Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dossiê Foucault
N. 3 – dezembro 2006/março 2007
Organização: Margareth Rago & Adilton L. Martins
Cesar Candiotto
Doutor em Filosofia – PUCPR
Correio eletrônico: c.candiotto@pucpr.br
Abstract: In this essay, it is discussed the undissociability between the critique of the
subject of reason and the critique of the continuous history, elaborated by Michel
Foucault. In the traditional history of sciences, the confidence in the progress of
knowledge is associated to the privilege of the subject of reason’s temporality; in the
dialectic conception of history that is understood as production of works by reasonable
(reasoning) subjects; in writing, the unity of the author appears as a fundamental
requirement to the credibility of his work. Foucault keeps away from such positions,
valorizing space instead of time, pointing out the limits of the historical work from the
1
Cesar Candiotto
Foucault e a crítica do sujeito e da história
notion of end of history and indicating the insufficiency of the discursive unity of the
work before the absence of it.
Introdução
2
ISSN 1981-1225
Dossiê Foucault
N. 3 – dezembro 2006/março 2007
Organização: Margareth Rago & Adilton L. Martins
3
Cesar Candiotto
Foucault e a crítica do sujeito e da história
4
ISSN 1981-1225
Dossiê Foucault
N. 3 – dezembro 2006/março 2007
Organização: Margareth Rago & Adilton L. Martins
O Privilégio do Espaço
5
Cesar Candiotto
Foucault e a crítica do sujeito e da história
6
ISSN 1981-1225
Dossiê Foucault
N. 3 – dezembro 2006/março 2007
Organização: Margareth Rago & Adilton L. Martins
7
Cesar Candiotto
Foucault e a crítica do sujeito e da história
8
ISSN 1981-1225
Dossiê Foucault
N. 3 – dezembro 2006/março 2007
Organização: Margareth Rago & Adilton L. Martins
O Fim da História
9
Cesar Candiotto
Foucault e a crítica do sujeito e da história
dizem nada, a inoperância da vida que uma razão histórica exclui para
seu exterior) ou sua verdade não passa de uma possibilidade cercada
pela desrazão, ou seja, por aquilo que ela exclui e ignora para
constituir-se cientificamente como psicologia. Ao optar pela segunda
alternativa, a psicologia objetiva adquire status científico, mas com o
ônus teórico da exclusão da loucura e o custo prático da exclusão do
louco.
A arqueologia de Michel Foucault destaca que aquilo considerado
pela história de nossa identidade como obra está rodeado pela ausência
de obra.
A grande obra da história do mundo está perpetuamente
acompanhada de uma ausência de obra, que se renova a cada instante,
mas que corre inalterada em seu inevitável vazio ao longo da história:
desde antes da história, posto que ela já está lá na decisão primitiva; e
ainda depois dela, posto que ela triunfará na última palavra pronunciada
pela história” [Tradução e grifos nossos] (Foucault, 1994a: 163).
V. Descombes ressalta que a atribuição da história como obra do
homem - entenda-se do homem não-louco - é um dos aspectos
fundamentais do pensamento dialético. “O homem é aquilo que ele faz,
sua ‘práxis’ define a realidade. (...) A história é a obra por excelência. É
loucura tudo aquilo que não encontra qualquer papel a desempenhar no
drama histórico, o que não contribui para o ‘fim da história’” (1979:
133). O fim da história seria a reconciliação final, a síntese superior da
negação da negação, da presença da verdade e da verdade da presença.
Michel Foucault situa sua investigação fora da percepção segundo a
qual o homem encontra sua verdade na síntese da obra realizada. Para
ele, há obra porque a ausência de obra foi constituída; afirma-se a
verdade do homem pensante porque a loucura foi excluída do
10
ISSN 1981-1225
Dossiê Foucault
N. 3 – dezembro 2006/março 2007
Organização: Margareth Rago & Adilton L. Martins
11
Cesar Candiotto
Foucault e a crítica do sujeito e da história
12
ISSN 1981-1225
Dossiê Foucault
N. 3 – dezembro 2006/março 2007
Organização: Margareth Rago & Adilton L. Martins
13
Cesar Candiotto
Foucault e a crítica do sujeito e da história
14
ISSN 1981-1225
Dossiê Foucault
N. 3 – dezembro 2006/março 2007
Organização: Margareth Rago & Adilton L. Martins
15
Cesar Candiotto
Foucault e a crítica do sujeito e da história
16
ISSN 1981-1225
Dossiê Foucault
N. 3 – dezembro 2006/março 2007
Organização: Margareth Rago & Adilton L. Martins
17
Cesar Candiotto
Foucault e a crítica do sujeito e da história
18
ISSN 1981-1225
Dossiê Foucault
N. 3 – dezembro 2006/março 2007
Organização: Margareth Rago & Adilton L. Martins
19
Cesar Candiotto
Foucault e a crítica do sujeito e da história
Considerações
20
ISSN 1981-1225
Dossiê Foucault
N. 3 – dezembro 2006/março 2007
Organização: Margareth Rago & Adilton L. Martins
Bibliografia
Recebido em dezembro/2006.
Aprovado em fevereiro/2007.
21