fotos digitais
• sites pessoais difamatórios
• ações difamatórias online
 FATORES DE RISCO

• Idade entre 11 e 13 anos

• Agressores: sexo masculino
• Vítimas: não há diferença entre gêneros
• Ocorre fora da visão dos adultos
• 51,8% dos autores nunca foram
advertidos
 FATORES DE RISCO

“A aparente aceitação dos adultos e a

conseqüente sensação de impunidade
favorecem a perpetuação do
comportamento agressivo.”
 FORMAS DE
ENVOLVIMENTO
• Vítimas
• Agressores
• Agressor e vítima
• Observadores
 VÍTIMAS
• Não dispõe de recursos, status ou
habilidade para reagir ou cessar
• Pouco sociável, inseguro e
desesperançado quanto à possibilidade
de adequação ao grupo
• Baixa auto-estima, às vezes se acha
merecedor
 VÍTIMAS
• Poucos amigos, é passivo, retraído,
infeliz e sofre com a vergonha, medo,
depressão e ansiedade
• O medo, a tensão e a preocupação com
sua imagem podem comprometer o
desenvolvimento acadêmico, além de
aumentar a ansiedade, insegurança e o
conceito negativo de si mesmo
 VÍTIMAS
• Previne-se contra novas agressões,
isolando-se
• atitudes de autodestruição ou intenções
suicidas
• Adota medidas drásticas, como atos de
vingança, reações violentas, portar
armas ou cometer suicídio
 VÍTIMAS – MÉTODOS
EDUCATIVOS FAMILIARES
• Proteção excessiva, gerando
dificuldades para enfrentar os desafios e
para se defender;
• Tratamento infantilizado, causando
desenvolvimento psíquico e emocional
aquém do aceito pelo grupo;
• Bode expiatório da família, sofrendo
críticas sistemáticas e sendo
responsabilizado pelas frustrações dos
pais.
 VÍTIMAS

• 41,6% daqueles que entram atirando

em escolas
• “matar a escola”
• Local onde diariamente todos os viam
sofrer e nada faziam para protegê-los
 VÍTIMAS

• Não revela espontaneamente as

agressões sofridas
- vergonha
- teme retaliações
- não acredita em atitudes favoráveis da
escola
 AGRESSORES –
CONDIÇÕES FAMILIARES
• Desestruturação familiar
• Relacionamento afetivo pobre
• Excesso de tolerância ou de
permissividade
• Prática de maus-tratos físicos ou
explosões emocionais como forma de
afirmação de poder dos pais
 AGRESSOR – FATORES
INDIVIDUAIS
• Hiperatividade
• Impulsividade
• Distúrbios comportamentais
• Dificuldades de atenção
• Déficit de inteligência
• Desempenho escolar deficiente
 AGRESSOR
• Popular
• Agressividade é vista como qualidade
• Alta auto-estima
• Prazer e satisfação em dominar, controlar e
causar danos aos outros
• “Componente benefício”
• Mais propensos ao absenteísmo e à evasão
• Tendência maior para apresentarem
comportamentos de risco
 AGRESSOR
• Reúne um grupo
• Atuam como auxiliares ou são indicados
para agredir o alvo
• Dilui a responsabilidade por todos ou a
transfere para os seus liderados
• Os “seguidores” raramente tomam a
iniciativa
• Se subordinam para se proteger ou pelo
prazer de pertencer ao grupo dominante
 TESTEMUNHAS
• Não se envolvem, mas se calam, para não
ser a próxima vítima
• Silêncio: é interpretado pelos agressores
como afirmação do seu poder
• Sente simpatia pelos alvos, tende a não
culpá-los pelo ocorrido, condena o
comportamento dos autores e deseja que
os professores intervenham mais
efetivamente
 TESTEMUNHAS

• 80% dos alunos não aprovam o bullying

• Classificações:
- auxiliares
- incentivadores
- observadores
- defensores
 AGRESSOR E VÍTIMA
• Humilham os colegas para encobrir
suas limitações
• Diferenciam-se dos alvos típicos por
serem impopulares e pelo alto índice de
rejeição entre seus colegas
• Sintomas depressivos, pensamentos
suicidas e distúrbios psiquiátricos são
mais freqüentes nesse grupo