1.1. PRINCIPAIS FATORES QUE INFLUENCIAM NO “LAY-OUT” E NO DESIGN
DOS VIVEIROS. • Tamanho e formato da área; • Topografia da área e algumas restrições à construção (rochas, encharcamento); • Possibilidade de aproveitamento da infra-estrutura já existente na propriedade; • Sistema de cultivo e o grau de mecanização das principais operações de rotina; • Características dos peixes que serão cultivados; • Clima local – pode exigir viveiros mais profundos; • Restrições à disponibilidade de água (construção de estruturas como canais, etc.).
1.2. TAMANHO E FORMATO DOS VIVEIROS
• São estabelecidos de acordo com o plano e as fases de produção; • São ajustados de forma a aperfeiçoar o aproveitamento da área disponível. • Pontos a considerar: Quanto mais próximo do formato quadrado, menor o perímetro, portanto menor volume de terra para elevar; Maior quantidade de viveiros pequenos, maior o custo; e Padronizar a largura possibilitando o uso das mesmas redes, mesmas densidades de estocagem, mesmos equipamentos de aeração, etc.; Viveiros muito largos precisam de redes longas e mais pesadas.
1.3. PROFUNDIDADE E DECLIVIDADE DO FUNDO
a) PROFUNDIDADE Nas áreas rasas – 1,00 m, evitando o fácil desenvolvimento de plantas aquáticas e algas filamentosas, que pode dificultar o acesso do peixe ao alimento, prejudica despesca, etc. Áreas mais profundas – 1,50 a 2,50 m. Maior encarece muito a obra. Viveiros de até 5.000 m2 - borda livre: 0,30 e 0,40 m Viveiros entre 2 e 4 ha - borda livre: 0,40 e 0,50 m; Declividade – 0,2 e 1,0%.
1.4. INCLINAÇÃO DOS TALUDES - definir em função de:
Durabilidade que se espera dos diques: • Quanto mais suave a inclinação do talude interno, maior durabilidade do dique; • Viveiros com até 5.000 m2 - 1:2,5 (talude interno); • Viveiros > 5.000 m2 - 1:3.
MANUTENÇÃO DOS DIQUES:
• Com grama e roçada mecânica – 1:3,5 • Com grama e roçada manual – 1:2 ou 1:1,5 (externo)
TEXTURA DO SOLO: • Argiloso: 1:2,5 (externo) • Textura média: a partir de 1:1,5 (externo)
DESPECA: • Taludes internos íngremes – é dificultada
1.5. LARGURA DO TOPO DOS DIQUES:
• Mínima – 4,0 m; • Aumentar 0,5 m – para viveiros maiores que 2 há; • Pequenas pisciculturas – não precisa tanto.
1.6. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO DA ÁREA:
• Possibilita determinar o formato e a dimensão real da área e visualizar as variações de nível do terreno. • Com o levantamento, pode-se: Definir posição dos viveiros, estradas, sistema de abastecimento, drenagem, etc.; Fazer o cálculo (cubagem) do volume de terra removida e terra depositada; Definir cotas reais onde ficarão o fundo dos viveiros e dos drenos, tubulações, etc.; Verificar se os viveiros poderão ser abastecidos e drenados por gravidade, etc. Marcar os viveiros e demais instalações no campo.
1.7. O TRABALHO DE CONSTRUÇÃO:
a) ETAPAS: • Limpeza da área; • Locação dos viveiros, canais, drenos; • Terraplanagem; • Implantação das estruturas hidráulicas.